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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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Re: NOTÍCIAS

#28966 Mensagem por FCarvalho » Sex Mar 04, 2016 2:55 pm

kirk escreveu:
FCarvalho escreveu:E nem disse que estão, pelo contrário, eles estão é muito certos. Fizéssemos algo assim parecido aqui no Brasil, talvez nossa realidade fosse outra.
abs.
Na minha opinião é um modelo a se distanciar !
A questão tem de ser vista em perspectiva Kirk. É só observar os avanços em termos de tecnologia, industrial e bélico entre os dois países, e ver qual foi o mais adequado e que rendeu os frutos que se esperava sobre as opções de cada um.

A China tanto copia, quanto faz reengenharia reversa como também produz em determinada escala sua própria P&D. O nosso modelo aqui, basicamente dual, ou seja, ou compra pronto lá fora, ou produz do zero aqui mesmo, nunca foi ideal para as nossas necessidades, e muito menos para a nossa realidade.

Creio que não podemos ser ortodoxos ao ponto de dizer que o modelo chinês não é bom para nós porque simplesmente nunca fizemos nada parecido por aqui. A opção sempre foi a que apontei acima. Então, estamos basicamente limitados por elas. Sem recursos permanentes, vontade e gestão corporativa e institucional, por mais que elas possam nos parecer boas, nunca atingirão os resultados almejados, pela descontinuidade de processos, projetos e políticas que temos aqui.

Variar, e adaptar-se deveria ser sempre a regra. Mas por aqui, me parece que por aqui a regra continua sendo a que diz "já que só tem tu, então vai tu mesmo".

abs.




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Re: NOTÍCIAS

#28967 Mensagem por LeandroGCard » Sex Mar 04, 2016 4:48 pm

FCarvalho escreveu:A questão tem de ser vista em perspectiva Kirk. É só observar os avanços em termos de tecnologia, industrial e bélico entre os dois países, e ver qual foi o mais adequado e que rendeu os frutos que se esperava sobre as opções de cada um.

A China tanto copia, quanto faz reengenharia reversa como também produz em determinada escala sua própria P&D. O nosso modelo aqui, basicamente dual, ou seja, ou compra pronto lá fora, ou produz do zero aqui mesmo, nunca foi ideal para as nossas necessidades, e muito menos para a nossa realidade.

Creio que não podemos ser ortodoxos ao ponto de dizer que o modelo chinês não é bom para nós porque simplesmente nunca fizemos nada parecido por aqui. A opção sempre foi a que apontei acima. Então, estamos basicamente limitados por elas. Sem recursos permanentes, vontade e gestão corporativa e institucional, por mais que elas possam nos parecer boas, nunca atingirão os resultados almejados, pela descontinuidade de processos, projetos e políticas que temos aqui.

Variar, e adaptar-se deveria ser sempre a regra. Mas por aqui, me parece que por aqui a regra continua sendo a que diz "já que só tem tu, então vai tu mesmo".

abs.
A coisa é um pouco mais complexa do que isso:

- Primeiro, os chineses (e na verdade os orientais em geral, japoneses, e sul-coreanos não fazem nada muito diferente) dão muito pouca bola para questões de propriedade industrial. Se eles podem copiar alguma coisa igual à dos outros copiam sem parar para pensar, e se alguém reclamar fazem uma maquiagenzinha para dizer que não é cópia e colocam à venda do mesmo jeito. Não gostou, vá processá-los e ver o que acontece. Aqui no Brasil é mais difícil fazer isso.

- Segundo, para realizar uma cópia via engenharia reversa é necessário ter a disposição uma série de recursos, em muitos casos até mais caros e complexos do que os que seriam precisos para desenvolver algo do zero. Não é uma atividade para cortar despesas e nem tempo, mas sim para compensar a falta de conhecimentos próprios. E paga-se caro por isso, tanto mais quanto maior for a qualidade do produto final que se que obter com a cópia.

- Terceiro, quando se copia algum produto o máximo que se pode esperar ao final é ter nas mãos um produto tão bom quanto o original (a menos que se copie alguma porcaria que d6e para fazer melhor, mas aí o que ocorreu é que se escolheu errado o que se queria copiar :wink: ). Mas aquele produto já está no mercado, afinal, o fabricante original já o produz, então a competição já está estabelecida e é tradicional. Ou você esta produzindo para uso próprio e não se preocupa com reaver o investimento (o que parece ser o caso deste cargueiro chinês) ou conta com algum diferencial importante que não se refira ao produto em si (política, custo, etc...), ou então não vai conseguir vender para mais ninguém.

Se considerando estes pontos se chegar a conclusão de que vale à pena copiar alguma coisa aqui, então Ok, mão na massa. Já sabendo que não é algo fácil ou rápido. Caso contrário, melhor comprar de prateleira ou tentar desenvolver do zero algo melhor.


Leandro G. Card

P.S.: Um ponto importante é que muitas vezes não se copia diretamente um produto, mas se usa alguma coisa existente como inspiração (como a MB desenvolvendo o MAN-1 segundo as especificações do Exocet, embora sem compromisso de copiar exatamente o mesmo míssil). Ou o que parece ser o caso do cargueiro chinês, que usa os conceitos aerodinâmicos de outras aeronaves já existentes sem necessariamente ter a mesma estrutura, motores, distribuição interna, sistemas, etc... .




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Re: NOTÍCIAS

#28968 Mensagem por Carlos Lima » Sex Mar 04, 2016 5:25 pm

LeandroGCard escreveu:
FCarvalho escreveu:A questão tem de ser vista em perspectiva Kirk. É só observar os avanços em termos de tecnologia, industrial e bélico entre os dois países, e ver qual foi o mais adequado e que rendeu os frutos que se esperava sobre as opções de cada um.

A China tanto copia, quanto faz reengenharia reversa como também produz em determinada escala sua própria P&D. O nosso modelo aqui, basicamente dual, ou seja, ou compra pronto lá fora, ou produz do zero aqui mesmo, nunca foi ideal para as nossas necessidades, e muito menos para a nossa realidade.

Creio que não podemos ser ortodoxos ao ponto de dizer que o modelo chinês não é bom para nós porque simplesmente nunca fizemos nada parecido por aqui. A opção sempre foi a que apontei acima. Então, estamos basicamente limitados por elas. Sem recursos permanentes, vontade e gestão corporativa e institucional, por mais que elas possam nos parecer boas, nunca atingirão os resultados almejados, pela descontinuidade de processos, projetos e políticas que temos aqui.

Variar, e adaptar-se deveria ser sempre a regra. Mas por aqui, me parece que por aqui a regra continua sendo a que diz "já que só tem tu, então vai tu mesmo".

abs.
A coisa é um pouco mais complexa do que isso:

- Primeiro, os chineses (e na verdade os orientais em geral, japoneses, e sul-coreanos não fazem nada muito diferente) dão muito pouca bola para questões de propriedade industrial. Se eles podem copiar alguma coisa igual à dos outros copiam sem parar para pensar, e se alguém reclamar fazem uma maquiagenzinha para dizer que não é cópia e colocam à venda do mesmo jeito. Não gostou, vá processá-los e ver o que acontece. Aqui no Brasil é mais difícil fazer isso.

- Segundo, para realizar uma cópia via engenharia reversa é necessário ter a disposição uma série de recursos, em muitos casos até mais caros e complexos do que os que seriam precisos para desenvolver algo do zero. Não é uma atividade para cortar despesas e nem tempo, mas sim para compensar a falta de conhecimentos próprios. E paga-se caro por isso, tanto mais quanto maior for a qualidade do produto final que se que obter com a cópia.

- Terceiro, quando se copia algum produto o máximo que se pode esperar ao final é ter nas mãos um produto tão bom quanto o original (a menos que se copie alguma porcaria que d6e para fazer melhor, mas aí o que ocorreu é que se escolheu errado o que se queria copiar :wink: ). Mas aquele produto já está no mercado, afinal, o fabricante original já o produz, então a competição já está estabelecida e é tradicional. Ou você esta produzindo para uso próprio e não se preocupa com reaver o investimento (o que parece ser o caso deste cargueiro chinês) ou conta com algum diferencial importante que não se refira ao produto em si (política, custo, etc...), ou então não vai conseguir vender para mais ninguém.

Se considerando estes pontos se chegar a conclusão de que vale à pena copiar alguma coisa aqui, então Ok, mão na massa. Já sabendo que não é algo fácil ou rápido. Caso contrário, melhor comprar de prateleira ou tentar desenvolver do zero algo melhor.

Leandro G. Card

P.S.: Um ponto importante é que muitas vezes não se copia diretamente um produto, mas se usa alguma coisa existente como inspiração (como a MB desenvolvendo o MAN-1 segundo as especificações do Exocet, embora sem compromisso de copiar exatamente o mesmo míssil). Ou o que parece ser o caso do cargueiro chinês, que usa os conceitos aerodinâmicos de outras aeronaves já existentes sem necessariamente ter a mesma estrutura, motores, distribuição interna, sistemas, etc... .
Só para completar existe um outro aspecto adicional que é o fato de por conta dos preços de mão-de-obra, muitas empresas chinesas acabam sendo subcontratadas por empresas ocidentais para a produção de diversos componentes complexos.

Por conta disso, os chineses acabam que 'aprendendo' muita coisa e isso em conjunto com o seu investimento pesado em P&D e uma eventual pirataria ;) acaba criando o cenário ideal para o desenvolvimento de aeronaves, mísseis, etc que tem semelhança com um produto existente, mas não são necessariamente uma cópia 100% ;)

PS: No nosso passado fizemos a mesma coisa várias vezes, mas por conta da nossa carência, falta de planejamento e bagunça nacional não deu em nada ou o projeto engatinha para sempre.

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Re: NOTÍCIAS

#28969 Mensagem por kirk » Sáb Mar 05, 2016 4:03 am

FCarvalho escreveu:
kirk escreveu: Na minha opinião é um modelo a se distanciar !
A questão tem de ser vista em perspectiva Kirk. É só observar os avanços em termos de tecnologia, industrial e bélico entre os dois países, e ver qual foi o mais adequado e que rendeu os frutos que se esperava sobre as opções de cada um.

A China tanto copia, quanto faz reengenharia reversa como também produz em determinada escala sua própria P&D. O nosso modelo aqui, basicamente dual, ou seja, ou compra pronto lá fora, ou produz do zero aqui mesmo, nunca foi ideal para as nossas necessidades, e muito menos para a nossa realidade.

Creio que não podemos ser ortodoxos ao ponto de dizer que o modelo chinês não é bom para nós porque simplesmente nunca fizemos nada parecido por aqui. A opção sempre foi a que apontei acima. Então, estamos basicamente limitados por elas. Sem recursos permanentes, vontade e gestão corporativa e institucional, por mais que elas possam nos parecer boas, nunca atingirão os resultados almejados, pela descontinuidade de processos, projetos e políticas que temos aqui.

Variar, e adaptar-se deveria ser sempre a regra. Mas por aqui, me parece que por aqui a regra continua sendo a que diz "já que só tem tu, então vai tu mesmo".

abs.
Boa Noite FCarvalho !

Penso que o próprio ato de se praticar engenharia reversa de forma contumaz, além de ser moralmente questionável no que diz respeito a comercialização internacional do produto copiado, ainda causa uma "preguiça" mental de quem pratica no aspecto da criação ... assim se as "matrizes" resolverem parar de vender seus produtos por causa da atitude chinesa ... acabam "parando no tempo" e fazem apenas alguma variação daquilo que copiaram ...

Embora os chineses estejam "pouco se lixando" como bem descreveu o Leandro, trata-se de um atalho CARO não somente em termos financeiros, mas também em termos de tecnologia e capacidades dos equipamentos ... copiar tecnologia está um abismo de distância de "criar" tecnologia e soluções inteligentes e eficazes ...

Entendo que o fator econômico mais uma vez, joga uma nuvem, sobre o entendimento correto desse assunto, explico :

Se o Brasil goza da mesma condição econômica chinesa com crescimentos constantes, farta poupança interna e dinheiro jorrando por todos os lados ficaria muito mais evidente o ACERTO da "estratégia" brasileira em relação à chinesa ... isso fica muito evidente quando olhamos para a Embraer ...

A Embraer é uma empresa de criação de soluções e grande visão de nichos do mercado mundial ... assim consegue colocar seus produtos em lacunas específicas do mercado evidenciando o ACERTO de sua estratégia e criatividade ... atingindo todos os mercados com uma extensa linha de produtos, incluindo o maior mercado do mundo (USA) ... praticamente todos seus produtos são sucesso, muitos deles LIDERES em seus mercados ... graças a sua CRIATIVIDADE e competência ... tanto na aviação civil, executiva e também na militar ...

Entendo que o que nos falta são os recursos ... e atitudes políticas que poderiam alavancar nossas empresas de alta tecnologia ... o segredo definitivamente, na minha humilde opinião, não mora em copiar ... mas em criar ...

Cordiais Saudações !




[] kirk

Os Estados não se defendem exigindo explicações, pedidos de desculpas ou com discursos na ONU.

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Re: NOTÍCIAS

#28970 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Mar 05, 2016 2:08 pm

Em aviacao quase tudo se copia...

So dao nomes bonitinhos para nao deixar obvio demais e sim... Uma inovacaozinha aqui e outra ali... Um maior espaco aqui e ali, ou e' claro o eventual uso da expressao: - Requerimentos semelhantes criam solucoes semelhantes ... Hehehehe ;)

[]s
CB




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Re: NOTÍCIAS

#28971 Mensagem por FCarvalho » Sáb Mar 05, 2016 9:58 pm

Boa noite aos amigos.

Agradeço pelos comentários. Tendo em vista, como expus, a nosso irregularidade quanto ao cuidado com o setor da defesa, penso que devêssemos sempre que possível e conveniente a nossa pauta de modelos de desenvolvimento, optando caso a caso, onde necessário ou conveniente fosse, a fim de conseguir atingir os nossos objetivos.

Entendo que custo sempre é, e será, um imperativo onipresente em qualquer empreitada na área de defesa no Brasil, e sendo assim, não creio que copiar aqui e ali o que for bom e comprovado, ou fazer reengenharia reversa, ou ainda projetar e produzir do zero sejam questões excludentes. É o que quero dizer.

Infelizmente como por aqui me parece não temos disposição para variar as nossas opções, por tudo que tenho visto e lido estes anos todos, fica difícil compreender como um país com as nossas capacidades e competências não consegue sequer dispor em seu próprio parque industrial de soluções mais básicas e simples - sem isso de querer reinventar a roda - em termos de sistemas e logística militar, ou quanto ao que existe de melhor em determinados pontos e questões, produzir insumos e respostas focais em alta tecnologia a partir de nossas próprias experiências.

Os chineses, como costumo dizer, fizeram, e estão fazendo o seu dever de casa. Nós ainda não. E não temos sequer uma desculpa para oferecer/justificar a negligência desta abstenção. Preferimos ainda olhar de lado, e fingir que não foi com a gente.

abs.




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Re: NOTÍCIAS

#28972 Mensagem por toncat » Ter Mar 29, 2016 7:29 pm

Me chamou a atenção a capacidade e a autonomia, considerando que se trata de um vant de 90kg e de asas rotativas.
COBERTURA ESPECIAL - FIDAE - AVIAÇÃO

29 de Março, 2016 - 15:27 ( Brasília )

FT SISTEMAS - Apresenta o Vant FT-200FH

FT Sistemas apresenta este ano o FT-200FH, o VANT tático mais versátil já produzido. Nova aeronave deve fazer o primeiro voo ainda neste semestre

Imagem

A FT Sistemas, empresa brasileira pioneira no mercado de VANT (Veículos Aéreos Não Tripulados) e líder nesse segmento, vai apresentar este ano o helicóptero não tripulado FT-200FH - considerado o VANT tático mais versátil e capaz do mercado mundial.

O projeto tem grande comunalidade com o VANT VT15, desenvolvido pela FT em parceria com o Exército Brasileiro, e pode ser considerado como sua variante de asas rotativas.

O helicóptero de última geração agrega as mais avançadas tecnologias em micromecânica, sistemas propulsivos de alta eficiência e robótica -- esta última oriunda da tecnologia que a FT Sistemas vem desenvolvendo nos últimos 10 anos em parceria com as Forças Armadas Brasileiras.

O VANT pesa 90 quilos e tem dois metros de comprimento com potencial para ser utilizado tanto pelo setor de Defesa quanto pela iniciativa privada.

Com previsão do primeiro voo ser realizado ainda no primeiro semestre de 2016, o FT-200FH dividirá um mercado global de cerca de U$ 11 Bilhões nos próximos 10 anos. O projeto têm como características a economia de energia por utilizar a configuração Flettner em conjunto com um motor de alta eficiência, o que aumenta a carga útil do aparelho.

O helicóptero, em sua configuração básica, tem a capacidade de alcance de 100 quilômetros, podendo ser usado com autonomia de voo de mais de 18 horas. “Este é um sistema inteligente que garante alta autonomia, alcance, e carga útil invejável e mudará as regras do mercado, mantendo a FT na liderança desse segmento”, afirma o diretor-presidente da FT-Sistemas Nei Brasil.

O desenvolvimento da aeronave conta com parceiros importantes da Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos. As primeiras unidades da aeronave serão customizadas para atender uma demanda inicial para Inspeção de Linhas de Transmissão.O FT-200FH foi projetado primeiramente para atender os mercados de Agronegócio, Utilities e Defesa.

No Agronegócio, o VANT tem aplicação para liberação de agentes biológicos e aplicação de defensivos químicos nas lavouras. No mercado de Utilities, pode ser utilizado na inspeção de Linhas de Transmissão, Inspeção de Dutos, monitoramento e pesquisa ambiental. Já na Defesa tem aplicação em Projetos Estratégicos, como o de lançadores múltiplos de foguetes, SISFRON, Proteger, SisGAAz e VANT Embarcado.

“O FT-200FH é o VANT Tático de asas rotativas mais avançado do mundo e tem impressionado muito nossos parceiros e representantes devido à capacidade de cumprir missões antes realizadas por categorias superiores. Nas competições que estamos participando, não temos encontrado concorrentes à altura. Estamos muito satisfeitos com os resultados e com grandes perspectivas de negócios”, comemora Nei Brasil.

Sobre a FT Sistemas - Com dez anos de fundação, a FT Sistemas S.A. é uma empresa líder no mercado de VANT no Brasil. Certificada pelo Ministério da Defesa como EED (Empresa Estratégica de Defesa), tem atuação consolidada em projetos estratégicos das Forças Armadas Brasileiras, tendo como principais clientes o Exército Brasileiro, a Força Aérea, além de clientes no Exterior. Possui capacidade e experiência na integração de diversos fornecedores de tecnologia e para o desenvolvimento de projetos, sempre com uma estratégia de médio e longo prazo.

Atualmente, o portfólio da FT Sistemas é composto por produtos e serviços na área de VANTs, incluindo serviços de Operação, de Suporte Logístico Integrado e de Pós-Processamento, além de serviços de Pesquisa e Desenvolvimento. Entre os produtos, estão os seus VANTs Táticos Leves e Soluções de Imageamento e Inteligência aplicadas a diferentes setores industriais e produtivos.

Fonte:
http://www.defesanet.com.br/fidae/notic ... -FT-200FH/




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Re: NOTÍCIAS

#28973 Mensagem por cassiosemasas » Qui Mai 19, 2016 1:30 pm

Avião da FAB colide com urubu em missão de lançamento de paraquedistas no Rio
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Uma aeronave da Força Aérea Brasileira colidiu com um urubu durante uma missão oficial na região de Campos dos Afonsos, no Rio de Janeiro. Por volta das 15h00 de ontem (18/05), uma aeronave C95 (versão militar do EMB-110 Bandeirante) colidiu com a ave de grande porte durante uma missão de lançamento de paraquedista.

A aeronave pertence ao 1º ETA – Primeiro Esquadrão de Transporte Aéreo, baseado em Belém (PA). A colisão com a ave danificou o para-brisa esquerdo da aeronave, mas, segundo informações confirmadas pela FAB, nenhum dos ocupantes sofreu ferimentos.

O pouso ocorreu com segurança e todos os ocupantes desembarcaram sem auxílio de equipe médica.O C95 equipa a frota da nossa Força Aérea há mais de 40 anos no transporte de carga e tropas.

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Fonte.





...
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Re: NOTÍCIAS

#28974 Mensagem por Viktor Reznov » Sáb Mai 21, 2016 10:21 pm

Imagina o cheiro de merda que deve ter ficado na cabine....




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Re: NOTÍCIAS

#28975 Mensagem por LeandroGCard » Dom Mai 22, 2016 11:55 am

Outra imagem do Vant de rotores engranzados da FT sistemas, com os reservatórios externos de combustível que lhe dão as 18h de autonomia:

Imagem

O custo do desenvolvimento anunciado foi de 9,3 milhões.

fonte: http://www.mottors.com.br/2015/11/13/ft ... tripulado/

O que falta no Brasil é justamente a disseminação de empresas como esta, focadas em produtos inovadores para o mercado mundial. Se esta fosse a mentalidade da maioria de nossos empresários, ao invés da mais comum "produzir qualquer coisa para o mercado nacional" nosso país seria muito diferente do que é.


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Re: NOTÍCIAS

#28976 Mensagem por Túlio » Dom Mai 22, 2016 3:10 pm

Míssil SPEAR da MBDA assegura contrato de desenvolvimento com Reino Unido


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O Ministério de Defesa do Reino Unido assinou um contrato no valor superior a £ 400 milhões com a MBDA para a Fase de Desenvolvimento do míssil SPEAR, ar-superfície, um artefato com alto poder de precisão. Este contrato do SPEAR vai avançar de uma fase de design e construção para a fase de montagem, onde serão utilizadas modernas técnicas. O contrato será executado até o ano de sua conclusão, previsto para 2020 e vai empregar 350 engenheiros especialistas em mísseis, altamente capacitados, bem como um número equivalente de postos de trabalho na cadeia de abastecimento, nas plantas da MBDA em Stevenage, Bristol e Lostock, todas localizadas no Reino Unido.
O míssil SPEAR está sendo desenvolvido para atender os "Efeitos de Precisão Seletiva com a Capacidade de Alcance 3" do Reino Unido, exigência das aeronaves F-35 do Reino Unido, com a opção de equipar os aviões Typhoon. O SPEAR vai engajar com precisão os alvos de longo alcance, móveis, transitórios e re-localizáveis, independente de condição climática, dia ou noite, enfrentando contramedidas ou camuflagem, assegurando ao mesmo tempo uma distância segura entre a tripulação e as ameaças.

Entusiasmado com o novo contrato, o Diretor Executivo da MBDA no Reino Unido, Dave Armstrong, disse: "Entregar esta solução para o Reino Unido é um programa importante para MBDA, bem como para os futuros operadores do F-35, tanto na RAF quanto da Fleet Air Arm. O contrato confirma o SPEAR como a única arma que pode atender os requisitos operacionais do Reino Unido. Ele oferece uma capacidade soberana do Reino Unido sobre o F-35 que vai trazer o tipo de precisão contra alvos previamente visualizados em movimento, mas em intervalos de distância que dão inúmeras vantagens à tripulação em termos de flexibilidade operacional e capacidade de sobrevivência". O CEO da MBDA, Antoine Bouvier, acrescenta que a "escolha pela MBDA para fornecer o SPEAR confirma a posição da empresa como líder europeu em armas complexas, e mais importante, posiciona a MBDA na arena internacional para a próxima década com esta capacidade de ataque de precisão única."

Alimentado por um motor turbojet, o míssil SPEAR tem um alcance significativo para assegurar à aeronave que o lançou uma distância segura das unidades de defesa aérea hostis. SPEAR está equipado com a ogiva de última geração multi-efeitos, projetado para atender às exigências das missões de combate futuras.

Equipado com a mais recente geração de seekers multi-sensores, projetados para operar em todas as condições de combate, SPEAR será capaz de envolver uma ampla gama de tipos de alvos, tanto em terra e mar. A arma está sendo projetado para funcionar com o F-35, e o Eurofighter Typhoon foi selecionado para atuar como uma plataforma de testes para o desenvolvimento do míssil. A integração do SPEAR com o Typhoon para testes permite habilitar seu potencial como uma plataforma operacional futura para a arma. O F-35 equipado com o SPEAR será utilizado tanto pela Fleet Air Arm quanto a Royal Air Force.

Outras armas da MBDA destinadas ao F-35 do Reino Unido incluem o ASRAAM, com alcance visual ar-ar, que está atualmente em fase de testes de integração nos Estados Unidos, além do Meteor, que tem capacidade de alcance além do visual.

Sobre a MBDA

Com uma presença significativa em cinco países europeus e nos EUA, a MBDA alcançou, em 2015, vendas de 5,2 bilhões de euros, com uma carteira de encomendas de 15,1 bilhões de euros. Com mais de 90 clientes das forças armadas de todo o mundo, a MBDA é líder mundial em mísseis e sistemas de mísseis.

A MBDA é o único grupo capaz de projetar e produzir mísseis e sistemas de mísseis que correspondem a toda a gama de necessidades operacionais atuais e futuras das três forças armadas (terra, mar e ar). No total, o grupo oferece uma gama de 45 sistemas de mísseis contramedidas já em serviço operacional e mais de 15 outros atualmente em desenvolvimento. A MBDA é composta pelo consórcio pelos grupos Airbus Group (37.5%), BAE Systems (37.5%), and Leonardo - Finmeccanica (25%).

Mais informações/agendamento de entrevista:
Victor Brandão
Imagem Corporativa




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: NOTÍCIAS

#28977 Mensagem por wagnerm25 » Sex Mai 27, 2016 10:13 am

LeandroGCard escreveu:Outra imagem do Vant de rotores engranzados da FT sistemas, com os reservatórios externos de combustível que lhe dão as 18h de autonomia:

Imagem

O custo do desenvolvimento anunciado foi de 9,3 milhões.

fonte: http://www.mottors.com.br/2015/11/13/ft ... tripulado/

O que falta no Brasil é justamente a disseminação de empresas como esta, focadas em produtos inovadores para o mercado mundial. Se esta fosse a mentalidade da maioria de nossos empresários, ao invés da mais comum "produzir qualquer coisa para o mercado nacional" nosso país seria muito diferente do que é.


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O empresário brasileiro é um herói. Só uns poucos conseguem produzir e prosperar em cima desse ambiente inóspito e estéril que o estado brasileiro disponibiliza para quem quer empreender.




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Re: NOTÍCIAS

#28978 Mensagem por LeandroGCard » Sex Mai 27, 2016 10:18 am

wagnerm25 escreveu:O empresário brasileiro é um herói. Só uns poucos conseguem produzir e prosperar em cima desse ambiente inóspito e estéril que o estado brasileiro disponibiliza para quem quer empreender.
São os próprios empresários que patrocinam estes governos que transformaram o Brasil em um grande cartório onde praticamente só os apadrinhados é que tem vez.

Existe um ou outro como os da FT Sistemas, que ainda tentam fazer alguma coisa com suas próprias idéias e seu próprio trabalho, mas são pouquíssimos, apenas exceções que confirmam a regra.


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Re: NOTÍCIAS

#28979 Mensagem por wagnerm25 » Sex Mai 27, 2016 10:28 am

LeandroGCard escreveu:
wagnerm25 escreveu:O empresário brasileiro é um herói. Só uns poucos conseguem produzir e prosperar em cima desse ambiente inóspito e estéril que o estado brasileiro disponibiliza para quem quer empreender.
São os próprios empresários que patrocinam estes governos que transformaram o Brasil em um grande cartório onde praticamente só os apadrinhados é que tem vez.

Existe um ou outro como os da FT Sistemas, que ainda tentam fazer alguma coisa com suas próprias idéias e seu próprio trabalho, mas são pouquíssimos, apenas exceções que confirmam a regra.


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Empresários do tipo que vivem de mamar na teta da viúva, tipo empreiteiras e assemelhados. Não o tipo de empresário que é representado pela FT por exemplo.




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Re: NOTÍCIAS

#28980 Mensagem por LeandroGCard » Sex Mai 27, 2016 11:13 am

wagnerm25 escreveu:Empresários do tipo que vivem de mamar na teta da viúva, tipo empreiteiras e assemelhados. Não o tipo de empresário que é representado pela FT por exemplo.
Trabalho com consultoria à indústria de manufatura em geral, e tenho contato há décadas com todo o tipo de empresa, de fabrcantes de brinquedos à de automóveis. E a regra é investir apenas na produção para venda ao mercado local de qualquer porcaria que se consiga, geralmente algum projeto importado e muitas vezes simplesmente trazendo para cá linhas de produção que estão sendo fechadas em seus países de origem por obsolescência :? .

Desenvolver novos produtos de classe mundial no Brasil é a coisa mais rara e difícil de se encontrar, a maioria esmagadora dos empresários do setor industrial em nosso país foge disso como o diabo foge da cruz. O "sonho dourado" deles é montar uma fábrica para produzir para sempre exatamente o mesmo produto, aplicando técnicas de reengenharia, lean manufacturing e etc... apenas para minimizar os custos de produção, mas chorando láguimas de sangue a cada vez que uma nova peça precisa ser criada do zero (geralmente porque a anterior não será mais fabricada, ou tem alguma característica que o mercado não mais aceita). O que mais querem é um mercado fechado à concorrência estrangeira, para que as novidades lá de fora não venham desbancar os seus produtos "eternos" do mercado. E gastam muito dinheiro patrocinando campanhas políticas e lobbies para garantir isso (para isso eles não tem dó de enfiar a mão no bolso :roll: ).

Empresas como a Embraer, a Avibrás e a FT Sistemas são raridades em nosso mercado, e enfrentam dificuldades inimagináveis para operar, inclusive o preconceito de eventuais fornecedores locais que as vêem como "empresas de malucos" e portanto não confiáveis e com as quais se deve evitar qualquer contato. Por este tipo de coisa até a Embraer tem muito maior facilidade de encontrar fornecedores fora do Brasil do que aqui dentro, mesmo para componentes que poderiam ser produzidos aqui sem problemas. Na própria notícia sobre a FT sistemas é dito que as parcerias dela são com empresas estrangeiras.


E isso só aumenta o mérito desta FT Sistemas. Mas perceba que quase ninguém se importa com isso, basta ver a baixa repercussão que teve esta notícia colocada aqui. Se fosse uma notícia sobre algum órgão governamental ou empresa brasileira comprando drones de Israel ou dos EUA haveria muito mais respostas e comentários, a maioria absoluta aprovando a compra e querendo mais, sem nem se preocupar em saber se o sistema poderia ter sido feito aqui mesmo em nosso país (a velha história do "pra quê reinventar a roda?").


Leandro G. Card




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