Para ONDE vai a ARGENTINA?
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
Até pq quem empobreceu a Argentina foi o Macri, não uma inflação de 30%.
- J.Ricardo
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
a bomba da família K destruiu a economia portenha, agora vai longe até consertarem toda m... que fizeram.joao fernando escreveu:O povo da Argentina vai mal mas os fundos abutres estão tds bem. E os Aécistas de lá se limitam a culpar o governo anterior. Tem sem teto morando em shopping o centro de BA.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- Matheus
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
Que nada amigo, saiu a honestíssima família K do poder e ordas de pessoas viraram pobres da noite para o dia, indo morar em shoppings.J.Ricardo escreveu:a bomba da família K destruiu a economia portenha, agora vai longe até consertarem toda m... que fizeram.joao fernando escreveu:O povo da Argentina vai mal mas os fundos abutres estão tds bem. E os Aécistas de lá se limitam a culpar o governo anterior. Tem sem teto morando em shopping o centro de BA.
- Túlio
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
Sei lá, com a Vuvuzela querendo tomar o merdosul para si, a ATUAL Argieland poderia ser uma aliado útil; se não for o caso, sair de vez....
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
Não perceberam que a presidência da venezuela no mercosul é proposital e serve para desprestigiar o bloco. Ou seja, uma ótima desculpa para a necessidade de repensar a união aduaneira e a negociação com blocos ou países.
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
O simples FATO de, sem as interferências do "bloco do vai-não vai", podermos fazer os acordos que quisermos com quem quisermos sem ter que dar explicação a ninguém de fora já justifica sobejamente a nossa saída...Bourne escreveu:Não perceberam que a presidência da venezuela no mercosul é proposital e serve para desprestigiar o bloco. Ou seja, uma ótima desculpa para a necessidade de repensar a união aduaneira e a negociação com blocos ou países.
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
Jovem senhor, não se pode sair da própria casa. O Brasil/Argentina saírem do Mercosul é o mesmo que a Alemanha/França saírem da UE.
O que pode e, possivelmente, vai acontecer é rever os fundamentos e objetivos do bloco. E agora quem quer essas reformas é Brasil e Argentina são os sócios fundadores. Por que da mesma forma que os argentinos complicam a vida do Brasil nas negociações, o brasileiro complica a vida dos argentinos. São países muito diferentes para ter uma união aduaneira. Não deu briga antes por que o casal KK queria ser fechadinho e, o Br da Dilma, idem.
Nos tempos gloriosos do Lula I e II, o mundo estava bombando. Dava para exportar mais sem acordos de comércio e investimentos. Hoje a coisa ficou muito diferentes. Se não conversar e negociar, alguém te passa a perna. É o caso do setor automotivo que ao invés de produzir no Brasil e transformar em plataforma exportadora e mais integrada, foi embora para o México e lá investe. Tudo bem que existe o Nafta no caso do Máximo, mas os EUA e outros países gostariam de negociar e fechar acordos automotivos com Brasil, mas se deu bola.
O mesmo e mais grava ocorre no setor de eletrônicos. O orgulho da industria nacional (incluindo as multinacionais) trabalharam para o brasil fechado. Assim, cria problemas para todos que usam equipamento eletrônico, elevando custos e dificultando acesso ao material básico para todo tipo de atividade. Além disso, dá para fazer as picaretagem de importar componentes e vender aos preços e a qualidade que o br merece.
O que pode e, possivelmente, vai acontecer é rever os fundamentos e objetivos do bloco. E agora quem quer essas reformas é Brasil e Argentina são os sócios fundadores. Por que da mesma forma que os argentinos complicam a vida do Brasil nas negociações, o brasileiro complica a vida dos argentinos. São países muito diferentes para ter uma união aduaneira. Não deu briga antes por que o casal KK queria ser fechadinho e, o Br da Dilma, idem.
Nos tempos gloriosos do Lula I e II, o mundo estava bombando. Dava para exportar mais sem acordos de comércio e investimentos. Hoje a coisa ficou muito diferentes. Se não conversar e negociar, alguém te passa a perna. É o caso do setor automotivo que ao invés de produzir no Brasil e transformar em plataforma exportadora e mais integrada, foi embora para o México e lá investe. Tudo bem que existe o Nafta no caso do Máximo, mas os EUA e outros países gostariam de negociar e fechar acordos automotivos com Brasil, mas se deu bola.
O mesmo e mais grava ocorre no setor de eletrônicos. O orgulho da industria nacional (incluindo as multinacionais) trabalharam para o brasil fechado. Assim, cria problemas para todos que usam equipamento eletrônico, elevando custos e dificultando acesso ao material básico para todo tipo de atividade. Além disso, dá para fazer as picaretagem de importar componentes e vender aos preços e a qualidade que o br merece.
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
Charla, livres desse bloco podemos fazer acordos que agilizem nosso relacionamento econômico com o resto do mundo, ao invés de ficarmos atrelados às veleidades deste ou daquele vizinho. Livres disso, tanto Brasil quanto Argentina podem escolher seus próprios caminhos para o desenvolvimento.
Claro, se farão mesmo isso ou vão deixar como está já é OUTRA charla...
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
Americanos livres de vistos rendem bons frutos à Argentina
13/07/2016- 10h49min
O presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, defende que o Brasil siga a estratégia da Argentina e flexibilize, após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o visto de turismo para cidadãos do Estados Unidos. Segundo ele, na terra dos hermanos houve um aumento de 25% do fluxo de norte-americanos no primeiro trimestre deste ano frente ao mesmo período do ano passado em função dessa mudança burocrática.
Falando nisso:
Nesses meses sem os vistos, o governo argentino deixou de arrecadar US$ 30 milhões, mas entraram US$ 400 milhões em função do aumento no número de turistas, informa Vinicius Lummertz.
Como vêm muito mais americanos para o Brasil do que para a Argentina (três vezes mais), se o exemplo for replicado aqui, o país abrirá mão de US$ 90 milhões com os vistos, mas poderá faturar pelo menos US$ 1 bilhão, calcula o presidente da Embratur.
http://dc.clicrbs.com.br/sc/colunistas/ ... 85674.html
13/07/2016- 10h49min
O presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, defende que o Brasil siga a estratégia da Argentina e flexibilize, após os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o visto de turismo para cidadãos do Estados Unidos. Segundo ele, na terra dos hermanos houve um aumento de 25% do fluxo de norte-americanos no primeiro trimestre deste ano frente ao mesmo período do ano passado em função dessa mudança burocrática.
Falando nisso:
Nesses meses sem os vistos, o governo argentino deixou de arrecadar US$ 30 milhões, mas entraram US$ 400 milhões em função do aumento no número de turistas, informa Vinicius Lummertz.
Como vêm muito mais americanos para o Brasil do que para a Argentina (três vezes mais), se o exemplo for replicado aqui, o país abrirá mão de US$ 90 milhões com os vistos, mas poderá faturar pelo menos US$ 1 bilhão, calcula o presidente da Embratur.
http://dc.clicrbs.com.br/sc/colunistas/ ... 85674.html
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
08/09 às 13h28 - Atualizada em 08/09 às 13h41
'WSJ': Argentina passa a fazer parte da rota do tráfico de drogas
Jornal do Brasil
Matéria publicada nesta quinta-feira (8) pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal conta que ha poucos dias sacos brancos foram jogados de um avião em uma fazenda no leste da Argentina. Avisada por um vizinho, a polícia encontrou um colchão, um espelho, 393 quilos de maconha e 27 quilos de cocaína embrulhados em um plástico em que havia um desenho da Torre Eiffel e a palavra “Paris”. Traficantes usam aviões para transportar cocaína do norte dos Andes para a América Central e o Caribe há décadas variando as rotas para enganar a polícia. Mas houve uma mudança de tática, agora eles estão voando da Bolívia e do Paraguai para a Argentina, despistando autoridades e tornando o país num centro internacional de drogas. A Argentina não produz cocaína, mas suas permeáveis fronteiras, estradas, rios e portos tornam o país um bom local de passagem. A pequena chance de punição também atrai traficantes, diz Patricia Bullrich, ministra da Segurança da Argentina.
Segundo a reportagem do jornal norte-americano, desde 1999 o país teve êxito somente em sete processos de lavagem de dinheiro, segundo o mais recente relatório internacional de narcóticos do Departamento de Estado dos Estados Unidos. Tal histórico tem motivado traficantes da Colômbia, Peru e México a comprar casas luxuosas e propriedades rurais — que podem acomodar pistas de pouso clandestinas — para fugir dos controles mais rígidos existentes ao norte da América da Sul e garantir rotas de abastecimento lucrativas, dizem autoridades. Nos últimos dez anos, a Argentina se tornou o quinto local mais importante no trânsito de cocaína para a Ásia e a Europa, segundo o mais recente Relatório Mundial de Drogas da Organização das Nações Unidas. “Os traficantes colombianos e mexicanos estão tentando se estabelecer na região”, diz Lizette Yrizarry, vice-diretora de operações da agência de combate às drogas do governo americano, a Drug Enforcement Administration, ou DEA. As autoridades estimam que mais de 70 toneladas de cocaína têm passado pela Argentina anualmente.
Foto de uma apreensão realizada pela Polícia Civil de SP (17/07/2015)
O Journal diz que os traficantes compram pequenos aviões usados em Miami e decolam da Bolívia e do Paraguai rumo à Argentina, onde pousam em estradas de terra ou pistas improvisadas, ou apenas sobrevoam os locais para jogar a carga, que é então embarcada nos portos do país com destino a cidades como Madri e Paris. O problema é tão grave que, em janeiro, o presidente argentino, Mauricio Macri declarou estado de emergência nacional e assinou um decreto permitindo que caças derrubassem aviões do tráfico, uma prática controversa já adotada pela Colômbia e Venezuela. Enquanto a isso, o número de usuários de drogas na Argentina dobrou ou triplicou desde 2000, diz Roberto Moro, diretor da Sedronar, a agência governamental que combate o uso de drogas na Argentina. No ano passado, em Buenos Aires, 9% dos estudantes com 17 anos ou mais já haviam experimentado cocaína e 45% já tinham usado maconha, mostrou um estudo. Outro estudo comparativo feito nos EUA indicou que 2,5% e 35% dos estudantes com idade similar tinham experimentado cocaína e maconha, respectivamente.
O WSJ acrescenta que a violência de quadrilhas ligadas às drogas também se tornou um grande problema. A taxa de homicídio em Rosário, cidade portuária de onde drogas são embarcadas para o exterior, quase triplicou entre 2004 e 2014, para 21 em cada mil pessoas — três vezes a média nacional —, de acordo com dados locais e federais. A tendência levou o papa Francisco, nascido na Argentina, a alertar que o país não deve virar um outro México, onde o número de mortes relacionadas às drogas já superou 130 mil desde 2006. Embora o governo esteja endurecendo o combate às drogas, a Argentina continua incomparavelmente mais segura que o México, diz Juan Gabriel Tokatlian, professor de relações internacionais da Universidade Torcuato Di Tella. Macri pode abrir a caixa de Pandora, diz ele, ao buscar uma abordagem de “guerra às drogas” que em outros países ampliou a violência e o nível de encarceramento, mas fracassou em reduzir a demanda por drogas. Cientes dessas preocupações, as autoridades argentinas afirmam que estão reprimindo organizações criminosas, não os consumidores, e aumentando significativamente os recursos para programas educacionais e de prevenção às drogas.
O Wall Street Journal afirma que os radares da Argentina, que há tempos operam só uma parte do dia, cobriam até recentemente apenas 17% do país, deixando pontos cegos, usados por pilotos para jogar as drogas em áreas de difícil alcance e dando ao pessoal em terra até dez horas para recolher a carga e fugir, diz o promotor federal Ricardo Toranzos. Macri está adicionando novos radares, equipando melhor as forças de segurança e ampliando a cooperação internacional. Em julho, o Departamento de Estado dos EUA aprovou uma possível venda de 24 aeronaves por US$ 300 milhões para treinar pilotos e patrulhar fronteiras. A Argentina também está comprando balões de vigilância aérea de Israel e pode adquirir aviões de vigilância do tipo Awacs, que vêm com radares, diz Luis Green, chefe do programa de segurança de fronteira da Argentina.
http://www.jb.com.br/internacional/noti ... de-drogas/
'WSJ': Argentina passa a fazer parte da rota do tráfico de drogas
Jornal do Brasil
Matéria publicada nesta quinta-feira (8) pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal conta que ha poucos dias sacos brancos foram jogados de um avião em uma fazenda no leste da Argentina. Avisada por um vizinho, a polícia encontrou um colchão, um espelho, 393 quilos de maconha e 27 quilos de cocaína embrulhados em um plástico em que havia um desenho da Torre Eiffel e a palavra “Paris”. Traficantes usam aviões para transportar cocaína do norte dos Andes para a América Central e o Caribe há décadas variando as rotas para enganar a polícia. Mas houve uma mudança de tática, agora eles estão voando da Bolívia e do Paraguai para a Argentina, despistando autoridades e tornando o país num centro internacional de drogas. A Argentina não produz cocaína, mas suas permeáveis fronteiras, estradas, rios e portos tornam o país um bom local de passagem. A pequena chance de punição também atrai traficantes, diz Patricia Bullrich, ministra da Segurança da Argentina.
Segundo a reportagem do jornal norte-americano, desde 1999 o país teve êxito somente em sete processos de lavagem de dinheiro, segundo o mais recente relatório internacional de narcóticos do Departamento de Estado dos Estados Unidos. Tal histórico tem motivado traficantes da Colômbia, Peru e México a comprar casas luxuosas e propriedades rurais — que podem acomodar pistas de pouso clandestinas — para fugir dos controles mais rígidos existentes ao norte da América da Sul e garantir rotas de abastecimento lucrativas, dizem autoridades. Nos últimos dez anos, a Argentina se tornou o quinto local mais importante no trânsito de cocaína para a Ásia e a Europa, segundo o mais recente Relatório Mundial de Drogas da Organização das Nações Unidas. “Os traficantes colombianos e mexicanos estão tentando se estabelecer na região”, diz Lizette Yrizarry, vice-diretora de operações da agência de combate às drogas do governo americano, a Drug Enforcement Administration, ou DEA. As autoridades estimam que mais de 70 toneladas de cocaína têm passado pela Argentina anualmente.
Foto de uma apreensão realizada pela Polícia Civil de SP (17/07/2015)
O Journal diz que os traficantes compram pequenos aviões usados em Miami e decolam da Bolívia e do Paraguai rumo à Argentina, onde pousam em estradas de terra ou pistas improvisadas, ou apenas sobrevoam os locais para jogar a carga, que é então embarcada nos portos do país com destino a cidades como Madri e Paris. O problema é tão grave que, em janeiro, o presidente argentino, Mauricio Macri declarou estado de emergência nacional e assinou um decreto permitindo que caças derrubassem aviões do tráfico, uma prática controversa já adotada pela Colômbia e Venezuela. Enquanto a isso, o número de usuários de drogas na Argentina dobrou ou triplicou desde 2000, diz Roberto Moro, diretor da Sedronar, a agência governamental que combate o uso de drogas na Argentina. No ano passado, em Buenos Aires, 9% dos estudantes com 17 anos ou mais já haviam experimentado cocaína e 45% já tinham usado maconha, mostrou um estudo. Outro estudo comparativo feito nos EUA indicou que 2,5% e 35% dos estudantes com idade similar tinham experimentado cocaína e maconha, respectivamente.
O WSJ acrescenta que a violência de quadrilhas ligadas às drogas também se tornou um grande problema. A taxa de homicídio em Rosário, cidade portuária de onde drogas são embarcadas para o exterior, quase triplicou entre 2004 e 2014, para 21 em cada mil pessoas — três vezes a média nacional —, de acordo com dados locais e federais. A tendência levou o papa Francisco, nascido na Argentina, a alertar que o país não deve virar um outro México, onde o número de mortes relacionadas às drogas já superou 130 mil desde 2006. Embora o governo esteja endurecendo o combate às drogas, a Argentina continua incomparavelmente mais segura que o México, diz Juan Gabriel Tokatlian, professor de relações internacionais da Universidade Torcuato Di Tella. Macri pode abrir a caixa de Pandora, diz ele, ao buscar uma abordagem de “guerra às drogas” que em outros países ampliou a violência e o nível de encarceramento, mas fracassou em reduzir a demanda por drogas. Cientes dessas preocupações, as autoridades argentinas afirmam que estão reprimindo organizações criminosas, não os consumidores, e aumentando significativamente os recursos para programas educacionais e de prevenção às drogas.
O Wall Street Journal afirma que os radares da Argentina, que há tempos operam só uma parte do dia, cobriam até recentemente apenas 17% do país, deixando pontos cegos, usados por pilotos para jogar as drogas em áreas de difícil alcance e dando ao pessoal em terra até dez horas para recolher a carga e fugir, diz o promotor federal Ricardo Toranzos. Macri está adicionando novos radares, equipando melhor as forças de segurança e ampliando a cooperação internacional. Em julho, o Departamento de Estado dos EUA aprovou uma possível venda de 24 aeronaves por US$ 300 milhões para treinar pilotos e patrulhar fronteiras. A Argentina também está comprando balões de vigilância aérea de Israel e pode adquirir aviões de vigilância do tipo Awacs, que vêm com radares, diz Luis Green, chefe do programa de segurança de fronteira da Argentina.
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- Ilya Ehrenburg
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
Macri fez merda:
http://jornalggn.com.br/noticia/temer-v ... -tenembaum
Por Ernesto Tenembaum
Mensagem argentina (e urgente) para Temer
Do El País Brasil
Se o brasileiro espiar um pouco o que acontece no vizinho, talvez descubra que as coisas não são tão simples
Nos últimos tempos do kirchnerismo, instalou-se na Argentina uma ideia um tanto simplista sobre o futuro. Sustentava basicamente que o país se atrasou e se complicou demais por causa de uma série de políticas equivocadas, executadas por gente desagradável, que foram na contramão da sensatez e das exigências do mercado. E que tudo consistia em pôr as coisas em seu devido lugar: mandar os desagradáveis embora e colocar abaixo o que estava em cima, e vice-versa. Algo assim acontece neste momento no Brasil. Os mercados não queriam o PT, dizem alguns analistas. E parece que basta expulsar Dilma Rousseff do poder e adotar algumas políticas supostamente sensatas para que todas as flores floresçam. Se Michel Temer dedicar alguns minutos a espiar um pouco o que acontece na Argentina, nove meses depois da posse do seu colegaMauricio Macri, talvez descubra que as coisas não são tão simples. Porque essa ideia hoje parece quase uma vulgaridade, um absurdo, uma ilusão, um caso típico de wishful thinking, como se diz na parte de cima do mundo.
Claro que o filme da Argentina macrista mal começou, e que ninguém pode saber o seu final. Mas a fotografia é bastante inquietante. Macri disse que chegava para reduzira inflação, a pobreza e o desemprego, e para encaminhar definitivamente o país no rumo do desenvolvimento. Entretanto, os primeiros efeitos são exatamente o contrário disso. A Argentina sofre a inflação mais alta desde 1991, uma das contrações mais fortes do seu setor industrial, uma alta de aproximadamente três pontos percentuais na quantidade de desempregados e a queda de centenas de milhares de pessoas abaixo da linha de pobreza. Existe uma discussão sobre quem é o responsável por tudo isto, e por isso Macri mantém um respeitável nível de apoio: muitos acreditam que os males derivam do passado. Mas os males estão aí e contrastam muito com o clima festivo que se vivia no momento da posse do novo presidente. Há meses, neste contexto, o Governo anuncia que tudo está a ponto de mudar, que o ponto de inflexão é iminente. Comemora agora a queda da inflação, apesar de os custos sociais terem sido enormes para um período tão curto.
Com o resultado dado, é bastante simples explicar o que aconteceu. A Argentina vinha de quatro anos consecutivos de estancamento. O Governo então decidiu liberar a taxa de câmbio, o que desatou uma corrida inflacionária, disparada pelo crescimento dos preços de importação. A isso o Governo adicionou um aumento das tarifas de gás e eletricidade – necessário, mas abrupto demais... Imediatamente, o consumo se retraiu sensivelmente. O faturamento das pequenas empresas e pequenos comércios, que já era frágil, despencou, enquanto seus custos subiram. Precisaram se ajustar ou fechar. Quem percorrer hoje o centro de Buenos Aires se surpreenderá com a quantidade de pontos comerciais para alugar. O Governo acreditava que, como era isso que o mercado exigia, a reimplantação da sensatez geraria um boom de investimentos. A única coisa que chegou foram os créditos, já que a Argentina é um país desendividado que pode pagar juros altos em dólar, até que um dia – e aqui convém rezar, porque seria muito traumático – não lhe emprestam mais. Mas, como também foram eliminados impostos dos setores exportadores para estimular seu crescimento, o déficit fiscal aumentou enormemente.
De modo que a alegria inicial foi substituída por uma grande incerteza e pela convicção de que as coisas definitivamente não são simples nestes tempos na América Latina. Os mercados, seja lá o que for isso, exigem medidas, comemoram-nas, mas aí os investimentos não necessariamente chegam, ou não chegam tão rápido, e as coisas começam a engrossar.
Ou seja: se Temer está pensando em privatizar setores estratégicos, ou em ajustar as contas públicas, ou em desativar programas sociais, talvez devesse saber que, em vez de sair, pode estar se enredando ainda mais no labirinto herdado do Governo do qual participou como vice-presidente.
Não está claro se para todo problema há de fato uma solução. Mas, antes de aplicar algumas receitas, melhor pensar duas, três e até quatro vezes. Em todo caso, a experiência argentina oferece ao Brasil um espelho no qual se olhar, um reflexo de que sair de certos esquemas é muito mais custoso e complexo do que se diz numa campanha eleitoral ou num processo de impeachment.
Tomara que lhes seja mais leve.
http://jornalggn.com.br/noticia/temer-v ... -tenembaum
Por Ernesto Tenembaum
Mensagem argentina (e urgente) para Temer
Do El País Brasil
Se o brasileiro espiar um pouco o que acontece no vizinho, talvez descubra que as coisas não são tão simples
Nos últimos tempos do kirchnerismo, instalou-se na Argentina uma ideia um tanto simplista sobre o futuro. Sustentava basicamente que o país se atrasou e se complicou demais por causa de uma série de políticas equivocadas, executadas por gente desagradável, que foram na contramão da sensatez e das exigências do mercado. E que tudo consistia em pôr as coisas em seu devido lugar: mandar os desagradáveis embora e colocar abaixo o que estava em cima, e vice-versa. Algo assim acontece neste momento no Brasil. Os mercados não queriam o PT, dizem alguns analistas. E parece que basta expulsar Dilma Rousseff do poder e adotar algumas políticas supostamente sensatas para que todas as flores floresçam. Se Michel Temer dedicar alguns minutos a espiar um pouco o que acontece na Argentina, nove meses depois da posse do seu colegaMauricio Macri, talvez descubra que as coisas não são tão simples. Porque essa ideia hoje parece quase uma vulgaridade, um absurdo, uma ilusão, um caso típico de wishful thinking, como se diz na parte de cima do mundo.
Claro que o filme da Argentina macrista mal começou, e que ninguém pode saber o seu final. Mas a fotografia é bastante inquietante. Macri disse que chegava para reduzira inflação, a pobreza e o desemprego, e para encaminhar definitivamente o país no rumo do desenvolvimento. Entretanto, os primeiros efeitos são exatamente o contrário disso. A Argentina sofre a inflação mais alta desde 1991, uma das contrações mais fortes do seu setor industrial, uma alta de aproximadamente três pontos percentuais na quantidade de desempregados e a queda de centenas de milhares de pessoas abaixo da linha de pobreza. Existe uma discussão sobre quem é o responsável por tudo isto, e por isso Macri mantém um respeitável nível de apoio: muitos acreditam que os males derivam do passado. Mas os males estão aí e contrastam muito com o clima festivo que se vivia no momento da posse do novo presidente. Há meses, neste contexto, o Governo anuncia que tudo está a ponto de mudar, que o ponto de inflexão é iminente. Comemora agora a queda da inflação, apesar de os custos sociais terem sido enormes para um período tão curto.
Com o resultado dado, é bastante simples explicar o que aconteceu. A Argentina vinha de quatro anos consecutivos de estancamento. O Governo então decidiu liberar a taxa de câmbio, o que desatou uma corrida inflacionária, disparada pelo crescimento dos preços de importação. A isso o Governo adicionou um aumento das tarifas de gás e eletricidade – necessário, mas abrupto demais... Imediatamente, o consumo se retraiu sensivelmente. O faturamento das pequenas empresas e pequenos comércios, que já era frágil, despencou, enquanto seus custos subiram. Precisaram se ajustar ou fechar. Quem percorrer hoje o centro de Buenos Aires se surpreenderá com a quantidade de pontos comerciais para alugar. O Governo acreditava que, como era isso que o mercado exigia, a reimplantação da sensatez geraria um boom de investimentos. A única coisa que chegou foram os créditos, já que a Argentina é um país desendividado que pode pagar juros altos em dólar, até que um dia – e aqui convém rezar, porque seria muito traumático – não lhe emprestam mais. Mas, como também foram eliminados impostos dos setores exportadores para estimular seu crescimento, o déficit fiscal aumentou enormemente.
De modo que a alegria inicial foi substituída por uma grande incerteza e pela convicção de que as coisas definitivamente não são simples nestes tempos na América Latina. Os mercados, seja lá o que for isso, exigem medidas, comemoram-nas, mas aí os investimentos não necessariamente chegam, ou não chegam tão rápido, e as coisas começam a engrossar.
Ou seja: se Temer está pensando em privatizar setores estratégicos, ou em ajustar as contas públicas, ou em desativar programas sociais, talvez devesse saber que, em vez de sair, pode estar se enredando ainda mais no labirinto herdado do Governo do qual participou como vice-presidente.
Não está claro se para todo problema há de fato uma solução. Mas, antes de aplicar algumas receitas, melhor pensar duas, três e até quatro vezes. Em todo caso, a experiência argentina oferece ao Brasil um espelho no qual se olhar, um reflexo de que sair de certos esquemas é muito mais custoso e complexo do que se diz numa campanha eleitoral ou num processo de impeachment.
Tomara que lhes seja mais leve.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
Argentinos fazem fila de 15 km para comprar muito mais barato no Chile
Mais de 27.000 pessoas cruzaram a fronteira no fim de semana para fugir da inflação que dispara os preços
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10 ... 47462.html
O fracasso (neo)liberal do governo Macri em seu primeiro ano
http://voyager1.net/politica/o-fracasso ... -de-macri/
Os dados sobre a situação social e econômica argentina impressionam: 375% de aumento do preço da água; 300% de aumento do gás; 440% de aumento da luz; 100% de aumento do transporte; 40% de inflação; 29% de aumento da cesta básica; 40% de desvalorização do peso argentino; empréstimos que geraram aumento da dívida pública em cerca de US$ 200 bilhões (R$ 647 bilhões), o que representa quase 30% do PIB (Produto Interno Bruto), cuja projeção é negativa em -2% para este ano; aumento galopante do desemprego, sendo que, desde que assumiu, Macri já provocou demissões de mais de 100.000 trabalhadores dos setores público e privado; cortes na educação, ciência e tecnologia, e em programas sociais de assistência a crianças, idosos, pessoas em situação de rua, jovens, etc; 32,6% de aumento da pobreza (1.400.000 novos pobres e mais 350.000 indigentes); além da repressão violenta desde o início do ano contra as manifestações populares, como as ocorridas em La Plata, Cresta Roja, Tierra del Fuego, Santiago del Estero, Mendoza, entre outras.
Mais de 27.000 pessoas cruzaram a fronteira no fim de semana para fugir da inflação que dispara os preços
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10 ... 47462.html
O fracasso (neo)liberal do governo Macri em seu primeiro ano
http://voyager1.net/politica/o-fracasso ... -de-macri/
Os dados sobre a situação social e econômica argentina impressionam: 375% de aumento do preço da água; 300% de aumento do gás; 440% de aumento da luz; 100% de aumento do transporte; 40% de inflação; 29% de aumento da cesta básica; 40% de desvalorização do peso argentino; empréstimos que geraram aumento da dívida pública em cerca de US$ 200 bilhões (R$ 647 bilhões), o que representa quase 30% do PIB (Produto Interno Bruto), cuja projeção é negativa em -2% para este ano; aumento galopante do desemprego, sendo que, desde que assumiu, Macri já provocou demissões de mais de 100.000 trabalhadores dos setores público e privado; cortes na educação, ciência e tecnologia, e em programas sociais de assistência a crianças, idosos, pessoas em situação de rua, jovens, etc; 32,6% de aumento da pobreza (1.400.000 novos pobres e mais 350.000 indigentes); além da repressão violenta desde o início do ano contra as manifestações populares, como as ocorridas em La Plata, Cresta Roja, Tierra del Fuego, Santiago del Estero, Mendoza, entre outras.
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
Argentina has now ceased to be a capable military power
After a significant period of decline, Argentina has ceased to be a capable military force.
...
Argentine ground forces rarely have the resources for training and are vastly under equipped, their kit dates back to the 70’s and is in very short supply. In addition to this, the Argentine Air Force largely consists of a collection of obsolete aircraft mostly dating back to the 1970’s, which are frequently grounded due to poor serviceability.
The problems don’t stop there, their submarine crews despite benefiting from a recent upgrade need at least 190 days of immersion practice and in 2016 only spent 19 hours submerged. A similar situation is faced by their four destroyers, they don’t have any serviceable weaponry. According to IHS Janes
“The Argentine Air Force is drastically cutting staff working hours and decommissioning its last fighter aircraft amid continuing budget issues. A recently published daily agenda indicates that the service’s working hours have been significantly reduced, from 0800 to 1300; rationing of food, energy consumption, and office supplies has been directed headquarters staff and property residents; and only the minimum personnel required to staff headquarters, directorates, and commands are working.“
This leaves the Argentine military with just one type of jet, the IA-63 which is subsonic, decades old and barely serviceable. Argentina had looked into buying new Gripen’s from Sweden via Brazil but this was vetoed by the United Kingdom which makes a large number of internal components for the aircraft. They had also looked at JF-17’s from China, but the JF-17s proved too expensive to modify.
...
Argentina is not, however, planning to purchase this equipment. In February, former Minister of Defense Julio Martinez ruled out a purchase of fighter jets. So, that takes at least one item off the list. Furthermore, Forecast International conducted an analysis of the letter between Ambassador Lousteau and US Representative Pete Visclosky. Based on that analysis, Forecast International does not believe that Argentina’s government has any intention of purchasing the listed equipment.
The group say that Argentina just doesn’t have the means to purchase the equipment it listed. In 2016, Argentina’s defence budget was about $4.6 billion. And, with 73.9 percent of that funding going towards personnel expenses, there is little left over to acquire expensive equipment. Instead, Argentina will have to make due with purchasing less expensive equipment, such as T-6 Texan II trainer aircraft, and upgrading current equipment such as its IA-63 Pampa III.
https://ukdefencejournal.org.uk/argenti ... ary-power/
sds
After a significant period of decline, Argentina has ceased to be a capable military force.
...
Argentine ground forces rarely have the resources for training and are vastly under equipped, their kit dates back to the 70’s and is in very short supply. In addition to this, the Argentine Air Force largely consists of a collection of obsolete aircraft mostly dating back to the 1970’s, which are frequently grounded due to poor serviceability.
The problems don’t stop there, their submarine crews despite benefiting from a recent upgrade need at least 190 days of immersion practice and in 2016 only spent 19 hours submerged. A similar situation is faced by their four destroyers, they don’t have any serviceable weaponry. According to IHS Janes
“The Argentine Air Force is drastically cutting staff working hours and decommissioning its last fighter aircraft amid continuing budget issues. A recently published daily agenda indicates that the service’s working hours have been significantly reduced, from 0800 to 1300; rationing of food, energy consumption, and office supplies has been directed headquarters staff and property residents; and only the minimum personnel required to staff headquarters, directorates, and commands are working.“
This leaves the Argentine military with just one type of jet, the IA-63 which is subsonic, decades old and barely serviceable. Argentina had looked into buying new Gripen’s from Sweden via Brazil but this was vetoed by the United Kingdom which makes a large number of internal components for the aircraft. They had also looked at JF-17’s from China, but the JF-17s proved too expensive to modify.
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Argentina is not, however, planning to purchase this equipment. In February, former Minister of Defense Julio Martinez ruled out a purchase of fighter jets. So, that takes at least one item off the list. Furthermore, Forecast International conducted an analysis of the letter between Ambassador Lousteau and US Representative Pete Visclosky. Based on that analysis, Forecast International does not believe that Argentina’s government has any intention of purchasing the listed equipment.
The group say that Argentina just doesn’t have the means to purchase the equipment it listed. In 2016, Argentina’s defence budget was about $4.6 billion. And, with 73.9 percent of that funding going towards personnel expenses, there is little left over to acquire expensive equipment. Instead, Argentina will have to make due with purchasing less expensive equipment, such as T-6 Texan II trainer aircraft, and upgrading current equipment such as its IA-63 Pampa III.
https://ukdefencejournal.org.uk/argenti ... ary-power/
sds
- Sterrius
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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?
A argentina pode se dar ao luxo de ter forças armadas fracas assim devido a suas fronteiras todas cercadas por países com o qual possui ótimo relacionamento e 0 chance de conflito militar no médio prazo. Aliado ao fato desses mesmos países estarem longe de serem super militarizados qualquer simbolismo militar ja é o suficiente.
Conflito +próximo que nem deverá surgir é quando acabar o hiato da Antartida em 2050 que provavelmente será renovado até 2100 (especialmente pq mtas das potencias tb estão perdendo força para exercer influencia ali). Dando +50 anos pra argentina organizar a casa.
A unica coisa que eu faria diferente na argentina seria uma redução drástica para manter uma força pequena mas especializada e super bem equipada. Pra isso precisa reduzir pessoal para cortar o gasto com pessoal (Incluindo pensões) para saudáveis 20-30% do orçamento militar.
Na verdade sou bastante critico das forças armadas latino americanas inchadas. Com sonhos de grandeza num mundo onde um soldado bem treinado vale mais do que diversos recrutas. (com equipamento só sendo multiplicador de letalidade).
Brasil podia ter 1/3 das forças armadas atuais, se o dinheiro fosse revertido pra equipamento estaríamos com mais capacidade operacional em 20 anos do que hoje com essa tropa toda que não conseguimos alimentar, treinar e equipar. Logo servindo pra ocupar bases militares, mtas das quais com uso nulo para defesa externa servindo mais para conter revoltas. E pulverizando os recursos de equipamento com produtos de qualidade media pra duvidosa devido ao fato de ter que equipar muitas tropas.
Eu todo ano levo um familiar ao batalhão de Artilharia anti-aerea de Caxias do Sul. Uma base imensa. E só consigo pensar o desperdicio de gasto para uma base imensa quando tudo que o país possui são lançadores portáteis, jamais demandando uma estrutura que seria digna apenas para lançadores motorizados como um S300 da vida. (E mto mais do que apenas alguns, para justificar uma base daquele tamanho).
America do sul precisa de um choque de realidade, ou aumenta a verba militar para atender o quadro atual colocando o orçamento em 2% (minimo pra manter uma força em tamanho regular com equipamento regular) ou aceita a realidade e reduz as forças para liberar verba para que a força possa cumprir sua função. Com 1%-1,5% PIB de gasto, nada além de 1 força de elite é possível. Qualquer coisa acima disso é delírio.
Conflito +próximo que nem deverá surgir é quando acabar o hiato da Antartida em 2050 que provavelmente será renovado até 2100 (especialmente pq mtas das potencias tb estão perdendo força para exercer influencia ali). Dando +50 anos pra argentina organizar a casa.
A unica coisa que eu faria diferente na argentina seria uma redução drástica para manter uma força pequena mas especializada e super bem equipada. Pra isso precisa reduzir pessoal para cortar o gasto com pessoal (Incluindo pensões) para saudáveis 20-30% do orçamento militar.
Na verdade sou bastante critico das forças armadas latino americanas inchadas. Com sonhos de grandeza num mundo onde um soldado bem treinado vale mais do que diversos recrutas. (com equipamento só sendo multiplicador de letalidade).
Brasil podia ter 1/3 das forças armadas atuais, se o dinheiro fosse revertido pra equipamento estaríamos com mais capacidade operacional em 20 anos do que hoje com essa tropa toda que não conseguimos alimentar, treinar e equipar. Logo servindo pra ocupar bases militares, mtas das quais com uso nulo para defesa externa servindo mais para conter revoltas. E pulverizando os recursos de equipamento com produtos de qualidade media pra duvidosa devido ao fato de ter que equipar muitas tropas.
Eu todo ano levo um familiar ao batalhão de Artilharia anti-aerea de Caxias do Sul. Uma base imensa. E só consigo pensar o desperdicio de gasto para uma base imensa quando tudo que o país possui são lançadores portáteis, jamais demandando uma estrutura que seria digna apenas para lançadores motorizados como um S300 da vida. (E mto mais do que apenas alguns, para justificar uma base daquele tamanho).
America do sul precisa de um choque de realidade, ou aumenta a verba militar para atender o quadro atual colocando o orçamento em 2% (minimo pra manter uma força em tamanho regular com equipamento regular) ou aceita a realidade e reduz as forças para liberar verba para que a força possa cumprir sua função. Com 1%-1,5% PIB de gasto, nada além de 1 força de elite é possível. Qualquer coisa acima disso é delírio.