Presidente argentino autoriza construção de 2 bases americanas
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Presidente argentino autoriza construção de 2 bases americanas
A visita do presidente Barack Obama a Buenos Aires selou um acordo com o chefe de Estado argentino Mauricio Macri para a instalação de duas bases dos EUA no país: uma em Ushuaia, na Terra do Fogo, e outra na Tríplice Fronteira entre Argentina, Brasil e Paraguai. Estaria o Cone Sul ameaçado militarmente em sua soberania econômica e política?
Segundo José Carlos de Assis, economista, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe-UFRJ e professor de Economia Internacional da UEPB, a resposta é sim. Em texto publicado na terça-feira (24), enquanto Obama decolava de Buenos Aires sob uma enxurrada de protestos contra sua presença no país, Assis ressalta que “a base em Ushuaia é uma projeção próxima e direta sobre a Antártica, a maior reserva gelada de água doce do mundo, além de conter importantes minerais estratégicos”.
“A base na Tríplice Fronteira é uma projeção sobre o aquífero Guarani, a terceira maior reserva de água doce do mundo. Obviamente, os interesses ‘científicos’ dos EUA em instalar essas bases se efetiva na realidade no campo geopolítico. Eles correram para fazer o acordo com Macri tão logo tomou posse porque, assim como no caso brasileiro, não querem correr risco de recuo”, continua o professor.
A referência aos interesses “científicos” diz respeito ao argumento apresentado pelos governos Macri e Obama para justificar as bases dos EUA em pontos de interesse estratégico vital para as nações do Cone Sul.
“É espantoso que justamente um governo argentino tome essa iniciativa em favor da ingerência norte-americana no Cone Sul quando foram os EUA, na única guerra em que a Argentina se envolveu do século XX para cá, a Guerra das Malvinas, que colocaram toda a sua infraestrutura de informação a favor do inimigo que saiu vitoriosos, a Inglaterra. Talvez Macri, por ser relativamente jovem, tenha se esquecido disso. Duvido, porém, que o subconsciente coletivo do povo argentino também tenha se esquecido”, prossegue Assis, atribuindo ao atual governo argentino uma “combinação de ideologia subserviente com ilusão de ganhos econômicos”.
Na semana passada, uma matéria do diário argentino Integración Nacional já ventilava a mesma opinião, expressa em palavras de Elsa Bruzzone, especialista em geopolítica, estratégia e defesa nacional e integrante do Centro de Militantes para a Democracia Argentina (CEMIDA).
“Os EUA utilizam diversos pretextos, entre eles o de ‘ajuda humanitária’ e ‘apoio diante de catástrofes naturais’, para instalar bases militares disfarçadas de bases científicas. Estas bases encobertas eles sempre as instalam em zonas onde há recursos naturais altamente estratégicos: água, terra fértil para produção de alimentos, minerais, petróleo, biodiversidade”, afirmou a analista argentina, em entrevista ao jornal.
Segundo Bruzzone, os EUA querem “fechar o cerco sobre todos os recursos naturais” da América.
“As bases militares, cobertas e encobertas, que instalaram na América Central e no Caribe, somadas às que possuem na Colômbia, no Peru, no Chile e no Paraguai, junto com a base militar da OTAN nas Malvinas mais o destacamento britânico nas Ilhas Georgias fecham o cerco sobre todos nossos recursos naturais e reafirmam sua presença na Antártida”, acrescentou.
Por último, a especialista assinalou ainda que a Antártida, além de ser a maior reserva de água doce congelada no mundo, contém “as maiores reservas de petróleo da região” e “minerais altamente estratégicos que são indispensáveis para a indústria militar e a aeroespacial”.
Neste contexto, cabe lembrar que o Brasil, que compartilha mais de 1.200 km de fronteira com a Argentina, possui dois aquíferos subterrâneos de enorme importância: o Guarani e o Alter do Chão. Este último, aliás, é considerado o maior depósito de água potável do mundo, com 86 mil km³ de água doce.
Segundo afirma o professor Assis, “o governo Macri nos expõe à presença militar norte-americana de uma forma que cria desconforto em todo o Cone Sul”.
“A Argentina deverá escolher entre sua aliança estratégica com o Brasil, que lhe tem garantido sobrevivência econômica, e a condição de subordinada aos interesses de Washington. Se colocar os pesos na balança, verá que a aliança com o Brasil interessa mais. A não ser que confunda Brasil com José Serra!”, conclui o texto.
O chanceler interino, aliás, já foi denunciado pelo Wikileaks por negociar com interesses norte-americanos para mudar o regime de partilha do pré-sal e abrir as portas do setor à exploração de corporações estrangeiras. Www.defesaaeronaval.com.br
Segundo José Carlos de Assis, economista, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe-UFRJ e professor de Economia Internacional da UEPB, a resposta é sim. Em texto publicado na terça-feira (24), enquanto Obama decolava de Buenos Aires sob uma enxurrada de protestos contra sua presença no país, Assis ressalta que “a base em Ushuaia é uma projeção próxima e direta sobre a Antártica, a maior reserva gelada de água doce do mundo, além de conter importantes minerais estratégicos”.
“A base na Tríplice Fronteira é uma projeção sobre o aquífero Guarani, a terceira maior reserva de água doce do mundo. Obviamente, os interesses ‘científicos’ dos EUA em instalar essas bases se efetiva na realidade no campo geopolítico. Eles correram para fazer o acordo com Macri tão logo tomou posse porque, assim como no caso brasileiro, não querem correr risco de recuo”, continua o professor.
A referência aos interesses “científicos” diz respeito ao argumento apresentado pelos governos Macri e Obama para justificar as bases dos EUA em pontos de interesse estratégico vital para as nações do Cone Sul.
“É espantoso que justamente um governo argentino tome essa iniciativa em favor da ingerência norte-americana no Cone Sul quando foram os EUA, na única guerra em que a Argentina se envolveu do século XX para cá, a Guerra das Malvinas, que colocaram toda a sua infraestrutura de informação a favor do inimigo que saiu vitoriosos, a Inglaterra. Talvez Macri, por ser relativamente jovem, tenha se esquecido disso. Duvido, porém, que o subconsciente coletivo do povo argentino também tenha se esquecido”, prossegue Assis, atribuindo ao atual governo argentino uma “combinação de ideologia subserviente com ilusão de ganhos econômicos”.
Na semana passada, uma matéria do diário argentino Integración Nacional já ventilava a mesma opinião, expressa em palavras de Elsa Bruzzone, especialista em geopolítica, estratégia e defesa nacional e integrante do Centro de Militantes para a Democracia Argentina (CEMIDA).
“Os EUA utilizam diversos pretextos, entre eles o de ‘ajuda humanitária’ e ‘apoio diante de catástrofes naturais’, para instalar bases militares disfarçadas de bases científicas. Estas bases encobertas eles sempre as instalam em zonas onde há recursos naturais altamente estratégicos: água, terra fértil para produção de alimentos, minerais, petróleo, biodiversidade”, afirmou a analista argentina, em entrevista ao jornal.
Segundo Bruzzone, os EUA querem “fechar o cerco sobre todos os recursos naturais” da América.
“As bases militares, cobertas e encobertas, que instalaram na América Central e no Caribe, somadas às que possuem na Colômbia, no Peru, no Chile e no Paraguai, junto com a base militar da OTAN nas Malvinas mais o destacamento britânico nas Ilhas Georgias fecham o cerco sobre todos nossos recursos naturais e reafirmam sua presença na Antártida”, acrescentou.
Por último, a especialista assinalou ainda que a Antártida, além de ser a maior reserva de água doce congelada no mundo, contém “as maiores reservas de petróleo da região” e “minerais altamente estratégicos que são indispensáveis para a indústria militar e a aeroespacial”.
Neste contexto, cabe lembrar que o Brasil, que compartilha mais de 1.200 km de fronteira com a Argentina, possui dois aquíferos subterrâneos de enorme importância: o Guarani e o Alter do Chão. Este último, aliás, é considerado o maior depósito de água potável do mundo, com 86 mil km³ de água doce.
Segundo afirma o professor Assis, “o governo Macri nos expõe à presença militar norte-americana de uma forma que cria desconforto em todo o Cone Sul”.
“A Argentina deverá escolher entre sua aliança estratégica com o Brasil, que lhe tem garantido sobrevivência econômica, e a condição de subordinada aos interesses de Washington. Se colocar os pesos na balança, verá que a aliança com o Brasil interessa mais. A não ser que confunda Brasil com José Serra!”, conclui o texto.
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Editado pela última vez por zao em Qui Mai 26, 2016 3:57 am, em um total de 1 vez.
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Re: Presidente argentino autoriza construção de 2 bases americanas
Caro colega poderia por favor postar a fonte da noticia?zao escreveu:A visita do presidente Barack Obama a Buenos Aires selou um acordo com o chefe de Estado argentino Mauricio Macri para a instalação de duas bases dos EUA no país: uma em Ushuaia, na Terra do Fogo, e outra na Tríplice Fronteira entre Argentina, Brasil e Paraguai. Estaria o Cone Sul ameaçado militarmente em sua soberania econômica e política?
Segundo José Carlos de Assis, economista, doutor em Engenharia de Produção pela Coppe-UFRJ e professor de Economia Internacional da UEPB, a resposta é sim. Em texto publicado na terça-feira (24), enquanto Obama decolava de Buenos Aires sob uma enxurrada de protestos contra sua presença no país, Assis ressalta que “a base em Ushuaia é uma projeção próxima e direta sobre a Antártica, a maior reserva gelada de água doce do mundo, além de conter importantes minerais estratégicos”.
“A base na Tríplice Fronteira é uma projeção sobre o aquífero Guarani, a terceira maior reserva de água doce do mundo. Obviamente, os interesses ‘científicos’ dos EUA em instalar essas bases se efetiva na realidade no campo geopolítico. Eles correram para fazer o acordo com Macri tão logo tomou posse porque, assim como no caso brasileiro, não querem correr risco de recuo”, continua o professor.
A referência aos interesses “científicos” diz respeito ao argumento apresentado pelos governos Macri e Obama para justificar as bases dos EUA em pontos de interesse estratégico vital para as nações do Cone Sul.
“É espantoso que justamente um governo argentino tome essa iniciativa em favor da ingerência norte-americana no Cone Sul quando foram os EUA, na única guerra em que a Argentina se envolveu do século XX para cá, a Guerra das Malvinas, que colocaram toda a sua infraestrutura de informação a favor do inimigo que saiu vitoriosos, a Inglaterra. Talvez Macri, por ser relativamente jovem, tenha se esquecido disso. Duvido, porém, que o subconsciente coletivo do povo argentino também tenha se esquecido”, prossegue Assis, atribuindo ao atual governo argentino uma “combinação de ideologia subserviente com ilusão de ganhos econômicos”.
Na semana passada, uma matéria do diário argentino Integración Nacional já ventilava a mesma opinião, expressa em palavras de Elsa Bruzzone, especialista em geopolítica, estratégia e defesa nacional e integrante do Centro de Militantes para a Democracia Argentina (CEMIDA).
“Os EUA utilizam diversos pretextos, entre eles o de ‘ajuda humanitária’ e ‘apoio diante de catástrofes naturais’, para instalar bases militares disfarçadas de bases científicas. Estas bases encobertas eles sempre as instalam em zonas onde há recursos naturais altamente estratégicos: água, terra fértil para produção de alimentos, minerais, petróleo, biodiversidade”, afirmou a analista argentina, em entrevista ao jornal.
Segundo Bruzzone, os EUA querem “fechar o cerco sobre todos os recursos naturais” da América.
“As bases militares, cobertas e encobertas, que instalaram na América Central e no Caribe, somadas às que possuem na Colômbia, no Peru, no Chile e no Paraguai, junto com a base militar da OTAN nas Malvinas mais o destacamento britânico nas Ilhas Georgias fecham o cerco sobre todos nossos recursos naturais e reafirmam sua presença na Antártida”, acrescentou.
Por último, a especialista assinalou ainda que a Antártida, além de ser a maior reserva de água doce congelada no mundo, contém “as maiores reservas de petróleo da região” e “minerais altamente estratégicos que são indispensáveis para a indústria militar e a aeroespacial”.
Neste contexto, cabe lembrar que o Brasil, que compartilha mais de 1.200 km de fronteira com a Argentina, possui dois aquíferos subterrâneos de enorme importância: o Guarani e o Alter do Chão. Este último, aliás, é considerado o maior depósito de água potável do mundo, com 86 mil km³ de água doce.
Segundo afirma o professor Assis, “o governo Macri nos expõe à presença militar norte-americana de uma forma que cria desconforto em todo o Cone Sul”.
“A Argentina deverá escolher entre sua aliança estratégica com o Brasil, que lhe tem garantido sobrevivência econômica, e a condição de subordinada aos interesses de Washington. Se colocar os pesos na balança, verá que a aliança com o Brasil interessa mais. A não ser que confunda Brasil com José Serra!”, conclui o texto.
O chanceler interino, aliás, já foi denunciado pelo Wikileaks por negociar com interesses norte-americanos para mudar o regime de partilha do pré-sal e abrir as portas do setor à exploração de corporações estrangeiras.
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Re: Presidente argentino autoriza construção de 2 bases americanas
Essas bases na Argentina só confirma que todos já sabem......proteger o pre sal que foi doado ao governo americano.....traidores fuzilado em praça publica já !!!!!
Editado pela última vez por zao em Qui Mai 26, 2016 2:21 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Presidente argentino autoriza construção de 2 bases americanas
Daí, deu-se a confusão
Rebentou a guerra
China com Japão
O, o, o, o
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Re: Presidente argentino autoriza construção de 2 bases americanas
Finalmente vou conseguir que a NSA me ajude a resgatar uns favoritos que eu perdi na última formatação.
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Re: Presidente argentino autoriza construção de 2 bases americanas
De fato, corremos gravíssimo perigo: mal chegando, os ianques já vão instalar uns canudões e sugar tudo do Aquífero Guarani; negócio é comprar todos os arcos, balestras e bodoques das lojas (porque arma é brabo, não tem nada que preste ao nosso alcance) e nos prepararmos para o nosso NO PASARÁN!
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Re: Presidente argentino autoriza construção de 2 bases americanas
Now it begins...
Triste sina ter nascido português
Re: Presidente argentino autoriza construção de 2 bases americanas
Kkkkk
Editado pela última vez por zao em Qui Mai 26, 2016 11:25 pm, em um total de 2 vezes.
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Re: Presidente argentino autoriza construção de 2 bases americanas
Acho que nessa crise o EB não vai ter como distribuir carabinas Puma pra população.Túlio escreveu:De fato, corremos gravíssimo perigo: mal chegando, os ianques já vão instalar uns canudões e sugar tudo do Aquífero Guarani; negócio é comprar todos os arcos, balestras e bodoques das lojas (porque arma é brabo, não tem nada que preste ao nosso alcance) e nos prepararmos para o nosso NO PASARÁN!
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Re: Presidente argentino autoriza construção de 2 bases americanas
E é FATO que certamente eu me sentiria extremamente à vontade de Puminha .38 SPL contra M-4 5,56 x 45, claro, claro.Viktor Reznov escreveu:
Acho que nessa crise o EB não vai ter como distribuir carabinas Puma pra população.
Só que não.
Se os COMUNAZZZ querem me envolver em encrenca contra o SATANÁS, ao menos me arranjem um AN-94 e um Instrutor.
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Re: Presidente argentino autoriza construção de 2 bases americanas
O EUA tá pouco se lixando pro Petróleo Brasileiro. São autossuficientes por décadas com a reserva de petróleo e xisto argiloso que possuem, sendo a maior reserva. Se fosse de olho na água ou no Nióbio, até poderia ser.
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Re: Presidente argentino autoriza construção de 2 bases americanas
E toda água sugada será "envasada" em garrafas de apenas 250ml. Assim quando nossas fontes, rios e lagos ficarem totalmente secos os porcos capitalistas vão vender as garrafinhas por preços estratosféricos. Para não morrer de sede teremos de comprar. Vão valorizar muito, também, os fuscas com motor refrigerado a ar.Túlio escreveu:De fato, corremos gravíssimo perigo: mal chegando, os ianques já vão instalar uns canudões e sugar tudo do Aquífero Guarani; negócio é comprar todos os arcos, balestras e bodoques das lojas (porque arma é brabo, não tem nada que preste ao nosso alcance) e nos prepararmos para o nosso NO PASARÁN!
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Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Presidente argentino autoriza construção de 2 bases americanas
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Re: Presidente argentino autoriza construção de 2 bases americanas
E como último requinte de crueldade, quando comprarmos as garrafinhas descobriremos que a água é salgada...
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)