Programa de mísseis da MB

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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JL
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Re: Programa de mísseis da MB

#586 Mensagem por JL » Sex Out 16, 2015 11:02 pm

Mas é aquele pensamente nunca vai ter guerra, então para que se preocupar. Espero que quando o Gripen chegar alguém lembre-se de comprar os RBS 15. E uma medalha no bom sentido, para quem comprou os Harpoon, aliás parece que a única opção homologada e apta para os Orion. Senão a FAB estaria ainda em 2015 sem capacidade de ataque anti navio. Lembrando que no teatro sul americano os Orion são plenamente capazes de lançar os Harpoon a dezenas de quilômetros do alvo fora do alcance dos mísseis de qualquer fragata que opera no continente.

Lembro também que o Exército desativou as suas baterias de artilharia de costa, um terrível erro na minha opinião. Pois contra uma potência estrangeira as baterias de costa seriam um dos elementos mais dificultosos de neutralizar.

Vejam o Irã usa caminhões com 02 mísseis de produção local, cópias dos chineses C 802, 803, montados na carroceria que é disfarçada de caminhão civil ou seja para satélites, UAV's etc, são caminhões civis e não alvos militares. Mesmo que o Brasil não usa-se esta tática que poria em risco civis, lembro que caminhões podem ficar embaixo de pontes, viadutos, túneis, serem camuflados na mata etc. Os radares de tiro podem ser pequenos e ativados somente pouco antes do disparo para obter dados os quais também podem vir de fontes externas, como UAV's por exemplo. Considerando o alcance avantajado de até 200 km, isto tornaria toda uma grande área do litoral digamos do sudeste onde estão os principais alvos estratégicos bem perigosa. Combine isto com uma defesa antiaérea em camadas e mesmo que a sua aviação ou seus navios sejam destruídos ainda assim haverá defesa. Mas claro, como me disse uma vez um militar, o Brasil colocou a defesa do litoral no projeto do submarino nuclear e a artilharia de costa, não evoluiu ao contrário se extinguiu.

Lembro que quase todos os SSM navais possuem versões lançadas de terra em baterias móveis, opções não faltam.

Quanto ao AV/MT-300, fico pensando se este míssil não é a evolução do prometido Barracuda da Avibrás da década de 80, afinal foi com essa promessa que o Brasil não entrou no negócio com Israel do Gabriel, negócio que a Africa do Sul entrou de sola, resultando no Scorpion e em todos os outros projetos de mísseis sul africanos.




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Re: Programa de mísseis da MB

#587 Mensagem por Carlos Lima » Sex Out 16, 2015 11:50 pm

Bolovo escreveu:
Carlos Lima escreveu:Pois é,

Mas que pelo menos testes existiram, isso é verdade.

Quanto ao A-1, a Itália foi lá e colocou um radar israelense. Problema resolvido.

Como você sugeriu, não havia necessidade de toda a frota com radar, mas pelo menos o 3/10, acho que ajudava bastante (afinal era uma das funções do esquadrão).

[]s
CB_Lima
Acho que é missão do 1/16, não?

Alias, falar uma coisa do MAN-1 que eu não gosto, que é o fato de ser baseado no Exocet. Por mim o míssil anti-navio brasileiro poderia ser baseado no AV/MT-300, que é maior, conta com uma turbina desde o começo e teoricamente pode voar muito mais longe. E enquanto isso, adquirir o Exocet B3 para cumprir a lacuna.
Acho que você está certo, mas eu acho que antes do Adelphi o Centauro fazia essa função.

Sim... eu acho que a idéia do MAN-1 é aproveitar a infraestrutura existente para o Exocet.

A evolução disso sem dúvida seria fazer uso do AV/MT-300.

Tem uma história de que em uma UNITAS o pessoal da USN perguntou com que armamento os F-5 iriam atacar os navios...

Respondemos que eram com bombas burras.

Eles acharam que estavamos de brincadeira... Falamos que era isso mesmo... o Tio Sam nem sabia o que dizer e fomos avisados que os F-5 eram detectados decolando de Santa Cruz :|

Eu realmente não entendo o nosso senso de prioridades :(

[]s
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Re: Programa de mísseis da MB

#588 Mensagem por prp » Sáb Out 17, 2015 12:53 am

É pra rir ou pra chorar? :lol: :lol:




ciclope
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Re: Programa de mísseis da MB

#589 Mensagem por ciclope » Sáb Out 17, 2015 8:28 am

O triste e saber que dependendo do alcance do navio eles podiam escolher se abateriam os F-5 logo após a decolagem ou antes de chegarem as pistas.




JL
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Re: Programa de mísseis da MB

#590 Mensagem por JL » Sáb Out 17, 2015 12:28 pm

Afinal o que é a famosa base de Santa Cruz, uma pista, hangaretes que a FAB adora, e o famoso hangar do Zeppelin, com o mar no fundo da pista. Isso aí é a principal base aérea do sudeste. Além da péssima posição geográfica que defesas passivas e ativas possui?

Aliás o litoral do sudeste é o paraíso para um estrategista naval que detêm digamos mísseis cruiser escolher os alvos tamanha a quantidade e vulnerabilidade de todos. Indo do Rio para o sul, temos o Pearl Harbor brasileiro que é a baía de Guanabara, passa pela Base de Santa Cruz, depois a nova base de submarinos de Itaguaí, depois tem a usina de Angra dos Reis, chega em São Paulo com o terminal de petróleo de São Sebastião e para por aí que o estrago já foi gigante.

E o que temos para defender isso de um ataque de mísseis cruiser por exemplo: Temos o programa do submarino nuclear brasileiro, temos o São Paulo que irá zarpar com a esquadra para enfrentar as forças atacantes no meio do oceano etc. Na prática o que temos os submarinos convencionais, que não seriam cinco, seriam os que estariam disponíveis no período de crise e tivesse saído para o mar antes do ataque, as armas antiaéreas dos navios da marinha que estivessem adequadamente posicionados no interior da baía e funcionando e eventuais PAC dos F5 que estivessem em voo, porque os que estivessem em terra iriam para o saco antes de decolar. Talvez um Igla ou um RBS 15 bem posicionado, talvez um Gepard bem posicionado abateria algo na trajetória final.

Agora pergunto quanto custaria para ter 03 baterias móveis mistas de mísseis anti navio e anti aéreos com algum alcance razoável não de defesa de ponto, no litoral do Sudeste. Quanto ao tipo, sinceramente no vácuo qualquer um é melhor que o zero absoluto e compra o mais barato porque nunca tem dinheiro. Isto não seria dissuasão.




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Re: Programa de mísseis da MB

#591 Mensagem por Mathias » Dom Out 18, 2015 2:26 am

Como bateria costeira importada EU escolheria o CLUB-K, aquele em contêiner de carga.
Mistura em qualquer porto com os outros contendores e pronto, não tem satélite que descubra qual entre milhares é o que está carregando os mísseis. Qualquer caminhão carrega.
Os mísseis em si são aqueles que a Rússia lançou à 1500 Km do ISIS, acho que 3M54-E. Mas há também uma versão supersônica muito interessante.




Editado pela última vez por Mathias em Dom Out 18, 2015 9:27 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Programa de mísseis da MB

#592 Mensagem por Mathias » Dom Out 18, 2015 2:48 am

Hoje pelo cenário que se mostra pela imprensa nosso potencial inimigo são os paises sulamericanos alinhados a Venezuela, que sabem que a queda do PT no Brasil irá insurgir a população destes
Meu deus do céu...
As pessoas que planejam nossa Defesa no mais alto nível colocam sua hipóteses baseadas em quê, na VEJA?
No feici buqui?
Na Sherazade?

Encosta a carroça aí que eu quero descer!

Faz uns vinte anos eu conversei com uma turma de coronéis venezuelanos que tinham vindo ao Rio cursar a EsCEM.
Lá pelas tantas eu perguntei sobre isso, uma hipótese de conflito entre o Brasil e seus vizinhos.
Ele disse que ninguém da região seria idiota o suficiente, porque temos uma indústria fortíssima, temos uma população enorme, área, acesso fá cila o mar, muito dinheiro (em caso de guerra)... Enfim, se poderia até obter uma vitória inicial, mas depois o enorme peso do Brasil acabaria por derrotar o aventureiro.

Isso foi lá pela década de 90, quando nossas FAs estavam passando por aquela época de fartura e bonança, seja de soldos seja de material. Época em que se vendeu/privatizou a única fábrica de propelentes de foguete do país e outras ações que alavancaram nossas FAs a um patamar jamais alcançado na história.

Imagina hoje, com nosso PIB quatro vezes maior e a indústria de Defesa mal ou bem renascendo!

Tem que chamar esses coronéis para dar um curso aqui urgentemente!




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Re: Programa de mísseis da MB

#593 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Out 18, 2015 7:30 am

Mathis, eu compartilho da opinião desses coronéis, mesmo que algum vizinho conseguisse alguma vitória inicial depois seria esmagado pelo peso do Brasil e só alguém bem idiota tentaria uma coisa dessas.

Por outro lado, o Maduro me parece bem idiota... Se bem que mesmo para ele existem duas outras opções menos idiotas para ele fazer uma grande burrada.




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Re: Programa de mísseis da MB

#594 Mensagem por LeandroGCard » Dom Out 18, 2015 9:53 am

Marechal-do-ar escreveu:Os fontes são o de menos, e não importa quando essa sequencia for ativada, se o inimigo souber como desarmar o míssil ele poderá fazer isso.

Depois pensando sobre o assunto, pensei em alguma maneiras de dificultar o acesso aos códigos de desativação, por exemplo, o código poderia ser autenticado, mas, ainda assim, obter esse código não seria tão difícil, e por mais que se coloque alguma dificuldade para a ativação do trojan essas dificuldades são para os dois lados, o fabricante também teria maiores restrições para ativa-lo, no fim, ainda acho que o mais seguro é não ter trojan nenhum, seus inimigos ainda podem conseguir armas com outros fornecedores, mas, se eles descobrirem um jeito de usar o seu trojan contra você...
Em termos de programação há um monte de coisas que podem ser feiras para garantir a segurança do sistema, mas como já comentado por outro colega estas salvaguardas podem simplesmente não estar na programação dos mísseis empregados pelo próprio país do fabricante, apenas nas unidades entregues a outros países.

Pronto, problema resolvido.


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Re: Programa de mísseis da MB

#595 Mensagem por LeandroGCard » Dom Out 18, 2015 9:57 am

JL escreveu:Lembro também que o Exército desativou as suas baterias de artilharia de costa, um terrível erro na minha opinião. Pois contra uma potência estrangeira as baterias de costa seriam um dos elementos mais dificultosos de neutralizar.

Vejam o Irã usa caminhões com 02 mísseis de produção local, cópias dos chineses C 802, 803, montados na carroceria que é disfarçada de caminhão civil ou seja para satélites, UAV's etc, são caminhões civis e não alvos militares. Mesmo que o Brasil não usa-se esta tática que poria em risco civis, lembro que caminhões podem ficar embaixo de pontes, viadutos, túneis, serem camuflados na mata etc. Os radares de tiro podem ser pequenos e ativados somente pouco antes do disparo para obter dados os quais também podem vir de fontes externas, como UAV's por exemplo. Considerando o alcance avantajado de até 200 km, isto tornaria toda uma grande área do litoral digamos do sudeste onde estão os principais alvos estratégicos bem perigosa. Combine isto com uma defesa antiaérea em camadas e mesmo que a sua aviação ou seus navios sejam destruídos ainda assim haverá defesa. Mas claro, como me disse uma vez um militar, o Brasil colocou a defesa do litoral no projeto do submarino nuclear e a artilharia de costa, não evoluiu ao contrário se extinguiu.

Lembro que quase todos os SSM navais possuem versões lançadas de terra em baterias móveis, opções não faltam.

Quanto ao AV/MT-300, fico pensando se este míssil não é a evolução do prometido Barracuda da Avibrás da década de 80, afinal foi com essa promessa que o Brasil não entrou no negócio com Israel do Gabriel, negócio que a Africa do Sul entrou de sola, resultando no Scorpion e em todos os outros projetos de mísseis sul africanos.
A artilharia de costa deveria ser uma grande incentivadora do desenvolvimento de mísseis de maior alcance capazes de enfrentar navios, bem como de sistemas de vigilância da costa, de radares a drones e dirigíveis. E as necessidades dela sozinha já poderiam ter justificado o investimento neste tipo de arma pelo Brasil. Somando as necessidades dela às da MB, este desenvolvimento já poderia estar pronto há bastante tempo.

Mas ao invés disso desativaram a defesa de costa, sem colocar nada no lugar :roll: :( .


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P.S.: Um detalhe que acho importante colocar: Sub's nucleares tem pouca utilidade para a defesa do litoral, sua função é levar a guerra ao litoral inimigo.




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Re: Programa de mísseis da MB

#596 Mensagem por mmatuso » Dom Out 18, 2015 12:45 pm

Um submarino nuclear não causaria preocupação para o inimigo que evitaria adentrar a costa sem ter grande trabalho para localizar o submarino?

Mesmo que seja 1?

Ta certo que nesse caso poderia ser a diesel, para fazer essa linha de defesa.




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Re: Programa de mísseis da MB

#597 Mensagem por LeandroGCard » Dom Out 18, 2015 2:22 pm

mmatuso escreveu:Um submarino nuclear não causaria preocupação para o inimigo que evitaria adentrar a costa sem ter grande trabalho para localizar o submarino?

Mesmo que seja 1?

Ta certo que nesse caso poderia ser a diesel, para fazer essa linha de defesa.
Exato, enfrentar para quem quisesse vir até próximo à nossa costa sub's convencionais menores, mais silenciosos e presentes em maior número (por serem bem mais baratos de adquirir e manter) seriam mais eficazes que sub'snucleares.

A vantagens dos nucleares é poder atuar em qualquer lugar do planeta, não dando tréguas ao inimigo. Desde que saísse de seus portos uma eventual frota agressora teria que estar todo o tempo em condição de combate, tentando identificar eventuais sub's nucleares nossos que poderiam estar em qualquer lugar. Só isso já poderia servir como fator dissuasivo contra um ataque.

Mas próximo ao nosso próprio litoral eles são perfeitamente dispensáveis.

Um outro ponto é que submarinos, de qualquer tipo que sejam, possuem limitações em termos de velocidade e sensores por estarem sob a água (mesmo um nuclear não pode ficar por aí navegando em alta velocidade, pois acima de 12-15 nós se torna muito mais fácil de detectar e acima de 20-25 nós é tão barulhento que vira um alvo fácil, além de ter seus próprios sensores muito prejudicados). Desta forma submarinos podem controlar uma área de mar muito pequena em torno deles mesmos, e esta área se desloca de forma relativamente lenta. Por isso eles não são os meios mais eficazes que existem para a busca de um inimigo que esteja tentando se aproximar sorrateiramente de uma costa enorme como a nossa sem ser percebido para disparar seus mísseis de cruzeiro. Principalmente se for em um outro submarino.


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Re: Programa de mísseis da MB

#598 Mensagem por pampa_01 » Dom Out 18, 2015 2:46 pm

Marechal-do-ar escreveu:Mathis, eu compartilho da opinião desses coronéis, mesmo que algum vizinho conseguisse alguma vitória inicial depois seria esmagado pelo peso do Brasil e só alguém bem idiota tentaria uma coisa dessas.

Por outro lado, o Maduro me parece bem idiota... Se bem que mesmo para ele existem duas outras opções menos idiotas para ele fazer uma grande burrada.
Caro Marechal do ar, esquece um confronto com a Venezuela. Isso não vai acontecer.
O nosso futuro? inimigo é outro.




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Re: Programa de mísseis da MB

#599 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Out 18, 2015 6:17 pm

LeandroGCard escreveu:Em termos de programação há um monte de coisas que podem ser feiras para garantir a segurança do sistema, mas como já comentado por outro colega estas salvaguardas podem simplesmente não estar na programação dos mísseis empregados pelo próprio país do fabricante, apenas nas unidades entregues a outros países.
Outros países incluem possíveis aliados que estarão em maus lençóis?




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Re: Programa de mísseis da MB

#600 Mensagem por LeandroGCard » Dom Out 18, 2015 9:23 pm

Marechal-do-ar escreveu:
LeandroGCard escreveu:Em termos de programação há um monte de coisas que podem ser feiras para garantir a segurança do sistema, mas como já comentado por outro colega estas salvaguardas podem simplesmente não estar na programação dos mísseis empregados pelo próprio país do fabricante, apenas nas unidades entregues a outros países.
Outros países incluem possíveis aliados que estarão em maus lençóis?
Bem, acho que isso depende do aliado. Ele é forte e estável? Então a programação pode ser desnecessária. É fraco e/o instável, e seu arsenal pode cair em mãos erradas? Então as salvaguardas são fundamentais.

Cada caso pode receber programação diferente embutida, específica para cada situação, e que pode ser facilmente mudada. Em termos de programação pode-se fazer praticamente qualquer coisa, em existem infinitas opções (inclusive não instalar nada). Não bastaria aos inimigos fazer engenharia reversa de um ou dois mísseis, isso teria que ser feito para cada lote, ou até para cada míssil individual.


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