Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Além do mais será a 11a Bda a futura Grande Unidade especializada em realizar missões no exterior. Precisaria ser uma unidade mecanizada e não poderia fazer isso com uma unidade de fronteira. E precisa haver uma unidade de reserva e a região Sudeste não poderia ficar apenas com tropas leves, cabendo isso a 9a Bda. E o NE não pode ficar com apenas Bdas leves.
O planejamento do EB está certinho.
Em termos de articulação na minha opinião faltaria transferir o 2º Btl de PE de Osasco para o CMN, transferir para o CMA o 55o BI, 12o BI e o 56o Inf MTZ. E transferir a Bda PQD ir para a região Centro Oeste. E transferir um Btl de Aviação para o CMS.
Mas vai grana pacas....
O planejamento do EB está certinho.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Estas duas já foram cogitadas para mecanização, então estudos já houve. O que não há, são recursos para comprar ou produzir além dos 2044 Guaranis. Como a Cav requisitou alguns para completar os RCMec e Esqd e apareceu a necessidade dos RCC sobre rodas, 2044 tornou-se insuficiente. O jeito foi sacrificar duas BdaIMec.Cel Jauro, não seria interessante, no futuro, a transformação da 8a Brigada (Sul) e da 13a Brigada (Centro-Oeste) em Mecanizadas ?
Queria saber se existe estudos disso.
Quero crer que os carros ficariam mais sujeitos aos eixos de estrada e que o combate tático (carros formando uma linha e atacando em amplas frentes) com VBTP MR seria muito restrito.Gostaria de perguntar também se a Brigada de Porto Velho teria condição de ser Mecanizada, por estar numa área de menos selva que as demais daquela região.
Se tirar uma Brigada de Cavalaria Mecanizada do Sul, o que fica no lugar ?
Se suprimir a 1ª Bda C Mec só há uma ação a se realizar: Refazer a ocupação daquela frente (de S Borja a Uruguaiana) com o 5º RCMec de Quaraí. Redistribuir a frente do 5º/2ª Bda C Mec para o 7º/3ª Bda C Mec (Livramento e Quaraí).
A 1ª Bda C Mec iria para o NE e ficaria constituída assim:
1ª Bda C Mec
-2º RCMec
-16º RCMec
-4º RCB
-demais OM já orgânicas.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Muito obrigado pelas explicações Cel Jauro.
Abraços
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Olá Jauro, grato pelas explicações.
Agora, algumas dúvidas. O projeto do Guarani quando fecharam este número, de 2044 undes, isto incluía apenas a mecanização da infantaria? Não foram consideradas as necessidades da cav mec/blda? Se sim, qual o propósito disso? Se não, porque os números do projeto é insuficiente para completar a dotação de ambas as armas?
Ainda, este número se refere apenas a VBTP, ou também está incluso versões VBR e especializadas? Se sim, porque então não se vislumbrou desde o início tal necessidade, posto que no papel o Guarani contar ao menos com umas 15 versões diferentes? Agora se não, 2044 VBTP's não seria mais que suficiente para complementar todas as bgdas inf mec que se que se pretendia desde o início?
abs.
Agora, algumas dúvidas. O projeto do Guarani quando fecharam este número, de 2044 undes, isto incluía apenas a mecanização da infantaria? Não foram consideradas as necessidades da cav mec/blda? Se sim, qual o propósito disso? Se não, porque os números do projeto é insuficiente para completar a dotação de ambas as armas?
Ainda, este número se refere apenas a VBTP, ou também está incluso versões VBR e especializadas? Se sim, porque então não se vislumbrou desde o início tal necessidade, posto que no papel o Guarani contar ao menos com umas 15 versões diferentes? Agora se não, 2044 VBTP's não seria mais que suficiente para complementar todas as bgdas inf mec que se que se pretendia desde o início?
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
abs.knigh7 escreveu:Além do mais será a 11a Bda a futura Grande Unidade especializada em realizar missões no exterior. Precisaria ser uma unidade mecanizada e não poderia fazer isso com uma unidade de fronteira. E precisa haver uma unidade de reserva e a região Sudeste não poderia ficar apenas com tropas leves, cabendo isso a 9a Bda.
Até onde sei, este projeto de uma bgda móvel de intervenção para missões no exterior deve ser algo ao mesmo tempo leve, e contar com dispositivos mecanizados, e talvez, em certa medida, bldos também. Agora, não se sabe exatamente qual o percentual de mecanização atingiria essa tropa. Parece que o EB está buscando um certo equilíbrio neste caso. Acho que a 9a Bgda poderia ser esta unde. Estão perto, inclusive, do único grupo de transporte da FAB capaz, ou que será capaz de, fazer o transporte de undes mecanizadas com os KC-767. Aliás, está ai mais um bom motivo para se discutir a falta de vetores como os C-17/Y-20/Il-76 na FAB.
E o NE não pode ficar com apenas Bdas leves. O planejamento do EB está certinho.
Em termos de articulação na minha opinião faltaria transferir o 2º Btl de PE de Osasco para o CMN, transferir para o CMA o 55o BI, 12o BI e o 56o Inf MTZ. E transferir a Bda PQD ir para a região Centro Oeste. E transferir um Btl de Aviação para o CMS.
Mas vai grana pacas....
Com relação ao 12o BI, entendo que ele deva ser agregado à 4a BInfMth, já que o 32o BILv de Petropólis, poderia ser também mandado para cá. Não entendo porque aquele btlinf estando em MG não faz parte daquela OM, e um situado no RJ sim. Faz falta aqui, e muito. A 2a Bgda Infl Slv até hoje ainda é só uma promessa, enquanto faltam undes para se dispor ao longo da fronteira no Alto Solimões e no sul do Amazonas, Acre e Rondônia.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Olá Jauro, grato pelas explicações.
Só mais uma coisa: Hoje se dissermos que vamos fabricar 2044 ou 2400, que diferença faz? Nada impede que daqui a 10 anos esta cota seja aumentada! E quantos já terão sido fabricados? Uns 700, talvez! O que importa é que se chegarmos próximo dos 2044, já será um enorme avanço.
Na realidade o que pegou mesmo foi a criação dos RCC sobre rodas. Com 06 BdaIMec e 04 BdaCMec, teria que se mecanizar 10 Bdas. Seriam, grosso modo, 1710 Guar para a Inf e 680 Guar para a Cav ou seja 2390 VBTP-MR. Assim ultrapassou o total em 346 VBTP MR. Como uma Bda I Mec consome por volta de 285 Carros, então veio a primeira solução , cortar uma brigada e com os demais carros aplicar em veículos especializados tipo AAAe, VBC OAP. Claro, isso tudo é uma grande conta sem muita precisão, mas sei que os quadros de dotação de Vtr MR foram adaptados e também não são definitivos.Agora, algumas dúvidas. O projeto do Guarani quando fecharam este número, de 2044 undes, isto incluía apenas a mecanização da infantaria? Não foram consideradas as necessidades da cav mec/blda? Se sim, qual o propósito disso? Se não, porque os números do projeto é insuficiente para completar a dotação de ambas as armas?
Sim inclui as VBTP MR e as VBC. Vislumbrou- se a necessidade. O que não havia era a conta dos RCC MR e algumas mudanças por acréscimo nos Regimentos e Esqd C Mec. A bem da verdade ninguém acreditava que o LULA fosse topar a parada, pois era o 1º projeto.Ainda, este número se refere apenas a VBTP, ou também está incluso versões VBR e especializadas? Se sim, porque então não se vislumbrou desde o início tal necessidade, posto que no papel o Guarani contar ao menos com umas 15 versões diferentes? Agora se não, 2044 VBTP's não seria mais que suficiente para complementar todas as bgdas inf mec que se que se pretendia desde o início?
Só mais uma coisa: Hoje se dissermos que vamos fabricar 2044 ou 2400, que diferença faz? Nada impede que daqui a 10 anos esta cota seja aumentada! E quantos já terão sido fabricados? Uns 700, talvez! O que importa é que se chegarmos próximo dos 2044, já será um enorme avanço.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Mais uma vez grato pelas explicações Jauro.
Agora, o que seriam estes RCC-MR? Um RCB transformado para VBR-MR com canhão de 105/120mm? De onde saiu este conceito, e onde ele seria aplicado? Na inf ou na cav mec? Como fica a situação dos RCB em relação a este projeto: substituição, adaptação ou exclusão?
O EB já tem uma idéia clara do que será o VBR-MR e qual seu papel nas bgdas mecanizadas?
Aliás, em tempo, qual a tua opinião sobre uma VBR-MR 120 nos Esq Cav Mec das bgda Bldas?
abs.
Agora, o que seriam estes RCC-MR? Um RCB transformado para VBR-MR com canhão de 105/120mm? De onde saiu este conceito, e onde ele seria aplicado? Na inf ou na cav mec? Como fica a situação dos RCB em relação a este projeto: substituição, adaptação ou exclusão?
O EB já tem uma idéia clara do que será o VBR-MR e qual seu papel nas bgdas mecanizadas?
Aliás, em tempo, qual a tua opinião sobre uma VBR-MR 120 nos Esq Cav Mec das bgda Bldas?
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Cel Jauro, 285 carros por BrigIMec não é muito ?
Eu tinha uma vez feito umas contas e chegado em cerca de 200 unidades cada BrigIMec, com 60 em cada Batalhão e 20 pro comando.
O Sr. sabe como está essa distribuição de veículos de forma a chegar nesses 285 ?
Sei que ainda estamos numa fase de experimentação, mas se souber, poste para nós.
Mais uma dúvida, existe possibilidade de misturar BatIMec com RCMec numa mesma Brigada ou Infantaria e Cavalaria, por assim dizer, não gostam de se misturar ? É questão doutrinária ou operacional mesmo ?
Abraços
Eu tinha uma vez feito umas contas e chegado em cerca de 200 unidades cada BrigIMec, com 60 em cada Batalhão e 20 pro comando.
O Sr. sabe como está essa distribuição de veículos de forma a chegar nesses 285 ?
Sei que ainda estamos numa fase de experimentação, mas se souber, poste para nós.
Mais uma dúvida, existe possibilidade de misturar BatIMec com RCMec numa mesma Brigada ou Infantaria e Cavalaria, por assim dizer, não gostam de se misturar ? É questão doutrinária ou operacional mesmo ?
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
A Cavalaria será modernizada e a Infantaria será transformada. Deste conceito infere-se que a Cavalaria não sofrerá mudanças. Este novo conceito de RCC sobre rodas, (VBR-MR dizendo melhor), é para as Brigadas de Inf Mec. É um Regimento que não havia nos Bda Mtz e agora vem por acréscimo às Bda Inf Mec, aumentando o poder de choque e de fogo destas.FCarvalho escreveu:Mais uma vez grato pelas explicações Jauro.
Agora, o que seriam estes RCC-MR? Um RCB transformado para VBR-MR com canhão de 105/120mm? De onde saiu este conceito, e onde ele seria aplicado? Na inf ou na cav mec? Como fica a situação dos RCB em relação a este projeto: substituição, adaptação ou exclusão?
O EB já tem uma idéia clara do que será o VBR-MR e qual seu papel nas bgdas mecanizadas?
Aliás, em tempo, qual a tua opinião sobre uma VBR-MR 120 nos Esq Cav Mec das bgda Bldas?
abs.
Quanto à Cav os RCB permanecerão os mesmos, com material blindado, porém SL.
Este conceito (de VBR-MR/RCC sobre rodas), desde 2013 está em estudo nas Escolas e no EME. será o mesmo carro que já vem sendo discutido em outro tópico, apenas com emprego e finalidade diferenciada. O canhão, até agora será o 105mm.
Minha opinião é de que deve ser o Can 105mm. O 120mm tornaria o 8x8 praticamente um CC muito pesado e lento como um MBT, fugindo aos princíipios que norteiam o emprego da Cav Mec, ou seja comprometeria profundamente algumas de suas principais características que são a agilidade, a fustigação do inimigo, a mobilidade, a flexibilidade e a capacidade de não engajar-se definitivamente no combate. Pois a missão de combater renhida e decisivamente nas batalhas pela Cav só compete mais aos RCB e RCC.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Bem retirado daqui:saullo escreveu:Cel Jauro, 285 carros por BrigIMec não é muito ?
Eu tinha uma vez feito umas contas e chegado em cerca de 200 unidades cada BrigIMec, com 60 em cada Batalhão e 20 pro comando.
O Sr. sabe como está essa distribuição de veículos de forma a chegar nesses 285 ?
Sei que ainda estamos numa fase de experimentação, mas se souber, poste para nós.
Mais uma dúvida, existe possibilidade de misturar BatIMec com RCMec numa mesma Brigada ou Infantaria e Cavalaria, por assim dizer, não gostam de se misturar ? É questão doutrinária ou operacional mesmo ?
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ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO
ORGANIZAÇÃO DAS FORÇAS TERRESTRES
DO TEATRO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
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3-3
3-2. BRIGADA DE INFANTARIA MECANIZADA
a. Estrutura....................................
.....................................................
h. Observações: total de blindados
VBTP
210
VBC, CC (S/R)
41
VBC, OAP
18
VBC, L Msl
9
VBR
7
210 VBTP MR seriam distribuída entr a Inf (14x3+12=54x3=162) restam 48 para Esquadrão, Cia Com, Cia Cmdo, Cia Eng, Blog e GAC AP/SR. Só aí já da uma média de 08 carros por OM. Na realidade umas tem mais de 08, como o Esqd, a cia Eng e o Blog e outros tem menos.
Mistura (as chamadas FT-Força Tarefa) é o que mais tem. A começar pela Bda de Inf que sempre tem um Esqd C Mec. Pode ser dado 01 Pel CMec para uma Cia de Fuz, como também pode o Esquadrão ser reforçado com um ou dois Pel Fuz.
Gostam e é feito para misturar, mas nunca embolar. São sempre misturas (FT) de acordo com a demanda da Missão e não misturar por misturar. As armas têm poderes, características e maneiras diferentes de combater, então isso deve ser preservado, pois há necessidade que o efeito de formar FT seja multiplicador e não simplesmente o resultado da soma de uma Força com outra.
Exemplos de FT:
FT Inf
-01 BIB +01 EsqdCMec
-01 BIB + 01 Esqd CC
-01 BIMec + 01SEsqd CC
FT Cav
- 01 RCC+ 01 Cia Fuz Mec ou Bld
-01 RCC +01 Bia Art AP (Missões isoladas)
Pode-se juntar Inf com Cav, Eng e Art. Idem a Cav.
Tudo sempre de acordo com a demanda do Estudo de Situação sobre uma determinada missão.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
jauro, essas FT misturam rodas e lagartas, pode escrever mais sobre a mistura?
E se não for pedir muito, pode opinar nesse outro tópico?
viewtopic.php?f=3&t=18681
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Cel jauro, o VBR dessa lista seria de Veículo Blindado de Recuperação ?jauro escreveu:Bem retirado daqui:saullo escreveu:Cel Jauro, 285 carros por BrigIMec não é muito ?
Eu tinha uma vez feito umas contas e chegado em cerca de 200 unidades cada BrigIMec, com 60 em cada Batalhão e 20 pro comando.
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a. Estrutura....................................
.....................................................
h. Observações: total de blindados
VBTP
210
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41
VBC, OAP
18
VBC, L Msl
9
VBR
7
210 VBTP MR seriam distribuída entr a Inf (14x3+12=54x3=162) restam 48 para Esquadrão, Cia Com, Cia Cmdo, Cia Eng, Blog e GAC AP/SR. Só aí já da uma média de 08 carros por OM. Na realidade umas tem mais de 08, como o Esqd, a cia Eng e o Blog e outros tem menos.
Mistura (as chamadas FT-Força Tarefa) é o que mais tem. A começar pela Bda de Inf que sempre tem um Esqd C Mec. Pode ser dado 01 Pel CMec para uma Cia de Fuz, como também pode o Esquadrão ser reforçado com um ou dois Pel Fuz.
Gostam e é feito para misturar, mas nunca embolar. São sempre misturas (FT) de acordo com a demanda da Missão e não misturar por misturar. As armas têm poderes, características e maneiras diferentes de combater, então isso deve ser preservado, pois há necessidade que o efeito de formar FT seja multiplicador e não simplesmente o resultado da soma de uma Força com outra.
Exemplos de FT:
FT Inf
-01 BIB +01 EsqdCMec
-01 BIB + 01 Esqd CC
-01 BIMec + 01SEsqd CC
FT Cav
- 01 RCC+ 01 Cia Fuz Mec ou Bld
-01 RCC +01 Bia Art AP (Missões isoladas)
Pode-se juntar Inf com Cav, Eng e Art. Idem a Cav.
Tudo sempre de acordo com a demanda do Estudo de Situação sobre uma determinada missão.
E, mais uma vez, obrigado pela paciência.
Abraços
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Olá Jauro, obrigado pela informação.jauro escreveu:A Cavalaria será modernizada e a Infantaria será transformada. Deste conceito infere-se que a Cavalaria não sofrerá mudanças. Este novo conceito de RCC sobre rodas, (VBR-MR dizendo melhor), é para as Brigadas de Inf Mec. É um Regimento que não havia nos Bda Mtz e agora vem por acréscimo às Bda Inf Mec, aumentando o poder de choque e de fogo destas.FCarvalho escreveu:Mais uma vez grato pelas explicações Jauro.
Agora, o que seriam estes RCC-MR? Um RCB transformado para VBR-MR com canhão de 105/120mm? De onde saiu este conceito, e onde ele seria aplicado? Na inf ou na cav mec? Como fica a situação dos RCB em relação a este projeto: substituição, adaptação ou exclusão?
O EB já tem uma idéia clara do que será o VBR-MR e qual seu papel nas bgdas mecanizadas?
Aliás, em tempo, qual a tua opinião sobre uma VBR-MR 120 nos Esq Cav Mec das bgda Bldas?
abs.
Quanto à Cav os RCB permanecerão os mesmos, com material blindado, porém SL.
Este conceito (de VBR-MR/RCC sobre rodas), desde 2013 está em estudo nas Escolas e no EME. será o mesmo carro que já vem sendo discutido em outro tópico, apenas com emprego e finalidade diferenciada. O canhão, até agora será o 105mm.
Minha opinião é de que deve ser o Can 105mm. O 120mm tornaria o 8x8 praticamente um CC muito pesado e lento como um MBT, fugindo aos princíipios que norteiam o emprego da Cav Mec, ou seja comprometeria profundamente algumas de suas principais características que são a agilidade, a fustigação do inimigo, a mobilidade, a flexibilidade e a capacidade de não engajar-se definitivamente no combate. Pois a missão de combater renhida e decisivamente nas batalhas pela Cav só compete mais aos RCB e RCC.
O que pensas, quanto a esta minha idéia: levando em consideração esses novos RCC-MR, e os RCM e os EsqCavMec das bgdas bldas, apor um veículo VBR-MR com uma peça de 90mm para os RCC-MR, uma com peça de 105mm para os RCM, e uma com peça de 120mm para os EsqCavMec das Bgdas Bldas?
Economia de aquisição/manutenção de um lado, comercialização de produtos exportáveis por outro.
Temos a CMI com a oferta de duas torres naqueles respectivos calibres. Há países que com certeza teriam necessidade e oportunidade de compra para estes modelos, em separado, claro.
Afora a logística, que talvez ficasse um pouco trabalhosa, mas nem tanto assim, já que praticamente os veículos teriam o mesmo chassi, suspensão, motor e torres similares (no caso das versões 105/120) e o VBR-MR 90 teria praticamente quase tudo em comum com os demais veículos da bgda.
abs.
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
Carvalho, pelo planejamento do EB, será utilizada uma Bda da 2ª DE, ou seja, ou a 12ª ou a 11ª.FCarvalho escreveu:abs.knigh7 escreveu:Além do mais será a 11a Bda a futura Grande Unidade especializada em realizar missões no exterior. Precisaria ser uma unidade mecanizada e não poderia fazer isso com uma unidade de fronteira. E precisa haver uma unidade de reserva e a região Sudeste não poderia ficar apenas com tropas leves, cabendo isso a 9a Bda.
Até onde sei, este projeto de uma bgda móvel de intervenção para missões no exterior deve ser algo ao mesmo tempo leve, e contar com dispositivos mecanizados, e talvez, em certa medida, bldos também. Agora, não se sabe exatamente qual o percentual de mecanização atingiria essa tropa. Parece que o EB está buscando um certo equilíbrio neste caso. Acho que a 9a Bgda poderia ser esta unde. Estão perto, inclusive, do único grupo de transporte da FAB capaz, ou que será capaz de, fazer o transporte de undes mecanizadas com os KC-767. Aliás, está ai mais um bom motivo para se discutir a falta de vetores como os C-17/Y-20/Il-76 na FAB.
E o NE não pode ficar com apenas Bdas leves. O planejamento do EB está certinho.
Em termos de articulação na minha opinião faltaria transferir o 2º Btl de PE de Osasco para o CMN, transferir para o CMA o 55o BI, 12o BI e o 56o Inf MTZ. E transferir a Bda PQD ir para a região Centro Oeste. E transferir um Btl de Aviação para o CMS.
Mas vai grana pacas....
Com relação ao 12o BI, entendo que ele deva ser agregado à 4a BInfMth, já que o 32o BILv de Petropólis, poderia ser também mandado para cá. Não entendo porque aquele btlinf estando em MG não faz parte daquela OM, e um situado no RJ sim. Faz falta aqui, e muito. A 2a Bgda Infl Slv até hoje ainda é só uma promessa, enquanto faltam undes para se dispor ao longo da fronteira no Alto Solimões e no sul do Amazonas, Acre e Rondônia.
Vai continuar a existir a Bda Aeromóvel. Elas tem menos proteção. Algumas frações dela podem até serem destacadas para atuarem nas missões. Mas unidades leves tem pouca blindagem.
Vão atuar no Oriente Médio (como no caso, o Líbano) de marruá? Ou com poucos Guaranis.
É evidente que será a 11ªBda de Inf. Mecanizada (que pode ter elementos de outras leves como FEs, elementos do 12ºBda) que será "A" Bda de missões no exterior.
O 12º Btl de Infantaria em BH está distante da sede. Melhor manter os 3 B. Inf (10ª, 11ª e 32ª) que estão próximos entre si na composição da 4ª Bda de Montanha.
Mas no NE eu não acho que deveria criar unidades de apoio aos BI, criando mais 2 Bdas. Deveriam transformar parte dos BI em tiros de guerra, mantendo apenas 2 brigadas lá (transformando uma em Mecanizada).
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Re: Estrutura e Quantidade dos Agrupamentos Militares no EB
O que eu estou entendendo é que o comando da 2ªDE será vocacionado para formar a força expedicionária ("Força Mascarenhas de Moraes") e poderá contar, conforme a necessidade do caso concreto, com tropas originárias de outros GC.knigh7 escreveu:Carvalho, pelo planejamento do EB, será utilizada uma Bda da 2ª DE, ou seja, ou a 12ª ou a 11ª.FCarvalho escreveu: abs.
Vai continuar a existir a Bda Aeromóvel. Elas tem menos proteção. Algumas frações dela podem até serem destacadas para atuarem nas missões. Mas unidades leves tem pouca blindagem.
Vão atuar no Oriente Médio (como no caso, o Líbano) de marruá? Ou com poucos Guaranis.
É evidente que será a 11ªBda de Inf. Mecanizada (que pode ter elementos de outras leves como FEs, elementos do 12ºBda) que será "A" Bda de missões no exterior.
O 12º Btl de Infantaria em BH está distante da sede. Melhor manter os 3 B. Inf (10ª, 11ª e 32ª) que estão próximos entre si na composição da 4ª Bda de Montanha.
Mas no NE eu não acho que deveria criar unidades de apoio aos BI, criando mais 2 Bdas. Deveriam transformar parte dos BI em tiros de guerra, mantendo apenas 2 brigadas lá (transformando uma em Mecanizada).