Knigh7,knigh7 escreveu:Justin Case escreveu: Amigos,
Só para complementar:
Se alguém vai decolar com esses tanques, é porque prevê encontrar área de ameaça (se for o caso) muito longe. Se esses tanques permitem um voo de três horas, por exemplo, com hora e meia de voo já estarão vazios. Com 40 minutos estarão pela metade, provavelmente ainda sobre território amigo. Aplicar fator de carga 9G logo após a decolagem, com os tanques cheios? Nonsense!
Abraços,
JustinClaro que pode. Ele pode entrar em combate aéreo logo em seguida e se engajar em outras missões. Aumenta a flexibilidade, evita voltar para o solo e ficar novamente exposto. O baixo tempo de turnaround time é perseguido nos projetos. Quanto menos tempo um caça ficar no chão é vantagem. Não vejo nada de nonsense nessa decisão.Lucas Lasota escreveu:Difícil até de conceber uma manobra tática a 9g logo após a decolagem...
Ninguém iria encomendar pilones e tanques muito mais reforçados (e pesados, e caros) para combater a 9G, sobre a própria base, com tanques externos, 900 galões de combustível em tanques externos, mais outras armas, pods, sensores (para completar o MTOW), e ainda prosseguir na missão como se nada tivesse acontecido. Qual é a probabilidade de que isso venha a acontecer e o piloto seja proibido de alijar cargas externas para manobrar e se defender? A diferença de desempenho em manobra nessa configuração, comparada com uma ar-ar com meio combustível é absurda.
Se alguém pediu mesmo essa característica (9 G com peso máximo de decolagem) deve ter algum outro motivo que a minha visão cansada não consegue enxergar.
Eu nunca me atreveria a perguntar isso para a FAB, pois quem trabalha no projeto deve ter algo mais importante para fazer.
Ou talvez, como já brinquei antes, no mundo da Lua o peso é muito menor do que a massa. Será isso?
Ah, quando colocam na propaganda que o avião faz várias coisas, isso não quer dizer que faça tudo ao mesmo tempo (tipo MTOW e limite de g).
Abraço,
Justin