SYRIA

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Re: SYRIA

#1801 Mensagem por akivrx78 » Sex Jul 29, 2016 7:41 pm

Entendo, como se existisse notificação da imprensa russa na Rússia que seus bombardeios matam diariamente civis...que eu saiba quando o Eua erra o alvo e ataca hospitais a noticia sai sim na mídia ocidental.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/ ... istao.html
http://www.pressreader.com/brazil/folha ... 5887156768


Coalizão liderada pelos EUA mata ao menos 28 civis em aldeia da Síria

Entre as vítimas estão sete crianças. Ataque ocorreu na aldeia de Al-Ghandour, que fica a 24 quilômetros a noroeste da cidade de Manbij, uma região importante do Estado Islâmico
29/07/2016 10:48

A coalizão liderada pelos EUA, que pretendia atacar militantes do Estado Islâmico, atingiu a aldeia de al-Ghandour ao norte da Síria na noite de quinta-feira (28/7) e matou ao menos 28 civis, incluindo sete crianças, disse o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

O chefe do Observatório, Rami Adurrahman, disse que algumas das pessoas mortas ainda não foram identificadas e não sabem se pertencem ao Estado Islâmico. Al-Ghandour fica a 24 quilômetros a noroeste da cidade de Manbij, uma região importante do grupo extremista e uma rota de abastecimento para a cidade de Raqqa.

A coalizão internacional não quis comentar sobre os números de mortes relatado pelo Observatório. Os atentados ocorreram uma semana após ataques aéreos, também responsabilizado por ativistas sírios de serem aeronaves dos EUA, ter matado ao menos 56 civis em território em poder do Estado Islâmico no norte da Síria.

http://www.metropoles.com/mundo/violenc ... a-da-siria




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Re: SYRIA

#1802 Mensagem por akivrx78 » Seg Ago 01, 2016 5:22 am

Pelo menos 2766 civis mortos por ataques aéreos russos na Síria

31.07.2016 às 23h11

Observatório Sírio dos Direitos Humanos detalha que, entre estes, se encontram 1100 crianças e mulheres. E critica “o silêncio da comunidade internacional e da missão da ONU na Síria”

Nos últimos dez meses, morreram pelo menos 7457 civis e combatentes rebeldes e da Jabhat Al-Nusra (al-Qaeda no Levante) e do autodenominado Estado Islâmico (Daesh), na sequência de raides aéreos que tiveram como alvo várias províncias sírias, desde o início dos ataques russos a 30 de setembro do ano passado. A informação está a ser divulgada pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), com dados que dizem respeito ao período entre 30 de setembro de 2015 e 30 de julho de 2016.

Segundo a organização, durante os últimos dez meses morreram 2527 combatentes do Daesh e 2164 combatentes das facções rebeldes, islâmicas, da Jabhat Al-Nusra, do Movimento Islâmico do Turquestão Oriental, bem como combatentes árabes e estrangeiros.

Mas não foram apenas rebeldes, combatentes e jiadistas que perderam a vida nos ataques. Segundo alerta o OSDH em comunicado, “a Rússia - membro permanente do Conselho de Segurança da ONU - tornou-se um parceiro-chave na morte de civis sírios numa base diária e continuada, sob pretexto de combater o Daesh.” Um situação que tem-se mantido perante “o silêncio da comunidade internacional e da missão da ONU na Síria”, alerta.

Desde o início dos raides russos a 30 de setembro do ano passado, morreram 2766 civis, dos quais 677 crianças ou jovens com menos de 18 anos e 422 mulheres e 1667 homens com mais de 18.

É neste contexto que o OSDH reforça a sua condenação em relação aos raides dirigidos aos civis na Síria, apelando ao Conselho de Segurança da ONU que “trabalhe seriamente e imediatamente” no sentido de parar “a matança diária da população síria.”

http://expresso.sapo.pt/internacional/2 ... s-na-Siria


Ao menos 41 mortos em bombardeios da coalizão na Síria

Autor: Aldina Vila ; Ultima atualização: 31 Julho , 2016 13:33:39

Segundo aquelas informações, cerca de 50 civis foram mortos no ataque levado a cabo na província de Aleppo.

Este ataque de surpresa permitiu ao Daesh controlar, pelo menos, outras três localidades a norte de Minbej depois da retirada das FDS, que agrupam combatentes curdos e árabes apoiados pela coligação internacional liderada pelos Estados Unidos.

A coligação é acusada de subestimar largamente o número destas vítimas. O Observatório Sírio para Direitos Humanos disse durante a noite que pelo menos 28 pessoas, incluindo sete crianças, morreram em ataques aéreos na vila de al Ghandour ao norte da cidade de Manbij.

Uma outra organização não-governamental, sediada em Londres, à semelhança do Observatório, estima, por seu lado, que o número destas vítimas supera os 1.500. Recorde-se que, na semana passada, o governo sírio exigiu à ONU que se tomassem medidas contra a França e os EUA, depois de dois bombardeamentos que alegadamente provocaram 260 vítimas civis.

http://journaloleme.com/2016/07/31/ao-m ... s-ria.html




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Re: SYRIA

#1803 Mensagem por akivrx78 » Qua Ago 03, 2016 6:39 am

http://www.youtube.com/watch?v=A_zlUzpLJrs


02/08/2016 12h47 - Atualizado em 02/08/2016 12h59
Socorristas relatam uso de gás tóxico em cidade síria

Defesa Civil informou que 33 pessoas foram afetadas pelo gás.
Helicóptero teria lançado recipientes com o produto não identificado.

Do G1, em São Paulo

Um serviço de resgate da Síria que opera em territórios rebeldes disse que um helicóptero lançou recipientes de gás tóxico de segunda (1º) para terça-feira (2) em Saraqeb. O governo sírio e seus aliados russos não comentaram a informação, segundo a Reuters.

O porta-voz da Defesa Civil da Síria disse à Reuters que 33 pessoas, a maioria mulheres e crianças, foram afetadas pelo gás em Saraqeb. A cidade fica próxima do local onde um helicóptero militar russo foi abatido na segunda-feira (1º).

O grupo, cujos integrantes se descrevem como voluntários de busca e resgate neutros, publicou um vídeo no YouTube que supostamente mostra vários homens com dificuldades para respirar recebendo máscaras de oxigênio de pessoas com uniformes da defesa civil.

Os agentes da Defesa Civil da Síria, que foram ao local do ataque, disseram suspeitar de gás clorino, mas não puderam verificar.

"Caíram cilindros de tamanho médio contendo gases tóxicos. A Defesa Civil da Síria não conseguiu determinar o tipo de gás", afirmou o porta-voz.

Tanto o governo quanto as forças da oposição vêm negando terem usado armas químicas durante a guerra civil de mais de cinco anos. Potências ocidentais dizem que Damasco foi responsável pelo uso de gás clorino e outros ataques químicos. Já o governo sírio e a Rússia acusaram forças rebeldes de utilizarem gás venenoso.

Ofensivas

O secretário de Estado americano, John Kerry, pediu ao governo da Rússia e ao regime de Bashar al-Assad que contenham a ofensiva em território sírio para possibilitar o início de negociações para uma transição política no país, segundo a France Presse.

"É crucial, obviamente, que tanto Rússia como o regime de (Bashar al) Assad se contenham de realizar operações ofensivas, assim como é nossa responsabilidade que a oposição evite estas operações", disse Kerry à imprensa.

Ele acrescentou que os ataques do governo sírio impediram que as partes em conflito se reunissem para negociações na segunda-feira (1º), data estabelecida para que as forças do regime e a oposição negociassem o marco de uma transição política. "Mas, por causa da continuidade das operações ofensivas do regime de Assad, a oposição decidiu que era impossível sentar em Genebra e negociar sem o cessar das hostilidades", completou.

Aleppo

As forças do regime de Damasco cercaram os distritos rebeldes em Aleppo, uma das principais frentes do conflito ao norte da Síria. A zona de sul da cidade tem sido cenário de confrontos intensos nos últimos dias.

Os rebeldes tentam quebrar o cerco e cortar a rota de acesso das forças do regime ao restante da província. Atualmente, os rebeldes são apoiados pelo grupo extremista Frente Fateh al-Sham (antes Frente Al-Nosra, que se desvinculou da Al-Qaeda).

Nesta terça, aviação russa bombardeou a região durante toda a noite, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Dezenas de mortes já foram registradas dos dois lados desde o início da ofensiva no domingo (31).

Aleppo está dividida desde 2012 entre os bairros ao oeste, controlados pelo regime, e os do leste, nas mãos dos rebeldes, totalmente cercados pelo exército desde 17 de julho.

Autoridades estimam que 250 mil pessoas estavam sitiadas na cidade na sexta-feira (29). Corredores humanitários foram abertos para que elas pudessem deixar a região, mas a população ainda temia escapar.

Um dia depois da adoção desses corredores, o regime de Damasco retomou seus bombardeios contra os bairros rebeldes do leste da cidade.

Rússia e Estados Unidos lideram os esforços internacionais para que o regime de Assad e a oposição armada se reúnam em uma mesa de negociações.







Terroristas usam armas químicas na Síria e deixam civis mortos
02.08.2016

Terroristas detonaram bombas com gás venenoso na cidade síria de Aleppo, matando cinco civis, disse a RIA Novosti na cidade anfitriã. A informação é da agência Sputnik, citando forças de auto-defesa locais.

"Os terroristas usaram armas que contêm substâncias que causam asfixia e relaxam o sistema nervoso. Cinco pessoas morreram sufocadas", disse a fonte.

As bombas teriam explodido as bombas nos bairros de Bab al-Faraj e Bustan-Kel-Ab. Em outras ocasiões, os terroristas já haviam usado projéteis com gás sufocante durante o bombardeio a bairros curdos de Aleppo em abril e maio.

Os militantes do Daesh (Estado islâmico) frequentemente usaram armas químicas à base de cloro na Síria e no Iraque para atacar posições da milícia curda e do exército iraquiano.

Segundo alguns relatos, os militantes têm estabelecido a sua produção nos laboratórios da universidade da cidade iraquiana de Mosul, ocupada pelos grupos terroristas.




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Re: SYRIA

#1804 Mensagem por akivrx78 » Qua Ago 03, 2016 7:12 am

Dezenas de civis sírios morreram depois dos ataques dos EUA

03.08.2016

O adjunto do representante permanente da Rússia na ONU, Yevgeny Zagaynov, chamou de preocupante a situação no Oriente Médio, em particular, na Síria, onde durante a última semana morreram dezenas de civis em ataques aéreos dos EUA.

Falando em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, Zagaynov expressou uma "séria preocupação" sobre a destruição de escolas, hospitais e outras infraestruturas civis. Além disso, o diplomata sublinhou que muitas crianças morrem no conflito armado.

"Deprimente é a situação em alguns países do Oriente Médio e Norte da África, na Síria só nos últimos dias e semanas, como resultado dos ataques aéreos da coalizão liderada pelos EUA morreram dezenas de civis, incluindo mulheres e crianças", afirmou o diplomata russo.

​De acordo com o Ministério das Relações Exteriores da Síria, como resultado dos últimos bombardeios da cidade de Al-Ghandura morreram 45 civis, outras 50 pessoas ficaram feridas. Também em 19 de julho aeronaves da coalizão bombardearam a aldeia de Toukhan al-Kubra, matando trezentos sírios, de acordo com a agência de notícias SANA.

No final de julho, foi divulgada a informação da morte de dezenas de civis em ataques aéreos em uma aldeia ao norte de Manbij na província de Aleppo.

Não existe uma frente unida de combate contra o Daesh. Contra o grupo lutam forças governamentais da Síria (com apoio da aviação russa) e do Iraque, a coalizão internacional liderada pelos EUA (limitando-se a ataques aéreos), assim como milícias xiitas libanesas e iraquianas. Uma das forças mais eficazes que combatem o Daesh são as milícias curdas tanto no Curdistão iraquiano, como no Curdistão sírio.

Cerco tem alto preço para população de Aleppo

Com hospitais como alvo de ataques e via de acesso bloqueada, feridos e enfermos ficam sem opção. Médicos previram que a cidade, dividida entre regime e oposição, ficaria sitiada, mas suprimentos armazenados não bastam.
Ataque a hospital em Aleppo, em junho de 2016

Ataque aéreo do regime sírio atingiu hospital Beyan, em Aleppo, em junho deste ano

O número de bombardeios vem aumentando em Aleppo e nas cidades vizinhas. Há poucos dias, uma série de 26 ataques aéreos do regime sírio e da Rússia atingiram Al-Atareb, nos arredores de Aleppo e controla pela oposição, matando 42 civis em apenas 24 horas.

Depois de o único hospital da cidade ser bombardeado quatro vezes em apenas uma hora e meia, o centro cirúrgico não tinha mais condições de operar, algo preocupante sobretudo para os que necessitavam de cirurgias imediatas. Apesar de muitos terem sido encaminhados para a Turquia, somente os gravemente feridos têm permissão de cruzar a fronteira, e a viagem geralmente impõe uma série de perigos adicionais.

"Dependendo de onde um paciente está, transportá-lo para a Turquia pode exigir passar pelas Forças Democráticas Sírias, pelo 'Estado Islâmico' ou por áreas controladas pelo regime", afirma o médico Hassan, que coordena as remoções médicas com a Associação Internacional de Médicos. "Muitas vezes o risco não compensa."

A poucos quilômetros da devastada Al-Atareb, os feridos em Aleppo têm ainda menos opções. Desde o mês passado, quando o Exército sírio fechou a estrada Castello – a única via de ligação entre o lado oriental da cidade, controlado pela oposição, e o ocidental, controlado pelo regime –, um cerco total foi imposto a Aleppo.

"Tudo mudou com o cerco", conta Khaled, de 25 anos e que trabalha com a Defesa Civil Síria, um grupo de socorristas. "Estamos ficando sem comida. O preço de um quilo de arroz passou de 100 para 500 libras sírias (cerca de 1,50 para 7,50 reais). A maioria das lojas fechou suas portas."

Para os trabalhadores do setor da Saúde em Aleppo, que ficaram conhecidos por seguir atuando mesmo sob as circunstâncias mais terríveis, o cerco trouxe ainda mais desafios. Mesmo a estrada Castello sendo notoriamente perigosa, com ataques aéreos tendo como alvo tudo o que se move, ainda se tratava de uma via essencial de ligação com a cidade, sobretudo para a comunidade médica.

Agora, os 33 médicos ali remanescentes dependem de reservas emergenciais de suprimentos médicos para tratar os cada vez mais frequentes ferimentos de guerra e casos de subnutrição, enquanto hospitais são bombardeados e impedidos de funcionar.

"Os hospitais estão superlotados", diz Mohamed Katoub, diretor de estratégia da Associação Médica Sírio-Americana (SAMS). No leste de Aleppo, o número de pacientes por médico é de 9.090 para um, enquanto a média global é de 300 para um. "Eles têm que tratar muito mais gente do que estão acostumados", afirma Katoub.
Trabalhador do Crescente Vermelho inspeciona destroços de depósito médico em Aleppo, atingido por bombardeio em abril de 2016

Trabalhador do Crescente Vermelho inspeciona destroços de depósito médico em Aleppo, atingido por bombardeio em abril

Falta de suprimentos

De acordo com Katoub, trabalhadores médicos já previam o cerco e vinham estocando suprimentos nos últimos seis meses. No entanto, ataques como o que teve como alvo um banco de sangue, na última sexta-feira, mostraram aos médicos que mesmo tendo se preparado com antecedência, seus suprimentos não estão seguros nas circunstâncias atuais.

A impossibilidade de se mover livremente para ser atendido por um especialista fora da cidade ou ser encaminhado para a Turquia, se necessário, também está tornando ainda mais difícil prover assistência aos pacientes, num ambiente já bastante hostil.

"Há muitos serviços médicos de que não dispomos na cidade", diz Katoub. Enquanto isso não era um problema antes do cerco, a impossibilidade de sair da cidade reduziu o acesso ao tratamento especializado. "Só temos um neurocirurgião aqui. É impossível ele dar conta da quantidade de casos que temos recebido."

Katoub e outros médicos pressionam pelo acesso à estrada Castello para possibilitar o transporte médico emergencial, mas ainda não obtiveram resposta da ONU ou do governo. O regime sírio informou a população de que é possível receber tratamento em hospitais na porção da cidade controlada pelo regime, mas muitos pacientes que optaram por isso foram detidos ou interrogados ao ingressar nessas áreas. Agora, a maioria se recusa a aceitar essa como uma solução viável.

"O regime tem serviços médicos como alvo porque as pessoas não podem viver sem acesso a eles", afirma Katoub. Estima-se que 60% dos hospitais do país tenham sido completamente ou parcialmente destruídos.

"Não se pode viver num lugar em que não se tem acesso a vacinas para os filhos ou tratamento em caso de doença ou ferimento. Esse é o principal motivo por que as pessoas abandonam suas cidades", conclui.




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Re: SYRIA

#1805 Mensagem por FOXTROT » Qua Ago 03, 2016 8:03 am

Já não me surpreendo mais, com a extrema competência norte americana em atacar civis, em todas as suas guerras!

Saudações




"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: SYRIA

#1806 Mensagem por akivrx78 » Qui Ago 04, 2016 9:58 pm

Rússia acusa EUA de apoiar grupo sírio que usou gás contra civis

04. Agosto 2016 - 20:05

Por Andrew Osborn

MOSCOU (Reuters) - O ministério das Relações Exteriores da Rússia criticou duramente o comportamento dos Estados Unidos na Síria nesta quinta-feira, acusando Washington de apoiar rebeldes que usaram gás venenoso contra civis e de matarem centenas em ataques aéreos.

A porta-voz do ministério Maria Zakharova se referiu aos rebeldes apoiados por Washington como "animais" e disse que os EUA e seis aliados estão promovendo ataques aéreos que levam a numerosas mortes de civis.

Os duros comentários da porta-voz, em comunicado divulgado em uma rede social, enfatizam as graves divisões entre Moscou e Washington sobre a Síria.

Moscou apoia o presidente sírio, Bashar al-Assad, e suas forças, enquanto Washington apoia grupos rebeldes que combatem tanto o governo sírio quanto o Estado Islâmico. Apesar de os dois países discutirem sobre um possível plano de paz, uma batalha pela região leste da cidade de Aleppo começou.

As declarações da porta-voz vêm em um momento em que a Organização das Nações Unidas (ONU), os EUA e a Rússia estão em intensas discussões para reforçar a fracassada trégua na Síria, com os especialistas militares do trio buscando consenso sobre um plano de cooperação que "destravará toda a solução".

A porta-voz criticou os Estados Unidos pelo incidente que as Forças Armadas russas afirmam ter acontecido no dia 2 de agosto no leste de Aleppo, quando rebeldes usaram gás venenoso, matando pelo menos sete pessoas. Ela responsabilizou o grupo Nour al Din al-Zinki, do Exército Livre da Síria, pelo que ela afirmou ser um crime.

"Os Estados Unidos estão apoiando esses animais, que usaram gás venenoso contra a população civil", escreveu a porta-voz.

http://www.swissinfo.ch/por/r%C3%BAssia ... s/42352588


04/08/2016
Bombardeios atingiram campos em Atareb, na província de Aleppo.
Outras 30 pessoas ficaram feridas.

Duas crianças morreram e outras 30 pessoas ficaram feridas nesta quinta-feira (4) em dois campos de refugiados bombardeados, aparentemente, por aviões russos em Atareb, na província de Aleppo, no norte da Síria, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Em um vídeo, aparece uma das barracas do campo totalmente queimada e uma outra parcialmente destruída, com restos de alimentos.

Os grupos rebeldes na província de Aleppo se concentram principalmente a oeste da capital, uma área bombardeada com regularidade pelo regime sírio e seu aliado russo.

Não é a primeira vez que campos de deslocados são bombardeados. No início de maio, ao menos 28 civis morreram num acampamento na província de Idleb (noroeste).

Moscou e Damasco negaram o envolvimento.

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2016/ ... siria.html




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Re: SYRIA

#1807 Mensagem por akivrx78 » Qua Ago 10, 2016 9:02 pm

ONU pede trégua humanitária em confrontos em Aleppo, na Síria

A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu uma trégua humanitária de 48 horas nos combates registrados na cidade síria de Aleppo. É para ajudar a população, que sofre com a falta água e eletricidade.

Em comunicado, o residente da ONU e coordenador humanitário na Síria, Yacoub El Hillo, e o coordenador regional humanitário para a crise no país, Kevin Kennedy, explicaram que, após a destruição da rede hídrica, os poços e cisternas não têm sido suficientes para satisfazer as necessidades da população local. “Quando a tática do cerco é utilizada de modo intencional para privar as pessoas de alimentos e de outros bens essenciais, ela constitui um crime de guerra”, concluíram os representantes da ONU.

Ainda segundo eles, desde o aumento da ofensiva na cidade, o número de civis em perigo passou de 2 milhões.

Além disso, nas últimas semanas, têm sido registradas “inúmeras mortes de civis” nas ofensivas de ambos os lados, enquanto continuam “os ataques a hospitais e clínicas.” (Da Ansa Brasil/Foto: arquivo)




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Re: SYRIA

#1808 Mensagem por DSA » Qui Ago 11, 2016 3:36 pm

Repitam todos 100 vezes: Guerra Civil....Guerra Civil, Guerra Civil....


Logico que vai fazer baixas entre os civis!
Qual o espanto? deixem-se de confrontações, no forum, que não acrescentam nada ao debate!




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Re: SYRIA

#1809 Mensagem por denilson » Qui Ago 11, 2016 5:19 pm

DSA escreveu:Repitam todos 100 vezes: Guerra Civil....Guerra Civil, Guerra Civil....


Logico que vai fazer baixas entre os civis!
Qual o espanto? deixem-se de confrontações, no forum, que não acrescentam nada ao debate!
Neste caso específico, eles não estariam se referindo aos não combatentes????




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Re: SYRIA

#1810 Mensagem por EDSON » Qui Ago 11, 2016 5:37 pm

O certo é dizer que não existe regra de engajamento em uma Guerra. Se matarão civis sim pois isto se chama Guerra. É considerado um flagelo da humanidade.




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Re: SYRIA

#1811 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Ago 12, 2016 8:39 am



A new ISIS propaganda video purports to show American and British special forces with their New Syrian Army recruits at a training camp in Jordan. As Charlie D'Agata reports, the big question is -- how did they get the video?




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: SYRIA

#1812 Mensagem por wagnerm25 » Sex Ago 12, 2016 8:49 am

Por mais cínico que possa parecer, para extirpar o câncer, tecido saudável a volta também é sacrificado.




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Re: SYRIA

#1813 Mensagem por P44 » Sex Ago 19, 2016 5:03 pm

Today at 10:55 in the morning, Buyan-M class corvettes Serpukhov and Zeleni Dol launched Kalibr cruise missiles from fire positions in the eastern part of the Mediterranean Sea against facilities of the Jabhat al-Nusra terrorist grouping in Syria. As a result, a command centre and a terrorist base near the Dar-Taaza inhabited area as well as a plant manufacturing mortar munitions and a large depot with armament were destroyed in the Aleppo province. The objective monitoring data confirmed the elimination of the planned targets. For the security of civilians, the flight path of the cruise missiles was planned over uninhabited territories.

Source: Ministry of Defence of the Russian Federation.





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Re: SYRIA

#1814 Mensagem por P44 » Ter Ago 23, 2016 8:10 pm

Turquia ataca Daesh na Síria e bombardeia quem combate os extremistas islâmicos

O governo turco autorizou os rebeldes sírios a atacarem posições do Estado Islâmico a partir da Turquia. Os alvos não são no entanto apenas os extremistas. Na mira das operações estão também as forças Curdas Sírias.
No Jornal 2 Felipe Pathé Duarte fala no paradoxo Turco. "A Turquia quer mostrar uma postura mais agressiva perante o Daesh depois de ter sido vitima do seu terror (uma criança-bomba fez-se explodir esta semana num casamento turco), mas vê-se obrigada travar os mais eficazes combatentes no terreno por estes representarem uma ameaça à sua futura integridade territorial - Os curdos sírios".

Ancara autorizou rebeldes sírios a atacarem os radicais islâmicos a partir de território turco enquanto bombardeia, na mesma zona, os militantes curdos.

O responsável pelo Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo lembra a necessidade de afirmação do regime de Erdogan, mas também o receio de que o combate ao Daesh venha a favorecer o maior, mais organizado e eficaz grupo de combatentes no terreno. As Unidades de Proteção Popular Curdas Sírias, que têm ligações ao PKK, e que podem ganhar, nesta guerra de múltiplas frentes e interesses, o terreno necessário para viabilizar a criação do Curdistão.

"Erdogan bombardeia simultaneamente o o Daesh e quem se lhe opõem no terreno". Neste jogo o comentador do Jornal e mostra como os interesses estratégicos de Ancara se conjugam com os de Moscovo. São todos os opositores do regime de Bashar Al-Assad a estar debaixo de fogo.

A situação operacional confusa é aproveitada estrategicamente por Vladimir Putin que cimenta a sua política de apoio ao regime sírio ao mesmo tempo que cimenta uma nova aliança com um parceiro que é membro da NATO e que também nos interesses no terreno na Síria se afasta da agenda dos Estados Unidos da América, da União Europeia e d todo o Ocidente: Afastar Assad do futuro do país e pagar aos curdos o empenho na coligação contra o terrorismo islâmico com um país.

http://www.rtp.pt/noticias/mundo/turqui ... os_v942559




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Re: SYRIA

#1815 Mensagem por joaolx » Qua Ago 24, 2016 4:23 pm

P44 escreveu:Turquia ataca Daesh na Síria e bombardeia quem combate os extremistas islâmicos

O governo turco autorizou os rebeldes sírios a atacarem posições do Estado Islâmico a partir da Turquia. Os alvos não são no entanto apenas os extremistas. Na mira das operações estão também as forças Curdas Sírias.
No Jornal 2 Felipe Pathé Duarte fala no paradoxo Turco. "A Turquia quer mostrar uma postura mais agressiva perante o Daesh depois de ter sido vitima do seu terror (uma criança-bomba fez-se explodir esta semana num casamento turco), mas vê-se obrigada travar os mais eficazes combatentes no terreno por estes representarem uma ameaça à sua futura integridade territorial - Os curdos sírios".

Ancara autorizou rebeldes sírios a atacarem os radicais islâmicos a partir de território turco enquanto bombardeia, na mesma zona, os militantes curdos.

O responsável pelo Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo lembra a necessidade de afirmação do regime de Erdogan, mas também o receio de que o combate ao Daesh venha a favorecer o maior, mais organizado e eficaz grupo de combatentes no terreno. As Unidades de Proteção Popular Curdas Sírias, que têm ligações ao PKK, e que podem ganhar, nesta guerra de múltiplas frentes e interesses, o terreno necessário para viabilizar a criação do Curdistão.

"Erdogan bombardeia simultaneamente o o Daesh e quem se lhe opõem no terreno". Neste jogo o comentador do Jornal e mostra como os interesses estratégicos de Ancara se conjugam com os de Moscovo. São todos os opositores do regime de Bashar Al-Assad a estar debaixo de fogo.

A situação operacional confusa é aproveitada estrategicamente por Vladimir Putin que cimenta a sua política de apoio ao regime sírio ao mesmo tempo que cimenta uma nova aliança com um parceiro que é membro da NATO e que também nos interesses no terreno na Síria se afasta da agenda dos Estados Unidos da América, da União Europeia e d todo o Ocidente: Afastar Assad do futuro do país e pagar aos curdos o empenho na coligação contra o terrorismo islâmico com um país.

http://www.rtp.pt/noticias/mundo/turqui ... os_v942559
Esse artigo enferma de vários erros: Os Turcos nunca foram á bola com o Assad, o problema deles é o pesadelo de ver um Curdistão independente nas suas fronteiras, se para isso não acontecer o preço a pagar á apoiar o Assad em quem não confiam e que não confia neles também, então que seja...




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