O futuro da AAAe no Brasil

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 38006
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 5748 vezes
Agradeceram: 3276 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#7981 Mensagem por FCarvalho » Qua Out 01, 2014 9:37 pm

Como naturalmente não deveria deixar de ser.

Mas agora que o versão do A-29 do tio sam alçou voo, um ponto para nós contra o AT-6B.

Afinal, até os parafusos do tucanão agora são americanos... :lol:

abs




Carpe Diem
Avatar do usuário
FIGHTERCOM
Sênior
Sênior
Mensagens: 4980
Registrado em: Sex Ago 04, 2006 6:51 pm
Agradeceu: 1190 vezes
Agradeceram: 726 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#7982 Mensagem por FIGHTERCOM » Sex Out 31, 2014 11:48 am

Alguma novidade sobre a aquisição do sistema Pantsyr?


Abraços,

Wesley




"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
jauro
Sênior
Sênior
Mensagens: 5309
Registrado em: Ter Ago 01, 2006 12:36 pm
Localização: Barra Velha, SC.
Agradeceu: 212 vezes
Agradeceram: 610 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#7983 Mensagem por jauro » Qua Nov 12, 2014 5:31 pm

GEPARD
Hoje (12/11/2014) a Base de Apoio Logístico do Exército, Rio de Janeiro/RJ, recebeu o 4º lote do Sistema Antiaéreo GEPARD. Antes de serem distribuídos para os quartéis de artilharia antiaérea, os blindados serão preparados no Parque Regional de Manutenção para o tiro técnico no campo de provas da Marambaia.




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
Avatar do usuário
Lucas Lasota
Avançado
Avançado
Mensagens: 692
Registrado em: Ter Nov 10, 2009 9:23 pm
Agradeceu: 584 vezes
Agradeceram: 91 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#7984 Mensagem por Lucas Lasota » Qua Nov 12, 2014 6:03 pm

FIGHTERCOM escreveu:Alguma novidade sobre a aquisição do sistema Pantsyr?


Abraços,

Wesley
Dia 22 chega uma grande comitiva do EB em Moscou composta principalmente de pessoal técnico (praças especialistas) e engenheiros para continuar as avaliações do sistema. A confirmar a quantidade, mas parece que são 16 pessoas.




Avatar do usuário
FABIO
Sênior
Sênior
Mensagens: 3184
Registrado em: Qui Fev 08, 2007 11:57 am
Agradeceram: 11 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#7985 Mensagem por FABIO » Qua Nov 12, 2014 6:15 pm

Com a chegada do quarto lote de gepards,o EB ja recebeu todos 34 gepards?????




jauro
Sênior
Sênior
Mensagens: 5309
Registrado em: Ter Ago 01, 2006 12:36 pm
Localização: Barra Velha, SC.
Agradeceu: 212 vezes
Agradeceram: 610 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#7986 Mensagem por jauro » Qua Nov 12, 2014 6:54 pm

FABIO escreveu:Com a chegada do quarto lote de gepards,o EB ja recebeu todos 34 gepards?????
Ainda há um lote de 08 Gepard para 2015.




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
Lirolfuti
Sênior
Sênior
Mensagens: 2427
Registrado em: Sex Mai 18, 2012 6:12 pm
Agradeceu: 40 vezes
Agradeceram: 205 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#7987 Mensagem por Lirolfuti » Sex Nov 14, 2014 11:16 am

MBDA e AVIBRAS anunciam projeto de Defesa Antiaérea de média altura

O consórcio europeu MBDA e a brasileira AVIBRAS Aeroespacial anunciam desenvolvimento conjunto na área de defesa antiaérea de média altura. As duas empresas, com vários desenvolvimentos em conjunto, anunciam pela primeira vez a solução desenvolvida em conjunto para o projeto de defesa antiaérea de média altura: a adaptação do sistema CAMM (Common Anti-Air Modular Missile), produto de última geração da MBDA, para emprego pelas Forças Armadas Brasileiras.

O conceito apresentado envolve o desenvolvimento de um míssil brasileiro a partir do sistema CAMM – inicialmente chamado de AV-MMA, e o aproveitamento de todas as tecnologias e veículos já desenvolvidos para o Sistema ASTROS 2020, um dos produtos mais bem-sucedidos da AVIBRAS. O projeto conta com cerca de 70% de conteúdo nacional.

O CAMM representa a nova geração de sistemas de mísseis para defesa antiaérea da MBDA, oferecendo proteção completa contra todos os alvos aéreos conhecidos ou previstos. É chamado de modular por conta da possibilidade de utilização do mesmo sistema pelas três Forças, o que reduz custos de desenvolvimento, manutenção, suporte e logística.

“Esta é mais uma ação de fortalecimento da indústria brasileira de Defesa que a MBDA promove em parceria com a AVIBRAS, por meio da qual proporcionamos o desenvolvimento de tecnologias nacionais a partir de sistemas de alta tecnologia”, diz Ricardo Mantovani, executivo regional de Vendas da MBDA.

O sistema CAMM já foi contratado pela Real Marinha Britânica e pela Marinha Real Neozelandesa, e está atualmente em análise por outros países também para utilização naval. Suas versões para Terra e Ar estarão disponíveis a partir de 2016.

Performance do CAMM

O CAMM é um projeto de defesa antiaérea de média altura multiplataforma.Tanto para emprego Naval como Terrestre. Substituirá o míssil Rapier (terrestre) e o Sea Wolf (Naval).

O modo de lançamento é vertical o que o torna habilitado para emprego em plataformas navais.

Alcance Máximo + 25 km
Alcance Mínimo < 1km
Velocidade > Mach 2,5
Terrestre - Veículo 4 t capacidade
Naval - Módulos único ou quadruplo

O Projeto AV-MMA

A decisão das duas empresas em apresentar o que seria o AV-MMA (Míssil Média Altura) está no sentimento de que o projeto PANTSIR-S1 não sair do status de projeto.

A sempre negada, mas com rumores crescentes, da associação ou compra da AVIBRAS pela Odebrecht Defesa e Tecnologia leva a que o atual projeto do CAMM / AV-MMA seja adotado pelas Forças Armadas brasileiras. (Ver matéria Link)

Em um canto discreto de seu chalé, na LAAD 2013, a AVIBRAS tinha já o estudo conceitual do AV-MMA. Longe dos olhos da imprensa e só para convidados a Diretoria da empresa, liderada por Sami Hassuani, apresentava o projeto para os comandantes militares e o ministro da Defesa.

Neste artigo são publicadas fotos exclusivas tiradas quando da visita do Ministro da Defesa ao chalé da AVIBRAS. Observar que o perfil do míssil lembra muito o do MBDA MICA VL. Então uma possibilidade de o míssil MBDA BVR MICA ser escolhido como míssil BVR caso no Programa F-X2 o Brasil optasse pelo caça Rafale.

O conceito da AVIBRAS ainda está em desenvolvimento incluindo a parte de canhões da Rheinmetall (sucessora do grupo suíço de canhões Oerlikon)

Todos os sistema serão montados em plataformas do ASTROS 2020. Atualmente está em uso o chassi da empresa Tcheca TATRA. Há opções para trocar por outra plataforma, mas a experiência negativa com o boicote da Mercedes-Benz, na venda à Malásia tem impedido a opção pela também alemã MAN e a sua associação com a Rheinmetall, criando a RMMV.

Informalmente as empresas MBDA e AVIBRAS Aeroespacial anunciaram o projeto durante evento em Brasília sobre segurança de grandes eventos, em outubro passado.
http://www.defesanet.com.br/terrestre/n ... ia-altura/




Tchelo
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 321
Registrado em: Qua Out 10, 2007 7:01 pm
Agradeceram: 1 vez

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#7988 Mensagem por Tchelo » Sex Nov 14, 2014 1:08 pm

Adeus Pantsir!




Avatar do usuário
Brasileiro
Sênior
Sênior
Mensagens: 9410
Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
Agradeceu: 238 vezes
Agradeceram: 541 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#7989 Mensagem por Brasileiro » Sex Nov 14, 2014 1:43 pm

Me parece clara a concorrência entre Avibras e ODT Mectron.

É bom que tomem cuidado para não morrerem abraçadas, nesse mercado tão difícil e imprevisível que é o de defesa no Brasil.


abraços]




----------------
amor fati
Avatar do usuário
Marino
Sênior
Sênior
Mensagens: 15667
Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
Agradeceu: 134 vezes
Agradeceram: 630 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#7990 Mensagem por Marino » Sex Nov 14, 2014 4:23 pm

Gente, este míssil possui a designação naval de ...... Sea Ceptor.
Se lemos o fórum regularmente, vemos que a MB vai colocar este míssil nas Fravetas e que a Avibras seria a empresa nacional parceira.
Isto nao impede que o Pantsir seja comprado para defesa TERRESTRE.
E, de novo, a Avibras e Mectron sao parceiras.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Arataca
Intermediário
Intermediário
Mensagens: 224
Registrado em: Qua Nov 03, 2010 6:35 pm
Agradeceu: 224 vezes
Agradeceram: 31 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#7991 Mensagem por Arataca » Sex Nov 14, 2014 4:43 pm

Fravetas :lol: :lol: :lol: :lol:




Avatar do usuário
FCarvalho
Sênior
Sênior
Mensagens: 38006
Registrado em: Sex Mai 02, 2003 6:55 pm
Localização: Manaus
Agradeceu: 5748 vezes
Agradeceram: 3276 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#7992 Mensagem por FCarvalho » Sex Nov 14, 2014 8:28 pm

Marino escreveu:Gente, este míssil possui a designação naval de ...... Sea Ceptor.
Se lemos o fórum regularmente, vemos que a MB vai colocar este míssil nas Fravetas e que a Avibras seria a empresa nacional parceira.
Isto nao impede que o Pantsir seja comprado para defesa TERRESTRE.
E, de novo, a Avibras e Mectron sao parceiras.
Complementando, é sempre bom lembrar que no pequeníssimo mercado de defesa brasileiro, concorrência no sentido literal da palavra, é algo relativo, visto que as demandas geradas são historicamente reprimidas, e dificilmente contempladas em planejamentos estáveis e regulares. Chega a ser algo quase que danoso para todos.

As parcerias entre as empresas são a melhor forma de tentar compor o atendimento das necessidades das ffaa's, sem fazer com que isso gere investimentos com os quais as empresas não possa arcar a posteriori as consequências financeiras da perda de uma concorrência depois de findo o pleito.

Além do mais, notar que a Avibrás tomará como base o sistema CAMM para desenvolver um míssil seu, e não simplesmente adquirir a produção sob licença do mesmo aqui. Neste sentido, todas as três forças tem necessidades na área de defesa AAe terrestre que podem comportar o uso deste sistema.

O Pantsyr, se adquirido, será muito bom para as undes mec e bldas do EB, assim como do CFN, e mesmo de locais da FAB em módulos portáteis fixos. Da mesma forma, o CAMM baseado no Astros terão uso complementar aquele sistema de forma a defender pontos estratégicos de C2 do poder civil/militar, assim como atuar em nível divisional, por exemplo, em uma FT do exército, ou bases aéreas da FAB e bases navais da MB.

Enfim, tem espaço para todo mundo. Se vamos ter grana e disposição para tudo isso, já é uma outra conversa.

abs




Carpe Diem
Avatar do usuário
Olinda
Avançado
Avançado
Mensagens: 373
Registrado em: Seg Out 19, 2009 1:24 pm
Agradeceu: 83 vezes
Agradeceram: 26 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#7993 Mensagem por Olinda » Sex Nov 14, 2014 9:05 pm

O Pantsyr-S1 não teria vantagem de custo em relação ao CAMM, já que este possui guiamento por radar ativo?




Avatar do usuário
LeandroGCard
Sênior
Sênior
Mensagens: 8754
Registrado em: Qui Ago 03, 2006 9:50 am
Localização: S.B. do Campo
Agradeceu: 69 vezes
Agradeceram: 812 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#7994 Mensagem por LeandroGCard » Sex Nov 14, 2014 9:10 pm

FCarvalho escreveu:Além do mais, notar que a Avibrás tomará como base o sistema CAMM para desenvolver um míssil seu, e não simplesmente adquirir a produção sob licença do mesmo aqui.
O artigo não chega a afirmar tanto. Ao que parece o arranjo ainda está sendo negociado, e tanto pode contemplar o desenvolvimento de algo local usando tecnologia do CAMM (o que duvido muitíssimo que aconteça) como a fabricação parcial do míssil (por exemplo motor, estojo, e ogiva, com a parte eletrônica e componentes mecânicos importados) ou até mesmo a simples instalação de lançadores do CAMM em veículos do mesmo tipo usado no Astros, com os mísseis sendo importados.

Precisamos aguardar para saber maiores detalhes.
Olinda escreveu:O Pantsyr-S1 não teria vantagem de custo em relação ao CAMM, já que este possui guiamento por radar ativo?
Em princípio sim. Mas por outro lado com guiagem terminal ativa não existe o limite do número de canais de guiagem, e muitos mais mísseis podem engajar mais alvos ao mesmo tempo. Isso o torna mais efetivo na defesa contra ataques de saturação, algo importante no setor naval.

Lembrando que o Sea Ceptor teve como principal parâmetro do seu desenvolvimento substituir o Sea Wolf na RN, ao passo que o Pantsyr foi projetado como sistema de defesa para forças terrestres, e só depois surgiu a versão naval.


Leandro G. Card




Avatar do usuário
gogogas
Sênior
Sênior
Mensagens: 2191
Registrado em: Dom Jun 14, 2009 5:48 pm
Agradeceu: 52 vezes
Agradeceram: 226 vezes

Re: O futuro da AAAe no Brasil

#7995 Mensagem por gogogas » Sex Nov 14, 2014 9:14 pm

Vamos aguardar esta boa noticia !




Gogogas !
Responder