O futuro da AAAe no Brasil
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- irlan
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Você esta dizendo que para eles que só o Brasil cria boi?,eles poderiam ter comprado dos EUA ou da União Européia a carne que precisam para alimentar a população, eu só simplifiquei a situação sem histórias...
Foi boa a compra de equipamentos militares russos, mas poderia ter vindo mais...(Yak-130),que façam bom proveito da carne!
Foi boa a compra de equipamentos militares russos, mas poderia ter vindo mais...(Yak-130),que façam bom proveito da carne!
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- Lucas Lasota
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Concordo contigo. Obrigado.irlan escreveu:Você esta dizendo que para eles que só o Brasil cria boi?,eles poderiam ter comprado dos EUA ou da União Européia a carne que precisam para alimentar a população, eu só simplifiquei a situação sem histórias...
Foi boa a compra de equipamentos militares russos, mas poderia ter vindo mais...(Yak-130),que façam bom proveito da carne!
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Isolada, Rússia tenta se aproximar do Brasil
ROSANA HESSEL
A presidente Dilma Rousseff se aproveitou do isolamento do mandatário russo, Vladimir Putin, depois da crise com a Ucrânia, para lhe estender a mão e tirar vantagens nas relações comerciais com a Rússia. Diante da fragilidade da economia brasileira e da desconfiança do empresariado, a determinação do Palácio do Planalto foi mostrar que o governo está agindo para abrir mercados aos produtos nacionais no exterior.
Apesar do esforço, tudo, por enquanto, são promessas. Os dois presidentes assinaram oito acordos e memorandos para ampliar a cooperação entre os dois países em áreas nobres como defesa, ciência e tecnologia e energia. Eles já haviam se encontrado no domingo, durante a final da Copa do Mundo, e vão se sentar à mesa, hoje, em Fortaleza, durante a VI Reunião de Cúpula dos Brics, grupo que reúne, além das duas nações, China, Índia e África do Sul. Esses países respondem por 20% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. O evento contará com a segurança de 7,6 mil homens.
A reunião de ontem no Planalto, que era para durar 40 minutos, estendeu-se por uma hora e vinte e atrasou a ida dos dois líderes ao almoço com a comitiva russa no Palácio do Itamaraty, previsto para as 13h. Nessa hora, Dilma e Putin apareceram para a declaração à imprensa e o anúncio dos acordos. Alguns deles foram confeccionados às
pressas. Tanto que autoridades que os assinaram nem sequer sabiam o conteúdo dos documentos faltando meia hora para o término do encontro.
Base de Alcântara
Moscou tem interesse em substituir a Ucrânia como parceiro na empresa binacional na base de Alcântara, mas terá de ser paciente até que o contrato caduque por falta de investimentos de Kiev. As conversas têm avançado, contudo as autoridades evitam tocar no assunto.
O principal desses atos, firmado entre os ministérios da Defesa dos dois países, dá continuidade nas negociações para a compra brasileira de um sistema antiaéreo russo. O valor da bateria não foi revelado, mas é pequeno, segundo fontes do setor. Mas o que interessa aos russos, conforme os mesmos especialistas, são os contratos de manutenção e de fornecimento dos foguetes, que criarão um vínculo do Brasil com os fornecedores por, no mínimo, 10 anos.
O Brasil foi convidado pela Rússia para participar de exercícios militares com sistema Pantsir-S1, em agosto de 2014. Dilma demonstrou interesse na compra do equipamento. “Instruímos nossos negociadores a dar continuidade ao acordo para a aquisição, pelo Brasil, de unidades do sistema russo de defesa antiaérea. Isso porque buscamos com a Rússia uma relação de longo prazo”, disse. O país de Putin é o principal destino de carne bovina brasileira. E esse é o maior poder de barganha dos russos em relação ao Brasil, tanto que um grande frigorífico nacional chegou a fazer lobby
para que o Planalto comprasse os equipamentos russos.
A corrente de comércio entre as duas nações foi de US$ 5,65 bilhões, em 2013, e a meta é chegar a US$ 10 bilhões nos próximos anos, o que poderá ajudar a melhorar a balança brasileira, que caminha para um deficit histórico neste ano. As exportações para a Rússia somaram US$ 2,9 bilhões e as importações, US$ 2,6 bilhões, no ano passado.
O saldo comercial foi positivo em US$ 300 milhões para o Brasil, US$ 50 milhões a menos que o registrado em 2012, e muito abaixo dos US$ 2,5 bilhões de superavit registrado em 2006.
Na área de energia, foi assinado um protocolo de intenção para o estudo, entre os dois países, para a exploração de gás no Projeto Solimões da Petrobras e para a formação de tarifas e o uso sustentável de energia.
Condições confortáveis
No almoço no salão Brasília, no Itamaraty, os dois presidentes, ao realizarem o brinde protocolar, destacaram a afinidade internacional e a cooperação, inclusive, econômica. Putin afirmou que seu país vai criar “condições confortáveis” para os empresários brasileiros no mercado russo. O presidente russo agradeceu a “acolhida calorosa” e o “ambiente construtivo das negociações”. Destacou ainda as áreas de energia, da construção civil e farmacêutica com “enorme potencial econômico” em ambos os países.
Durante o discurso, a presidente afirmou que os dois países aprofundarão ainda mais a “parceria estratégica” em infraestrutura, energia, relações econômicas e comerciais. “Essa maior aproximação não é fato circunstancial, mas imperativo no mundo multipolar. (Colaboraram Grasielle Castro e Gabriela Walker do Correio Brasiliense)
http://www.eb.mil.br/web/imprensa/resen ... 3DdoSearch
ROSANA HESSEL
A presidente Dilma Rousseff se aproveitou do isolamento do mandatário russo, Vladimir Putin, depois da crise com a Ucrânia, para lhe estender a mão e tirar vantagens nas relações comerciais com a Rússia. Diante da fragilidade da economia brasileira e da desconfiança do empresariado, a determinação do Palácio do Planalto foi mostrar que o governo está agindo para abrir mercados aos produtos nacionais no exterior.
Apesar do esforço, tudo, por enquanto, são promessas. Os dois presidentes assinaram oito acordos e memorandos para ampliar a cooperação entre os dois países em áreas nobres como defesa, ciência e tecnologia e energia. Eles já haviam se encontrado no domingo, durante a final da Copa do Mundo, e vão se sentar à mesa, hoje, em Fortaleza, durante a VI Reunião de Cúpula dos Brics, grupo que reúne, além das duas nações, China, Índia e África do Sul. Esses países respondem por 20% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial. O evento contará com a segurança de 7,6 mil homens.
A reunião de ontem no Planalto, que era para durar 40 minutos, estendeu-se por uma hora e vinte e atrasou a ida dos dois líderes ao almoço com a comitiva russa no Palácio do Itamaraty, previsto para as 13h. Nessa hora, Dilma e Putin apareceram para a declaração à imprensa e o anúncio dos acordos. Alguns deles foram confeccionados às
pressas. Tanto que autoridades que os assinaram nem sequer sabiam o conteúdo dos documentos faltando meia hora para o término do encontro.
Base de Alcântara
Moscou tem interesse em substituir a Ucrânia como parceiro na empresa binacional na base de Alcântara, mas terá de ser paciente até que o contrato caduque por falta de investimentos de Kiev. As conversas têm avançado, contudo as autoridades evitam tocar no assunto.
O principal desses atos, firmado entre os ministérios da Defesa dos dois países, dá continuidade nas negociações para a compra brasileira de um sistema antiaéreo russo. O valor da bateria não foi revelado, mas é pequeno, segundo fontes do setor. Mas o que interessa aos russos, conforme os mesmos especialistas, são os contratos de manutenção e de fornecimento dos foguetes, que criarão um vínculo do Brasil com os fornecedores por, no mínimo, 10 anos.
O Brasil foi convidado pela Rússia para participar de exercícios militares com sistema Pantsir-S1, em agosto de 2014. Dilma demonstrou interesse na compra do equipamento. “Instruímos nossos negociadores a dar continuidade ao acordo para a aquisição, pelo Brasil, de unidades do sistema russo de defesa antiaérea. Isso porque buscamos com a Rússia uma relação de longo prazo”, disse. O país de Putin é o principal destino de carne bovina brasileira. E esse é o maior poder de barganha dos russos em relação ao Brasil, tanto que um grande frigorífico nacional chegou a fazer lobby
para que o Planalto comprasse os equipamentos russos.
A corrente de comércio entre as duas nações foi de US$ 5,65 bilhões, em 2013, e a meta é chegar a US$ 10 bilhões nos próximos anos, o que poderá ajudar a melhorar a balança brasileira, que caminha para um deficit histórico neste ano. As exportações para a Rússia somaram US$ 2,9 bilhões e as importações, US$ 2,6 bilhões, no ano passado.
O saldo comercial foi positivo em US$ 300 milhões para o Brasil, US$ 50 milhões a menos que o registrado em 2012, e muito abaixo dos US$ 2,5 bilhões de superavit registrado em 2006.
Na área de energia, foi assinado um protocolo de intenção para o estudo, entre os dois países, para a exploração de gás no Projeto Solimões da Petrobras e para a formação de tarifas e o uso sustentável de energia.
Condições confortáveis
No almoço no salão Brasília, no Itamaraty, os dois presidentes, ao realizarem o brinde protocolar, destacaram a afinidade internacional e a cooperação, inclusive, econômica. Putin afirmou que seu país vai criar “condições confortáveis” para os empresários brasileiros no mercado russo. O presidente russo agradeceu a “acolhida calorosa” e o “ambiente construtivo das negociações”. Destacou ainda as áreas de energia, da construção civil e farmacêutica com “enorme potencial econômico” em ambos os países.
Durante o discurso, a presidente afirmou que os dois países aprofundarão ainda mais a “parceria estratégica” em infraestrutura, energia, relações econômicas e comerciais. “Essa maior aproximação não é fato circunstancial, mas imperativo no mundo multipolar. (Colaboraram Grasielle Castro e Gabriela Walker do Correio Brasiliense)
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"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Alguém poderia explicar porquê o Pantsir vai ser distribuído entre as 3 forças. Não seria melhor ficarem todos com o exército? Qual a serventia de um sistema grande e pesado para uma força expedicionária como a dos fuzileiros? A FAB não deveria empregar um sistema mais estratégico como o S-300 ou o ASTER 30?
Desculpem tantas perguntas e desde já grato pelas respostas.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Parte da explicação: compra de prateleira de cunho político-estratégico e utilitarista em função da copa e olimpíadas.
Tem menos a ver com a real necessidade de implementação de um sistema intergrado de defesa AAe no Brasil, do que com a necessiodade imperiosa de atendimento dos contratos assinados com as duas maiores organizações internacionais de esporte.
É um jeito benevolente, e hipócrita, de agradar a "gregos (militares) e troianos(estrangeiros).
abs
Tem menos a ver com a real necessidade de implementação de um sistema intergrado de defesa AAe no Brasil, do que com a necessiodade imperiosa de atendimento dos contratos assinados com as duas maiores organizações internacionais de esporte.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Sim, claro... .jauro escreveu:Base de Alcântara:
Moscou tem interesse em substituir a Ucrânia como parceiro na empresa binacional na base de Alcântara, mas terá de ser paciente até que o contrato caduque por falta de investimentos de Kiev. As conversas têm avançado, contudo as autoridades evitam tocar no assunto.
Todo mundo sabe que a Ucrânia não tem mais condições políticas ou econômicas para tocar o projeto do foguete Cyclone, isso se o afastamento da Rússia ainda permitir que ele seja tecnicamente viável. O outro foguete fabricado na Ucrânia, o Zenit, leva grande quantidade de componente russos (vide link abaixo", e duvido que com o Cyclone seja diferente:
http://en.ria.ru/world/20140424/1893491 ... osmos.html
Mas é evidente também que nenhuma autoridade Ucraniana vai vir por conta própria a público e dizer que o seu país vai deixar de cumprir os acordos com o Brasil por total falta de capacidade. Então a coisa fica assim, não fazemos nada no setor espacial e sabemos que nosso parceiro atual também não vai, mas empurramos com a barriga sabe-se lá até quando qualquer aproximação com outro parceiro para não melindrar o primeiro.
Ainda bem que o Lula jurou de pés juntos sobre o túmulo dos técnicos mortos na explosão do VLS-3 que o programa espacial era uma prioridade para a nação brasileira. Senão estaríamos realmente muito mal na fita... .
Leandro G. Card
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Aí vêm os russos, estabelecem as zonas de segurança onde brasileiros não podem entrar (igual a qualquer país detentor de tecnologia espacial aproveitável em mísseis balísticos, nos mesmos moldes do proposto pelos americanos) e fica todo mundo feliz.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Mas os americanos não podem, porque é feio.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Evidente, quem não tem competência não se estabelece. Na verdade de nada adiantaria ter um parceiro que não criasse zonas de segurança, pois mesmo que toda a população do Brasil pudesse entrar livremente e ver ou fotografar o que quisesse ainda assim não aproveitaríamos isso para nada, e portanto seria pura perda de tempo .rodrigo escreveu:Aí vêm os russos, estabelecem as zonas de segurança onde brasileiros não podem entrar (igual a qualquer país detentor de tecnologia espacial aproveitável em mísseis balísticos, nos mesmos moldes do proposto pelos americanos) e fica todo mundo feliz.
Mas pelo menos teríamos um parceiro que DE FATO CONSTRÓI FOGUETES para poder lançá-los de Alcântara. A base deixaria finalmente de ser um gasto absolutamente inútil, haveria alguns segundos por ano (supondo que fosse feito pelo menos um lançamento por ano) de imagens interessantes no Jornal Nacional e talvez, apenas talvez, conseguíssemos colocar alguns satélites nossos em alguns foguetes a preço de custo, e assim quem sabe pelo menos a área de satélites do Programa Espacial Brasileiro pudesse ter algum avanço, já que a de foguetes está praticamente morta.
Leandro G. Card
P.S. - Antes que alguém fale bobagem, eu sempre fui A FAVOR do acordo com os EUA para lançar os foguetes deles, pois achei as exigências que fizeram até leves demais e seria muito fácil negociar e chegar a um entendimento adequado.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Pantsir S1. Não conheço artigo mais detalhado em Português:
http://portaldefesa.com/site/index.php/ ... rasil.html
http://portaldefesa.com/site/index.php/ ... rasil.html
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Mi-26? A Odebrecht fará apenas a manutenção e a fabricação de munição para os canhões?? Não creio!
Sds.
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RUSIA TODAY
Brasil se protegerá con complejos antiaéreos rusos
Publicado: 17 jul 2014 | 15:02 GMT
© RIA Novosti Vitaliy Belousov
El Gobierno de Brasil confirmó la compra de tres baterías de los sistemas antiaéreas rusos Pantsir-S1. El contrato presupone la cooperación técnica, ciertas modificaciones del complejo y la formación de los empleados de la empresa de mantenimiento.
El valor del suministro alcanzaría 1.000 millones de dólares estadounidenses. "De momento nos concentramos en solucionar cuestiones tácticas como la estructura del contrato y la entrega de las tecnologías", comentó una fuente en el Ministerio de la Defensa de Brasil al periódico ruso 'Vzgliad'.
En septiembre el grupo de trabajo brasileño viajará a Rusia para ultimar la lista de modificaciones técnicas y en octubre o diciembre se firmará el contrato, afirmó el funcionario.
Un complejo antiaéreo universal
Pantsir-S1 es el complejo antiaéreo más moderno de Rusia. Posee dos bloques de combate consistentes cada uno en seis misiles antiaéreos hipersónicos y dos cañones del calibre 30. El complejo tiene un sistema de localización de blancos avanzado que permite intercambiar datos con los sistemas de misiles y de artillería, además de ofrecer una imagen visual detallada de cualquier objetivo.
"El Pantsir-S1 es un complejo universal para la protección de objetos claves", dijo Yuri Savénkov, vicegerente de la Oficina de Diseño de Instrumentos KBP, la empresa constructora del complejo. El sistema puede atacar cualquier objeto que vuele a una altura de entre 15 metros y 15 kilómetros, ya sea un avión, un misil, un dron u cualquier otro aparato. Además, los misiles pueden también atacar los blancos terrestres.
Asimismo, es el único sistema antiaéreo del mundo capaz de atacar objetivos en pleno movimiento: el Pantsir no necesita período de preparación para abrir fuego.
Cooperación ruso-brasileña
En el marco del contrato Rusia suministrará a Brasil tres baterías de los Pantsir-S1. Además, los especialistas rusos instruirán a los empleados de la empresa brasileña ODEBREHT Defensa e Tecnologia, que se encargará del mantenimiento de los complejos y de la producción de las municiones para los cañones.
También se planea que Moscú participe en el proyecto del desarrollo de un sistema antiaéreo propio de Brasil con componentes producidos en el país americano. Como primer paso de este programa, los complejos rusos se adaptarán para poder ser instalados en los camiones brasileños.
Brasil ya ha comprado a Rusia automóviles blindados Tigr, helicópteros de ataque Mi 35 y helicópteros de transporte Mi 26. Existe un acuerdo sobre el empleo del sistema de navegación rusa Glonass en Brasil. Los países también podrían cooperar en el sector aeroespacial.
ETIQUETAS: Defensa, Internacional, Rusia, Brasil, Armas
Texto completo en: http://actualidad.rt.com/actualidad/vie ... reos-rusos
Editado pela última vez por marcelo bahia em Sex Jul 18, 2014 12:09 am, em um total de 1 vez.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
- marcelo bahia
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Se fosse apenas isso, por que existiria o projeto "Paraná" e a participação da Odebrecht no esquema? Era só comprar de prateleira como a Venezuela fez.FCarvalho escreveu:Parte da explicação: compra de prateleira de cunho político-estratégico e utilitarista em função da copa e olimpíadas.
Tem menos a ver com a real necessidade de implementação de um sistema intergrado de defesa AAe no Brasil, do que com a necessiodade imperiosa de atendimento dos contratos assinados com as duas maiores organizações internacionais de esporte.
É um jeito benevolente, e hipócrita, de agradar a "gregos (militares) e troianos(estrangeiros).
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Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Ilya matou a pau!Túlio escreveu:Pantsir S1. Não conheço artigo mais detalhado em Português:
http://portaldefesa.com/site/index.php/ ... rasil.html
Sds.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
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