Operações Policiais e Militares
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Re: Operações Policiais e Militares
PSP suspende dois por espancamentos em formação
Um subcomissário da PSP foi suspenso por 121 dias, com perda de salário, e o coordenador da formação foi castigado com 45 dias. Um dos formandos agredidos ficou afetado na visão. Agressões a agentes da Polícia de Segurança Pública durante uma ação de formação de equipas de intervenção rápida levaram à suspensão de funções de um subcomissário da polícia e do coordenador da formação. Conta o Correio da Manhã que a Inspeção Geral da Administração Interna deu como provado que os formandos foram espancados durante a formação, tendo chegado a ser bastões. As agressões a sete agentes resultaram na perda parcial de visão em um deles. Por terem permitido e assistido aos espancamentos, um subcomissário da PSP foi suspenso por 121 dias, com perda de salário, enquanto que o coordenador da formação foi castigado com 45 dias de suspensão. Contactada pela Antena1, a PSP escusou-se a comentar o caso. A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia tem conhecimento da situação, que Paulo Rodrigues qualifica de "pontual" mas, ainda assim, "inadmissível".
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Um subcomissário da PSP foi suspenso por 121 dias, com perda de salário, e o coordenador da formação foi castigado com 45 dias. Um dos formandos agredidos ficou afetado na visão. Agressões a agentes da Polícia de Segurança Pública durante uma ação de formação de equipas de intervenção rápida levaram à suspensão de funções de um subcomissário da polícia e do coordenador da formação. Conta o Correio da Manhã que a Inspeção Geral da Administração Interna deu como provado que os formandos foram espancados durante a formação, tendo chegado a ser bastões. As agressões a sete agentes resultaram na perda parcial de visão em um deles. Por terem permitido e assistido aos espancamentos, um subcomissário da PSP foi suspenso por 121 dias, com perda de salário, enquanto que o coordenador da formação foi castigado com 45 dias de suspensão. Contactada pela Antena1, a PSP escusou-se a comentar o caso. A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia tem conhecimento da situação, que Paulo Rodrigues qualifica de "pontual" mas, ainda assim, "inadmissível".
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Re: Operações Policiais e Militares
Estar numa manif das forças de segurança é outra coisa
http://www.vice.com/pt/read/estar-numa- ... utra-coisa
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Re: Operações Policiais e Militares
Família de militar sumido diz que corpo está no alto do Chapadão, Rio
'Não conseguimos tirar ele de lá', diz irmão, que não crê achar Jorge vivo.
Recusa em ajudar em fuga de traficantes teria motivado ação de criminosos.
Servicinho pros Fes
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... padao.html
'Não conseguimos tirar ele de lá', diz irmão, que não crê achar Jorge vivo.
Recusa em ajudar em fuga de traficantes teria motivado ação de criminosos.
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Re: Operações Policiais e Militares
Brasil é uma zona mesmo. Comando militar dando esporro no comandante. Se fosse em um país sério estaria na cadeia uma hora dessas.marcolima escreveu:http://www.hojeemdia.com.br/noticias/pi ... s-1.381769
A país sai da bananolandia mas a bananolandia não sai do país.
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Re: Operações Policiais e Militares
É o que acontece quando o "comandante" é um moleque sem um pingo de respeito pelas necessidades dos servidores de segurança pública e nacional. Não que eu esteja dizendo que era melhor no tempo do Aécio, isso é um problema que tem se mostrado desde a redemocratização, em todos os partidos.prp escreveu:Brasil é uma zona mesmo. Comando militar dando esporro no comandante. Se fosse em um país sério estaria na cadeia uma hora dessas.marcolima escreveu:http://www.hojeemdia.com.br/noticias/pi ... s-1.381769
A país sai da bananolandia mas a bananolandia não sai do país.
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Re: Operações Policiais e Militares
O corte foi de 93 milhões, menos do que 360 milhões. Não sei quanto aos senhores, mas não me sinto feliz quando um governante anuncia cortes que afetam o pecúlio de servidores, sejam militares ou civis. A necessidade de Pimentel em realizar cortes ainda no seu segundo ano de mandato exemplifica que o Estado de Minas Gerais abusou muito nos tempos de bonança fiscal...Viktor Reznov escreveu:É o que acontece quando o "comandante" é um moleque sem um pingo de respeito pelas necessidades dos servidores de segurança pública e nacional. Não que eu esteja dizendo que era melhor no tempo do Aécio, isso é um problema que tem se mostrado desde a redemocratização, em todos os partidos.prp escreveu: Brasil é uma zona mesmo. Comando militar dando esporro no comandante. Se fosse em um país sério estaria na cadeia uma hora dessas.
A país sai da bananolandia mas a bananolandia não sai do país.
No mais, não soube se o Comando da PM de Minas Gerais se comportou de maneira insubordinada e acintosa contra o Governador... Se isto aconteceu, coloco na conta da perda geral de senso do dever, que grassa pela sociedade, gerado e alimentado pela mídia insana do país, que estupidifica a todos, até os militares...
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
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Re: Operações Policiais e Militares
Não sei se caberia neste tópico porém creio ser um assunto de extrema gravidade para todos aqueles que trabalham na proteção da lei e da ordem.
Por que os policiais se matam: pesquisa traz números e relatos de suicídios de PMs
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... de-pms.htm
Policial militar no Rio de Janeiro, Miguel era agressivo em casa e brincava de roleta-russa diante da mulher e dos filhos. Com colegas de trabalho, comentava que tinha vontade de dar um tiro na cabeça. Um dia deu: matou-se no banheiro de casa, com a própria arma.
João, policial do Batalhão de Choque, suicidou-se dentro da unidade, aos 32 anos. Descrito pelos amigos como extrovertido, comentou com eles, certo dia, que tinha problemas e estava separado da mulher. Matou-se no mesmo dia e deixou duas cartas, uma para ela e uma para o pai.
Regina, de 27 anos, tinha o sonho de entrar para a polícia. Era solteira, não tinha filhos e morava sozinha. Matou-se com um tiro na cabeça, dentro de casa.
Os nomes citados acima são fictícios, mas as histórias são reais. Estão contadas em "Por que os policiais se matam", o mais completo diagnóstico sobre o problema do suicídio na Polícia Militar do Rio de Janeiro, resultado de uma pesquisa conduzida pelo GEPeSP (Grupo de Estudo e Pesquisa em Suicídio e Prevenção), da Uerj, sob a coordenação da cientista política Dayse Miranda, em parceria com a PM fluminense.
O estudo, com coautoria de cinco psicólogos da Polícia Militar e de pesquisadores da Uerj de diferentes áreas, investiga fatores que levam ao suicídio de policiais e inova ao propor um plano de prevenção do comportamento suicida – com ações que incluem desde palestras até um treinamento para os profissionais de saúde da PM fluminense. O livro será lançado no dia 30 de março no Rio, no seminário "Prevenção do comportamento suicida entre policiais militares".
Alguns resultados da pesquisa do GEPeSP foram revelados pela BBC Brasil em agosto de 2015: de 224 policiais militares entrevistados, 10% disseram ter tentado suicídio e 22% afirmaram ter pensado em suicídio em algum momento. Em contrapartida, 68% disseram nunca ter tentado nem pensado em se matar.
Agora, a íntegra da pesquisa traz números e relatos dramáticos do suicídio de policiais, investigando seus possíveis fatores – diretamente associados a problemas como falta de reconhecimento profissional, maus-tratos e quadros depressivos. Outra queixa frequente é a transferência, para a família, de relações violentas comuns no quartel.
Risco de suicídio é 4 vezes maior
De acordo com dados citados na pesquisa, cuja fonte é a própria Polícia Militar, de 1995 a 2009 foram notificados 58 casos de suicídio de policiais militares no Rio, mais 36 tentativas de suicídio. Dos 58 óbitos por suicídio de PMs da ativa, três aconteceram em serviço e 55 nos dias de folga. Foram em média três suicídios a cada ano. O número de mortes por suicídio na folga foi 18 vezes maior do que em serviço.
A pesquisa alerta, porém, para a subnotificação do problema: "As entrevistas com profissionais de saúde da PMERJ sugerem que muitos dos casos de suicídios consumados e tentativas de suicídio não são informados ao setor responsável por inúmeras razões. Entre elas, estão as questões socioculturais – o tabu em torno do fenômeno; a proteção ao familiar da vítima (a preservação do direito ao seguro de vida) e a existência de preconceito ao policial militar diagnosticado com problemas emocionais e psiquiátricos", afirma o livro.
Com base nos dados, os pesquisadores estimaram o risco relativo das mortes por suicídio de PMs (homens e mulheres) em comparação ao da população geral do Estado entre 2000 e 2005. Concluíram que o risco relativo de morte de PMs por suicídio foi quase 4 vezes superior ao da população geral.
A novidade do trabalho do GEPeSP é justamente mostrar o policial não só como algoz, mas também como alguém em sofrimento psíquico.
Ao longo do trabalho, os pesquisadores da Uerj e os psicólogos da PM entrevistaram 224 policiais voluntários e investigaram mais 26 casos de suicídio de PMs de 2005 a 2009, conseguindo assim traçar um perfil dos suicidas. Concluíram que o praça (sargento, cabo ou soldado) do sexo masculino, de 31 a 40 anos, é a principal vítima de suicídio.
Segundo o Grupo de Atendimento aos Familiares de Policiais Militares Falecidos, desses 26 policiais que se mataram, só dois eram mulheres; 55% tinham de 31 a 40 anos. Quatorze eram casados ou viviam em união consensual; 14 tinham pelo menos um filho; nove foram definidos pelos parentes como brancos e 17 pardos.
Dos 26, dez eram evangélicos; 23 eram praças (sargentos, cabos e soldados); dois coronéis e um subtenente. Em relação à situação funcional, 19 eram da ativa e sete eram inativos. Dos 26, 13 trabalhavam em unidades operacionais e três em unidades administrativas.
Com base nas entrevistas dos 224 policiais e nos diagnósticos com as famílias de 26 policiais suicidas, os pesquisadores elencaram possíveis fatores para o sofrimento psíquico, culminando com as tentativas de suicídio e o suicídio em si.
Esses fatores incluem: rotina de agressões verbais e físicas (perseguições/amedrontamento, abuso de autoridade, xingamentos, insultos, humilhações); insatisfação com a PM, no que concerne a escala de trabalho, infraestrutura, treinamento, falta de reconhecimento profissional, falta de oportunidades de ascensão na carreira e desvalorização pela sociedade; indicadores de depressão variados e problemas de saúde física.
Vemos uma interface de tensão entre o mundo do trabalho, com o policial está sujeito a relações abusivas, e o mundo fora do trabalho, quando o policial doente reproduz relações violentas. Tudo isso num contexto em que o policial tem acesso a uma arma, o que facilita qualquer ato violento. Outros profissionais também têm problemas no trabalho. Mas não têm uma arma na cintura"
Plano de ação
"Por que os policiais se matam?" propõe dois tipos de intervenção para redução do risco de suicídio entre policiais. Uma de cunho geral, com palestras, gestão de pessoal (revisão das escalas de trabalho), gestão de logística (melhores locais para refeições e alojamento), formação e treinamento; e outra mais específica, voltada para o atendimento do policial em situação de risco.
Entre as estratégias específicas está a criação de um protocolo sobre como lidar com um potencial suicida, considerando os níveis de risco. Outro ponto importante é o alerta sobre o uso de arma de fogo. Em casos extremos, em que o policial for considerado de alto risco de cometer suicídio, pode-se providenciar para que sua arma seja recolhida.
"Retirar a arma de um policial não é simples, principalmente no caso de um policial doente. Outra dificuldade é que não há uma regra que defina em que circunstâncias de se acautelar a arma de fogo", afirma Dayse Miranda.
"Sofrimento psíquico constitui preocupação", diz o comando da PM.
Procurado pela BBC Brasil para comentar o livro, o comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Edison Duarte dos Santos Junior, afirmou, em entrevista por e-mail, que a corporação tem ciência dos problemas de saúde física e mental enfrentados pelos policiais, sobretudo no que diz respeito aos afastamentos por problemas psiquiátricos.
"O sofrimento psíquico constitui preocupação por parte do comando da PMERJ, que tem dedicado esforços para o oferecimento de suporte psicológico para seus integrantes de forma ampliada, descentralizada e voluntária. Embora seja necessário aprimorar mais ainda a prestação de assistência psicológica, é preciso ressaltar que a PMERJ é a única Corporação no país que dispõe de quadro com 95 oficiais psicólogos, distribuídos em unidades de saúde (hospitais e policlínicas), operacionais (batalhões), unidades de ensino e formação, de seleção de pessoal, e unidades administrativas, tanto da Capital, quanto do interior do Estado", afirmou o comandante.
Segundo o coronel Duarte, o principal programa de prevenção em saúde biopsicológica na PMERJ é o Serviço de Atenção à Saúde do Policial Militar (SASP), citado na pesquisa da Uerj, com equipes multidisciplinares que realizam avaliações gerais de saúde obrigatórias uma vez por ano para todos os PMs da ativa. Policiais que apresentam sofrimento psíquico são encaminhados para tratamento psicológico.
Ainda sobre a pesquisa da Uerj, o coronel Duarte afirmou ter interesse em realizar ciclos de palestras para os comandantes, diretores, coordenadores e chefes de todas as unidades, operacionais ou administrativas, para que eles possam efetivamente conhecer dos resultados e os fatores de risco de suicídio, além de aprender a lidar com o problema.
"Este é mais um desafio a ser enfrentado por todos na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. O comando da PM terá sempre o cuidado de dar atenção total à saúde física e mental e ao bem-estar do policial militar", afirmou Duarte.
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Wingate
Por que os policiais se matam: pesquisa traz números e relatos de suicídios de PMs
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Policial militar no Rio de Janeiro, Miguel era agressivo em casa e brincava de roleta-russa diante da mulher e dos filhos. Com colegas de trabalho, comentava que tinha vontade de dar um tiro na cabeça. Um dia deu: matou-se no banheiro de casa, com a própria arma.
João, policial do Batalhão de Choque, suicidou-se dentro da unidade, aos 32 anos. Descrito pelos amigos como extrovertido, comentou com eles, certo dia, que tinha problemas e estava separado da mulher. Matou-se no mesmo dia e deixou duas cartas, uma para ela e uma para o pai.
Regina, de 27 anos, tinha o sonho de entrar para a polícia. Era solteira, não tinha filhos e morava sozinha. Matou-se com um tiro na cabeça, dentro de casa.
Os nomes citados acima são fictícios, mas as histórias são reais. Estão contadas em "Por que os policiais se matam", o mais completo diagnóstico sobre o problema do suicídio na Polícia Militar do Rio de Janeiro, resultado de uma pesquisa conduzida pelo GEPeSP (Grupo de Estudo e Pesquisa em Suicídio e Prevenção), da Uerj, sob a coordenação da cientista política Dayse Miranda, em parceria com a PM fluminense.
O estudo, com coautoria de cinco psicólogos da Polícia Militar e de pesquisadores da Uerj de diferentes áreas, investiga fatores que levam ao suicídio de policiais e inova ao propor um plano de prevenção do comportamento suicida – com ações que incluem desde palestras até um treinamento para os profissionais de saúde da PM fluminense. O livro será lançado no dia 30 de março no Rio, no seminário "Prevenção do comportamento suicida entre policiais militares".
Alguns resultados da pesquisa do GEPeSP foram revelados pela BBC Brasil em agosto de 2015: de 224 policiais militares entrevistados, 10% disseram ter tentado suicídio e 22% afirmaram ter pensado em suicídio em algum momento. Em contrapartida, 68% disseram nunca ter tentado nem pensado em se matar.
Agora, a íntegra da pesquisa traz números e relatos dramáticos do suicídio de policiais, investigando seus possíveis fatores – diretamente associados a problemas como falta de reconhecimento profissional, maus-tratos e quadros depressivos. Outra queixa frequente é a transferência, para a família, de relações violentas comuns no quartel.
Risco de suicídio é 4 vezes maior
De acordo com dados citados na pesquisa, cuja fonte é a própria Polícia Militar, de 1995 a 2009 foram notificados 58 casos de suicídio de policiais militares no Rio, mais 36 tentativas de suicídio. Dos 58 óbitos por suicídio de PMs da ativa, três aconteceram em serviço e 55 nos dias de folga. Foram em média três suicídios a cada ano. O número de mortes por suicídio na folga foi 18 vezes maior do que em serviço.
A pesquisa alerta, porém, para a subnotificação do problema: "As entrevistas com profissionais de saúde da PMERJ sugerem que muitos dos casos de suicídios consumados e tentativas de suicídio não são informados ao setor responsável por inúmeras razões. Entre elas, estão as questões socioculturais – o tabu em torno do fenômeno; a proteção ao familiar da vítima (a preservação do direito ao seguro de vida) e a existência de preconceito ao policial militar diagnosticado com problemas emocionais e psiquiátricos", afirma o livro.
Com base nos dados, os pesquisadores estimaram o risco relativo das mortes por suicídio de PMs (homens e mulheres) em comparação ao da população geral do Estado entre 2000 e 2005. Concluíram que o risco relativo de morte de PMs por suicídio foi quase 4 vezes superior ao da população geral.
A novidade do trabalho do GEPeSP é justamente mostrar o policial não só como algoz, mas também como alguém em sofrimento psíquico.
Ao longo do trabalho, os pesquisadores da Uerj e os psicólogos da PM entrevistaram 224 policiais voluntários e investigaram mais 26 casos de suicídio de PMs de 2005 a 2009, conseguindo assim traçar um perfil dos suicidas. Concluíram que o praça (sargento, cabo ou soldado) do sexo masculino, de 31 a 40 anos, é a principal vítima de suicídio.
Segundo o Grupo de Atendimento aos Familiares de Policiais Militares Falecidos, desses 26 policiais que se mataram, só dois eram mulheres; 55% tinham de 31 a 40 anos. Quatorze eram casados ou viviam em união consensual; 14 tinham pelo menos um filho; nove foram definidos pelos parentes como brancos e 17 pardos.
Dos 26, dez eram evangélicos; 23 eram praças (sargentos, cabos e soldados); dois coronéis e um subtenente. Em relação à situação funcional, 19 eram da ativa e sete eram inativos. Dos 26, 13 trabalhavam em unidades operacionais e três em unidades administrativas.
Com base nas entrevistas dos 224 policiais e nos diagnósticos com as famílias de 26 policiais suicidas, os pesquisadores elencaram possíveis fatores para o sofrimento psíquico, culminando com as tentativas de suicídio e o suicídio em si.
Esses fatores incluem: rotina de agressões verbais e físicas (perseguições/amedrontamento, abuso de autoridade, xingamentos, insultos, humilhações); insatisfação com a PM, no que concerne a escala de trabalho, infraestrutura, treinamento, falta de reconhecimento profissional, falta de oportunidades de ascensão na carreira e desvalorização pela sociedade; indicadores de depressão variados e problemas de saúde física.
Vemos uma interface de tensão entre o mundo do trabalho, com o policial está sujeito a relações abusivas, e o mundo fora do trabalho, quando o policial doente reproduz relações violentas. Tudo isso num contexto em que o policial tem acesso a uma arma, o que facilita qualquer ato violento. Outros profissionais também têm problemas no trabalho. Mas não têm uma arma na cintura"
Plano de ação
"Por que os policiais se matam?" propõe dois tipos de intervenção para redução do risco de suicídio entre policiais. Uma de cunho geral, com palestras, gestão de pessoal (revisão das escalas de trabalho), gestão de logística (melhores locais para refeições e alojamento), formação e treinamento; e outra mais específica, voltada para o atendimento do policial em situação de risco.
Entre as estratégias específicas está a criação de um protocolo sobre como lidar com um potencial suicida, considerando os níveis de risco. Outro ponto importante é o alerta sobre o uso de arma de fogo. Em casos extremos, em que o policial for considerado de alto risco de cometer suicídio, pode-se providenciar para que sua arma seja recolhida.
"Retirar a arma de um policial não é simples, principalmente no caso de um policial doente. Outra dificuldade é que não há uma regra que defina em que circunstâncias de se acautelar a arma de fogo", afirma Dayse Miranda.
"Sofrimento psíquico constitui preocupação", diz o comando da PM.
Procurado pela BBC Brasil para comentar o livro, o comandante da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Edison Duarte dos Santos Junior, afirmou, em entrevista por e-mail, que a corporação tem ciência dos problemas de saúde física e mental enfrentados pelos policiais, sobretudo no que diz respeito aos afastamentos por problemas psiquiátricos.
"O sofrimento psíquico constitui preocupação por parte do comando da PMERJ, que tem dedicado esforços para o oferecimento de suporte psicológico para seus integrantes de forma ampliada, descentralizada e voluntária. Embora seja necessário aprimorar mais ainda a prestação de assistência psicológica, é preciso ressaltar que a PMERJ é a única Corporação no país que dispõe de quadro com 95 oficiais psicólogos, distribuídos em unidades de saúde (hospitais e policlínicas), operacionais (batalhões), unidades de ensino e formação, de seleção de pessoal, e unidades administrativas, tanto da Capital, quanto do interior do Estado", afirmou o comandante.
Segundo o coronel Duarte, o principal programa de prevenção em saúde biopsicológica na PMERJ é o Serviço de Atenção à Saúde do Policial Militar (SASP), citado na pesquisa da Uerj, com equipes multidisciplinares que realizam avaliações gerais de saúde obrigatórias uma vez por ano para todos os PMs da ativa. Policiais que apresentam sofrimento psíquico são encaminhados para tratamento psicológico.
Ainda sobre a pesquisa da Uerj, o coronel Duarte afirmou ter interesse em realizar ciclos de palestras para os comandantes, diretores, coordenadores e chefes de todas as unidades, operacionais ou administrativas, para que eles possam efetivamente conhecer dos resultados e os fatores de risco de suicídio, além de aprender a lidar com o problema.
"Este é mais um desafio a ser enfrentado por todos na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. O comando da PM terá sempre o cuidado de dar atenção total à saúde física e mental e ao bem-estar do policial militar", afirmou Duarte.
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Re: Operações Policiais e Militares
Amigo , Se não for pedir muito, quando for jogar links aqui, copia ao menos o titulo também pra gente saber do que se trata.marcolima escreveu:http://g1.globo.com/sp/presidente-prude ... elano.html
Abraços
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Re: Operações Policiais e Militares
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Re: Operações Policiais e Militares
http://www.atribuna.com.br/noticias/not ... 0894693689
Um grupo de assaltantes invadiu, na madrugada desta segunda-feira (4), a empresa de transporte de valores Prosegur, localizada na Rua Silva Jardim, no Macuco, em Santos. A ação resultou em uma troca de tiros que terminou com três pessoas mortas, sendo duas delas policiais militares rodoviários. Um terceiro policial, alvejado em Santos não corre risco.
Um grupo de assaltantes invadiu, na madrugada desta segunda-feira (4), a empresa de transporte de valores Prosegur, localizada na Rua Silva Jardim, no Macuco, em Santos. A ação resultou em uma troca de tiros que terminou com três pessoas mortas, sendo duas delas policiais militares rodoviários. Um terceiro policial, alvejado em Santos não corre risco.
"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
General George S. Patton.
one behind me."
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Re: Operações Policiais e Militares
Brasil veio tá "virado no que é aquilo"...ainda bem que o estatuto do desarmamento tá resolvendo o problema das mortes por armas de fogo. Há poucos dias teve uma ação semelhante, não lembro o local, mas com uso de .50 tb.talharim escreveu:http://www.atribuna.com.br/noticias/not ... 0894693689
Um grupo de assaltantes invadiu, na madrugada desta segunda-feira (4), a empresa de transporte de valores Prosegur, localizada na Rua Silva Jardim, no Macuco, em Santos. A ação resultou em uma troca de tiros que terminou com três pessoas mortas, sendo duas delas policiais militares rodoviários. Um terceiro policial, alvejado em Santos não corre risco.
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Re: Operações Policiais e Militares
Cinco suspeitos morrem em troca de tiros com a polícia, em Goiânia
Segundo PM, eles teriam elo com tentativa de homicídio de moradores de rua.
Com eles foram encontradas submetralhadoras, pistolas e várias munições
Cinco homens morreram na noite de sábado (2) após uma troca de tiros com policiais das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) no setor Norte Ferroviário, em Goiânia. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Militar, eles são suspeitos de tentar matar quatro moradores de rua no Centro. Apenas um adolescente de 17 anos foi identificado.
Segundo a polícia, a corporação recebeu uma denúncia de que o grupo estava próximo ao cemitério Jardim das Palmeiras. A corporação informou que quando a Rotam chegou ao local, o grupo começou a atirar contra os agentes, que revidaram.
Os suspeitos foram atingidos e chegaram a ser socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiram e morreram. Nenhum polícia ficou ferido no confronto. Com o grupo foram encontradas duas submetralhadoras, duas pistolas, um revolver e várias munições.
http://g1.globo.com/goias/noticia/2016/ ... iania.html
Segundo PM, eles teriam elo com tentativa de homicídio de moradores de rua.
Com eles foram encontradas submetralhadoras, pistolas e várias munições
Cinco homens morreram na noite de sábado (2) após uma troca de tiros com policiais das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) no setor Norte Ferroviário, em Goiânia. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Militar, eles são suspeitos de tentar matar quatro moradores de rua no Centro. Apenas um adolescente de 17 anos foi identificado.
Segundo a polícia, a corporação recebeu uma denúncia de que o grupo estava próximo ao cemitério Jardim das Palmeiras. A corporação informou que quando a Rotam chegou ao local, o grupo começou a atirar contra os agentes, que revidaram.
Os suspeitos foram atingidos e chegaram a ser socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiram e morreram. Nenhum polícia ficou ferido no confronto. Com o grupo foram encontradas duas submetralhadoras, duas pistolas, um revolver e várias munições.
http://g1.globo.com/goias/noticia/2016/ ... iania.html