Aeronaves da Guerra Fria
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- Wingate
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Re: Aeronaves da Guerra Fria
Caros colegas,
Não sei se seria esse o tópico adequado para minha pergunta mas aí vai:
Considerando as últimas "façanhas européias" da Força Aérea Russa e observando o reaparecimento do TU-95 Bear nos céus da Europa Ocidental, pergunto:
Tendo em vista nossas atuais excelentes relações comerciais com a Rússia não seria interessante testarmos o TU-95 (dado seu longo alcance) para missões de patrulhamento de nossa costa e fronteiras, executando missões como as do Orion e do antigo Nimrod britânico?
Talvez até estudar um projeto conjunto de construção nacional de uma aeronave derivada desse antigo projeto soviético?
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tupolev_Tu-95_Bear
Desculpem se viajei demais na Hellmann´s , mas o TU-95 ainda impressiona, depois de tantos anos....
Wingate
Não sei se seria esse o tópico adequado para minha pergunta mas aí vai:
Considerando as últimas "façanhas européias" da Força Aérea Russa e observando o reaparecimento do TU-95 Bear nos céus da Europa Ocidental, pergunto:
Tendo em vista nossas atuais excelentes relações comerciais com a Rússia não seria interessante testarmos o TU-95 (dado seu longo alcance) para missões de patrulhamento de nossa costa e fronteiras, executando missões como as do Orion e do antigo Nimrod britânico?
Talvez até estudar um projeto conjunto de construção nacional de uma aeronave derivada desse antigo projeto soviético?
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tupolev_Tu-95_Bear
Desculpem se viajei demais na Hellmann´s , mas o TU-95 ainda impressiona, depois de tantos anos....
Wingate
- J.Ricardo
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Re: Aeronaves da Guerra Fria
Acho que os custos deste "monstro" desestimulariam nossa operação...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- P44
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- Wingate
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Re: Aeronaves da Guerra Fria
Talvez, porém acho que seria interessante testá-lo em território brasileiro. Poderia-se desenvolver um projeto não exatamente desse avião mas de uma versão derivada dele e mais adaptada à missão que hoje é desempenhada pelos Orions.J.Ricardo escreveu:Acho que os custos deste "monstro" desestimulariam nossa operação...
Enfim, são conjecturas.
Wingate
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Re: Aeronaves da Guerra Fria
Acredito que se encaixaria no nosso caso, mas não sei se a FAB operaria um avião desses.
Quando aquele TU-160 percorreu a nossa costa, um monstro desses seria uma boa para correr atrás.
Quando aquele TU-160 percorreu a nossa costa, um monstro desses seria uma boa para correr atrás.
- pt
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Re: Aeronaves da Guerra Fria
er....Wingate escreveu:Talvez até estudar um projeto conjunto de construção nacional de uma aeronave derivada desse antigo projeto soviético?
O problema é que esse avião é na prática uma versão muito aumentada de um Boeing B-29, a superfortaleza voadora que bombardeou Hiroxima e Nagasaki com a bomba atómica. Os russos queriam concorrer com o bombardeiro Boeing B-47 e ao mesmo tempo construir um B-29 que fosse capaz de transportar as grandes bombas atómicas russas, que eram demasiado pesadas para o Tu-4 a cópia russa do B-29.
O Tu-95 é um monstro da década de 1950. Foi um sucesso para os russos, sem qualquer dúvida, como já tinha sido o Tu-4, que os americanos nem acreditavam que os russos conseguissem copiar.
Mas um avião da década de 1950, será sempre um avião onde as condições são más, o ruido dos motores é tão intenso, que é possivel detetar a presença de um avião destes, até dentro de um submarino. A vibração é igualmente altíssima e os militares viajam durante mais de 14 horas para conseguirem atingir a costa portuguesa.
Em países em que os militares podem protestar por causa das consições de serviço, ou onde a opinião pública pode ser informada sobre as condições a bordo, é melhor nem pensar.
Na Russia, soldado que protesta, é morto, ameaçado ou despedido com ameaças a ele e à família.
A utilidade deste tipo de avião só se entende, considerando a tradicional paranoia russa e o facto de os russos confundirem um país respeitado com um país temido.
Eles acham que só são respeitados se forem temidos (eles acham que o Paquistão é respeitado, porque é temido por causa da bomba atómica).
O resultado, é a necessidade de utilizar mastodontes que lembram coisas do passado, mas que não servem para mais nada que não seja para mostrar e aparecer nas televisões e jornais.
Basicamente, os russos utilizariam esse avião, para transportar um míssil de cruzeiro e assim garantir que por exemplo, poderiam destruir Lisboa sem ter necessidade de utilizar mísseis intercontinentais.
Provavelmente os brasileiros não têm a mais pequena ideia sobre a problemática.
Lisboa e os Açores eram alvos preferenciais dos russos durante a guerra fria, porque em caso de guerra na Europa, eles podia avançar rapidamente por todo o continente, mas demorariam muito tempo a chegar à Peninsula Ibérica.
Na peninsula Ibérica, Lisboa é o maior porto natural e também o mais próximo.
O outro alvo eram os Açores, que seriam vitais para o reabastecimento em caso de ataque russo.
Isto fazia de Portugal um alvo principal na estratégia russa.
Só que hoje, com a Russia sem qualquer capacidade para invadir a Europa, eles não precisariam mais de atacar a peninsula ibérica ou os Açores.
Por isso, enviar aviões para Portugal como aconteceu nos últimos dias, não serve absolutamente para nada.
Esses aviões seriam varridos dos ceus provavelmente antes de atingirem o Mar do Norte.
Portanto, a não ser que o Brasil pretendesse amedrontar os vizinhos com o ruido dos Tu-95, não haveria outra função para eles.
E a julgar pelo amedrontamento que os Tu-95 provocaram nos portugueses, a utilidade desses aviões russos está abaixo de zero.
- Wingate
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Re: Aeronaves da Guerra Fria
Na verdade eu me referi a uma provável versão mais moderna do TU-95, dedicada às missões hoje cumpridas pelos Orions.pt escreveu:er....Wingate escreveu:Talvez até estudar um projeto conjunto de construção nacional de uma aeronave derivada desse antigo projeto soviético?
O problema é que esse avião é na prática uma versão muito aumentada de um Boeing B-29, a superfortaleza voadora que bombardeou Hiroxima e Nagasaki com a bomba atómica. Os russos queriam concorrer com o bombardeiro Boeing B-47 e ao mesmo tempo construir um B-29 que fosse capaz de transportar as grandes bombas atómicas russas, que eram demasiado pesadas para o Tu-4 a cópia russa do B-29.
O Tu-95 é um monstro da década de 1950. Foi um sucesso para os russos, sem qualquer dúvida, como já tinha sido o Tu-4, que os americanos nem acreditavam que os russos conseguissem copiar.
Mas um avião da década de 1950, será sempre um avião onde as condições são más, o ruido dos motores é tão intenso, que é possivel detetar a presença de um avião destes, até dentro de um submarino. A vibração é igualmente altíssima e os militares viajam durante mais de 14 horas para conseguirem atingir a costa portuguesa.
Em países em que os militares podem protestar por causa das consições de serviço, ou onde a opinião pública pode ser informada sobre as condições a bordo, é melhor nem pensar.
Na Russia, soldado que protesta, é morto, ameaçado ou despedido com ameaças a ele e à família.
A utilidade deste tipo de avião só se entende, considerando a tradicional paranoia russa e o facto de os russos confundirem um país respeitado com um país temido.
Eles acham que só são respeitados se forem temidos (eles acham que o Paquistão é respeitado, porque é temido por causa da bomba atómica).
O resultado, é a necessidade de utilizar mastodontes que lembram coisas do passado, mas que não servem para mais nada que não seja para mostrar e aparecer nas televisões e jornais.
Basicamente, os russos utilizariam esse avião, para transportar um míssil de cruzeiro e assim garantir que por exemplo, poderiam destruir Lisboa sem ter necessidade de utilizar mísseis intercontinentais.
Provavelmente os brasileiros não têm a mais pequena ideia sobre a problemática.
Lisboa e os Açores eram alvos preferenciais dos russos durante a guerra fria, porque em caso de guerra na Europa, eles podia avançar rapidamente por todo o continente, mas demorariam muito tempo a chegar à Peninsula Ibérica.
Na peninsula Ibérica, Lisboa é o maior porto natural e também o mais próximo.
O outro alvo eram os Açores, que seriam vitais para o reabastecimento em caso de ataque russo.
Isto fazia de Portugal um alvo principal na estratégia russa.
Só que hoje, com a Russia sem qualquer capacidade para invadir a Europa, eles não precisariam mais de atacar a peninsula ibérica ou os Açores.
Por isso, enviar aviões para Portugal como aconteceu nos últimos dias, não serve absolutamente para nada.
Esses aviões seriam varridos dos ceus provavelmente antes de atingirem o Mar do Norte.
Portanto, a não ser que o Brasil pretendesse amedrontar os vizinhos com o ruido dos Tu-95, não haveria outra função para eles.
E a julgar pelo amedrontamento que os Tu-95 provocaram nos portugueses, a utilidade desses aviões russos está abaixo de zero.
Porém, seus comentários sobre o barulho do TU-95 me fazem lembrar aquele avião japonês (um bimotor Mitsubishi "Betty", se não me falha a memória) que voava à noite sobre Guadalcanal com motores dessincronizados, fazendo um barulho dos diabos para atormentar os Marines.
O avião russo seria um "flying bogey man", assustando nossos vizinhos portenhos
Wingate
- J.Ricardo
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Re: Aeronaves da Guerra Fria
Para substituir os P-4 brasileiros prefiro uma solução do mesmo estilo do Poseidon.
Não temais ímpias falanges,
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- Carlos Lima
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Re: Aeronaves da Guerra Fria
Eita coisa feia...
Mas de um certo modo tem um charme!
Para quem não conhece, esse é um Zlín Z-37 Bumblebee
[]s
CB_Lima
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CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima