Você acaso sabe o que foi solicitado? Se não, não pode afirmar algo desse tipo.juarez castro escreveu:OK, então mudem os requisitos ou vamos ficar sem navios, pois ninguém vai ensinar ou transferir conhecimento sobre iisto.
Grande abraço
Att.
Moderador: Conselho de Moderação
Você acaso sabe o que foi solicitado? Se não, não pode afirmar algo desse tipo.juarez castro escreveu:OK, então mudem os requisitos ou vamos ficar sem navios, pois ninguém vai ensinar ou transferir conhecimento sobre iisto.
Grande abraço
Reafirmo, não transferem a parte essencial que solicita a Marinha. E neste caso, está longe de ser um sistema AEGIS (ou similar) completo. É solicitado algo muito menos complexo, mas ainda assim, não tocam ou aceitam falar do assunto.juarez castro escreveu:Pela mesma regra tu também não podes afirmar que teremos "caixinhas pretas" com os sistemas Aussies e Americano, concordas? Pau que bate em Chico bate em Francisco.
Grande Abraço
A Unisys pode fazer esse trabalho.FCarvalho escreveu:Tomando por base este fato, Energys, como a MB espera poder solucionar esta lacuna se não temos aqui no Brasil empresas capazes de realizar tal tipo de manutenção, ao menos no curto/médio prazo?
abs.
Ambos. É uma empresa que pode se qualificar para esse trabalho sem maiores problemas (com as devidas parcerias e autorizações).FCarvalho escreveu:No nível de um AEGIS, ou equivalente, Carlos?
abs.
Lywis escreveu:Acho que a MB deveria desmembrar o prosuper, com isto suspender temporariamente a compra dos NaPaOc, comprar um navio de apoio / reabastecedor de segunda mão e se concentrar nas Escoltas. Poderia até diminuir o número inicial de 5 para 4 unidades, deixando por enquanto o protótipo da “Tamanduá” (CV03) como a quinta escolta. Situação bem mais factível! Nossa necessidade mais urgente é pelas fragatas e a economia da casa tá capenga.
Daí completaria a esquadra com as Tamanduás de produção seguintes e, se rolar uma graninha, num futuro segundo lote de fragatas viriam as AW. Mas por enquanto, este é o melhor panorama de curto prazo que enxergo, excluindo as horríveis possibilidades de compra de fragatas usadas ou de desistência das fragatas em detrimento de uma esquadra de Tamanduás.
Artigo de 2012...Energys escreveu:Reafirmo, não transferem a parte essencial que solicita a Marinha. E neste caso, está longe de ser um sistema AEGIS (ou similar) completo. É solicitado algo muito menos complexo, mas ainda assim, não tocam ou aceitam falar do assunto.juarez castro escreveu:Pela mesma regra tu também não podes afirmar que teremos "caixinhas pretas" com os sistemas Aussies e Americano, concordas? Pau que bate em Chico bate em Francisco.
Grande Abraço
Por outro lado, é bom que se diga, exigência primária é que o sistema não dependa, por exemplo, de envio do mesmo ao país fabricante para calibração ou outro tipo de manutenção crítica. A Marinha, sabiamente, quer dominar a manutenção dos sistemas.
Att.
Valor Econômico
Plano inclui sistema de combate dos EUA
Virgínia Silveira
O sistema de combate Aegis, fabricado pela americana Lockheed Martin, é apontado pelo estaleiro Navantia como um dos pontos fortes da proposta espanhola para as fragatas que estão sendo oferecidas à Marinha do Brasil. Empregado por mais de 100 navios em seis países, o sistema é o mais avançado do mundo em guerra antiaérea. Só na marinha americana, mais de 80 navios estão equipados com o Aegis, onde já foram investidos mais de US$ 80 bilhões.
A despeito dos comentários em relação às restrições de transferência de tecnologia de sistemas americanos, o representante da Lockheed Martin no Prosuper, Peter Buckley, afirma que o governo dos EUA aprovou a exportação do sistema Aegis para o Brasil. O executivo ressalta que a empresa também já trabalhou em estreita colaboração com a Marinha americana para fornecer o mesmo sistema ao Japão, Espanha, Noruega, Coreia do Sul e Austrália, onde operam sem nenhum problema.
"Em cada um desses casos, as marinhas receberam os requisitos de transferência de tecnologia exigidos para operar e manter o sistema Aegis e em todos os países esse processo tem sido feito com sucesso", disse. Buckley comenta que a experiência com o sistema Aegis na Espanha é o melhor exemplo da compreensão do nível de transferência de tecnologia desejado pela Marinha do Brasil.
"O nível de transferência de tecnologia para a Espanha é tão maduro que o estaleiro é o contratante principal da oferta ao Prosuper da Marinha do Brasil. E isso envolve não só o fornecimento do casco dos navios, como também dos sistemas mecânicos e elétricos e do sistema de gerenciamento de combate", explicou o executivo. A Navantia é a líder e integradora do sistema de combate dos navios escolta.
A Navantia explica, na proposta feita à Marinha do Brasil, que o sistema de combate das fragatas é desenvolvido pela própria empresa e 100% integrado ao radar SPY-1 da Lockheed, o que simplifica a transferência de tecnologia. A Navantia também pretende repassar às empresas brasileiras o domínio em tecnologia de sistemas de combate, que poderá ser útil na adaptação do sistema brasileiro de controle tático Siconta, atualmente instalado em diversos navios brasileiros.
Caso a oferta da Navantia seja a vencedora do Prosuper, a Lockheed Martin, segundo o Buckley, pretende apoiar a transferência de tecnologia ao Brasil em todas as fases do programa: engenharia de sistemas, projeto, integração, teste de integração de bordo, testes em mar, produção, operações e manutenção.
O executivo da empresa americana comenta ainda que a equipe da Lockheed Martin que está trabalhando com a Navantia no Prosuper é a mesma que recentemente concluiu, com sucesso, a modernização do sistema de combate do Tapajó, submarino da classe Tupi, da Marinha do Brasil.
Em entrevista ao site Alide, especializado em temas de defesa, os representantes da Lockheed Martin no Prosuper disseram que existe um imenso mercado potencial para o fornecimento de sobressalentes do sistema Aegis pelas empresas brasileiras que conseguirem atingir um preço competitivo. A companhia informou ainda que, além do Prosuper, está muito interessada em participar dos programas Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) e SisGAAz (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul) e que por isso tem a intenção de abrir um escritório no Brasil. (VS)
Lembro também da Bradar, Mectron, Omnisys, Atech...Carlos Lima escreveu:A Unisys pode fazer esse trabalho.FCarvalho escreveu:Tomando por base este fato, Energys, como a MB espera poder solucionar esta lacuna se não temos aqui no Brasil empresas capazes de realizar tal tipo de manutenção, ao menos no curto/médio prazo?
abs.
[]s
CB_Lima
E será diferente se o radar da fragata for o Selex EMPAR ou o Thales France Héraklès ou o Thales Nederland APAR e SMART-L mais os mísseis MBDA Aster (consórcio entre Itália e França)? Esses são os sistemas navais mais avançados da Europa. As ToT relacionadas a esses sistemas devem se limitadíssimas ou simplesmente nenhuma.Energys escreveu:E...????
Nada que não fale o que todos já sabem. Papo de vendedor é sempre um lindo "canto da sereia". Os espanhóis devem estar satisfeitíssimo em produzir cabos elétricos e não sei mais quantos produtos de baixo grau tecnológico, ou adicionar 1 trilhão de linhas de programação em C++ em um computador por conta do AEGIS. Nós não queremos isso.
Att.
Pois é justamente o que eu estou dizendo, ninguém, repito ninguém transfere tecnologia de sistemas de combate top de linha. Os radares dos M 2000 quando apresentavam panes eram enviados a o fabricante, sem chororó.É assim que a banda toca seja com americanos, europeus, Russos ou chineses...Energys escreveu:Reafirmo, não transferem a parte essencial que solicita a Marinha. E neste caso, está longe de ser um sistema AEGIS (ou similar) completo. É solicitado algo muito menos complexo, mas ainda assim, não tocam ou aceitam falar do assunto.juarez castro escreveu:Pela mesma regra tu também não podes afirmar que teremos "caixinhas pretas" com os sistemas Aussies e Americano, concordas? Pau que bate em Chico bate em Francisco.
Grande Abraço
Por outro lado, é bom que se diga, exigência primária é que o sistema não dependa, por exemplo, de envio do mesmo ao país fabricante para calibração ou outro tipo de manutenção crítica. A Marinha, sabiamente, quer dominar a manutenção dos sistemas.
Att.
Exatamente Jaques, é história do pau que bate e Chico, bate em Francisco, não tem cafezinho de grátis....Penguin escreveu:E será diferente se o radar da fragata for o Selex EMPAR ou o Thales France Héraklès ou o Thales Nederland APAR e SMART-L mais os mísseis MBDA Aster (consórcio entre Itália e França)? Esses são os sistemas navais mais avançados da Europa. As ToT relacionadas a esses sistemas devem se limitadíssimas ou simplesmente nenhuma.Energys escreveu:E...????
Nada que não fale o que todos já sabem. Papo de vendedor é sempre um lindo "canto da sereia". Os espanhóis devem estar satisfeitíssimo em produzir cabos elétricos e não sei mais quantos produtos de baixo grau tecnológico, ou adicionar 1 trilhão de linhas de programação em C++ em um computador por conta do AEGIS. Nós não queremos isso.
Att.
Manutenção local, todos estão prometendo, inclusive a Navantia/LM. Caixas pretas, todos esses sistemas possuem. Inclusive o Subtics dos Scorpene (SBR) e SNBR. Aliás, poder manutenir aqui é máximo que se obterá de "ToT" dos sistemas de armas nesses programas, segundo artigo do Vice-almirante Ricardo Fiuza de Castro (REF) (http://www.defesaaereanaval.com.br/?p=11276).
No mais, uma coisa é querer. Pode-se querer tudo. Outra coisa bem diferente é obter. Não há limites para sonhos.
Através de uma leitura nas orientações da auditoria do TCU (2014) sobre a transferência de tecnologia dos programas Prosub e H-XBR, nota-se que as coisas estão muito mais frouxas do que se imagina: http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/po ... 657464.PDF