Programa de mísseis da MB

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Programa de mísseis da MB

#601 Mensagem por Mathias » Dom Out 18, 2015 9:40 pm

Na minha opinião o "CHIP bugado" vai estar em todas as armas, usa-se ou não dependendo do caso.
Deve ser uma providência barata, fácil de fazer para os maiores fabricantes. Coloca lá, se precisar por qualquer razão, usa, se não é só ignorar.

Sobre o MT-300 e seu alcance, é só questão de mais querosene no tanque.
Conversei sobre isso com um eng. da AVIBRAS na LAAD que nos disse que ficaremos muito surpresos com essa arma e surpresos positivamente!
Detalhe, o cara foi muito, muito enfático em relação à "surpresa positiva".

Sobre o alcance, perguntei em relação ao máximo e que os tais 300 Km são uma restrição do MTR e tal, mas que era só completar o taque de querosene que o bicho ia muito mais longe; ao que ele sorriu positivamente e falou da tal surpresa positiva.
O cara estava realmente muito orgulhoso e empolgado.

OBS: o cara não era do marqueting. :mrgreen:




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Re: Programa de mísseis da MB

#602 Mensagem por Luís Henrique » Dom Out 18, 2015 10:27 pm

Mathias escreveu:Na minha opinião o "CHIP bugado" vai estar em todas as armas, usa-se ou não dependendo do caso.
Deve ser uma providência barata, fácil de fazer para os maiores fabricantes. Coloca lá, se precisar por qualquer razão, usa, se não é só ignorar.

Sobre o MT-300 e seu alcance, é só questão de mais querosene no tanque.
Conversei sobre isso com um eng. da AVIBRAS na LAAD que nos disse que ficaremos muito surpresos com essa arma e surpresos positivamente!
Detalhe, o cara foi muito, muito enfático em relação à "surpresa positiva".

Sobre o alcance, perguntei em relação ao máximo e que os tais 300 Km são uma restrição do MTR e tal, mas que era só completar o taque de querosene que o bicho ia muito mais longe; ao que ele sorriu positivamente e falou da tal surpresa positiva.
O cara estava realmente muito orgulhoso e empolgado.

OBS: o cara não era do marqueting. :mrgreen:
Ótima notícia Carlos. :twisted:




Su-35BM - 4ª++ Geração.
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Re: Programa de mísseis da MB

#603 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Out 18, 2015 10:29 pm

LeandroGCard escreveu: Cada caso pode receber programação diferente embutida, específica para cada situação, e que pode ser facilmente mudada. Em termos de programação pode-se fazer praticamente qualquer coisa, em existem infinitas opções (inclusive não instalar nada). Não bastaria aos inimigos fazer engenharia reversa de um ou dois mísseis, isso teria que ser feito para cada lote, ou até para cada míssil individual.
Algum código ou programação diferente por míssil também é uma faca de dois gumes, quando seu ex-aliado lançar um míssil contra você como vai saber qual o míssil para usar o código de desarme correto? Se for testar todos, será que vai dar tempo?




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Re: Programa de mísseis da MB

#604 Mensagem por LeandroGCard » Dom Out 18, 2015 10:52 pm

Marechal-do-ar escreveu:Algum código ou programação diferente por míssil também é uma faca de dois gumes, quando seu ex-aliado lançar um míssil contra você como vai saber qual o míssil para usar o código de desarme correto? Se for testar todos, será que vai dar tempo?
Esta é a parte fácil, estes mísseis emitem diversos sinais de radar e de rádio (inclusive interrogação de IFF), e é a coisa mais simples incluir uma assinatura específica para cada unidade.


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Re: Programa de mísseis da MB

#605 Mensagem por LeandroGCard » Dom Out 18, 2015 10:54 pm

Mathias escreveu:Sobre o MT-300 e seu alcance, é só questão de mais querosene no tanque.
Conversei sobre isso com um eng. da AVIBRAS na LAAD que nos disse que ficaremos muito surpresos com essa arma e surpresos positivamente!
Detalhe, o cara foi muito, muito enfático em relação à "surpresa positiva".

Sobre o alcance, perguntei em relação ao máximo e que os tais 300 Km são uma restrição do MTR e tal, mas que era só completar o taque de querosene que o bicho ia muito mais longe; ao que ele sorriu positivamente e falou da tal surpresa positiva.
O cara estava realmente muito orgulhoso e empolgado.

OBS: o cara não era do marqueting. :mrgreen:
Ele deu alguma informação sobre prazos para entrada em operação?


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Re: Programa de mísseis da MB

#606 Mensagem por Mathias » Seg Out 19, 2015 1:09 am

Não, nem eu perguntei. :mrgreen:

Foi uma conversa rápida e ocasional.
Estávamos conversando com o pessoal do CFN sobre o ASTROS e eram só elogios ao sistema. Essa cara surgiu e entrou na conversa, bem informal.
Eu fui aumentando o nível das questões e ele sempre dizia que não podia declarar certas coisas, essa do querosene, por exemplo, ele confirmou com a cabeça, sorridente, feliz da vida. Via-se nele um grande orgulho do que estava sendo feito.

Uma coisa que marcou foi a frase "Vocês podem ter certeza, terão uma grata surpresa, vamos nos orgulhar e muito do MT-300".

Isso depois de discorrermos informalmente sobre sistemas de guiagem, que deixou escapar vai/pode ser um misto de INS, GPS, GLOSNAS, sem descartar outros tipos que estão sendo estudados com opções.

Ah!

Falou da guiagem dos foguetes guiados do ASTROS 2020, poderá ser laser, INS/GPS.

Ele disse que tem muita coisa sendo estudada, testada, feita.

Agora, isso foi antes dessa hecatombe econômica e política.




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Re: Programa de mísseis da MB

#607 Mensagem por LeandroGCard » Seg Out 19, 2015 9:04 am

Mathias escreveu:Não, nem eu perguntei. :mrgreen:

Foi uma conversa rápida e ocasional.
Estávamos conversando com o pessoal do CFN sobre o ASTROS e eram só elogios ao sistema. Essa cara surgiu e entrou na conversa, bem informal.
Eu fui aumentando o nível das questões e ele sempre dizia que não podia declarar certas coisas, essa do querosene, por exemplo, ele confirmou com a cabeça, sorridente, feliz da vida. Via-se nele um grande orgulho do que estava sendo feito.

Uma coisa que marcou foi a frase "Vocês podem ter certeza, terão uma grata surpresa, vamos nos orgulhar e muito do MT-300".

Isso depois de discorrermos informalmente sobre sistemas de guiagem, que deixou escapar vai/pode ser um misto de INS, GPS, GLOSNAS, sem descartar outros tipos que estão sendo estudados com opções.

Ah!

Falou da guiagem dos foguetes guiados do ASTROS 2020, poderá ser laser, INS/GPS.

Ele disse que tem muita coisa sendo estudada, testada, feita.

Agora, isso foi antes dessa hecatombe econômica e política.
Valeu pelas informações.

Grande abraço,


Leandro G. Card




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Re: Programa de mísseis da MB

#608 Mensagem por Lirolfuti » Seg Nov 09, 2015 4:15 pm

MECTRON - Avança o Desenvolvimento do Torpedo Brasileiro
Armamento equipará a futura frota de submarinos da Marinha do Brasil

A Mectron, Empresa Estratégica de Defesa (EED) brasileira, controlada pela Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT),concretizou um passo importante no seu posicionamento estratégico na área de defesa: iniciou neste ano o desenvolvimento do primeiro torpedo brasileiro com o programa do Torpedo Pesado Nacional em escala reduzida (TPNer), primeira etapa para o desenvolvimento do Torpedo Pesado Nacional da Marinha do Brasil.

O programa coloca a empresa de São José dos Campos em um seleto e restrito grupo, tornando-a a única empresa desenvolvedora de torpedos das Américas fora dos Estados Unidos e exclusiva no hemisfério sul.

O TPNer é parte dos objetivos estratégicos de longo prazo da Marinha do Brasil que a mobilizam para assegurar a proteção da Amazônia Azul, como são conhecidas as águas jurisdicionais brasileiras. O torpedo brasileiro é essencial para que o Brasil possa armar com independência e livre de fatores externos os futuros submarinos do PROSUB - Programa de Desenvolvimento de Submarinos. Os submarinos estão sendo construídos pela ICN – Itaguaí Construções Navais, sociedade da ODT com a DCNS francesa.

Para viabilizar o desenvolvimento do torpedo, a Mectron firmou uma parceria com a Atlas Elektronik, empresa alemã com mais de um século de história e uma das líderes mundiais no desenvolvimento de veículos e armamentos subaquáticos (underwater weapons). Desde o início de 2015, uma equipe altamente qualificada de engenheiros da Mectronrealiza na Alemanha a primeira fase do programa, como explica Rodrigo Carnaúba, Diretor de Sistemas e Armas Navais da ODT/Mectron:

“Para esta primeira fase, na qual estão sendo definidas as especificações do produto e as soluções sistêmicas a serem adotadas ao longo de todo o projeto, enviamos à Alemanha uma equipe de engenheiros "seniors", com formação acadêmica de excelência e, o mais importante, profissionais com ampla experiência acumulada nos outros programas de armamentos inteligentes que a Mectron tem desenvolvido ao longo de seus 25 anos de história servindo as Forças Armadas brasileiras. Parcerias tecnológicas internacionais deste tipo já fazem parte da nossa estratégia e do nosso sistema de trabalho há anos”.

O Dr. Francisco Amorim III,Coordenador Técnico do TPNer e líder da equipe da Mectron mobilizada na Alemanha, trabalhou em programas de desenvolvimento de equipamentos espaciais, de sistemas aviônicos e na integração do míssil ar-superfície antirradiação MAR-1 em aeronaves que o utilizarão. Designado pela direção da Mectronpara o projeto TPNer, Amorim ressalta pontos relevantes para o sucesso do empreendimento:

“O nosso projeto está sendo desenvolvido com a mais moderna tecnologia de torpedos disponível no mundo. O modelo de transferência de tecnologia adotado consiste num desenvolvimento conjunto, com especialistas brasileiros e alemães compondo um único time, trabalhando lado a lado. Adicionalmente, a eficácia da transferência de tecnologia somente se viabiliza pela nossa condição de agregar pessoas altamente capacitadas e com conhecimentos no desenvolvimento de armamentos inteligentes. Para tanto, a equipe foi cautelosamente selecionada para assegurar a absorção de tecnologias específicas de veículos subaquáticos. Mais um fator importante para garantir o sucesso desta transferência é o nosso propósito de construir, no tempo correto, um produto adequado tanto às necessidades da Marinha do Brasil como ao mercado internacional.”

Com um histórico fortemente associado ao desenvolvimento de armamentos inteligentes nacionais, mais especificamente mísseis e produtos/serviços a eles associados, a Mectron- empresa incorporada à Odebrecht em 2011 – vem, desde então, expandindo seu portfólio de produtos e serviços em outros segmentos de fundamental importância para as Forças Armadas brasileiras. Um deles é a área de Comunicações, com o projeto do Link BR2, sistema de comunicação por enlace de dados (data link) militar, para a FAB, e o desenvolvimento de um RDS - Rádio Definido por Software nacional, para o Exército Brasileiro.

Na área de mísseis, um dos novos programas já em estágio mais avançado de desenvolvimento é o MAN-SUP, um míssil antinavio de superfície, em desenvolvimento também para a Marinha do Brasil. Rodrigo Carnaúba comenta sobre estes novos programas, suas comunalidades e diferenças:

“O desenvolvimento de armamentos inteligentes sempre foi o grande “expertise” da Mectron, mais especificamente na área de sensores, eletrônica embarcada, e guiamento e controle. Porém, sempre trabalhamos com produtos guiados por infravermelho, radiofrequência ou laser, e com lançamentos a partir de aeronaves ou de superfície. Para o caso de um torpedo, armamento inteligente de aplicação submarina, temos que aprimorar nossos conhecimentos, avançando-os para os campos da acústica submarina e hidrodinâmica. Porém, começar do zero e de maneira independente resultaria em custos elevados e extenso prazo de desenvolvimento e, nesse sentido, a parceria com a Atlas encurtará distâncias. A participação da Mectron nestes projetos nos abre portas no contexto internacional e eleva nosso posicionamento estratégico no setor de defesa”.

Recentemente, a Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT) anunciou o início das negociações para busca de um parceiro tecnológico e estratégico para a Mectron. A companhia busca um parceiro internacional, mantendo sua certificação de empresa estratégica de defesa (EED). Diante das restrições orçamentárias momentâneas que estão afetando os projetos da área de defesa no Brasil, a ODT, consciente de seu importante papel estratégico-político para o nosso país no campo da defesa e tecnologia, busca um parceiro que contribua com o acesso direto à tecnologia, com uma estrutura de capital robusta e com atuação no mercado global. Com a integração deste novo parceiro tecnológico, a Mectronestará ainda mais preparada para atender as demandas estratégicas do Governo Brasileiro, das Forças Armadas do Brasil, bem como de Clientes internacionais.
http://www.defesanet.com.br/prosub/noti ... rasileiro/




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Re: Programa de mísseis da MB

#609 Mensagem por henriquejr » Seg Nov 09, 2015 4:45 pm

Nem citaram o A-Darter!




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Re: Programa de mísseis da MB

#610 Mensagem por JL » Seg Nov 09, 2015 5:13 pm

Em 1914 a Marinha Brasileira incorporou os seus 03 primeiros submarinos, no final de 2015, o torpedo nacional ainda é um projeto, este torpedo de alta tecnologia deveria ser o marco do desenvolvimento de uma família de torpedos nacionais, mas devido a letargia será o primeiro deste tipo de arma a ser fabricado no Brasil. Vejam quanta falta fez para os argentinos torpedos de tecnologia própria em 1982.




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Re: Programa de mísseis da MB

#611 Mensagem por Mathias » Ter Nov 10, 2015 1:59 am

Nunca nos esqueçamos que já deveríamos ter nossos torpedos há uma década, pelo menos, não fosse o fracasso do TP-2000.




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Re: Programa de mísseis da MB

#612 Mensagem por JL » Ter Nov 10, 2015 11:33 am

Apesar de já ter lido algumas coisas, entre elas que o fabricante sueco é quem foi a "culpada" pelo fracasso do programa, por oferecer a transferência de tecnologia de componentes dos quais apenas detinha a licença de produção, não estando autorizado a transferir. A verdade é que esta história é muito misteriosa, bem como trata-se de um torpedo com propulsão a base de peróxido de hidrogênio, um sistema controverso e coincida com o naufrágio do submarino russo Kursk.
Se somamos a outras histórias misteriosas, como a fábrica de torpedos que antigamente a marinha chegou a montar, a oferta dos torpedos italianos A184, a escolha dos torpedos Tigerfish, que depois foram usados em submarinos de projeto alemão, ao invés de torpedos alemães, a escolha do Mark 48 ao invés de torpedos alemães, enquanto já estávamos envolvidos com os franceses.
Ou seja, dava material para um livro cheio de mistérios. Tá aí um tema, muito bom.
A história dos torpedos pesados no Brasil.

pouco contadas, a primeira da fábrica de torpedos que a marinha já teve e foi desativada e a da oferta italiana




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Re: Programa de mísseis da MB

#613 Mensagem por Mathias » Ter Nov 10, 2015 2:45 pm

http://www.naval.com.br/blog/sistema-de ... -torpedos/

Aí tem um resumo da história da fabricação de torpedos.

Sobre o caso TP-2000, eu treinei tiro prático com alguém que tinha alguma coisa a ver com o programa. O que ouvi foi que quando chegaram nos softwares de controle do torpedo a coisa parou, foi proibido o acesso por um terceiro fabricante.

OBS: Acredita quem quiser. :wink:




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Re: Programa de mísseis da MB

#614 Mensagem por JL » Ter Nov 10, 2015 3:41 pm

Já li o artigo, mas ainda permanecem muitas dúvidas, o assunto é muito interessante. Quanto ao torpedo TP 2000 é uma história bem estranha. Infelizmente informações sobre problemas reais com armamentos somente vem a tona depois de conflitos e décadas depois. Alguns pontos interessantes.

O torpedo Tigerfish não era confiável, tanto que no famoso afundamento do cruzador ARA General Belgrano o comandante do submarino nuclear britânico preferiu usar torpedos de corrida reta mark 8 e dizem também que um tigerfish lançado pelo submarino Humaitá em um exercício, fez a volta e veio contra o próprio submarino e por pouco não ocorreu uma tragédia. Quem souber detalhes conta a história!

Recomendo a leitura do livro "O Código das Profundezas" de Roberto Lopes, que narra a fracassada atuação da Arma Submarina argentina durante a Guerra das Malvinas. O qual aborda também detalhes do conflito do Canal de Beagle em 1978, lá se encontra muitos detalhes sobre os torpedos usados na época com todas as suas peculiaridades, dando para ver como é um assunto complexo.

Aliás uma opinião absolutamente de um leigo, nunca entendi porque países que possuem submarinos como todos aqui da América do Sul e possuem poucos torpedos modernos, de modo que não tem a dotação suficiente para armar de forma completa todos os seus submarinos com cargas completas de 16 a 24 torpedos por barco. Nas Malvinas a Argentina precisou recorrer a torpedos de outro país e o Santa Fé na primeira missão foi com um número reduzido de torpedos.

Nunca empreenderam a produção nacional de um torpedo de tecnologia básica como os que eram usados na II Guerra Mundial, de corrida reta, os quais em que pesem serem muito inferiores ao modernos torpedos filoguiados acústicos, seriam novos e poderiam complementar os torpedos modernos, em um mix, pois entre ir com metade da munição em um conflito é melhor ter torpedos inferiores do que o espaço vazio. E contra alvos básicos como por exemplo um cargueiro, servem perfeitamente. Servem tão bem que o Belgrano foi vítima destes.

No Brasil por exemplo cada classe Tupi leva 16 torpedos, sendo necessário 80 torpedos para armar os cinco submarinos a full, quantos Mark 48 nós temos e acredito que os Tigerfish, devem estar inoperantes, baterias vencidas por exemplo etc. De modo que deve haver falta de torpedos ou se não há o número também não deve dar muita folga.




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Re: Programa de mísseis da MB

#615 Mensagem por henriquejr » Seg Mar 05, 2018 3:16 pm

Vídeo mais recente postado pela SIATT do programa de desenvolvimento do MANSUP:

http://www.youtube.com/watch?v=oeHCroR_ ... e=youtu.be




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