Operações Policiais e Militares
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- henriquejr
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Re: Operações Policiais e Militares
O maior erro de muitos é achar que a desmilitarização, por si só, melhorará a eficiência da polícia. A desmilitarização pode até dar ao policial mais liberdades, ter mais direitos trabalhistas, mas não tem qualquer relação com aumento de eficiência no policiamento e no relacionamento com o cidadão.
Procurem saber qual o país do nosso subcontinente tem os menores níveis de violência e qual o modelo de policia que o referido país adota.
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Re: Operações Policiais e Militares
Franz Luiz escreveu:Com todo respeito, mas PM nunca deveria ser encarada como "Força" reserva do EB.
O treinamento e atuação são extremamente distintos.
Imagine um soldado PM passando dez, vinte anos de atuação nas ruas, primando esta atuação por respeito às leis,
respeito aos direitos humanos, "preocupação" com a corregedoria e sempre tendo em mente antes deter do que matar. Levar os envolvidos à justiça e não ao necrotério (somente em último caso).
Tal treinamento/atuação por anos (já incorporados ao instinto/automatismo) trariam sérias dificuldades adaptativas e baixa sobrevivência no campo de batalha.
O que traria de positivo seriam a extrema agilidade mental desenvolvida, percepção dos entes em cada ambiente e algo mais que me escape.
Mas diante dos primeiros negativos não ajudariam muito.
Polícia não é combatente militar. É um ente civil e assim deve ser.
Mas já discutimos muito isto aqui.
Um abraço.
Concordo amigo, principalmente considerando-se um exército em transformação de tropa motorizada para mecanizada que necessita cada vez mais de soldados aptos para operar vários tipos de armamentos bem diferentes dos utilizados em tempos de "paz" e aptos a cumprir missões muito além das realizadas pelas policias. Mas não me refiro exatamente a isso e sim ao uso de toda essa fundamentação lógica, racional para justificar o desmantelamento das polícias militares do Brasil a pretexto de que isso, como o desarmamento, vai resolver o problema de segurança pública. Aposto um Buchanan's como não vai, porque as raízes da violência são outras. Então aonde o governo quer chegar?? Vamos acabar com a PMMG que tem uns 237 anos para que?? Alguém poderia perguntar também para que navio aeródromo que para ser devidamente protegido de ameaças aéreas tem que navegar dentro do raio de ação de bases terrestres, já que nossa defesa AA embarcada é de ponto , para que capacidade de enriquecer urânio a mais do que 20%, capacidade de fabricação de baterias para submarinos, termos domínio sobre o código fonte de softwares de sistemas de armas importadas etc. São todos Itens estratégicos é claro. Então vamos assumir que o EB não tem reserva estratégica, porque o cidadão reservista oriundo de uma tropa de conscritos não sabem nem cantar o Hino Nacional direito, não pode ser considerado como reserva efetiva. Não estamos em Israel. Em Israel todos os reservistas conservam sua farda em casa,sabem quais são os pontos de reunião etc. Agora essa de que a culpa da desordem que vivemos é das PMs e que a desmilitarização vai resolver eu não engulo. Prefiro militarizar a Civil.
Um abraço,
Marco.
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- prp
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Re: Operações Policiais e Militares
Militarizar a civil também não resolve.
Unir as duas polícias (mantendo nessa nova polícia a repressiva e a preventiva) traria muito mais resultado, sendo militar ou não.
O proplema no Brasil é o sistema de segurança pública como um todo. Não tem nada a ver com a polícia ser militar ou nao.
Unir as duas polícias (mantendo nessa nova polícia a repressiva e a preventiva) traria muito mais resultado, sendo militar ou não.
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Re: Operações Policiais e Militares
prp escreveu:E a PM ser ou não reserva do exército é irrelevante.
Concordo que é irrelevante para a questão da segurança pública, mas se por um acaso for preciso fazer uma mobilização geral dos reservistas da nação, vai ser muito mais simples e rápido mobilizar a tropa da PM porque já tem endereço, telefone atualizado, já está fardada, treinada no manuseio de armas de fogo, ainda que de uso individual e não coletivo, tem sistema logístico próprio, médicos, veterinários, dentistas, engenheiros, pessoal de comunicação, estrutura física de quartel, almoxarifados, pilotos de aeronaves de asa fixa e rotativa + aeronaves ... é um estrutura gigantesca. Basta fazer uma chamada geral e a tropa está na mão, subordinada ao EB, formada no pátio do quartel. E mais, sabe distinguir a diferença de insignias de um Ten para um Cap etc, sabe que a forma de tratamento de um Gal é vossa excelência. Se analisarmos socialmente o Brasil veremos que muito do que ainda há de cultura militar nesse pais se deve às PMs, até porque as Forças Armadas, que são o grande esteio dessa cultura, são muito fechadas, é uma sociedade muito fechada em sí mesma, as pessoas que a compõem se relacionam principalmente com outros militares, e disso decorre que seus valores não são passados para a sociedade. Penso que as PMs padecem do mal que atinge toda a nossa sociedade e devem ser mantidas não por razões taticas mas estratégicas. O fim das PMs é um golpe ao militarismo no Brasil, não tem nada haver com segurança publica, mas respeito outras opiniões.
Um abraço,
Marco.
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Re: Operações Policiais e Militares
Olha... Não sei o que você está lendo, não vi ninguém dizer que punição não resolve, o que eu vejo é pessoas dizendo que aumentar as penas não adianta se bandido não for preso, você discorda?henriquejr escreveu:Me dá urticárias toda vez que leio comentários de pessoas que defendem que o problema da violência no Brasil é social, que punição não resolve, e todo tipo de excrementos do tipo que sou obrigado a ler.
Existem problemas sociais, e esses problemas sociais tem como efeito colateral a criminalidade, não é a única razão para existir criminalidade mas é uma delas, se resolver os problemas sociais e dispensar a polícia não vai acabar com a criminalidade tornar a polícia mais dura e ignorar os problemas sociais também não, e é incrível ver pessoas tomando partido de um lado ou de outro enquanto nossos governantes ignoram a polícia e os problemas sociais.henriquejr escreveu: A grande maioria desses chegam a esta conclusão estudando criminologia (os acadêmicos ou docentes de áreas que estudam o fenômeno) através de estatísticas, pesquisas direcionadas ou por literatura, todos com o toque especial de pseudos-especialistas em segurança pública, na maioria do caso com alguma formação de "ólogo".
Isso está muito longe da verdade, a desigualdade no Brasil e índice de desenvolvimento humano praticamente estagnaram nos últimos 30 anos.henriquejr escreveu: O Brasil teve um dos maiores índice de desenvolvimento humano do mundo, nos últimos 10 anos, sendo o país que mais conseguiu diminuir as desigualdades sociais.
Ao menos a taxa de homicídios diminuiu, ou ao menos estagnou nos últimos 10 anos:henriquejr escreveu: Nesse período (de 10 anos) a criminalidade diminuiu ou aumentou?
Esse gráfico não representa o país inteiro, em alguns estado a taxa diminuiu enquanto em outros aumentou, o fenômeno anterior a esses 10 anos é mais interessante, quando houve o grande aumento da violência em praticamente todo o país, mas o motivo de ter aumentando tanto pode não ser um só, pode não ser só um fator interno, houveram muitas mudanças após a ditadura militar que podem contribuir com a criminalidade, por exemplo: Aumento da oferta de armas no mercado negro internacional, fortalecimento do tráfico de drogas internacional, sucateamento das policiais, aumento do desemprego, apontar o dedo para um desses itens e ignorar os outros é algo digno de "pseudos-especialistas em segurança pública".
E param após os 18 anos? Ou continuam, só que muito mais fortes, treinados e cruéis?henriquejr escreveu:E a moda agora é dizer que vão continuar fazendo isso até completar os 18 anos!
Sim é verdade, são pobres matando pobres, porque pobre mora perto de pobre e é mais fácil matar quem mora perto de você, agora, você acha que o argumento mudaria se mostrassem que, ao invés da maioria das vítimas serem pobres a maioria dos criminosos são pobres? A relação pobreza x criminalidade continua a mesma.henriquejr escreveu: Engraçado que estes "ólogos" da vida vivem falando que cada vez mais as vítimas de homicídios do país são menores, pretos e pobres (sempre tentando encontrar argumentos para levar a coisa pro lado social), mas não nunca divulgam estudos e dados onde mostram que a grande maioria dos crimes são cometidos por pessoas com este mesmo perfil!
Galegos de olhos azuis costumam ter boa condição financeira e não moram em bairros pobres, que, por acaso, também são os mais violentos.henriquejr escreveu:Quantos galegos de olhos azuis existem em bairros violentos do Brasil?
Aqui eu concordo, acho que desvio de dinheiro público devia dar pena de morte, mas corrupção não se combate com polícia militar, fuzis, etc, corrupção se combate com investigação, transparência, etc, coisas raramente mencionadas em discussões sobre criminalidade, por que será?henriquejr escreveu: A maior prova de que a impunidade é o principal culpado pela violência no país é a própria corrupção (corrupção também é violência!).
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
- Bourne
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Re: Operações Policiais e Militares
A política militar ser considerada reserva do exército é uma media política de centralização, oriunda do regime militar e modelo de centralização do país no governo federal. Existia um temor real até idos dos anos 1960 do país cair em guerra civil e descambar para movimentos separatistas. A PM provém de uma história de força militar (ou milicia) sob ordens dos estados e interesses das elites reigonais. Em uma guerra civil poderia se revoltar contra o governo central. Era um risco elevado inadmissível dentro do projeto de centralização do governo militar.
Não tem nada a ver com segurança público. A estrutura da polícia militar era instrumento de repressão política do estado que por acaso cuidava da segurança pública. A estrutura se manteve viva até hoje, sem conseguir assimilar a necessidade básica de segurança pública dentro estado democrático. A estrutura não funciona e precisa ser reformada de alguma forma. Não sei como, mas sim.
Outra coisa é que se em uma guerra os PMs são convocados, quem vai cuidar da ordem interna seja preservada? Por que em países em conflitos em larga escala (ou nem tanto) os distúrbios civis, criminalidade, e anarquia entre civis tende a disparar. Alguma força preparada vai ter estar pronta para usar a força e, possivelmente, os PMs não seriam suficientes, demandando integrar mais pessoal. A história canônica que o país vai lutar em uma guerra, unido e sem questionamentos é falácia. A experiência mostra que não é. Seja na segunda guerra mundial ou nos planos de contingência americanos atuais, baseados na atuação da guarda nacional, para manter o país funcionando mesmo durante a terceira guerra mundial. Outros países em situações extremas também os tem.
A solução par ao Brasil seria ter uma guarda nacional com uma estrutura totalmente separada da PM, mas integrada as forças militares para agir em situações extremas. E o exercito formar a sua reserva de combate. Os policiais em geral vão estar muito ocupados em uma situação de conflito e vão precisar de ajuda.
O militar não pode ser separado do civil. Por que o militar é, antes de tudo, um civil. Se jogar um contra o outro ou subserviência, o resultados será péssimo para o funcionamento do país e capacidade de sobreviver a um conflito.
Não tem nada a ver com segurança público. A estrutura da polícia militar era instrumento de repressão política do estado que por acaso cuidava da segurança pública. A estrutura se manteve viva até hoje, sem conseguir assimilar a necessidade básica de segurança pública dentro estado democrático. A estrutura não funciona e precisa ser reformada de alguma forma. Não sei como, mas sim.
Outra coisa é que se em uma guerra os PMs são convocados, quem vai cuidar da ordem interna seja preservada? Por que em países em conflitos em larga escala (ou nem tanto) os distúrbios civis, criminalidade, e anarquia entre civis tende a disparar. Alguma força preparada vai ter estar pronta para usar a força e, possivelmente, os PMs não seriam suficientes, demandando integrar mais pessoal. A história canônica que o país vai lutar em uma guerra, unido e sem questionamentos é falácia. A experiência mostra que não é. Seja na segunda guerra mundial ou nos planos de contingência americanos atuais, baseados na atuação da guarda nacional, para manter o país funcionando mesmo durante a terceira guerra mundial. Outros países em situações extremas também os tem.
A solução par ao Brasil seria ter uma guarda nacional com uma estrutura totalmente separada da PM, mas integrada as forças militares para agir em situações extremas. E o exercito formar a sua reserva de combate. Os policiais em geral vão estar muito ocupados em uma situação de conflito e vão precisar de ajuda.
O militar não pode ser separado do civil. Por que o militar é, antes de tudo, um civil. Se jogar um contra o outro ou subserviência, o resultados será péssimo para o funcionamento do país e capacidade de sobreviver a um conflito.
- Franz Luiz
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Re: Operações Policiais e Militares
Muito lúcidas visão e explanação. Não há como analisar o presente sem entender o passado.
E o passado deve passar.
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- Reginaldo Bacchi
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Re: Operações Policiais e Militares
Bourne, como você sabe eu não sou nenhuma criança, e portanto posso afirmar que ouço falar que a Policia Militar (ou Força Publica como era chamada em São Paulo antes de 1964) é reserva do exército, ha muito tempo.Bourne escreveu:A política militar ser considerada reserva do exército é uma media política de centralização, oriunda do regime militar .
Eu diria que desde os meados dos anos 40, época em que eu comecei a me interessar por assuntos militares.
Eu acho que existe uma tendencia em se dizer que tudo que é ruim no Brasil vem do governo instalado em 1964. Algumas, realmente o foram, mas não tantas quanto se propala.
Não consegui entender seu raciocínio sobre a Guarda Nacional como reserva do exército.
Já li muito sobre a Guarda Nacional no Brasil, nos Estados Unidos e na Grã Bretanha (onde se chama Territorial Army).
Nos Estados Unidos é um orgão estadual, respondendo ao governador de cada estado. Em caso de guerra (ou alguma emergencia, tal como uma guerra não declarada - Corea, Goilfo) são federalizadas, fornecendo tropas ao exército dos Estados Unidos.
A Guarda Nacional no Brasil também seguia este sistema, sendo controlada pelos governadores das províncias (Imperio) e depois pelos governadores dos estados (Republica).
Devia atuar em caso de guerra somente na defesa de sua região, não sendo prevista sua anexação ao exército para luta fora do pais.
Foi este motivo que levou na Guerra do Paraguai a organização dos Voluntários da Pátria, para ter tropa que combatesse fora do Brasil ao lado do exercito regular.
Bacchi
- rodrigo
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Re: Operações Policiais e Militares
Engraçado as PMs serem patinhos feios, mas na hora de formar a FNSP ninguém chamou nenhuma polícia civil. Aliás, a falência das polícias civis só não é alardeada para não criar pânico. Viraram carcereiros de luxo, em cadeias que sabemos completamente porosas, investigações e perícias somente são realizadas no nível para se encher papéis e impedir aporrinhações do MP.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- henriquejr
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Re: Operações Policiais e Militares
UMA OPINIÃO
“Temos uma opinião parcial de nós mesmos”. Thomas Hobbes
“A opinião dos outros a nosso respeito só pode ter valor na medida em que determina ou pode ocasionalmente determinar a sua ação para conosco”. Arthur Schopenhauer
PORQUE NOS ODEIAM TANTO?
Será que as pessoas sabem o que é ser Policial Militar? Ser Militar é servir a uma “arma”, que caracteriza-se em uma “causa”, uma carreira de habilitação, treinamento e capacitação com tecnicidade específica, preparo que se constitui em sólidos pilares da Disciplina e da Hierarquia, ao submeter-se às Leis e às Normas vigentes no País, estabelecidas pelo sagrado instituto Constitucional, que ilumina os objetivos desta Nação: A “Ordem e o Progresso”, além da justiça, da honra e de valores. Ele (Militar) sabe mais sobre honra, lealdade, justiça e verdade do que você, que jamais saberá por não os conhecer. Já a Polícia Militar é uma Instituição organizada, também, com base na hierarquia e disciplina, cuidando da prevenção criminal em diversas áreas urbana, rural e rodoviária nos 853 municípios de nosso Estado. Sedimentada em sua essência, nos dias atuais, na filosofia de polícia comunitária e aplicação dos Direitos Humanos. A falácia da desmilitarização busca descontruir uma Instituição sólida voltada para servir e proteger ao cidadão, apresentando uma proposta pré-fabricada recheada de ideias com questionável interesse público, porém com forte apelo ideológico. Então, por quê você nos odeia? Se me preparei para servir ao cidadão.
Segundo Raphael Bluteau, a polícia é a “boa ordem que se observa as leis que a prudência estabeleceu para a sociedade nas cidades.” Portanto, a ideia de manter a ordem está presente na rica história que transcende essa geração. Na discussão recente de uma pauta acerca da desmilitarização das Polícias Militares, que considero falaciosa, jamais será a panaceia mirabolante para resolver os problemas na Segurança Pública. Sem se aprofundar no longo processo evolucionário de nossa Polícia Militar, não incorra no erro de ter a ideia que o termo Militar seja apenas a significância de uma estrutura beligerante e que seus integrantes, os policiais militares – homens e mulheres – dos dias atuais são treinados para “matar o inimigo”. Por favor! E nem tampouco, que nossos pilares – HIERARQUIA E DISCIPLINA – sejam consideradas concepções que permitem promover a humilhação ou que nos imponha subserviência ou submissão. Humilhação, soberba, empáfia, arrogância, orgulho, ganância, intolerância são características humanas, presentes em qualquer setor da sociedade. Porque todos esses setores são constituídos de pessoas, susceptíveis de erros. Nada tem haver com “hierarquização e disciplina”. Fuja desse desejo infame de demonização de uma instituição prestadora de bons serviços à sociedade, isto se dá porque você não nos conhece.
Conheça-nos! Nossa formação, desde sempre, encontra-se empenhada em bem servir à população do nosso Estado e em realizar as suas atividades de Segurança Pública de maneira verdadeiramente integrada, que seja pelo menos com as pessoas destinatárias dos nossos serviços, visando a preservar e assegurar o clima de segurança e de Paz que essas pessoas necessitam desfrutar. Obviamente, podemos muito e nos esforçamos para isto, diariamente, mas não podemos fazer tudo! Nesse contexto do nosso desempenho, a Polícia Militar é e jamais fugiu deste propósito, ser transparente, executar suas atividades, totalmente aberta a sugestões e ao diálogo com os cidadãos, para superar quaisquer óbices de toda espécie, corrigir desvios de conduta e, sobretudo, esclarecer equívocos. Somos uma Instituição composta, hoje, de aproximadamente, quarenta e cinco mil homens e mulheres, que atendem mais de 15.000 ocorrências dia, com notável demonstração de compromisso social e elevado espírito profissional. Você, que possa vir a desejar a nossa extinção esteja certo que estaremos sempre prontos e dispostos a lhe servir e proteger. Nunca esperamos agradecimentos, esperamos se possível, o reconhecimento do nosso trabalho. Escolhemos ser PM e prestamos o sagrado juramento de “…protegê-lo mesmo com o sacrifício de nossa própria vida.” Por quê, então, nos odeia?
Convidamos-lhe a nos conhecer. Nunca, em toda a história, foi tão necessário desenvolver uma visão abrangente sobre a Polícia Militar, como hoje, seja do ponto de vista de sua história, seja sobre o seu papel social que exerce, seja pelos fins que busca alcançar, seus treinamentos, a sua filosofia cidadã, comunitária e de respeito aos Direitos Humanos. E você, não nos conhece? Fuja desta tamanha desfaçatez. Somos a “Democracia Fardada” que lhe assegura os seus direitos e sua dignidade, a fim de que isto não lhe seja violado e, se isto, acontecer, faremos o melhor para restabelecê-los. Por quê, então, nos odeia? Acredito que esteja fundado em ideias errôneas, em desinformação ou ideologias exacerbadas. Vou te contar. Você por acaso talvez não saiba. Diante do nosso mais intenso envolvimento comunitário, fruto de nossa concepção atual de policia cidadã, graças à nossa imensa capilaridade no Estado, participamos da vida de todas as pessoas nas comunidades em Minas. Daí conhecemos nossa gente e ela nos conhece, ela sabe que somos uma nova Polícia Militar, pois somos a face mais visível do Estado próxima delas. Visível no cumprimento da lei e da ordem e, até no apoio social quando precisam. Se você não sabe, permita-me te dizer somos desse mesmo tecido social que você faz parte. E você não me conhece? Ou tem uma visão preconceituosa da minha atividade? Conheça-nos!
De fato atribuo culpa a todos integrantes de nossa Instituição do soldado ao Coronel por nos afastarmos do cenário político-partidário, em prol de apenas se dedicarem a proteger ao cidadão. Precisamos debater o tema, nos politizar. Com certeza se a Segurança Pública fosse discutida por quem a exercita, todos os dias, por longos 30 anos, inclusive nos momentos em que excede suas hora de trabalho, ou, trabalham quando você se diverte ou dorme, teríamos soluções viáveis e mais comprometidas para esses problemas. E, ademais a valorização e o reconhecimento que merecemos. Hoje, mais do que participar de uma consulta popular incipiente, em um site, promovida pelos representantes dos Estados no Congresso. Devemos refletir que a questão é muito mais séria do que isto. Nós e nossos familiares somos quem escolheremos, com uma expressiva votação, o futuro governador e os nossos futuros representantes. O governador será quem constitucionalmente vai nos assegurar ou não nossos direitos e estrutura. Assim, não se esqueçam disso, as nossas soluções, passam pelas nossas mãos e pelas mãos dos nossos familiares e daqueles que fizeram muito por essa sociedade antes de passarem para reserva altiva. Aí estão nossas futuras decisões. Basta que nos unamos. Sejam quais forem os resultados dessa enquete sobre o que pensam de nós, em nada irá alterar nossa prontidão. Não que isso seja um mérito inalcançável por outros grupos, apenas, de forma ímpar, nos diferenciamos por fazermos renúncias que outros jamais pensariam fazer. Aceitar passivamente e com imobilismo, sem sequer fazer o trabalho crítico do pensamento sobre o próprio pensamento de quem vai decidir nosso futuro. É inaceitável, ensinou o filósofo Michel Foucault. Precisamos de representantes sérios, comprometidos e nossos!
Ten Cel PM Alberto Luiz Alves – PMMG
“Temos uma opinião parcial de nós mesmos”. Thomas Hobbes
“A opinião dos outros a nosso respeito só pode ter valor na medida em que determina ou pode ocasionalmente determinar a sua ação para conosco”. Arthur Schopenhauer
PORQUE NOS ODEIAM TANTO?
Será que as pessoas sabem o que é ser Policial Militar? Ser Militar é servir a uma “arma”, que caracteriza-se em uma “causa”, uma carreira de habilitação, treinamento e capacitação com tecnicidade específica, preparo que se constitui em sólidos pilares da Disciplina e da Hierarquia, ao submeter-se às Leis e às Normas vigentes no País, estabelecidas pelo sagrado instituto Constitucional, que ilumina os objetivos desta Nação: A “Ordem e o Progresso”, além da justiça, da honra e de valores. Ele (Militar) sabe mais sobre honra, lealdade, justiça e verdade do que você, que jamais saberá por não os conhecer. Já a Polícia Militar é uma Instituição organizada, também, com base na hierarquia e disciplina, cuidando da prevenção criminal em diversas áreas urbana, rural e rodoviária nos 853 municípios de nosso Estado. Sedimentada em sua essência, nos dias atuais, na filosofia de polícia comunitária e aplicação dos Direitos Humanos. A falácia da desmilitarização busca descontruir uma Instituição sólida voltada para servir e proteger ao cidadão, apresentando uma proposta pré-fabricada recheada de ideias com questionável interesse público, porém com forte apelo ideológico. Então, por quê você nos odeia? Se me preparei para servir ao cidadão.
Segundo Raphael Bluteau, a polícia é a “boa ordem que se observa as leis que a prudência estabeleceu para a sociedade nas cidades.” Portanto, a ideia de manter a ordem está presente na rica história que transcende essa geração. Na discussão recente de uma pauta acerca da desmilitarização das Polícias Militares, que considero falaciosa, jamais será a panaceia mirabolante para resolver os problemas na Segurança Pública. Sem se aprofundar no longo processo evolucionário de nossa Polícia Militar, não incorra no erro de ter a ideia que o termo Militar seja apenas a significância de uma estrutura beligerante e que seus integrantes, os policiais militares – homens e mulheres – dos dias atuais são treinados para “matar o inimigo”. Por favor! E nem tampouco, que nossos pilares – HIERARQUIA E DISCIPLINA – sejam consideradas concepções que permitem promover a humilhação ou que nos imponha subserviência ou submissão. Humilhação, soberba, empáfia, arrogância, orgulho, ganância, intolerância são características humanas, presentes em qualquer setor da sociedade. Porque todos esses setores são constituídos de pessoas, susceptíveis de erros. Nada tem haver com “hierarquização e disciplina”. Fuja desse desejo infame de demonização de uma instituição prestadora de bons serviços à sociedade, isto se dá porque você não nos conhece.
Conheça-nos! Nossa formação, desde sempre, encontra-se empenhada em bem servir à população do nosso Estado e em realizar as suas atividades de Segurança Pública de maneira verdadeiramente integrada, que seja pelo menos com as pessoas destinatárias dos nossos serviços, visando a preservar e assegurar o clima de segurança e de Paz que essas pessoas necessitam desfrutar. Obviamente, podemos muito e nos esforçamos para isto, diariamente, mas não podemos fazer tudo! Nesse contexto do nosso desempenho, a Polícia Militar é e jamais fugiu deste propósito, ser transparente, executar suas atividades, totalmente aberta a sugestões e ao diálogo com os cidadãos, para superar quaisquer óbices de toda espécie, corrigir desvios de conduta e, sobretudo, esclarecer equívocos. Somos uma Instituição composta, hoje, de aproximadamente, quarenta e cinco mil homens e mulheres, que atendem mais de 15.000 ocorrências dia, com notável demonstração de compromisso social e elevado espírito profissional. Você, que possa vir a desejar a nossa extinção esteja certo que estaremos sempre prontos e dispostos a lhe servir e proteger. Nunca esperamos agradecimentos, esperamos se possível, o reconhecimento do nosso trabalho. Escolhemos ser PM e prestamos o sagrado juramento de “…protegê-lo mesmo com o sacrifício de nossa própria vida.” Por quê, então, nos odeia?
Convidamos-lhe a nos conhecer. Nunca, em toda a história, foi tão necessário desenvolver uma visão abrangente sobre a Polícia Militar, como hoje, seja do ponto de vista de sua história, seja sobre o seu papel social que exerce, seja pelos fins que busca alcançar, seus treinamentos, a sua filosofia cidadã, comunitária e de respeito aos Direitos Humanos. E você, não nos conhece? Fuja desta tamanha desfaçatez. Somos a “Democracia Fardada” que lhe assegura os seus direitos e sua dignidade, a fim de que isto não lhe seja violado e, se isto, acontecer, faremos o melhor para restabelecê-los. Por quê, então, nos odeia? Acredito que esteja fundado em ideias errôneas, em desinformação ou ideologias exacerbadas. Vou te contar. Você por acaso talvez não saiba. Diante do nosso mais intenso envolvimento comunitário, fruto de nossa concepção atual de policia cidadã, graças à nossa imensa capilaridade no Estado, participamos da vida de todas as pessoas nas comunidades em Minas. Daí conhecemos nossa gente e ela nos conhece, ela sabe que somos uma nova Polícia Militar, pois somos a face mais visível do Estado próxima delas. Visível no cumprimento da lei e da ordem e, até no apoio social quando precisam. Se você não sabe, permita-me te dizer somos desse mesmo tecido social que você faz parte. E você não me conhece? Ou tem uma visão preconceituosa da minha atividade? Conheça-nos!
De fato atribuo culpa a todos integrantes de nossa Instituição do soldado ao Coronel por nos afastarmos do cenário político-partidário, em prol de apenas se dedicarem a proteger ao cidadão. Precisamos debater o tema, nos politizar. Com certeza se a Segurança Pública fosse discutida por quem a exercita, todos os dias, por longos 30 anos, inclusive nos momentos em que excede suas hora de trabalho, ou, trabalham quando você se diverte ou dorme, teríamos soluções viáveis e mais comprometidas para esses problemas. E, ademais a valorização e o reconhecimento que merecemos. Hoje, mais do que participar de uma consulta popular incipiente, em um site, promovida pelos representantes dos Estados no Congresso. Devemos refletir que a questão é muito mais séria do que isto. Nós e nossos familiares somos quem escolheremos, com uma expressiva votação, o futuro governador e os nossos futuros representantes. O governador será quem constitucionalmente vai nos assegurar ou não nossos direitos e estrutura. Assim, não se esqueçam disso, as nossas soluções, passam pelas nossas mãos e pelas mãos dos nossos familiares e daqueles que fizeram muito por essa sociedade antes de passarem para reserva altiva. Aí estão nossas futuras decisões. Basta que nos unamos. Sejam quais forem os resultados dessa enquete sobre o que pensam de nós, em nada irá alterar nossa prontidão. Não que isso seja um mérito inalcançável por outros grupos, apenas, de forma ímpar, nos diferenciamos por fazermos renúncias que outros jamais pensariam fazer. Aceitar passivamente e com imobilismo, sem sequer fazer o trabalho crítico do pensamento sobre o próprio pensamento de quem vai decidir nosso futuro. É inaceitável, ensinou o filósofo Michel Foucault. Precisamos de representantes sérios, comprometidos e nossos!
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Re: Operações Policiais e Militares
Uma duvida que tenho é que tenho lido que o governo brasileiro avisou os países que fazem fronteira com o Brasil sobre a operação agata 8,logo me vem a cabeça que os criminosos sabem então quando vai acontece a operação e ate quando tempo ela vai dura e se vai ser prorrogada,ai durante esse tempo se aquietão e não fazem nada,logo a operação não serve para muita coisa além de treinamento!Não seria melhor só avisa que vai fazer a operação nesse ano,e não fala quando,como e quanto tempo vai dura aos governos vizinhos?
- Reginaldo Bacchi
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Re: Operações Policiais e Militares
Tainan, a função da Operação Agata é treinamento do pessoal!!!tainan escreveu:Uma duvida que tenho é que tenho lido que o governo brasileiro avisou os países que fazem fronteira com o Brasil sobre a operação agata 8,logo me vem a cabeça que os criminosos sabem então quando vai acontece a operação e ate quando tempo ela vai dura e se vai ser prorrogada,ai durante esse tempo se aquietão e não fazem nada,logo a operação não serve para muita coisa além de treinamento!Não seria melhor só avisa que vai fazer a operação nesse ano,e não fala quando,como e quanto tempo vai dura aos governos vizinhos?
Não mais que isso.
Aliás, estarei lá na 5ª feira.
Bacchi
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Re: Operações Policiais e Militares
henriquejr escreveu:UMA OPINIÃO
“Temos uma opinião parcial de nós mesmos”. Thomas Hobbes
“A opinião dos outros a nosso respeito só pode ter valor na medida em que determina ou pode ocasionalmente determinar a sua ação para conosco”. Arthur Schopenhauer
PORQUE NOS ODEIAM TANTO?
Será que as pessoas sabem o que é ser Policial Militar? Ser Militar é servir a uma “arma”, que caracteriza-se em uma “causa”, uma carreira de habilitação, treinamento e capacitação com tecnicidade específica, preparo que se constitui em sólidos pilares da Disciplina e da Hierarquia, ao submeter-se às Leis e às Normas vigentes no País, estabelecidas pelo sagrado instituto Constitucional, que ilumina os objetivos desta Nação: A “Ordem e o Progresso”, além da justiça, da honra e de valores. Ele (Militar) sabe mais sobre honra, lealdade, justiça e verdade do que você, que jamais saberá por não os conhecer. Já a Polícia Militar é uma Instituição organizada, também, com base na hierarquia e disciplina, cuidando da prevenção criminal em diversas áreas urbana, rural e rodoviária nos 853 municípios de nosso Estado. Sedimentada em sua essência, nos dias atuais, na filosofia de polícia comunitária e aplicação dos Direitos Humanos. A falácia da desmilitarização busca descontruir uma Instituição sólida voltada para servir e proteger ao cidadão, apresentando uma proposta pré-fabricada recheada de ideias com questionável interesse público, porém com forte apelo ideológico. Então, por quê você nos odeia? Se me preparei para servir ao cidadão.
Segundo Raphael Bluteau, a polícia é a “boa ordem que se observa as leis que a prudência estabeleceu para a sociedade nas cidades.” Portanto, a ideia de manter a ordem está presente na rica história que transcende essa geração. Na discussão recente de uma pauta acerca da desmilitarização das Polícias Militares, que considero falaciosa, jamais será a panaceia mirabolante para resolver os problemas na Segurança Pública. Sem se aprofundar no longo processo evolucionário de nossa Polícia Militar, não incorra no erro de ter a ideia que o termo Militar seja apenas a significância de uma estrutura beligerante e que seus integrantes, os policiais militares – homens e mulheres – dos dias atuais são treinados para “matar o inimigo”. Por favor! E nem tampouco, que nossos pilares – HIERARQUIA E DISCIPLINA – sejam consideradas concepções que permitem promover a humilhação ou que nos imponha subserviência ou submissão. Humilhação, soberba, empáfia, arrogância, orgulho, ganância, intolerância são características humanas, presentes em qualquer setor da sociedade. Porque todos esses setores são constituídos de pessoas, susceptíveis de erros. Nada tem haver com “hierarquização e disciplina”. Fuja desse desejo infame de demonização de uma instituição prestadora de bons serviços à sociedade, isto se dá porque você não nos conhece.
Conheça-nos! Nossa formação, desde sempre, encontra-se empenhada em bem servir à população do nosso Estado e em realizar as suas atividades de Segurança Pública de maneira verdadeiramente integrada, que seja pelo menos com as pessoas destinatárias dos nossos serviços, visando a preservar e assegurar o clima de segurança e de Paz que essas pessoas necessitam desfrutar. Obviamente, podemos muito e nos esforçamos para isto, diariamente, mas não podemos fazer tudo! Nesse contexto do nosso desempenho, a Polícia Militar é e jamais fugiu deste propósito, ser transparente, executar suas atividades, totalmente aberta a sugestões e ao diálogo com os cidadãos, para superar quaisquer óbices de toda espécie, corrigir desvios de conduta e, sobretudo, esclarecer equívocos. Somos uma Instituição composta, hoje, de aproximadamente, quarenta e cinco mil homens e mulheres, que atendem mais de 15.000 ocorrências dia, com notável demonstração de compromisso social e elevado espírito profissional. Você, que possa vir a desejar a nossa extinção esteja certo que estaremos sempre prontos e dispostos a lhe servir e proteger. Nunca esperamos agradecimentos, esperamos se possível, o reconhecimento do nosso trabalho. Escolhemos ser PM e prestamos o sagrado juramento de “…protegê-lo mesmo com o sacrifício de nossa própria vida.” Por quê, então, nos odeia?
Convidamos-lhe a nos conhecer. Nunca, em toda a história, foi tão necessário desenvolver uma visão abrangente sobre a Polícia Militar, como hoje, seja do ponto de vista de sua história, seja sobre o seu papel social que exerce, seja pelos fins que busca alcançar, seus treinamentos, a sua filosofia cidadã, comunitária e de respeito aos Direitos Humanos. E você, não nos conhece? Fuja desta tamanha desfaçatez. Somos a “Democracia Fardada” que lhe assegura os seus direitos e sua dignidade, a fim de que isto não lhe seja violado e, se isto, acontecer, faremos o melhor para restabelecê-los. Por quê, então, nos odeia? Acredito que esteja fundado em ideias errôneas, em desinformação ou ideologias exacerbadas. Vou te contar. Você por acaso talvez não saiba. Diante do nosso mais intenso envolvimento comunitário, fruto de nossa concepção atual de policia cidadã, graças à nossa imensa capilaridade no Estado, participamos da vida de todas as pessoas nas comunidades em Minas. Daí conhecemos nossa gente e ela nos conhece, ela sabe que somos uma nova Polícia Militar, pois somos a face mais visível do Estado próxima delas. Visível no cumprimento da lei e da ordem e, até no apoio social quando precisam. Se você não sabe, permita-me te dizer somos desse mesmo tecido social que você faz parte. E você não me conhece? Ou tem uma visão preconceituosa da minha atividade? Conheça-nos!
De fato atribuo culpa a todos integrantes de nossa Instituição do soldado ao Coronel por nos afastarmos do cenário político-partidário, em prol de apenas se dedicarem a proteger ao cidadão. Precisamos debater o tema, nos politizar. Com certeza se a Segurança Pública fosse discutida por quem a exercita, todos os dias, por longos 30 anos, inclusive nos momentos em que excede suas hora de trabalho, ou, trabalham quando você se diverte ou dorme, teríamos soluções viáveis e mais comprometidas para esses problemas. E, ademais a valorização e o reconhecimento que merecemos. Hoje, mais do que participar de uma consulta popular incipiente, em um site, promovida pelos representantes dos Estados no Congresso. Devemos refletir que a questão é muito mais séria do que isto. Nós e nossos familiares somos quem escolheremos, com uma expressiva votação, o futuro governador e os nossos futuros representantes. O governador será quem constitucionalmente vai nos assegurar ou não nossos direitos e estrutura. Assim, não se esqueçam disso, as nossas soluções, passam pelas nossas mãos e pelas mãos dos nossos familiares e daqueles que fizeram muito por essa sociedade antes de passarem para reserva altiva. Aí estão nossas futuras decisões. Basta que nos unamos. Sejam quais forem os resultados dessa enquete sobre o que pensam de nós, em nada irá alterar nossa prontidão. Não que isso seja um mérito inalcançável por outros grupos, apenas, de forma ímpar, nos diferenciamos por fazermos renúncias que outros jamais pensariam fazer. Aceitar passivamente e com imobilismo, sem sequer fazer o trabalho crítico do pensamento sobre o próprio pensamento de quem vai decidir nosso futuro. É inaceitável, ensinou o filósofo Michel Foucault. Precisamos de representantes sérios, comprometidos e nossos!
Ten Cel PM Alberto Luiz Alves – PMMG
Perfeito, só quero acrescentar duas coisas: a palavra "militarismo" virou sinônimo de tortura,autoritarismo e outros termos que são despresados pela sociedade. A guerra que se iniciou é contra a sociedade militar,porque sabe-se que essa tem valores muito sólidos e é acima de tudo patriótica. Essa guerra não atinge só as PMs mas a todos os militares. Infelismente nossa sociedade não valoriza os valores da sociedade militar. Não temos, como nos Estados Unidos, nenhum sítio de alguma batalha ocorrida em nossas terras preservado, salvo engano. O museu da FEB aqui em belo horizonte sobrevive com recursos próprios, sem ajuda federal. Nunca ví nenhum estudante visitá-lo. Não se estuda sobre nossas batalhas na escola. É por isso que não nos entendem, porque também nos fechamos co medo de sermos contaminados por novas idéias, e aliás na verdade uma cultura para se dizer militar mesmo tem que ser meio engessada, porque se não se descaracteriza. Estive no museu imperial da guerra em Londres, no seu equivalente em Edimburgo e em Paris, e posso dizer que aquelas maravilhas que ví só são possíveis porque lá os militares são de fato respeitados, a cultura faz parte da sociedade, principalmente nas ilhas britanicas. Já aqui...
A outra coisa é que de fato a PEC51 vai colocar o treinamento da policia sob a cordenaçao de Brasilia. Foi exatamente o que fez o NSADP em 1933 com as Sultzstaffel.
Um abraço,
Marco.
A paz é só um período entre guerras...