Ministério da Defesa
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Re: Ministério da Defesa
O Jacques Wagner é considerado o pior governador da história da Bahia no quesito de segurança pública. No mandato dele ele mandou as polícias pra pqp e deixou Salvador se tornar uma das capitais mais violentas do Brasil; como o palhaço que é, descumpriu acordo que havia feito com a PM resultando da greve geral da polícia e o resultado nós todos vimos muito bem na TV.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
- Marino
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Re: Ministério da Defesa
Trecho de um artigo da FSP:
Ele eleva o MD a um outro nível de importância para o governo e para o PT.
Isto trás esperança de que nao será uma "rainha da Inglaterra" no ministério.
Lá ele pode gerir e iniciar programas de grande apelo para a populaçao, como geração de emprego e tecnologia.
Nao creio na matéria transcrita acima, da ambição presidencial de Mercadante. O Lula ia comer ele vivo.
Ainda teremos que esperar muito para vermos que caminho tomará a política com as FAs.
Por enquanto, só nos resta esperar.
Como já dito, o futuro MD é um quadro de importância dentro do PT."As mudanças feitas pela presidente Dilma Rousseff em seu ministério deixaram contrariado seu antecessor e padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao reduzir sua influência no governo e desalojar alguns de seus fiéis colaboradores.
Aliados do ex-presidente, que governou o país de 2003 a 2010, dizem que ele considerou excessivo o poder conferido ao ministro da Casa Civil, o petista Aloizio Mercadante, na nova configuração do governo e na articulação das mudanças na equipe.
Na avaliação dos lulistas, Mercadante sonha em concorrer à Presidência nas eleições de 2018 e vale-se de sua proximidade com Dilma para evitar a ascensão de outros petistas ao centro do poder.
Aliados de Lula apontam como exemplo a indicação do governador da Bahia, Jaques Wagner, para o desenxabido Ministério da Defesa. Os lulistas preferiam que Wagner ocupasse uma posição com maior visibilidade política.
"Mercadante é o general. Comanda a equipe. E tem que trabalhar com os coronéis", diz o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, numa alusão à concentração de poder nas mãos do ministro."
Ele eleva o MD a um outro nível de importância para o governo e para o PT.
Isto trás esperança de que nao será uma "rainha da Inglaterra" no ministério.
Lá ele pode gerir e iniciar programas de grande apelo para a populaçao, como geração de emprego e tecnologia.
Nao creio na matéria transcrita acima, da ambição presidencial de Mercadante. O Lula ia comer ele vivo.
Ainda teremos que esperar muito para vermos que caminho tomará a política com as FAs.
Por enquanto, só nos resta esperar.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Ministério da Defesa
Marino, ele em termos práticos terá até 2016 para mostrar ao que veio no MD, aproveitando as últimas luzes vindas do exterior em relação ao Brasil. Depois disso, é ostracismo e indiferença, como seus antecessores.
abs
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Re: Ministério da Defesa
9 de dezembro de 2014
Defesa Nacional
Rubens Barbosa
As dificuldades econômicas por que passa o Brasil têm criado problemas adicionais para políticas de Estado, como nas áreas de defesa e relações exteriores. Neste artigo vou focalizar os desafios que o novo governo vai enfrentar para apoiar o Ministério da Defesa a partir de janeiro de 2015.
A Política Nacional de Defesa (PND), a Estratégia Nacional de Defesa e o Livro Branco de Defesa deveriam ser atualizados para refletir as diretrizes políticas de governo orientadoras de transformações tanto em termos estratégicos como de avanços tecnológicos, bem como para fazer a introdução sistemática e sustentável de mecanismos de governança institucional dessas mesmas diretrizes.
A modernização da defesa nacional não pode ser adiada. Caberia redefinir prioridades políticas claras para a gestão superior da aquisição de meios, com a devida revisão dos programas estratégicos de aquisição militares, afim de assegurar a eficácia operacional integrada com eficiência na aplicação de recursos públicos.
A revisão da PND como mecanismo diretor da reforma modernizadora interna deveria afirmar compromissos assumidos com a proteção de nossos interesses na área amazônica e no Atlântico Sul, criando mecanismos de integração estratégica com países fronteiriços, tornou-se urgente e passou a ser uma questão de segurança nacional.
O futuro governo deveria resgatar a Defesa como órgão de Estado e, para tanto, conceder condições mínimas para a consecução dos objetivos estratégicos da segurança e, ao mesmo tempo, consolidar as efetivas capacidades militares para a defesa, com recursos materiais, de comando e controle, organizacionais, de pessoal e doutrinários. Para isso se torna essencial rever o atual Plano de Articulação e Equipamentos de Defesa, estabelecido em 2011 para o período até 2030, adequando sua ambição com a formação de clusters tecnológico-industriais, em parceria com universidades.
Nesse contexto, deveria ser mantida a prioridade definida na Estratégia Nacional de Defesa e oferecida especial atenção aos setores aeroespacial, cibernético e nuclear, tendo como pilares:
A inovação tecnológica conjugada com a transferência efetiva de tecnologia para a sustentação do ciclo de vida de capacidades; e o desenvolvimento de competências produtivas/transformadoras industriais de defesa na cadeia produtiva nacional.
O orçamento do Ministério da Defesa é um dos maiores do Estado brasileiro. No entanto, grande parte dos gastos é destinada ao pagamento de pessoal e pensões dos militares, apenas uma parcela pequena é destinada a investimentos e custeio e operação das Forças Armadas. Quando visto como valor absoluto, o orçamento de defesa brasileiro parece grande. Mas quando se compara o volume de investimentos em defesa, o Brasil ocupa um lugar modesto no quadro mundial. Essa situação tem de ser corrigida pelo novo governo.
Com 48 mega projetos sendo desenvolvidos no âmbito do Ministério da Defesa, o processo de consolidação da indústria nacional de defesa e melhores práticas de controle interno pelo Ministério da Defesa, como recomenda o Tribunal de Contas da União, deveriam merecer atenção prioritária do governo federal. Previsibilidade e não contingenciamento de recursos financeiros para os investimentos deveriam ser regras rigidamente obedecidas.
O fortalecimento da indústria de defesa é objetivo definido na Política Nacional da Indústria de Defesa, em 2005. Uma série de instrumentos legais, e mais particularmente o que criou o Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa e dispôs sobre medidas de incentivo à indústria nacional, faz vigorar o mesmo tratamento tributário para a produção nacional e os produtos importados. O regime trouxe importantes e positivas inovações para a indústria, como, entre outras, a criação de regras de continuidade produtiva e estabilidade orçamentária para o Ministério da Defesa; a desoneração de aquisições internas e importações das empresas estratégicas de defesa e seus fornecedores e de exportações dessas empresas, aumentando a competitividade internacional.
No processo de consolidação da indústria nacional de defesa deveriam ser definidos procedimentos especiais de compras públicas, como as parcerias público-privadas, para privilegiar o fornecedor nacional comprometido com programas de modernização tecnológica. Para evitar que haja desnacionalização de empresas de defesa caberia examinar a criação de instrumentos de participação governamental direta na gestão das empresas estratégicas do setor, como ações especiais do tipo golden share.
Pensando no médio e no longo prazos, e dentro de uma visão estratégica, para defender nosso território, para respaldar nossa projeção externa e para assumir as novas responsabilidades demandadas pela comunidade internacional, são justificáveis a construção de submarino nuclear, a aquisição de aviões de caça de combate, a retomada do programa aeroespacial para utilização do Centro de Lançamento de Alcântara e o desenvolvimento de veículo lançador de satélite, além da ampliação do Centro de Defesa Cibernética.
Nos próximos anos deverá aumentar a pressão para que o Brasil tenha uma presença militar mais importante em operações internacionais e forças de paz. O envolvimento do País com suas forças de paz, como nos casos do Haiti e do Líbano, aumentou as responsabilidades das Forças Armadas, demandando respostas rápidas para os novos desafios.
Defesa e política externa deveriam estar mais articuladas e coordenadas. Nenhum país que pretende ocupar hoje um espaço importante no concerto das nações pode dar-se ao luxo de ignorar em seu discurso diplomático as preocupações com sua segurança e com formas de ampliar seus mecanismos de defesa.
*Rubens Barbosa é presidente do conselho de Comércio Exterior da FIESP
FONTE: Estadão
http://www.forte.jor.br/2014/12/09/defesa-nacional-3/
Defesa Nacional
Rubens Barbosa
As dificuldades econômicas por que passa o Brasil têm criado problemas adicionais para políticas de Estado, como nas áreas de defesa e relações exteriores. Neste artigo vou focalizar os desafios que o novo governo vai enfrentar para apoiar o Ministério da Defesa a partir de janeiro de 2015.
A Política Nacional de Defesa (PND), a Estratégia Nacional de Defesa e o Livro Branco de Defesa deveriam ser atualizados para refletir as diretrizes políticas de governo orientadoras de transformações tanto em termos estratégicos como de avanços tecnológicos, bem como para fazer a introdução sistemática e sustentável de mecanismos de governança institucional dessas mesmas diretrizes.
A modernização da defesa nacional não pode ser adiada. Caberia redefinir prioridades políticas claras para a gestão superior da aquisição de meios, com a devida revisão dos programas estratégicos de aquisição militares, afim de assegurar a eficácia operacional integrada com eficiência na aplicação de recursos públicos.
A revisão da PND como mecanismo diretor da reforma modernizadora interna deveria afirmar compromissos assumidos com a proteção de nossos interesses na área amazônica e no Atlântico Sul, criando mecanismos de integração estratégica com países fronteiriços, tornou-se urgente e passou a ser uma questão de segurança nacional.
O futuro governo deveria resgatar a Defesa como órgão de Estado e, para tanto, conceder condições mínimas para a consecução dos objetivos estratégicos da segurança e, ao mesmo tempo, consolidar as efetivas capacidades militares para a defesa, com recursos materiais, de comando e controle, organizacionais, de pessoal e doutrinários. Para isso se torna essencial rever o atual Plano de Articulação e Equipamentos de Defesa, estabelecido em 2011 para o período até 2030, adequando sua ambição com a formação de clusters tecnológico-industriais, em parceria com universidades.
Nesse contexto, deveria ser mantida a prioridade definida na Estratégia Nacional de Defesa e oferecida especial atenção aos setores aeroespacial, cibernético e nuclear, tendo como pilares:
A inovação tecnológica conjugada com a transferência efetiva de tecnologia para a sustentação do ciclo de vida de capacidades; e o desenvolvimento de competências produtivas/transformadoras industriais de defesa na cadeia produtiva nacional.
O orçamento do Ministério da Defesa é um dos maiores do Estado brasileiro. No entanto, grande parte dos gastos é destinada ao pagamento de pessoal e pensões dos militares, apenas uma parcela pequena é destinada a investimentos e custeio e operação das Forças Armadas. Quando visto como valor absoluto, o orçamento de defesa brasileiro parece grande. Mas quando se compara o volume de investimentos em defesa, o Brasil ocupa um lugar modesto no quadro mundial. Essa situação tem de ser corrigida pelo novo governo.
Com 48 mega projetos sendo desenvolvidos no âmbito do Ministério da Defesa, o processo de consolidação da indústria nacional de defesa e melhores práticas de controle interno pelo Ministério da Defesa, como recomenda o Tribunal de Contas da União, deveriam merecer atenção prioritária do governo federal. Previsibilidade e não contingenciamento de recursos financeiros para os investimentos deveriam ser regras rigidamente obedecidas.
O fortalecimento da indústria de defesa é objetivo definido na Política Nacional da Indústria de Defesa, em 2005. Uma série de instrumentos legais, e mais particularmente o que criou o Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa e dispôs sobre medidas de incentivo à indústria nacional, faz vigorar o mesmo tratamento tributário para a produção nacional e os produtos importados. O regime trouxe importantes e positivas inovações para a indústria, como, entre outras, a criação de regras de continuidade produtiva e estabilidade orçamentária para o Ministério da Defesa; a desoneração de aquisições internas e importações das empresas estratégicas de defesa e seus fornecedores e de exportações dessas empresas, aumentando a competitividade internacional.
No processo de consolidação da indústria nacional de defesa deveriam ser definidos procedimentos especiais de compras públicas, como as parcerias público-privadas, para privilegiar o fornecedor nacional comprometido com programas de modernização tecnológica. Para evitar que haja desnacionalização de empresas de defesa caberia examinar a criação de instrumentos de participação governamental direta na gestão das empresas estratégicas do setor, como ações especiais do tipo golden share.
Pensando no médio e no longo prazos, e dentro de uma visão estratégica, para defender nosso território, para respaldar nossa projeção externa e para assumir as novas responsabilidades demandadas pela comunidade internacional, são justificáveis a construção de submarino nuclear, a aquisição de aviões de caça de combate, a retomada do programa aeroespacial para utilização do Centro de Lançamento de Alcântara e o desenvolvimento de veículo lançador de satélite, além da ampliação do Centro de Defesa Cibernética.
Nos próximos anos deverá aumentar a pressão para que o Brasil tenha uma presença militar mais importante em operações internacionais e forças de paz. O envolvimento do País com suas forças de paz, como nos casos do Haiti e do Líbano, aumentou as responsabilidades das Forças Armadas, demandando respostas rápidas para os novos desafios.
Defesa e política externa deveriam estar mais articuladas e coordenadas. Nenhum país que pretende ocupar hoje um espaço importante no concerto das nações pode dar-se ao luxo de ignorar em seu discurso diplomático as preocupações com sua segurança e com formas de ampliar seus mecanismos de defesa.
*Rubens Barbosa é presidente do conselho de Comércio Exterior da FIESP
FONTE: Estadão
http://www.forte.jor.br/2014/12/09/defesa-nacional-3/
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Re: Ministério da Defesa
Eu acredito que a indicação do Wagner ao MD - com toda sua importância no partido, no máximo vai ajudar a dar uma acelerada em programas já existentes como o Prosuper - que já se apropriou do espaço recém-deixado pelo FX-2 de "programa enrolado da vez", e amenizar os cortes que com certeza virão.
E nem acho que isso seja algo a comemorar, pois se for essa a realidade, essas "benesses" estariam chegando mais por causa do cara que assumiu o Ministério e sua posição dentro do PT, do que por aquilo que o Ministério representa para o País.
E nem acho que isso seja algo a comemorar, pois se for essa a realidade, essas "benesses" estariam chegando mais por causa do cara que assumiu o Ministério e sua posição dentro do PT, do que por aquilo que o Ministério representa para o País.
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Re: Ministério da Defesa
Existe uma outra possibilidade.Boss escreveu:Eu acredito que a indicação do Wagner ao MD - com toda sua importância no partido, no máximo vai ajudar a dar uma acelerada em programas já existentes como o Prosuper - que já se apropriou do espaço recém-deixado pelo FX-2 de "programa enrolado da vez", e amenizar os cortes que com certeza virão.
E nem acho que isso seja algo a comemorar, pois se for essa a realidade, essas "benesses" estariam chegando mais por causa do cara que assumiu o Ministério e sua posição dentro do PT, do que por aquilo que o Ministério representa para o País.
Até agora o pessoal está raciocinando que por ser um membro importante do partido no governo Wagner teria liberdade para mostrar "algum serviço" no comando da pasta, e isso significaria tocar alguns projetos de maior importância e visibilidade. Esta ideia parte do pressuposto de que para o partido/governo o avanço do país no setor de defesa seria considerado um resultado positivo importante. Mas pode muito bem ser exatamente o oposto, que para eles "avanço" na área de defesa seja simplesmente conseguir efetuar o máximo possível de cortes na pasta sem causar uma convulsão no meio militar. E a "defesa" em si que se dane.
Se esta última hipótese for válida, vem aí anos negros para quem se interessa pela defesa no Brasil.
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Re: Ministério da Defesa
Se lembrarmos que JW é considerado um bom articulador, a segunda hipótese parece mais próxima e igualmente mais sombria.LeandroGCard escreveu:Existe uma outra possibilidade.Boss escreveu:Eu acredito que a indicação do Wagner ao MD - com toda sua importância no partido, no máximo vai ajudar a dar uma acelerada em programas já existentes como o Prosuper - que já se apropriou do espaço recém-deixado pelo FX-2 de "programa enrolado da vez", e amenizar os cortes que com certeza virão.
E nem acho que isso seja algo a comemorar, pois se for essa a realidade, essas "benesses" estariam chegando mais por causa do cara que assumiu o Ministério e sua posição dentro do PT, do que por aquilo que o Ministério representa para o País.
Até agora o pessoal está raciocinando que por ser um membro importante do partido no governo Wagner teria liberdade para mostrar "algum serviço" no comando da pasta, e isso significaria tocar alguns projetos de maior importância e visibilidade. Esta ideia parte do pressuposto de que para o partido/governo o avanço do país no setor de defesa seria considerado um resultado positivo importante. Mas pode muito bem ser exatamente o oposto, que para eles "avanço" na área de defesa seja simplesmente conseguir efetuar o máximo possível de cortes na pasta sem causar uma convulsão no meio militar. E a "defesa" em si que se dane.
Se esta última hipótese for válida, vem aí anos negros para quem se interessa pela defesa no Brasil.
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Re: Ministério da Defesa
Já começo a me preocupar.
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Fortalecido, Mercadante monta cacife para 2018
Auxiliar mais próximo e presente de Dilma Rousseff, ministro chefe da Casa Civil participou das principais conversas para a formação do novo ministério; venceu guerra de posições com governador Jaques Wagner, que ficará circunscrito à Defesa, e deve manter a Secom dentro do Palácio do Planalto e fora do Ministério das Comunicações, que ficará com Ricardo Berzoini; no coração do poder, Mercadante se firmou, nos últimos dois anos, como homem de confiança de Dilma; colocação estratégica para definir a sucessão de 2018; se o governo der certo, ele é o caraA segunda leva de novos ministros, que será apresentada pelo Palácio do Planalto até a segunda-feira 29, dará um quadro completo da correlação de forças montada pela presidente Dilma Rousseff em torno de seu governo. Mas já se sabe quem é o homem forte: o ministro chefe do Gabinete Civil, Aloizio Mercadante.
Auxiliar mais próximo e presente, nos últimos dois anos, de Dilma, ele participou das conversas mais importantes da formação ministerial, inquestionável na posição de principal conselheiro. A partir de sua 'promoção' do ministério da Educação, em 2013, Mercadante não sofreu nenhum revés importante. Sua principal queda de braço, com o governador da Bahia, Jaques Wagner, terminou melhor para ele.
A nomeação para o Ministério da Defesa colocou o aliado adversário longe das confabulações palacianas, circunscrito a uma pasta na qual não se pode, sem risco, falar o que quiser. À frente das três Forças Armadas, Wagner terá de, teoricamente, dar um passo atrás da política para cumprir bem o seu papel. E não se espere para ele grandes verbas para o programa de submarinos nucleares. Por mais que Dilma deseje, dificilmente o ajuste de despesas do governo não passará por ali.
Neste momento, Mercadante está dentro da solução final para a formação do novo governo, quando estão sendo definidos novos espaços para o PT.
O ministro das Relações Institucionais, a uma passo de assumir as Comunicações, Ricardo Berzoini, será mais um a balizar o renovado poder de Mercadante. Caso não consiga levar consigo a Secom, com as verbas publicitárias do governo, Berzoini verá ficar dentro do Planalto, como está hoje, o poder de mudar, na prática, o relacionamento comercial entre o governo e a mídia. Sem dúvida, por mais técnicos que sejam os critérios, uma ferramenta importante para calibrar, na prática, as doses de empenho no projeto de regulação da mídia que ainda não tem consenso dentro do comando da administração.
Assegurado no cargo de chefe do Gabinete Civil, que chegou a ser almejado por Wagner, Mercadante será a principal correia política de Dilma com o dia a dia da imprensa, tanto no aspecto comercial como no do relacionamento político.
Até onde se sabia às vésperas do Natal, Dilma teria desistido de nomear o deputado gaúcho Pepe Vargas para a Articulação Política. Caso isso se confirme, será um novo ganho de qualidade de Mercadante. Ele saberá, rapidamente, ocupar o espaço que, no cotidiano do poder, já se confundo com as funções do chefe do Gabinete Civil. Com esta configuração, se se poderá chamar alguém de superministro no segundo governo Dilma, este é Mercadante.
Discreto e cioso de sua imagem, Mercadante mantém o hábito de se mostrar vigilante sobre tudo o que cerca sua imagem na mídia. Na semana passada, ele enviou nota ao jornal Valor para desmentir que, conforme o informado, ele teria o hábito de entrar na sala da presidente Dilma sem ser anunciado. Avisou que, ao contrário, só entra quando é chamado, o que não diminui em nada sua força real no governo. Trabalhando em silêncio, mas não abrindo mão de marcar suas posições em cada situação mais sensível ao governo, o ministro é visto hoje com quem ficará melhor posicionado, dentro do governo, para influir e, talvez, se tornar o principal personagem da sucessão de Dilma, em 2018. Os primeiros adversários, afinal, perderam terreno antes da largada.
A principal queda de braço, ele ganhou, de frente com o governador da Bahia, Jaques Wagner.
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Fortalecido, Mercadante monta cacife para 2018
Auxiliar mais próximo e presente de Dilma Rousseff, ministro chefe da Casa Civil participou das principais conversas para a formação do novo ministério; venceu guerra de posições com governador Jaques Wagner, que ficará circunscrito à Defesa, e deve manter a Secom dentro do Palácio do Planalto e fora do Ministério das Comunicações, que ficará com Ricardo Berzoini; no coração do poder, Mercadante se firmou, nos últimos dois anos, como homem de confiança de Dilma; colocação estratégica para definir a sucessão de 2018; se o governo der certo, ele é o caraA segunda leva de novos ministros, que será apresentada pelo Palácio do Planalto até a segunda-feira 29, dará um quadro completo da correlação de forças montada pela presidente Dilma Rousseff em torno de seu governo. Mas já se sabe quem é o homem forte: o ministro chefe do Gabinete Civil, Aloizio Mercadante.
Auxiliar mais próximo e presente, nos últimos dois anos, de Dilma, ele participou das conversas mais importantes da formação ministerial, inquestionável na posição de principal conselheiro. A partir de sua 'promoção' do ministério da Educação, em 2013, Mercadante não sofreu nenhum revés importante. Sua principal queda de braço, com o governador da Bahia, Jaques Wagner, terminou melhor para ele.
A nomeação para o Ministério da Defesa colocou o aliado adversário longe das confabulações palacianas, circunscrito a uma pasta na qual não se pode, sem risco, falar o que quiser. À frente das três Forças Armadas, Wagner terá de, teoricamente, dar um passo atrás da política para cumprir bem o seu papel. E não se espere para ele grandes verbas para o programa de submarinos nucleares. Por mais que Dilma deseje, dificilmente o ajuste de despesas do governo não passará por ali.
Neste momento, Mercadante está dentro da solução final para a formação do novo governo, quando estão sendo definidos novos espaços para o PT.
O ministro das Relações Institucionais, a uma passo de assumir as Comunicações, Ricardo Berzoini, será mais um a balizar o renovado poder de Mercadante. Caso não consiga levar consigo a Secom, com as verbas publicitárias do governo, Berzoini verá ficar dentro do Planalto, como está hoje, o poder de mudar, na prática, o relacionamento comercial entre o governo e a mídia. Sem dúvida, por mais técnicos que sejam os critérios, uma ferramenta importante para calibrar, na prática, as doses de empenho no projeto de regulação da mídia que ainda não tem consenso dentro do comando da administração.
Assegurado no cargo de chefe do Gabinete Civil, que chegou a ser almejado por Wagner, Mercadante será a principal correia política de Dilma com o dia a dia da imprensa, tanto no aspecto comercial como no do relacionamento político.
Até onde se sabia às vésperas do Natal, Dilma teria desistido de nomear o deputado gaúcho Pepe Vargas para a Articulação Política. Caso isso se confirme, será um novo ganho de qualidade de Mercadante. Ele saberá, rapidamente, ocupar o espaço que, no cotidiano do poder, já se confundo com as funções do chefe do Gabinete Civil. Com esta configuração, se se poderá chamar alguém de superministro no segundo governo Dilma, este é Mercadante.
Discreto e cioso de sua imagem, Mercadante mantém o hábito de se mostrar vigilante sobre tudo o que cerca sua imagem na mídia. Na semana passada, ele enviou nota ao jornal Valor para desmentir que, conforme o informado, ele teria o hábito de entrar na sala da presidente Dilma sem ser anunciado. Avisou que, ao contrário, só entra quando é chamado, o que não diminui em nada sua força real no governo. Trabalhando em silêncio, mas não abrindo mão de marcar suas posições em cada situação mais sensível ao governo, o ministro é visto hoje com quem ficará melhor posicionado, dentro do governo, para influir e, talvez, se tornar o principal personagem da sucessão de Dilma, em 2018. Os primeiros adversários, afinal, perderam terreno antes da largada.
A principal queda de braço, ele ganhou, de frente com o governador da Bahia, Jaques Wagner.
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Re: Ministério da Defesa
Seria o motivo para mandaram Jaques Wagner para a defesa. É uma espécie de exílio. Ele tinha que aceitar ou ficava fora de Brasilia.
Não sei se é tão interessante ser o braço direito da Dilma. Acredito que o Jaques Wagner tem tudo para virar o jogo por que tem o apoio do PT. O mesmo que tinha o movimento de "volta Lula" e grande parte do partido e liderança não gostaria de aturar um queridinho da presidente atual como candidato. Além de quase ter perdido a eleição ganha desse ano. Outra dessa é arriscado demais.
Não sei se é tão interessante ser o braço direito da Dilma. Acredito que o Jaques Wagner tem tudo para virar o jogo por que tem o apoio do PT. O mesmo que tinha o movimento de "volta Lula" e grande parte do partido e liderança não gostaria de aturar um queridinho da presidente atual como candidato. Além de quase ter perdido a eleição ganha desse ano. Outra dessa é arriscado demais.
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Re: Ministério da Defesa
Extrato de artigo do Valor:
Dos nomes que atualmente cercam Dilma, Mercadante é o único que se pode dizer que tem um projeto pronto e acabado para 2018. O outro seria Jaques Wagner, o vitorioso governador da Bahia, amigo de Dilma, que perdeu o primeiro embate, mas não a guerra, com o chefe da Casa Civil.
Miguel Rossetto, que deve trocar o Desenvolvimento Agrário pela Secretaria-Geral, numa recente conversa com jornalistas do Valor comparou a montagem do ministério ao jogo Pega Vareta, pelo qual deve-se retirar do monte varetas de diversas cores, uma a uma sem mexer com as demais. Dilma retirou suas varetas, os ministros que levou para o governo provavelmente vão contribuir com um período de estabilidade no Congresso, mas mudou de lugar várias outras.
Uma delas é Jaques Wagner, que ao lado de Fernando Pimentel, governador eleito de Minas Gerais, saiu fortalecido da última eleição. No Ministério da Defesa, ou bem Wagner trabalha para consolidar o poder civil sobre o poder militar, ou se dedica à articulação política, para a qual é mais talhado e quer a presidente. Dividido, pode não fazer bem nem uma coisa nem outra. Tudo indica que Wagner cumprirá um mandato-tampão na Defesa.
O governador da Bahia é um conciliador por natureza. Na Defesa pode enfrentar a agenda da insatisfação militar e o revanchismo de setores do PT. Não é um político vocacionado para o confronto. O "galego", como é chamado, é manhoso, foi duas vezes governador da Bahia, duas vezes ministro, fez o sucessor numa eleição tida como perdida até a véspera. O relógio político de Wagner anda conforme seu próprio acerto. Mais tarde deve ser deslocado para outra pasta mais afim com suas habilidades, num momento mais favorável de sua disputa com Mercadante.
Dos nomes que atualmente cercam Dilma, Mercadante é o único que se pode dizer que tem um projeto pronto e acabado para 2018. O outro seria Jaques Wagner, o vitorioso governador da Bahia, amigo de Dilma, que perdeu o primeiro embate, mas não a guerra, com o chefe da Casa Civil.
Miguel Rossetto, que deve trocar o Desenvolvimento Agrário pela Secretaria-Geral, numa recente conversa com jornalistas do Valor comparou a montagem do ministério ao jogo Pega Vareta, pelo qual deve-se retirar do monte varetas de diversas cores, uma a uma sem mexer com as demais. Dilma retirou suas varetas, os ministros que levou para o governo provavelmente vão contribuir com um período de estabilidade no Congresso, mas mudou de lugar várias outras.
Uma delas é Jaques Wagner, que ao lado de Fernando Pimentel, governador eleito de Minas Gerais, saiu fortalecido da última eleição. No Ministério da Defesa, ou bem Wagner trabalha para consolidar o poder civil sobre o poder militar, ou se dedica à articulação política, para a qual é mais talhado e quer a presidente. Dividido, pode não fazer bem nem uma coisa nem outra. Tudo indica que Wagner cumprirá um mandato-tampão na Defesa.
O governador da Bahia é um conciliador por natureza. Na Defesa pode enfrentar a agenda da insatisfação militar e o revanchismo de setores do PT. Não é um político vocacionado para o confronto. O "galego", como é chamado, é manhoso, foi duas vezes governador da Bahia, duas vezes ministro, fez o sucessor numa eleição tida como perdida até a véspera. O relógio político de Wagner anda conforme seu próprio acerto. Mais tarde deve ser deslocado para outra pasta mais afim com suas habilidades, num momento mais favorável de sua disputa com Mercadante.
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Re: Ministério da Defesa
Meio que saindo da discussão. Não existia uma proposta para uma nova sede do MD a ser construída em Brasília de acordo com o plano diretor original da cidade? Em que pé ficou essa idéia? Já nasceu morta?
abs
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Carpe Diem
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Re: Ministério da Defesa
ForTe
‘Estarei próximo da presidente Dilma’, diz Jaques Wagner
Após longo período de espera, a presidente Dilma Rousseff anunciou, ontem, que o Ministério da Defesa será a pasta do governador Jaques Wagner no seu segundo mandato, que começa em janeiro de 2015. Em entrevista exclusiva ao A TARDE, Wagner falou qual será seu papel no governo.
Acabou a novela do ministério, governador?
Terminou. Na verdade, o primeiro a sugerir (o Ministério da Defesa) para ela (presidente Dilma Rousseff) fui eu. Primeiro tenho uma relação boa com eles (militares). Estudei no Colégio Militar do Rio de Janeiro e até iria seguir carreira, mas depois daqueles episódios todos de 1968, acabei não indo. Acho que os militares são extremamente importantes. Na carreira de Estado, as mais perenes são eles e o Itamaraty (diplomatas).
O senhor acha que ainda existe um pouco de medo em relação aos militares?
Algumas pessoas têm uma visão equivocada (dos militares). Olham para a Defesa ou ainda com trauma de 64 ou com uma lógica de Guerra do Paraguai, que é como se fosse necessário ter tropas para brigar e invadir. Creio que as pessoas desconhecem a dimensão que têm hoje o Exército, a Marinha e a Aeronáutica do ponto de vista tecnológico, campanhas de diminuição de vulnerabilidade. As pessoas não têm ideia dos investimentos da área. Por exemplo, o submarino nuclear. É tecnologia pura que será transferida da França para cá. Satélites. Estamos prestes a lançar um satélite brasileiro estacionário com muita tecnologia, muito mais que banda larga (internet). Também os caças (que o governo comprou) da Suécia. Então, tem um grande volume de investimentos. É bom lembrar ainda o comando da vigilância da Amazônia, que é um patrimônio nosso. A base da Antártida.
Enfim, há uma capilaridade incrível, pois eles estão em todos os cantos. Na própria Base Aérea de Salvador, os caças que patrulham a nossa costa. Só para se ter uma dimensão do cargo: já foram ministros da Defesa o ex-governador Waldir Pires, o vice-presidente da república, o ex-presidente do STF Nelson Jobim, o Celso Amorim, que foi durante oito anos ministro das Relações Exteriores, que teve reconhecido seu trabalho fantástico.
Além disso, o senhor também vai participar do núcleo de governança do governo Dilma?
Prefiro chamar de coordenação de governo, que é aquela primeira linha, o “núcleo duro”, não gosto muito desse nome. É o grupo de ministros que ela convoca para ficar diretamente em volta. Na conversa com a presidente, ficou acertado que vou para a Defesa e sou parte da coordenação política ou de governo.
Mas com a função de participar de negociações com o Congresso, com as lideranças políticas?
Não. A coordenação estuda projetos estratégicos. Agora ninguém impede de negociar. O Jobim, por exemplo, era ministro da Defesa, e até pela origem dele, que foi além de integrante do STF, ministro da Justiça, poderia receber uma missão. É o meu caso também, ela pode me encomendar algo nessa linha, não tem nada que me impeça. Não estou na frente da batalha política. O articulador político pelo que estou percebendo é o deputado Pepe Vargas do Rio Grande do Sul. Mas todo ministro é político. Pela minha relação posso conversar com vários segmentos, mas não é minha função primeira.
Já discutiu com a presidente a estratégia nesse início de governo ante esse bombardeio todo pelo caso da Petrobras?
Ainda não puxou essa reunião. Quando puxar, vou estar. É que ela está nesse momento querendo fechar o ministério para anunciar.
Como o senhor responde a essas provocações da oposição de que a Defesa não é um dos ministérios fortes?
Há uma espécie de senso comum, que é muito pobre, segundo o qual pelo meu poder político deveria ir para Comunicações. Isso é uma babaquice. Para quem diz isso eu respondo: amigo, a última vez que fui para um cargo dito de segunda, foi para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, saindo para ser governador. É uma pasta da maior relevância. Cibernética, Amazônia, satélite, submarino nuclear, os caças, a Embraer, a Base da Antártica, ou seja, é muito dinheiro investido. Meu sentimento é que estou absolutamente satisfeito.
Aí ficam me perguntando: o que o senhor vai fazer pela Bahia na Defesa? É outra bobagem, gente. O que eu vou fazer pela Bahia depende de estar na coordenação de governo e ter o peso de, quando Rui (Costa, governador eleito) precisar de alguma coisa, eu ligar para um ministro amigo meu e dizer o que o Estado quer. E com toda força política nossa. Se por acaso eu fosse para o Ministério dos Transportes, resolveria os problemas das estradas da Bahia. E o resto? Tem Cidades, Integração Nacional, Saúde. Os tempos estão mudando. Não adianta o cara achar que eu no Ministério das Comunicações iria fechar rádio de inimigo e dar rádio a amigo. Isso não existe mais.
O senhor está esperando um orçamento apertado para 2015 em função da crise econômica?
Lógico que todo mundo sabe que terá orçamento apertado, mas óbvio que eu tenho garantias para os projetos prioritários que citei. Todos terão continuidade, mas tudo aponta para um ano de orçamento apertado.
E o sentimento de começar esse nosso governo?
É um sentimento bom. A presidente conseguiu fazer a equação política. Praticamente todos os partidos parceiros estarão bem representados (no ministério). Claro que todo parceiro quer ampliar a participação, mas ela venceu etapa importante.
Incomoda o senhor integrar um ministério que tem pessoas ditas conservadoras, como a ministra da Agricultura Kátia Abreu?
Não. Você sabe como eu fiz na Bahia. E alguns diziam que tinha mais carlistas na minha chapa que na do adversário. As pessoas também têm o direito de mudar, caramba. As pessoas podem ter uma história assim e depois conviver com outro projeto político. A presidente tem o comando. O ministro não vai fazer o que quer no ministério. Se fizer uma aberração contra aquilo que é o conceito da presidente da república, ela vai dizer, não é por aí. Você pode dizer, olha ela trouxe uma pessoa conservadora. Eu posso ver por outro ângulo: a pessoa conservadora aceitou vir para o ministério de alguém do PT e tem a característica que tem. É um processo de ajuste de todo mundo. Um deputado tem um grau de liberdade muito maior de quem está num ministério. Não acho que isso é problema, esse é um governo de coalizão, não ganhamos só com o PT, com as forças chamadas de esquerda, ganhamos também com as forças de centro.
Já deu para puxar alguma coisa para a gestão de Rui Costa?
Agora não é o momento de discutir isso, porque a cabeça de todo mundo está focada em fechar o ano e fazer a transição. Isso é para 15 de janeiro. Todo mundo que chega vai arrumar a casa ainda.
O senhor estará em Brasília quando a presidente Dilma chegar à Bahia para descansar, na quinta?
Ela já fez o dela. Eu tenho que fazer o meu agora. É como quando o governador nomeia o secretário. Transfere para ele o problema. Ela já transferiu, cada ministro tem que montar (a equipe). Eu volto a Salvador e retorno na quinta-feira para Brasília para estudar a estrutura do Ministério da Fazenda, enfim tem todo um trabalho a ser feito.
‘Estarei próximo da presidente Dilma’, diz Jaques Wagner
Após longo período de espera, a presidente Dilma Rousseff anunciou, ontem, que o Ministério da Defesa será a pasta do governador Jaques Wagner no seu segundo mandato, que começa em janeiro de 2015. Em entrevista exclusiva ao A TARDE, Wagner falou qual será seu papel no governo.
Acabou a novela do ministério, governador?
Terminou. Na verdade, o primeiro a sugerir (o Ministério da Defesa) para ela (presidente Dilma Rousseff) fui eu. Primeiro tenho uma relação boa com eles (militares). Estudei no Colégio Militar do Rio de Janeiro e até iria seguir carreira, mas depois daqueles episódios todos de 1968, acabei não indo. Acho que os militares são extremamente importantes. Na carreira de Estado, as mais perenes são eles e o Itamaraty (diplomatas).
O senhor acha que ainda existe um pouco de medo em relação aos militares?
Algumas pessoas têm uma visão equivocada (dos militares). Olham para a Defesa ou ainda com trauma de 64 ou com uma lógica de Guerra do Paraguai, que é como se fosse necessário ter tropas para brigar e invadir. Creio que as pessoas desconhecem a dimensão que têm hoje o Exército, a Marinha e a Aeronáutica do ponto de vista tecnológico, campanhas de diminuição de vulnerabilidade. As pessoas não têm ideia dos investimentos da área. Por exemplo, o submarino nuclear. É tecnologia pura que será transferida da França para cá. Satélites. Estamos prestes a lançar um satélite brasileiro estacionário com muita tecnologia, muito mais que banda larga (internet). Também os caças (que o governo comprou) da Suécia. Então, tem um grande volume de investimentos. É bom lembrar ainda o comando da vigilância da Amazônia, que é um patrimônio nosso. A base da Antártida.
Enfim, há uma capilaridade incrível, pois eles estão em todos os cantos. Na própria Base Aérea de Salvador, os caças que patrulham a nossa costa. Só para se ter uma dimensão do cargo: já foram ministros da Defesa o ex-governador Waldir Pires, o vice-presidente da república, o ex-presidente do STF Nelson Jobim, o Celso Amorim, que foi durante oito anos ministro das Relações Exteriores, que teve reconhecido seu trabalho fantástico.
Além disso, o senhor também vai participar do núcleo de governança do governo Dilma?
Prefiro chamar de coordenação de governo, que é aquela primeira linha, o “núcleo duro”, não gosto muito desse nome. É o grupo de ministros que ela convoca para ficar diretamente em volta. Na conversa com a presidente, ficou acertado que vou para a Defesa e sou parte da coordenação política ou de governo.
Mas com a função de participar de negociações com o Congresso, com as lideranças políticas?
Não. A coordenação estuda projetos estratégicos. Agora ninguém impede de negociar. O Jobim, por exemplo, era ministro da Defesa, e até pela origem dele, que foi além de integrante do STF, ministro da Justiça, poderia receber uma missão. É o meu caso também, ela pode me encomendar algo nessa linha, não tem nada que me impeça. Não estou na frente da batalha política. O articulador político pelo que estou percebendo é o deputado Pepe Vargas do Rio Grande do Sul. Mas todo ministro é político. Pela minha relação posso conversar com vários segmentos, mas não é minha função primeira.
Já discutiu com a presidente a estratégia nesse início de governo ante esse bombardeio todo pelo caso da Petrobras?
Ainda não puxou essa reunião. Quando puxar, vou estar. É que ela está nesse momento querendo fechar o ministério para anunciar.
Como o senhor responde a essas provocações da oposição de que a Defesa não é um dos ministérios fortes?
Há uma espécie de senso comum, que é muito pobre, segundo o qual pelo meu poder político deveria ir para Comunicações. Isso é uma babaquice. Para quem diz isso eu respondo: amigo, a última vez que fui para um cargo dito de segunda, foi para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, saindo para ser governador. É uma pasta da maior relevância. Cibernética, Amazônia, satélite, submarino nuclear, os caças, a Embraer, a Base da Antártica, ou seja, é muito dinheiro investido. Meu sentimento é que estou absolutamente satisfeito.
Aí ficam me perguntando: o que o senhor vai fazer pela Bahia na Defesa? É outra bobagem, gente. O que eu vou fazer pela Bahia depende de estar na coordenação de governo e ter o peso de, quando Rui (Costa, governador eleito) precisar de alguma coisa, eu ligar para um ministro amigo meu e dizer o que o Estado quer. E com toda força política nossa. Se por acaso eu fosse para o Ministério dos Transportes, resolveria os problemas das estradas da Bahia. E o resto? Tem Cidades, Integração Nacional, Saúde. Os tempos estão mudando. Não adianta o cara achar que eu no Ministério das Comunicações iria fechar rádio de inimigo e dar rádio a amigo. Isso não existe mais.
O senhor está esperando um orçamento apertado para 2015 em função da crise econômica?
Lógico que todo mundo sabe que terá orçamento apertado, mas óbvio que eu tenho garantias para os projetos prioritários que citei. Todos terão continuidade, mas tudo aponta para um ano de orçamento apertado.
E o sentimento de começar esse nosso governo?
É um sentimento bom. A presidente conseguiu fazer a equação política. Praticamente todos os partidos parceiros estarão bem representados (no ministério). Claro que todo parceiro quer ampliar a participação, mas ela venceu etapa importante.
Incomoda o senhor integrar um ministério que tem pessoas ditas conservadoras, como a ministra da Agricultura Kátia Abreu?
Não. Você sabe como eu fiz na Bahia. E alguns diziam que tinha mais carlistas na minha chapa que na do adversário. As pessoas também têm o direito de mudar, caramba. As pessoas podem ter uma história assim e depois conviver com outro projeto político. A presidente tem o comando. O ministro não vai fazer o que quer no ministério. Se fizer uma aberração contra aquilo que é o conceito da presidente da república, ela vai dizer, não é por aí. Você pode dizer, olha ela trouxe uma pessoa conservadora. Eu posso ver por outro ângulo: a pessoa conservadora aceitou vir para o ministério de alguém do PT e tem a característica que tem. É um processo de ajuste de todo mundo. Um deputado tem um grau de liberdade muito maior de quem está num ministério. Não acho que isso é problema, esse é um governo de coalizão, não ganhamos só com o PT, com as forças chamadas de esquerda, ganhamos também com as forças de centro.
Já deu para puxar alguma coisa para a gestão de Rui Costa?
Agora não é o momento de discutir isso, porque a cabeça de todo mundo está focada em fechar o ano e fazer a transição. Isso é para 15 de janeiro. Todo mundo que chega vai arrumar a casa ainda.
O senhor estará em Brasília quando a presidente Dilma chegar à Bahia para descansar, na quinta?
Ela já fez o dela. Eu tenho que fazer o meu agora. É como quando o governador nomeia o secretário. Transfere para ele o problema. Ela já transferiu, cada ministro tem que montar (a equipe). Eu volto a Salvador e retorno na quinta-feira para Brasília para estudar a estrutura do Ministério da Fazenda, enfim tem todo um trabalho a ser feito.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Ministério da Defesa
Gen Ex R1 Carlos Alberto Pinto Silva
Ex-comandante do Comando Militar do Oeste, do Comando Militar do Sul,
do Comando de Operações Terrestres, e Membro da Academia de Defesa.
“Uma força armada jamais poderá ser empregada
como uma reserva de mão-de-obra.”
Pezão pede a ministros da defesa e justiça que exército continue na Maré. .Encontro entre governador e ministros aconteceu nesta quinta-feira. Pedido será analisado e nova reunião está marcada para 30 de dezembro (Emprego atendendo interesses políticos).[1]
Opinião. Mais uma vez. Dos 48 mil PMs, 17 mil deles, ou 35%, não estão nas ruas. Dedicam-se as rotinas dentro dos quartéis ou estão cedidos à outra áreas do estado. O novo comando da PM pretende tratar do problema, dentro da ideia óbvia: lugar de polícia é no policiamento nas ruas. Como o problema não é novo, tampouco a promessa, espera-se que desta vez a boa intenção das autoridades seja de fato aplicada.[2]
As Forças Armadas, numa visão atual e moderna, devem ser mantidas instruídas, adestradas e sempre prontas para responder às suas responsabilidades estratégicas. Uma força armada cujo preparo para o emprego não constitua atividade principal e permanente pode ser considerada doente, até que, finalmente, a ação do inimigo comprove a sua morte.
O combate é o objetivo, a razão de ser, a suprema manifestação dos Exércitos.
A população, de início, pensa em sua segurança individual; a segurança coletiva é uma preocupação mais difusa, que só se adensa quando conflitos eclodem. Essa maneira de ver a situação poderá levar a sociedade a admitir a necessidade do emprego das Forças Armadas na sua proteção individual – segurança pública.
A intervenção das forças armadas na segurança pública (Só devem ser empregadas em GLO rigorosamente dentro do previsto na legislação) [3] precisa obedecer a um requisito fundamental: a fidelidade ao princípio de que o instrumento militar somente deverá ser empregado quando todas as outras modalidades do Poder Nacional para o setor tenham se exaurido, ou quando o jogo político requerer o emprego da força, como última instância, para proteger ou assegurar os direitos da sociedade. A importância do objetivo político determinará o objetivo militar e definirá o nível de esforço requerido.
O engajamento das Forças Armadas em tarefas diferentes daquelas para as quais estão destinadas deve ser precedido de muita reflexão e prudência. Isso não representa dizer que elas não estão preparadas para situações especiais. A experiência tem demonstrado que, quando acionadas, nossas tropas sabem cumprir as missões recebidas, seja no restabelecimento do princípio da autoridade (segurança pública), na garantia da normalidade do processo eleitoral, em situações de catástrofes naturais, na ocorrência de graves acidentes ou em casos de paralisação de serviços essenciais.
Se, em função da magnitude e do tipo da crise, o Estado decidir empregar suas Forças Armadas, a ameaça que motivou tal decisão deverá ser considerada um problema de Defesa, levando à necessária decretação do Estado de Defesa para amparar legalmente tal emprego.
Ocorre que a destinação básica de nossas Forças Armadas é a defesa da Pátria e, nesse mister, sua preparação deve estar, principalmente, voltada para o conflito bélico, para a guerra, ambiente no qual imperam a violência e a destruição. É por isso que o seu emprego na segurança pública deve ser evitado, a não ser que a sociedade como um todo esteja preparada para a possibilidade do uso da força de forma violenta e letal, pois a intervenção militar gera violência e a violência nunca se sujeita ao controle absoluto.
“A volta para os quartéis. O Exército vai ficar na Maré por mais de seis meses. Mas a partir de abril, começa a retirar seus soldados da área. O que se diz é que Pezão gostaria de adiar a saída para dezembro. Mas não conseguiu. De qualquer maneira, o governador vai a Brasília dia 30 tratar do tema.”[4]
Em síntese:
As Forças Armadas jamais devem ser consideradas como uma simples reserva de mão-de-obra à disposição do Estado, para seu emprego político. Empregá-las dessa forma constitui um grave erro estratégico que poderá redundar em prejuízos de elevados custos e difícil reparação.
http://www.defesanet.com.br/mout/notici ... s-Armadas/
Ex-comandante do Comando Militar do Oeste, do Comando Militar do Sul,
do Comando de Operações Terrestres, e Membro da Academia de Defesa.
“Uma força armada jamais poderá ser empregada
como uma reserva de mão-de-obra.”
Pezão pede a ministros da defesa e justiça que exército continue na Maré. .Encontro entre governador e ministros aconteceu nesta quinta-feira. Pedido será analisado e nova reunião está marcada para 30 de dezembro (Emprego atendendo interesses políticos).[1]
Opinião. Mais uma vez. Dos 48 mil PMs, 17 mil deles, ou 35%, não estão nas ruas. Dedicam-se as rotinas dentro dos quartéis ou estão cedidos à outra áreas do estado. O novo comando da PM pretende tratar do problema, dentro da ideia óbvia: lugar de polícia é no policiamento nas ruas. Como o problema não é novo, tampouco a promessa, espera-se que desta vez a boa intenção das autoridades seja de fato aplicada.[2]
As Forças Armadas, numa visão atual e moderna, devem ser mantidas instruídas, adestradas e sempre prontas para responder às suas responsabilidades estratégicas. Uma força armada cujo preparo para o emprego não constitua atividade principal e permanente pode ser considerada doente, até que, finalmente, a ação do inimigo comprove a sua morte.
O combate é o objetivo, a razão de ser, a suprema manifestação dos Exércitos.
A população, de início, pensa em sua segurança individual; a segurança coletiva é uma preocupação mais difusa, que só se adensa quando conflitos eclodem. Essa maneira de ver a situação poderá levar a sociedade a admitir a necessidade do emprego das Forças Armadas na sua proteção individual – segurança pública.
A intervenção das forças armadas na segurança pública (Só devem ser empregadas em GLO rigorosamente dentro do previsto na legislação) [3] precisa obedecer a um requisito fundamental: a fidelidade ao princípio de que o instrumento militar somente deverá ser empregado quando todas as outras modalidades do Poder Nacional para o setor tenham se exaurido, ou quando o jogo político requerer o emprego da força, como última instância, para proteger ou assegurar os direitos da sociedade. A importância do objetivo político determinará o objetivo militar e definirá o nível de esforço requerido.
O engajamento das Forças Armadas em tarefas diferentes daquelas para as quais estão destinadas deve ser precedido de muita reflexão e prudência. Isso não representa dizer que elas não estão preparadas para situações especiais. A experiência tem demonstrado que, quando acionadas, nossas tropas sabem cumprir as missões recebidas, seja no restabelecimento do princípio da autoridade (segurança pública), na garantia da normalidade do processo eleitoral, em situações de catástrofes naturais, na ocorrência de graves acidentes ou em casos de paralisação de serviços essenciais.
Se, em função da magnitude e do tipo da crise, o Estado decidir empregar suas Forças Armadas, a ameaça que motivou tal decisão deverá ser considerada um problema de Defesa, levando à necessária decretação do Estado de Defesa para amparar legalmente tal emprego.
Ocorre que a destinação básica de nossas Forças Armadas é a defesa da Pátria e, nesse mister, sua preparação deve estar, principalmente, voltada para o conflito bélico, para a guerra, ambiente no qual imperam a violência e a destruição. É por isso que o seu emprego na segurança pública deve ser evitado, a não ser que a sociedade como um todo esteja preparada para a possibilidade do uso da força de forma violenta e letal, pois a intervenção militar gera violência e a violência nunca se sujeita ao controle absoluto.
“A volta para os quartéis. O Exército vai ficar na Maré por mais de seis meses. Mas a partir de abril, começa a retirar seus soldados da área. O que se diz é que Pezão gostaria de adiar a saída para dezembro. Mas não conseguiu. De qualquer maneira, o governador vai a Brasília dia 30 tratar do tema.”[4]
Em síntese:
As Forças Armadas jamais devem ser consideradas como uma simples reserva de mão-de-obra à disposição do Estado, para seu emprego político. Empregá-las dessa forma constitui um grave erro estratégico que poderá redundar em prejuízos de elevados custos e difícil reparação.
http://www.defesanet.com.br/mout/notici ... s-Armadas/
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Re: Ministério da Defesa
Quem está mais seguro com Jaques Wagner na Defesa?
Blog Felipe Moura Brasil - VEJA/Bog do Montedo.com - 26.12.14.
Nomeado ministro da Defesa pela presidente Dilma Rousseff, o governador petista da Bahia, Jaques Wagner, tem todas as credencias para ocupar o cargo que subentende a responsabilidade pela direção superior das Forças Armadas, pelo estabelecimento de políticas ligadas à segurança do país, e até pela aviação civil:
Wagner sempre patrocinou o MST, idolatra terrorista de esquerda, a taxa de homicídios é alta em seu estado, seu nome está envolvido em denúncias de corrupção, e ele não sabia de nada.
Como poderia haver melhor opção para o PT, logo agora que a ditadura venezuelana firmou acordo com o MST “para fortalecer o que é essencial para uma revolução socialista”?
Em 2009, Wagner gastou R$ 161,3 mil em aluguel de ônibus para levar os sem-terra de volta ao interior após uma invasão de prédio superanimada.
Em 2010, instalou quatro banheiros químicos, um tanque d’água e um barracão como “apoio logístico” para outro protesto.
Em 2011, para comemorar o circuito de 40 propriedades rurais invadidas, forneceu verduras e 600 quilos de carne por dia (com gasto diário de R$ 6 mil) para alimentar os cerca de 3.000 sem-terra que invadiram o prédio da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, em Salvador. Ofereceu também 32 banheiros químicos, dois chuveiros improvisados e toldos.
A infraestrutura do trio “Abril Vermelho” aumentava a cada ano. Com Wagner na Defesa, não faltarão os camarotes com Open Bar, o Asa de Águia e o Chiclete com Banana.
Como forma de agradecimento pela desocupação da Secretaria, Wagner nomeou Vera Lúcia da Cruz Barbosa secretária de Políticas para as Mulheres. Ela é dirigente do MST, membro da Via Campesina e integrante da Coordenação Nacional dos Movimentos Sociais (CMS).
Uma semana depois, dois grupos pertencentes a esta coordenação (Ceta e MTD) invadiram de novo a Secretaria, na ânsia por um churrasquinho e um cargo no governo.
Em 2013, o MST invadiu a Secretaria de Segurança Pública da Bahia para cobrar agilidade na investigação do assassinato de um dirigente do movimento na zona rural de Iguaí. Como os policiais não conseguiram conter o grupo, o subsecretário da pasta, Ari Pereira, disparou sua arma de fogo. Wagner defendeu o subsecretário, dizendo que o tiro foi só “para intimidar e não se [deixar] concluir o processo de ocupação e invasão no prédio”.
“Não é razoável que a sede da Segurança Pública ou de qualquer outra secretaria seja invadida por uma porção de gente com foice, facão, enxada. As pessoas não podem confundir democracia com baderna”, afirmou Wagner, após anos patrocinando a baderna.
“Daqui a pouco, um integrante do movimento ia estar sentado na cadeira do secretário. Só me faltava essa”, completou o mesmo governador que já havia nomeado uma integrante do movimento para sentar na cadeira da secretaria de Políticas para as Mulheres.
Para um petista, qualquer semelhança com a recomendação atribuída a Lenin – “Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz” – nunca é mera coincidência.
Em agosto de 2013, depois de repassar R$ 120 mil para Daniela Mercury participar da Parada Gay de São Paulo, Wagner decidiu financiar com R$ 200 mil o projeto do “Museu da Resistência”, em homenagem ao chefão de extrema esquerda da ALN (Ação Libertadora Nacional) Carlos Marighella, que defendia abertamente execuções sumárias em seu “Minimanual da Guerrilha Urbana”.
Esses foram os indivíduos assassinados nos covardes atos terroristas da ALN:
– José de Carvalho
– Guido Boné
– Natalino Amaro Teixeira
– José Getúlio Borba
– Newton de Oliveira Nascimento
– José Armando Rodrigues
– Bertolino Ferreira da Silva
– Sylas Bispo Feche
– Iris do Amaral
– Walter César Galleti
– Mário Domingos Panzarielo
– Sílvio Nunes Alves
– Manoel Henrique de Oliveira
Em fevereiro de 2014, para que as criancinhas também se espelhassem no ícone do terrorismo esquerdista, Wagner celebrou no Facebook a mudança de nome do Colégio Médici para Colégio Marighella, onde, assim como no museu e na Comissão da Mentira do PT, as vítimas da ALN serão sempre ignoradas.
Não é de surpreender que um estado governado por um fã de Marighella tenha 37,9 homicídios por 100 mil habitantes, 224% a mais que São Paulo, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2014, que traz o balanço de 2013; e 22 cidades na lista das 100 mais violentas do país, segundo o Mapa da Violência.
A relação delicada entre a gestão Wagner e a Polícia Militar baiana ainda resultou em 52 assassinatos em dois dias de greve da PM em abril deste ano, durante a qual o mesmo governador que contribui para a satanização das Forças Armadas pediu à presidente Dilma que enviasse tropas para socorrer seu estado.
Em setembro, uma reportagem de VEJA revelou que uma ONG chamada Instituto Brasil, criada em 2004 para supostamente facilitar a construção de casas próprias, com dinheiro federal, para pessoas de baixa renda na Bahia, era na verdade um dos braços do PT para desviar dinheiro dos cofres públicos para o bolso dos petistas: R$ 50 milhões ao longo de seis anos, segundo denúncia da própria presidente da entidade, que cuidou do esquema para os petistas até 2010. Dalva Sele Paiva, que disse ter entregado vários pacotes de dinheiro de R$ 20 mil a R$ 50 mil ao deputado federal Afonso Florence quando ele era secretário de Jaques Wagner, disse que era impossível o governador não saber do esquema.
Para completar, Wagner, que é originário do sindicalismo petroleiro, agora também tem o nome envolvido no escândalo do Petrolão a partir das denúncias feitas pela ex-gerente Venina Fonseca. De acordo com uma auditoria interna realizada na Petrobras, duas produtoras de vídeo que trabalharam nas campanhas do governador e de duas prefeitas do PT receberam R$ 4 milhões da estatal em 2008, sem licitação, em projetos autorizados pelo gerente de Comunicação da área de Abastecimento, Geovane de Morais.
Há muito mais coisas interessantes no currículo do novo Ministro da Defesa, mas creio que este resumo é o bastante.
Eu já estou me sentindo muito mais seguro agora. Você não?
Blog Felipe Moura Brasil - VEJA/Bog do Montedo.com - 26.12.14.
Nomeado ministro da Defesa pela presidente Dilma Rousseff, o governador petista da Bahia, Jaques Wagner, tem todas as credencias para ocupar o cargo que subentende a responsabilidade pela direção superior das Forças Armadas, pelo estabelecimento de políticas ligadas à segurança do país, e até pela aviação civil:
Wagner sempre patrocinou o MST, idolatra terrorista de esquerda, a taxa de homicídios é alta em seu estado, seu nome está envolvido em denúncias de corrupção, e ele não sabia de nada.
Como poderia haver melhor opção para o PT, logo agora que a ditadura venezuelana firmou acordo com o MST “para fortalecer o que é essencial para uma revolução socialista”?
Em 2009, Wagner gastou R$ 161,3 mil em aluguel de ônibus para levar os sem-terra de volta ao interior após uma invasão de prédio superanimada.
Em 2010, instalou quatro banheiros químicos, um tanque d’água e um barracão como “apoio logístico” para outro protesto.
Em 2011, para comemorar o circuito de 40 propriedades rurais invadidas, forneceu verduras e 600 quilos de carne por dia (com gasto diário de R$ 6 mil) para alimentar os cerca de 3.000 sem-terra que invadiram o prédio da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, em Salvador. Ofereceu também 32 banheiros químicos, dois chuveiros improvisados e toldos.
A infraestrutura do trio “Abril Vermelho” aumentava a cada ano. Com Wagner na Defesa, não faltarão os camarotes com Open Bar, o Asa de Águia e o Chiclete com Banana.
Como forma de agradecimento pela desocupação da Secretaria, Wagner nomeou Vera Lúcia da Cruz Barbosa secretária de Políticas para as Mulheres. Ela é dirigente do MST, membro da Via Campesina e integrante da Coordenação Nacional dos Movimentos Sociais (CMS).
Uma semana depois, dois grupos pertencentes a esta coordenação (Ceta e MTD) invadiram de novo a Secretaria, na ânsia por um churrasquinho e um cargo no governo.
Em 2013, o MST invadiu a Secretaria de Segurança Pública da Bahia para cobrar agilidade na investigação do assassinato de um dirigente do movimento na zona rural de Iguaí. Como os policiais não conseguiram conter o grupo, o subsecretário da pasta, Ari Pereira, disparou sua arma de fogo. Wagner defendeu o subsecretário, dizendo que o tiro foi só “para intimidar e não se [deixar] concluir o processo de ocupação e invasão no prédio”.
“Não é razoável que a sede da Segurança Pública ou de qualquer outra secretaria seja invadida por uma porção de gente com foice, facão, enxada. As pessoas não podem confundir democracia com baderna”, afirmou Wagner, após anos patrocinando a baderna.
“Daqui a pouco, um integrante do movimento ia estar sentado na cadeira do secretário. Só me faltava essa”, completou o mesmo governador que já havia nomeado uma integrante do movimento para sentar na cadeira da secretaria de Políticas para as Mulheres.
Para um petista, qualquer semelhança com a recomendação atribuída a Lenin – “Xingue-os do que você é, acuse-os do que você faz” – nunca é mera coincidência.
Em agosto de 2013, depois de repassar R$ 120 mil para Daniela Mercury participar da Parada Gay de São Paulo, Wagner decidiu financiar com R$ 200 mil o projeto do “Museu da Resistência”, em homenagem ao chefão de extrema esquerda da ALN (Ação Libertadora Nacional) Carlos Marighella, que defendia abertamente execuções sumárias em seu “Minimanual da Guerrilha Urbana”.
Esses foram os indivíduos assassinados nos covardes atos terroristas da ALN:
– José de Carvalho
– Guido Boné
– Natalino Amaro Teixeira
– José Getúlio Borba
– Newton de Oliveira Nascimento
– José Armando Rodrigues
– Bertolino Ferreira da Silva
– Sylas Bispo Feche
– Iris do Amaral
– Walter César Galleti
– Mário Domingos Panzarielo
– Sílvio Nunes Alves
– Manoel Henrique de Oliveira
Em fevereiro de 2014, para que as criancinhas também se espelhassem no ícone do terrorismo esquerdista, Wagner celebrou no Facebook a mudança de nome do Colégio Médici para Colégio Marighella, onde, assim como no museu e na Comissão da Mentira do PT, as vítimas da ALN serão sempre ignoradas.
Não é de surpreender que um estado governado por um fã de Marighella tenha 37,9 homicídios por 100 mil habitantes, 224% a mais que São Paulo, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2014, que traz o balanço de 2013; e 22 cidades na lista das 100 mais violentas do país, segundo o Mapa da Violência.
A relação delicada entre a gestão Wagner e a Polícia Militar baiana ainda resultou em 52 assassinatos em dois dias de greve da PM em abril deste ano, durante a qual o mesmo governador que contribui para a satanização das Forças Armadas pediu à presidente Dilma que enviasse tropas para socorrer seu estado.
Em setembro, uma reportagem de VEJA revelou que uma ONG chamada Instituto Brasil, criada em 2004 para supostamente facilitar a construção de casas próprias, com dinheiro federal, para pessoas de baixa renda na Bahia, era na verdade um dos braços do PT para desviar dinheiro dos cofres públicos para o bolso dos petistas: R$ 50 milhões ao longo de seis anos, segundo denúncia da própria presidente da entidade, que cuidou do esquema para os petistas até 2010. Dalva Sele Paiva, que disse ter entregado vários pacotes de dinheiro de R$ 20 mil a R$ 50 mil ao deputado federal Afonso Florence quando ele era secretário de Jaques Wagner, disse que era impossível o governador não saber do esquema.
Para completar, Wagner, que é originário do sindicalismo petroleiro, agora também tem o nome envolvido no escândalo do Petrolão a partir das denúncias feitas pela ex-gerente Venina Fonseca. De acordo com uma auditoria interna realizada na Petrobras, duas produtoras de vídeo que trabalharam nas campanhas do governador e de duas prefeitas do PT receberam R$ 4 milhões da estatal em 2008, sem licitação, em projetos autorizados pelo gerente de Comunicação da área de Abastecimento, Geovane de Morais.
Há muito mais coisas interessantes no currículo do novo Ministro da Defesa, mas creio que este resumo é o bastante.
Eu já estou me sentindo muito mais seguro agora. Você não?