Buenas. Seria assim:
Ataque efetuado por unidade valor Pelotão (BLUE FORCES) contra unidade de valor e composição parcialmente indeterminados (RED FORCES). Serão fornecidas infos à medida que as coisas forem acontecendo ou sempre que for necessário e a info solicitada for pertinente, ou seja, obtenível no TO pelas unidades envolvidas).
O CENÁRIO
Pequeno País vizinho lusófono (ou seja, fictício) chamado República de Tapes. Dias atuais. Golpe militar deflagra uma guerra civil. O partido deposto é o PTT - Partido dos Trabalhadores de Tapes - que é membro do Foro de São Paulo e afiliado ideológico do nosso PT.
Devido à proximidade geográfica, afinidade ideológica, interesse Brasileiro em maior protagonismo internacional e desinteresse dos EUA/OTAN em se envolverem (talvez até por preferirem uma ditadura de extrema direita), a ONU determina - a pedido do nosso próprio GF - que o Brasil envie uma Força de Imposição de Paz. A enorme assimetria entre as forças e o apoio de grande parte da população local levam a um rápido desfecho, como os golpistas depostos e presos, além da extinção das Forças Armadas. Mas há resistência...
ESTE EXERCÍCIO
É similar aos antigos RPGs por turnos, ou seja, um jogador faz seu movimento e o outro faz o seu. Prefiro - por isso citei o ABULDOG - encarar Militar PRO, pois o sou em SegPub. Não é um game, pois se trata do correto emprego dos meios de que se dispõe e não aquelas bizarrices e randomices que acontecem em game. É preferível um enfrentamento entre opositores que sabem como as coisas funcionam no mundo real.
REGRAS
Nenhuma informação sigilosa sobre técnicas, táticas e equipamentos deverá ou poderá ser mencionada. Não é o objetivo deste exercício causar vazamentos indesejáveis. Eis a razão para que a Unidade Militar não seja de Operações Especiais, apenas um Pel Fz normal com uma missão de patrulha e equipamentos e táticas normais contra um agrupamento misto de insurgentes, casualmente descoberto.
Bueno, acho que isto define o principal. Ainda não vi interesse do ABULDOG ou qualquer outro Militar PRO (ativa ou reserva). Vou aguardar. Por enquanto, defino o princípio de tudo.
BLUE FORCES - Pelotão normal com equipamento e treinamento padrão.
RED FORCES - Inicialmente de valor e posição desconhecidos.
BLUE FORCES - MISSÃO
Progredir a pé pelas estreitas vielas (que complicam muito a operação de blindados) da periferia até a Escola de Turno Integral Hugo Chávez -

TINHA que ter o Chávez nessa história

, faz tempo que morreu sem querer querendo e continua me assombrando, o FÉLA - pois há relatos de movimentação de insurgentes na área. Se houver contato, devem ser atacados e desejavelmente capturados, principalmente seu líder. As regras de engajamento são bastante restritas, pois é área densamente habitada. Maiores explicações abaixo, no informe da Inteligência.
INFORME DE INTELIGÊNCIA
1 - HISTÓRIA DA REPÚBLICA DE TAPES
1822-1825 - Com a guerra de independência do Brasil, parte das forças Portuguesas no extremo sul se aferraram ao terreno, que era um pedaço do RS e outro do hoje UY. A única cidade então existente no território se chamava (e se chama até hoje) Nova Olivença. Eram forças profissionais compostas por veteranos. Com a derrocada da Metrópole, parte das forças que combatiam no Brasil migraram para lá com suas famílias, bens, armas e equipamentos. Após a assinatura do tratado de paz, o território prosseguiu como colônia da Coroa Portuguesa já com o seu nome de Tapes, nome de uma tribo indígena que habitava a região.
1825-50 - Eclode a Guerra da Cisplatina. Tapes é tomada sucessivamente por Brasileiros, Argentinos e Uruguayos. Com o tratado de paz em 1828, a manutenção de sua soberania é condicionada pelos participantes da guerra à sua independência de Portugal. Esta é declarada ainda no mesmo ano, em 28 de setembro, por um Visconde (e general) Português chamado José Sócrates, herói da resistência às três ocupações, que é entronizado como Dom Sócrates I. Dom Sócrates reina como monarca absolutista por 32 anos. Enquanto Brasil, Uruguay e Argentina se debatem com diversas revoluções internas e intervenções externas, o Reino de Tapes se mantém em paz.
1850-60 - Com o falecimento de D. Sócrates I, sobe ao trono seu primogênito, que adota o nome de D. Sócrates II. Tão absolutista quanto seu pai, foi criado (na verdade, passou quase toda a sua vida antes do trono) na França, sequer sabendo falar Português. Já em seu primeiro ano de reinado, por seus maneirismos e - no entender da população - excentricidades, passou a ser jocosamente chamado de "Dona Sócas, A Francesinha", tendo ordenado violenta repressão ao que era, até então, apenas brincadeiras e dichotes, além de algumas arruaças (uma frase lhe foi atribuída pelos jornalistas da época "envoyer les dragons" - enviar os dragões - o que supostamente fazia a cada notícia que recebia de algum distúrbio). Para sustentar o aumento das forças repressivas, bem como o acelerado crescimento de gastos da Corte, elevou os impostos três vezes no mesmo ano. Isso quebrou a frágil paz então reinante e produziu violenta revolta popular e da nobreza rural, iniciada no ano seguinte. Com o brado de "Fora Sócas" se produziu uma rebelião que só foi inteiramente contida no final da década. O custo, além de milhares de vidas extintas e rancores duradouros, foi a ascensão do Exército e da recentemente criada Polícia Real (um dos últimos atos de Dom Sócrates I) como forças políticas importantes, os quais foram, além de parte da nobreza urbana, o único apoio com que contou o novo monarca durante a maior parte do conflito, além de ajuda econômica mal disfarçada por parte da Coroa Brasileira.
1860-65 - Novamente pacificado, o reino iniciou a reconstrução. Infelizmente, a reconciliação nacional era mais difícil e, após nada menos de onze atentados, Dom Sócrates II foi morto a punhaladas durante um jantar de gala por um dos garçons que, interrogado, alegou como motivo a perda de toda a sua família na guerra civil. Subiu então ao trono seu primogênito com apenas dezoito anos de idade que, aconselhado a tentar desassociar sua imagem à do pai, assumiu com o nome de Dom Cavaco I. Durante este período ainda houve uma invasão Uruguaya em 1864, combatida com sucesso pelas exauridas porém experientes forças locais com apoio das Brasileiras.
1865-90 - Mais de duas décadas de paz. Mesmo sendo tão absolutista quanto seus antepassados (o reino continuava sem jamais ter criado outros poderes além do executivo, que também exercia as funções legislativas e judiciárias), D. Cavaco I reinou com tranquilidade. Tapes jamais se envolveu na Guerra do Paraguai ou em qualquer outro conflito regional além dos citados. Então, em 1889 os militares do Brasil depuseram Dom Pedro II e proclamaram a república. O então comandante do Exército Real de Tapes, o maçon Marechal Passos Coelho, sendo grande amigo do Brasileiro Floriano Peixoto, já figura proeminente à época, trocou vultosa correspondência secreta com o seu confrade durante e após aquele período. Com o novo regime começando a ser reconhecido pelas grandes potências da época no ano seguinte, fez o mesmo em seu País, proclamando a República Federativa de Tapes (o termo "federativa" aparentemente é cópia do termo usado no Brasil, já que Tapes não é formado por estados ou províncias, apenas municipalidades), com apoio de oficiais do Exército, Marinha e Polícia, todos também maçons.
1890-1920 - Para uma Nação totalmente acostumada à monarquia não deixa de ser surpreendente, à primeira vista, que Tapes tenha passado com tanta naturalidade e sem maiores distúrbios para a república. Na verdade, toda a nobreza não-militar/policial foi exilada sob ameaças de morte. A família real e seus parentes próximos foi inteiramente chacinada no episódio que passou à história local como "A Noite das Trovoadas", referência aos disparos que abatiam membros da realeza, muitos em suas camas. O novo regime, com exceção do Brasil e Argentina, só foi internacionalmente reconhecido em 1895, com o recebimento das credenciais do embaixador da novel república pelo presidente Grover Cleveland, dos EUA. Inicialmente tendo formado uma junta militar com um representante da Marinha e outro da Polícia (agora renomeada Polícia Federal, denominação que permaneceu até os dias atuais, quando foi dissolvida), em 1897, pouco depois de Tapes já ser reconhecida pelas principais potências, dá um novo golpe, dissolvendo a junta e prometendo eleições e o início da democratização do País. Nunca cumpriu. Governou sem maiores problemas até 1915, quando teve a infeliz idéia de formar, equipar e enviar um regimento completo de infantaria de padrão Europeu para atuar nas trincheiras que defendiam Paris. O infeliz mote da unidade era "Nunquam Fugere a Proelium" (Nunca Fugimos à Luta) e, por ocasião de violento ataque Alemão, os Franceses recuaram e os Tapenses, fiéis a seu mote, mantiveram a posição, sendo literalmente destroçados. Na história oficial esta ocasião era celebrada com solenes eventos fúnebres em todos os quartéis de Tapes com o nome de Dia Negro do Exército (13/01). O horror causado à Nação por esta ocorrência ocasionou novo golpe militar em fevereiro de 1916, com nova junta comandada pelo Marechal Vítor Gaspar. Como, logo após o terrível episódio que liquidara quase metade do Exército de Tapes, Passos Coelho não contava praticamente com mais nenhum apoio político, o golpe foi surpreendentemente incruento, exilando-se o ex-presidente no Brasil, onde veio a falecer em 1920, de causas naturais.
1920-45 - Novo período de calmaria e sem maiores novidades. Em 22/09/1945 falece Vítor Gaspar em um acidente de avião. Embora pacífico, Tapes era considerado um dos Países mais atrasados do mundo.
1945-78 - Como presidente da junta militar, é nomeado o Marechal Vítor Constâncio, que dá início a um programa de modernização da economia, atraindo empresas estrangeiras para gerar empregos e benefícios (por exemplo, a eletricidade só chegou à pequena república em 1949, com a empresa Espanhola Endesa) em Tapes. Promove ainda forte arrocho salarial, tornando mais atraente o País às empresas estrangeiras. Como corolário, Tapes registra por quase dez anos um dos menores índices de inflação do mundo, além de baixos preços dos produtos oferecidos no mercado interno, o que conduziu a um efeito chamado de Turismo de Compras por cidadãos dos Países vizinhos. Promove ainda a modernização das forças armadas e policiais, com a aquisição de excedentes de guerra Norteamericanos. O PIB de Tapes registra crescimento de dois dígitos (ou quase) até 1974 (cerca de um quarto de século), quando se fizeram sentir os efeitos da Crise do Petróleo. Então o quadro se inverteu, com a inflação alcançando dois dígitos e o PIB ficando praticamente estagnado (recessão). Continuava a não existir verdadeira vida política em Tapes, sequer existindo partidos (que eram na verdade embrionários, através de sociedades secretas). Assim, o País passou praticamente ao largo de insurreições de cunho socialista, comuns aos demais da região. A dura retração na economia, entretanto, gerou diversas greves e distúrbios, contidos com violência pela polícia e forças armadas. Isto suscitou reação do presidente Americano Jimmy Carter que, em visita ao Brasil em 1977, citou que havia um pacote de sanções Americanas pronto para ser imposto a Tapes, até que o respeito aos direitos humano fosse estabelecido. Com a recusa de Geisel em igualmente aplicar sanções, os EUA o fizeram por si próprios, agravando ainda mais a situação econômica em Tapes. No mesmo ano, Geisel realizou uma visita de estado a Tapes, tendo conversado a sós e demoradamente com seu homólogo.
1978-2002 - É dito pelos historiadores Tapenses que a visita do presidente Brasileiro foi talvez a mais influente da história da pequena república. Em 1978 a junta militar se autodissolveu, passando a ser nomeado um Marechal - o Comandante do Exército, que passava à reserva e governava como civil - para governar Tapes a cada quatro anos, sem possibilidade de reeleição. O presidente Brasileiro ainda celebrou vários acordos comerciais com Tapes, o que facilitou sobremodo a recuperação da sua agora combalida economia. Em 1992, com a efetiva dissolução da URSS, o governo de Tapes anunciou a criação de Instituições Democráticas e a legalização dos partidos políticos, embora com regras severas: apenas um partido de situação e outro de oposição. O primeiro foi chamado PRN (Partido Republicano Nacional), fortemente influenciado pelo Brasileiro PDS e o segundo, PTT (Partido dos Trabalhadores de Tapes), influenciado pelo também Brasileiro PT. As primeiras eleições livres da história de Tapes ocorreram em 28/09/1998, 170º ano da independência. Os cargos foram de Alcaides (como chamam lá os prefeitos) e Concelheiros (vereadores). Como Tapes não possui estados ou províncias, dois anos após, em 28/09/2000, o País voltou às urnas, desta vez para eleger seu Congresso (unicameral, apenas Deputados). Todos eleitos em turno único e com mandatos de seis anos, vedada a reeleição para qualquer cargo. Todas as eleições resultaram em maiorias para o PRN. Em 2002, o Marechal Santana Lopes conduziu com maestria a primeira eleição direta presidencial, apenas com candidatos civis. Como nas anteriores - e sob forte dispositivo de segurança militar e policial, contando ainda com observadores internacionais - venceu o candidato do PRN, Antônio Mexia. A eleição de Luís Inácio da Silva no Brasil, no mesmo ano, e de viés político contrário, gerou apreensão em Tapes.
2002-08 - Os temores se confirmaram. Alegando graves problemas econômicos e sociais, o Brasil, ainda em 2003, poucos meses após o novo governo ter tomado posse, iniciou um esfriamento em suas relações com Tapes. Antônio Mexia, já esperando por algo assim, ainda como candidato já havia negociado com outros Países acordos semelhantes aos que tinha com o Brasil. O País escolhido foi Portugal. Secundariamente, novos acordos foram celebrados com a Espanha. Assim, mesmo sem retornar à sua fase áurea, Tapes manteve boas taxas de crescimento e baixa inflação. Assim, a paz foi mantida sem maiores problemas, com as eleições municipais de 2004 e congressuais de 2006 correndo sem distúrbios mas com algumas surpresas: em vários municípios onde a vitória fora de candidatos do PRN, elegeram-se candidatos do PTT. O problema maior foi no Congresso, onde a até então folgada maioria desfrutada pelo governo tornou-se apertadíssima. E a grande surpresa veio em 2008 quando a candidata do PTT, Catarina Tavares Paulo Flores, foi eleita Presidente com 52% dos votos válidos.
CRISE DE 2009 - Logo no início de seu governo, Catarina Flores teve de lidar com a complexa situação de seus dois principais parceiros econômicos, Portugal e Espanha, estarem enfrentando imensas dificuldades, pois ambos estavam no epicentro da crise econômica mundial. A solução, no entanto, não foi difícil, tendo a nova presidente viajado ao Brasil com sua equipe econômica e um grupo de empresários, obtendo um apoio ainda maior do que havia antes do esfriamento de relações. Também foi à Venezuela, sendo igualmente bem recebida e apoiada materialmente. Assim, ainda em seu primeiro ano de governo, Tapes voltava - pela primeira vez em décadas - a registrar taxa de crescimento de dois dígitos (10,9%).
Setores conservadores, notadamente do PRN e forças armadas e policiais, entretanto, manifestavam ruidosamente seu descontentamento. Isto culminou com uma tentativa de golpe de estado e magnicídio, abortada pela guarda presidencial e parte da população da capital, que foi às ruas em ruidosas manifestações. Antes que os golpistas se reagrupassem, o presidente do Brasil anunciou em rede nacional de televisão - também recebida em Tapes, que não possui canais próprios - que havia ordenado uma mobilização militar na fronteira entre os dois Países. "Golpe militar nunca mais", foi a frase com que o presidente encerrou seu discurso. Poucas horas depois aeronaves da Força Aérea Brasileira sobrevoavam a fronteira. No dia seguinte começavam a chegar as primeiras unidades do Exército. Ao final da semana havia uma força equivalente a quase o dobro de todas as forças armadas de Tapes reunidas. Dez dias após a fracassada tentativa de golpe, militares e políticos diretamente envolvidos com a insurreição, após negociações, receberam asilo político nos EUA. Cerca de um mês depois, o Brasil retirou suas tropas da fronteira. Mas manteve um destacamento de Fuzileiros Navais em prontidão na embaixada.
2009-13 - Catarina Flores criou diversos programas sociais inspirados nos do Brasil, como o "Fome Zero" (nome igual ao Brasileiro), o "Zero Doença", o "Auxílio-Amamentação", a "Bolsa-Desemprego" e outros. A Venezuela destinou verbas a fundo perdido para a construção de dez grandes escolas de turno integral nas proximidades de favelas e áreas de maior pobreza. A primeira delas, chamada Escola de Turno Integral Hugo Chávez, foi inaugurada pela presidente em 2010, na entrada da maior favela de Nova Olivença, chamada "Paço dos Enforcados" porque antigamente era a região onde os condenados à forca eram executados. A favela responde por cerca de um quarto da população da capital. Também foi em 2010 oficialmente extinta a pena de morte em Tapes. A ascensão da Brasileira Dilma Roussef como sucessora de Luiz Inácio apenas melhorou o relacionamento entre as duas Nações. Embora com um arrefecimento do crescimento, a República de Tapes ainda se manteve solúvel. Mas os problemas políticos persistiam. Em 2012 foi eleito um novo congresso e este, sem maiores surpresas, era amplamente favorável ao governo.
CRISE DE 2013 - Começou com a proposta do líder do PTT no congresso, Carmona Rodrigues, da instituição da reeleição para todos os cargos políticos. Debate acirrado se produziu nos meios de comunicação (rádio e jornais; como foi dito, Tapes não possui canais de televisão. Aliás, só há internet e telefonia móvel para empresas e órgãos públicos, já que as grandes operadoras não viram até o momento nenhuma vantagem em estabelecer redes em um País pequeno, relativamente pobre e com apenas um milhão de habitantes e pesada burocracia. Sobre isso o que existe são duas intranets separadas de fibra ótica, uma governamental e outra para empresas privadas, cada uma delas ligada por um único ponto via satélite). O citado congressista levou adiante a sua proposta e, em votação, foi aprovada por quase 2/3 dos deputados (segundo a Constituição de 1890, jamais refeita, apenas emendada, bastaria uma maioria simples). A presidente em momento algum do debate se manifestou, sequer para dizer se concorreria ou não, em caso de ser aprovada a proposta. A única exceção foi quando o embaixador dos EUA declarou à Rádio Nacional, de oposição, que seu País não via aquilo com bons olhos. Indagada a respeito pela Rádio Tapes, da situação, respondeu simplesmente "então deveriam começar acabando com a deles". Com a aprovação, parte da população, instigada por políticos do PRN, se lançou em alguns distúrbios violentos nas ruas, a maioria dos quais foi entre cidadãos pró e contra a reeleição. Uma greve geral foi o maior distúrbio, tendo ocorrido mais de 50 óbitos. Militares e policiais, no entanto, desta vez se mantiveram em seus quartéis, sem maiores envolvimentos além da cruenta contenção da greve. Após cerca de cinco meses, a situação serenou de per si.
2014 - GOLPE
Catarina Flores, declarando ter sido "praticamente obrigada" pelo partido e pelo Povo, registrou sua candidatura à reeleição em 18 de janeiro. Pesquisas de opinião atribuíam-lhe ampla maioria dos votos, com um índice de aprovação popular de 77% e subindo. Em março, lideranças políticas do PRN e militares/policiais já tinham bem adiantados os planos para o golpe. A ordem para execução, a exemplo de caso semelhante, ocorreria tarde da noite no dia 31 (a tradição do 1º de abril também existe em Tapes). Foi considerado que o Brasil de Dilma não reagiria como o de Lula. Na data aprazada, as forças começaram a se movimentar, tomando estações de rádio e redações de jornais. Um grupo da Polícia Federal foi encarregado de tomar o Palácio de Olivença, capturar e executar a presidente, criando um fato consumado. Como da vez anterior, a guarda presidencial reagiu com bravura e, à custa de 5 mortos e 7 feridos (um dos quais faleceu dias após), conseguiu escoltar a mandatária até a embaixada do Brasil. Esta foi cercada. Disparos foram efetuados pelos policiais amotinados e replicados pelos Fuzileiros Brasileiros. Apenas uma baixa foi confirmada, um policial atingido no abdômen e internado em estado grave. Sobreviveu.
Mesmo não havendo proibição de posse e porte de armas de fogo em Tapes (o que gerou o menor índice de criminalidade da América Latina), as penalidades para seu mau uso são bastante severas. De qualquer modo, mesmo armada a população desta vez não conseguiu reagir a tempo pois, ao amanhecer, as ruas da capital estavam tomadas por tropas e blindados.
Já no interior a presença dos golpistas era menos poderosa, e foi lá que começou a guerra civil. O Povo armado, organizando-se em torno de algo a que chamavam "Milícias Democráticas", passou a atacar postos de controle, patrulhas e comboios militares e policiais. Chegaram a tomar e explodir uma embarcação da marinha. O caso foi levado pelo Brasil ao Conselho de Segurança da ONU, que lhe conferiu um mandato para Imposição de Paz, a ser convertido tão logo possível em Manutenção de Paz. As forças armadas e policiais de Tapes deveriam ser definitivamente dissolvidas, sendo depois criado apenas um conjunto de polícias municipais, mantidas e controladas pelas chamadas Alcaidias (Prefeituras). A população deveria ser desarmada.
O interior foi invadido pelo EB, com apoio da FAB e AVEx; a capital, Nova Olivença, foi invadida por uma brigada completa do CFN, com apoio de helicópteros orgânicos das belonaves. Em menos de duas semanas, as forças golpistas estavam derrotadas, mas continuavam a ter unidades na capital, que recusavam a se render. Do mesmo modo, no interior havia Milícias na mesma situação, passando a emboscar e atacar forças do EB. Uma série de apelos da presidente, já de volta ao Palácio de Olivença, pelas rádios de Tapes, conseguiu aos poucos serenar a situação no interior, embora poucos tenham mostrado alguma disposição em entregar suas armas e munições, preferindo escondê-las.
Já na capital, o problema persiste e mesmo se agrava.
(continua com o item 2 - GEOGRAFIA e seguintes. é que este post está longo demais)