Tem que levar em conta o super-aquecimento do aparelho. A cadência cíclica que cada canhão pode ser de 1500 tiros/minuto, mas levando em conta o aquecimento do sistema, a cadência real deve ser bem menor.henriquejr escreveu:Pode parecer muito, mas eu acho que não é. 15 mil tiros por viatura são dados em um dia de emprego real. Cada um dos dois canhões do Gepard possui uma cadência de cerca de 1.500 tiros por minuto, ou seja, cada VTR cospem cerca de 3.000 tiros por minuto!Túlio escreveu:Comparando a quantidade de munição com a de Gepards (36), isso dá uns 15 mil cartuchos por VTR (ou 7,5 mil por peça). É munição pra burro! E como o EB não é notório por torrar munição em exercício, creio que:
Este lote é para durar até o fim da vida útil, apenas diminuindo com o tempo em razão dos exercícios estritamente necessários.
Pela quantidade de munição adquirida, diria que não é (e provavelmente não será) fabricada aqui. Não deixa de ser curioso, pois temos outras peças (rebocadas) neste calibre e do mesmo fabricante e fabricamos a 40 da Bofors, incluindo a espoleta de proximidade.
NOTA: falando em munição para armamento de tubo, notaram que, se for mesmo adquirido o Pantsir S1, o EB terá que usar duas linhas diferentes de munição 30 mm? Para o Guarani vai o 30 x 173, para o Pantsir vai o 30 x 165...
O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Não sou especialista na área, mas disparos por minuto está para velocidade assim como km/h, a arma dispara 1500 tiros por minuto assim como um carro anda a 120km/h.Cross escreveu:Tem que levar em conta o super-aquecimento do aparelho. A cadência cíclica que cada canhão pode ser de 1500 tiros/minuto, mas levando em conta o aquecimento do sistema, a cadência real deve ser bem menor.henriquejr escreveu: Pode parecer muito, mas eu acho que não é. 15 mil tiros por viatura são dados em um dia de emprego real. Cada um dos dois canhões do Gepard possui uma cadência de cerca de 1.500 tiros por minuto, ou seja, cada VTR cospem cerca de 3.000 tiros por minuto!
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Cupincha, auxiliando: o Gepard dispara, quando em full auto, apenas rajadas curtas de 6 tiros. Para repetir, soltar o pedal de disparo e repetir. Ou seja, pressionar o pedal repetidas vezes para conseguir uma sequencia maior de disparos.Túlio escreveu: Ao contrário de peças de menor calibre, que necessitam de impactos diretos para causar danos ao alvo, o 35 (e o 40, p. ex.) disparam quase que apenas rajadas curtas. Uma das exceções é quando o alvo é muito pequeno (como aquele rebocado de Formosa) ou furtivos. Mesmo para estes, a AHEAD (35) e a PFHE (40) reduzem significativamente a quantidade de disparos necessários.
Objetivo: proteger o sistema de disparo, aumentar a vida útil do tubo e economizar munição.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
FOTOS DAS ENTREGAS DOS PRODUTOS DE DEFESA PEE DA Ae
http://www.epex.eb.mil.br/doc/defesa-an ... rea-01.pdf
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
10/7/2014
Compra do Pantsyr confirmada
Segundo informações divulgadas pela imprensa brasileira na manhã desta quinta-feira, 10 de julho, o embaixador brasileiro em Moscou, Antônio José Valim Guerreiro, teria dado declarações confirmando a compra do sistema de defesa antiaérea Pantsyr numa negociação governo a governo entre o Brasil e a Rússia. Segundo afirmou o diplomata, o contrato poderá ser assinado entre outubro ou novembro do ano corrente. As negociações sobre a provisão das baterias Pantsir-S1 de curto e médio alcance, dotadas de canhões automáticos e mísseis antiaéreos terra-ar, e também de outras duas baterias de MANPADS Igla, foram iniciadas em fevereiro de 2012.
O sistema de artilharia antiaérea Pantsyr nas cores do Exército Brasileiro, foto de Vitaly V. Kuzmin com arte digital de Gino Marcomini (Oxygino) para Tecnologia & Defesa
No próximo domingo chega ao Brasil delegação oficial do governo russo, como parte de um tour pela América Latina, e o presidente Vladimir Putin aproveitará a oportunidade para assistir a final da Copa do Mundo FIFA 2014 no Rio de Janeiro (a próxima Copa do Mundo FIFA, em 2018, será realizada na Rússia). Na esteira das negociações de compra do sistema Pantsyr, também deverão ocorrer os últimos acertos necessários para a entrega dos últimos três helicópteros MIL MI-35 (AH-2 Sabre na terminologia da Força Aérea Brasileira) de uma encomenda inicial de 12 exemplares, dos quais nove já se encontram operacionais em Porto Velho, Rondônia.
O Pantsyr está sendo adquirido atendendo a fatores políticos e\ou econômicos, definidos entre os dois governos, e será incorporado ao Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA). Cada Força receberá uma bateria completa do sistema antiaéreo, que terá como missão a defesa de infraestruturas críticas, bases aéreas e estabelecimentos militares vitais a Defesa Nacional, dentre outros.
Acredita-se que o Pantsyr, na versão brasileira, poderá ser montado sobre caminhões 8x8 nacionalizados como os modelos MAN e IVECO atualmente disponíveis. O sistema deverá receber a integração de outros equipamentos de produção nacional, mas ainda não se sabe a configuração definitiva que será empregada (Foto: Vitaly V. Kuzmin)
http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=1816
abs.
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Compra do Pantsyr confirmada
Segundo informações divulgadas pela imprensa brasileira na manhã desta quinta-feira, 10 de julho, o embaixador brasileiro em Moscou, Antônio José Valim Guerreiro, teria dado declarações confirmando a compra do sistema de defesa antiaérea Pantsyr numa negociação governo a governo entre o Brasil e a Rússia. Segundo afirmou o diplomata, o contrato poderá ser assinado entre outubro ou novembro do ano corrente. As negociações sobre a provisão das baterias Pantsir-S1 de curto e médio alcance, dotadas de canhões automáticos e mísseis antiaéreos terra-ar, e também de outras duas baterias de MANPADS Igla, foram iniciadas em fevereiro de 2012.
O sistema de artilharia antiaérea Pantsyr nas cores do Exército Brasileiro, foto de Vitaly V. Kuzmin com arte digital de Gino Marcomini (Oxygino) para Tecnologia & Defesa
No próximo domingo chega ao Brasil delegação oficial do governo russo, como parte de um tour pela América Latina, e o presidente Vladimir Putin aproveitará a oportunidade para assistir a final da Copa do Mundo FIFA 2014 no Rio de Janeiro (a próxima Copa do Mundo FIFA, em 2018, será realizada na Rússia). Na esteira das negociações de compra do sistema Pantsyr, também deverão ocorrer os últimos acertos necessários para a entrega dos últimos três helicópteros MIL MI-35 (AH-2 Sabre na terminologia da Força Aérea Brasileira) de uma encomenda inicial de 12 exemplares, dos quais nove já se encontram operacionais em Porto Velho, Rondônia.
O Pantsyr está sendo adquirido atendendo a fatores políticos e\ou econômicos, definidos entre os dois governos, e será incorporado ao Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA). Cada Força receberá uma bateria completa do sistema antiaéreo, que terá como missão a defesa de infraestruturas críticas, bases aéreas e estabelecimentos militares vitais a Defesa Nacional, dentre outros.
Acredita-se que o Pantsyr, na versão brasileira, poderá ser montado sobre caminhões 8x8 nacionalizados como os modelos MAN e IVECO atualmente disponíveis. O sistema deverá receber a integração de outros equipamentos de produção nacional, mas ainda não se sabe a configuração definitiva que será empregada (Foto: Vitaly V. Kuzmin)
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Tomara que eu esteja errado, mas se junto com esse SISTEMA não vier um projeto logístico eficaz, o MinDef estará comprando um sistema AAe descartável. Em cinco anos será ferro velho.O Pantsyr está sendo adquirido atendendo a fatores políticos e\ou econômicos, definidos entre os dois governos, e será incorporado ao Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA). Cada Força receberá uma bateria completa do sistema antiaéreo, que terá como missão a defesa de infraestruturas críticas, bases aéreas e estabelecimentos militares vitais a Defesa Nacional, dentre outros.
É interessante que, antes de se efetivar a compra já se defina quem vai dar continuidade ao apoio logístico, quem vai receber a ToT? Qual empresa da BID vai ser responsável por dar sequência ao projeto? As Forças estão preparadas logisticamente para receber esses petrechos? Os fatores logístico-militares foram levados em consideração?
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Tá na cara a razão dos Pantsir...
Aliás, não são OFENSIVOS mesmo. Vão ficar aqui e só aqui. Ao que valem, estão perfeitamente dentro do PROTEGER.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eu só acho interessante essa coisa de uma bateria para a FAB, outra para o EB e outra para a MB já na primeira encomenda. Sei lá... não seria melhor o EB receber isso primeiro e em seguida as demais forças formando doutrina com o EB?Túlio escreveu:Tá na cara a razão dos Pantsir...
Aliás, não são OFENSIVOS mesmo. Vão ficar aqui e só aqui. Ao que valem, estão perfeitamente dentro do PROTEGER.
Mas creio que o motivo seja porque na FAB estaríamos protegendo "Bases Aéreas" e na MB "Desembarque navais"... ou estou errado?
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Creio que estás. O buraco é mais embaixo. Aliás, post do Bourne:
Bourne escreveu:Atos de espionagem não são responsabilidade de Obama, diz Dilma
Presidente do Brasil afirma que ações são parte de uma política em curso desde o 11 de Setembro
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/co ... -diz-Dilma
A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira (9) não acreditar que os atos de espionagem do governo dos Estados Unidos sejam responsabilidade do governo Barack Obama, mas parte de uma política em curso desde o 11 de Setembro. Ela concedeu nesta quarta entrevista à rede norte-americana CNN, divulgada em duas partes --a segunda, nesta quinta-feira (10).
Segundo ela, os norte-americanos "deram vários passos" em responder às exigências brasileiras depois de revelado que o governo dos EUA espionou a presidente, assessores de seu governo e estatais. Desde o ano passado, o relacionamento entre os dois países está praticamente congelado.
Dilma relatou que cancelou sua visita de Estado àquele país porque a relação com o Brasil fora afetada por "revelações que nós não tínhamos controle, não sabíamos que existiam".
"Naquele momento o governo Obama estava em processo de equacionar esse problema... essa questão da espionagem internacional, e não tinha condições de responder para nós. Como não tinha condição de responder para nós, nós não tivemos nenhuma outra ação... por exemplo, eu ia fazer uma visita e não fiz por isso", disse a presidente.
"Isso não implicou em nenhuma ruptura com o governo Obama. Implicou simplesmente em colocar as cartas na mesa e dizer 'olha, isso é impossível'. Hoje eu acredito que eles deram vários passos", continuou Dilma.
Em junho, Dilma havia afirmado, em entrevista no jornal "The New York Times", estar "certa de que podemos retomar nossa relação com os Estados Unidos de onde elas pararam" e de que pode remarcar a visita de Estado ao país, que cancelou em 2013.
Na entrevista desta quarta, entretanto, Dilma não deu indicativos concretos de que isso pode acontecer
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
14 de Julho, 2014 - 19:38 ( Brasília )
BRASIL - RÚSSIA - DECLARAÇÃO DE CONTINUÍDADE ÀS TRATATIVAS DO PANTSIR S1
Brasil e Rússia estreitam lações e mostram continuado interesse no projeto do sistema de Defesa Aérea Pantsir S-1
No contexto da visita do Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin ao Brasil, o Ministro de Estado da Defesa da Defesa da República Federativa do Brasil, Celso Amorim, e o Diretor do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar da Rússia, Alexander Vasilievich Fomin, examinaram o estágio das tratativas bilaterais relativas ao desenvolvimento da cooperação técnico-militar russo-brasileira na área da defesa antiaérea.
As Partes tomaram nota dos resultados alcançados até o momento no tocante ao projeto de aquisição pelo Brasil do sistema Pantsir-S1.
Em particular, saudaram o convite para a participação dos representantes das Forças Armadas do Brasil, como observadores, nos exercícios das Forças Armadas da Rússia com uso real do sistema Pantsir-S1, no período de 28 de agosto a 2 de setembro, no campo de provas do Ministério da Defesa da Rússia, na Federação Russa.
As Partes orientaram suas respectivas equipes a darem continuidade às tratativas técnicas e aos estudos detalhados, com o objetivo de avançar na possível assinatura dos contratos em breve prazo.
Coincidiram que a cooperação técnico-militar no projeto do sistema Pantsir -S1 tem o potencial de construir a base de aliança tecnológica entre os dois países na produção de modernos sistemas de defesa.
As Partes reafirmaram que os princípios que orientam esta cooperação são a transferência irrestrita de tecnologia e o estabelecimento de parcerias industriais efetivas.
Esta Declaração foi assinada na cidade de Brasília, em 14 de julho de 2014, em dois exemplares, em Russo e em Português.
http://www.defesanet.com.br/br_ru/notic ... antsir-S1/
abs.
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BRASIL - RÚSSIA - DECLARAÇÃO DE CONTINUÍDADE ÀS TRATATIVAS DO PANTSIR S1
Brasil e Rússia estreitam lações e mostram continuado interesse no projeto do sistema de Defesa Aérea Pantsir S-1
DECLARAÇÃO DO MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E DO DIRETOR DO SERVIÇO FEDERAL DE COOPERAÇÃO TÉCNICO-MILITAR DA FEDERAÇÃO DA RÚSSIA
No contexto da visita do Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin ao Brasil, o Ministro de Estado da Defesa da Defesa da República Federativa do Brasil, Celso Amorim, e o Diretor do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar da Rússia, Alexander Vasilievich Fomin, examinaram o estágio das tratativas bilaterais relativas ao desenvolvimento da cooperação técnico-militar russo-brasileira na área da defesa antiaérea.
As Partes tomaram nota dos resultados alcançados até o momento no tocante ao projeto de aquisição pelo Brasil do sistema Pantsir-S1.
Em particular, saudaram o convite para a participação dos representantes das Forças Armadas do Brasil, como observadores, nos exercícios das Forças Armadas da Rússia com uso real do sistema Pantsir-S1, no período de 28 de agosto a 2 de setembro, no campo de provas do Ministério da Defesa da Rússia, na Federação Russa.
As Partes orientaram suas respectivas equipes a darem continuidade às tratativas técnicas e aos estudos detalhados, com o objetivo de avançar na possível assinatura dos contratos em breve prazo.
Coincidiram que a cooperação técnico-militar no projeto do sistema Pantsir -S1 tem o potencial de construir a base de aliança tecnológica entre os dois países na produção de modernos sistemas de defesa.
As Partes reafirmaram que os princípios que orientam esta cooperação são a transferência irrestrita de tecnologia e o estabelecimento de parcerias industriais efetivas.
Esta Declaração foi assinada na cidade de Brasília, em 14 de julho de 2014, em dois exemplares, em Russo e em Português.
http://www.defesanet.com.br/br_ru/notic ... antsir-S1/
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Igla,Hind e Pantsyr, tudo compra de prateleira para conseguir uma brecha para exportar carne pra Rússia,mas é melhor isso doque nada.
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
irlan escreveu:Igla,Hind e Pantsyr, tudo compra de prateleira para conseguir uma brecha para exportar carne pra Rússia,mas é melhor isso doque nada.
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Re: O futuro da AAAe no Brasil
Eu peço desculpas desde já desculpas pelo relativo off-topic, mas este é um tema de extrema importância a ser tratado na atual conjuntura da compra do Panstsir.irlan escreveu:Igla,Hind e Pantsyr, tudo compra de prateleira para conseguir uma brecha para exportar carne pra Rússia,mas é melhor isso doque nada.
Prezado irlan, o comércio de carne é uma atividade estratégica para o Brasil. Não soa muito bonito, tendo em vista que há outras atividades econômicas mais "interessantes" - principalmente no setor industrial, mas a realidade é que a economia de exportação ainda depende muito do comércio de carnes.
Na verdade, o complexo carne é o terceiro sistema que mais traz divisas ao Brasil. Gerou com exportações no ano de 2010,
14 bilhões de dólares, chegando a uma participação de 21,4% nas exportações. É claro, portanto, a importância estratégica política e econômica desta atividade.
A Rússia não é um mero parceiro do Brasil neste setor, mas o maior consumidor, importando cerca de 2,5 bilhões de dólares
anualmente. Além do critério econômico, a Rússia desponta como um grande parceiro político-institucional do Brasil. São novos líderes regionais, imersos em um ambiente internacional multipolar.
A compra do Pantsir está relacionada, obviamente, a uma nova restruturação das relações entre estes Estados, configurando uma verdadeira aproximação estratégica no tocante ao entendimento de como se exercer o poder no cenário internacional. É uma "compra de poder" (como toda aquisição bélica).
Portanto, o Brasil não busca uma brecha para exportar carne à Rússia. Nós já estamos consolidados como o mais importante exportador pecuário àquele país. Isto gera, por outro lado, dois tipos de implicações às relações Brasil-Rússia. De aproximação e interdependência. O Panstir é fruto da adequação entre essa nova relação.
Obs: vale dar uma olhada nestes textos:
www.spell.org.br/documentos/download/10673
http://www.suinoculturaindustrial.com.b ... 5609_E_443