Agora, é curioso que, em 2014, o Exército esteja pensando em dotar algumas de suas tropas com um fuzil FAL de cano curto e coronha dobrável. Ora, desde os anos 60 já existia uma versão do FAL com estas características (cano de 43 cm) e que, já li em algum lugar, teria sido adqurido em pequenas quantidades pelo Corpo de Fuzileiros Navais. Talvez o Exército pudesse já estar utilizando uma versão curta do FAL, muito e muito tempo antes.
Agora, seria interessante saber como fica a precisão e o conforto de tiro nesta versão de cano curto.
Clermont escreveu:Agora, é curioso que, em 2014, o Exército esteja pensando em dotar algumas de suas tropas com um fuzil FAL de cano curto e coronha dobrável. Ora, desde os anos 60 já existia uma versão do FAL com estas características (cano de 43 cm) e que, já li em algum lugar, teria sido adqurido em pequenas quantidades pelo Corpo de Fuzileiros Navais. Talvez o Exército pudesse já estar utilizando uma versão curta do FAL, muito e muito tempo antes.
O Eb sempre usou esse versão curta na brigada PQD. O que aconteceu especificamente agora é que o fuzil acabou a vida útil, e a troca do cano e coronha é acompanhada da troca de itens de mecanismo que já estão gastos também. É um pacote. E a decisão foi converter nessa versão mais curta.
Clermont escreveu:Agora, seria interessante saber como fica a precisão e o conforto de tiro nesta versão de cano curto.
Ele perde uns 15% de precisão, fica mais difícil de acertar depois de 300m. O recuo torna-se mais incômodo por causa da coronha mais fina no ombro. A maior mudança é na boca de fogo no momento do disparo.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem." João Guimarães Rosa
Diante das ponderações dos colegas, me parece que, se estão sendo retrofitando os fuzis antigos porque a vida útil dos componentes estão chegando ao fim, e ao que parece as quantidades a serem modificadas serão razoáveis, não há então uma perspectiva clara de uso dos novos fuzis num curto, quiçá, médio prazo, em maior escala!
Afinal o fuzil novo entra ou não entra em plena operação??
está enganado, rodrigo. a versão de cano curto é de dotação recente. o PARA-FAL usado antes tinha cano de 53cm, igualzinho ao do FAL. o retrofitado tem cano de 45cm e a coronha agora não é mais alumínio e sim polímero.
"Falsa é a idéia de utilidade que sacrifica mil reais vantagens (...) As leis que proibem o porte de armas são leis de tal natureza. Elas desarmam somente aqueles que não estão nem dispostos a cometer crimes."(Cesare Beccaria)
Esse senhor vive e trabalha em um ambiente onde nós três provavelmente não sobreviveríamos muito tempo.
Mais respeito com o trabalho e as instituições alheias.
O policial utiliza o que tem em mãos, e ache (preferencia pessoal) que melhor se adeque a sua ação. Na ocasião ele tinha a disposição o fuzil com luneta e uma pistola (arma secundária), e achou melhor adentrar a casa com o fuzil. O que ele não podia fazer era tirar a luneta e depois recoloca-la no meio da operação.
Outra coisa, se observar bem o vídeo, verá que o policial que porta o fuzil vai sempre a retaguarda, e quem puxa a incursão é um policial com pistola, para o combate aproximado. A função do tenente com o fuzil é dar apoio em caso de tiros efetuados a distancia, pelos traficantes.
cabeça de martelo escreveu:Meus senhores uma coisa é ter respeito pelos Policias em questão, outra coisa é achar que o que vimos é o correcto.
Cabeça, sinceramente não vi nada de errado! Em todos os cursos de técnicas policiais que fiz os instrutores são sempre enfáticos em dizer que "não existe receita de bolo" nos procedimentos. Ensina-se os princípios e as técnicas, mas na hora H o policial vai adaptar o que aprendeu a realidade que se encontra, tanto em termos de material como de adversidades da missão a ser cumprida. O policial estava ali com o fuzil para dar uma resposta caso a patrulha seja atacada por traficantes em cima do morro, das lajes, etc... Só quem já teve a oportunidade de trabalhar num ambiente desses sabe o que estou falando.
Senhores, o trabalho da PMSP é formidável, se não temos um situação de guerra como o Rio agradecemos aos heróis da Policia Militar de São Paulo.
Agora essa patrulha no Rio já tinha ido pro saco a muito tempo e tudo junto, nota para conduta de patrulha em favela, 0 ZERO, mas graças a deus essa não a realidade deles.
Uma guarnição de quatro policiais com um fuzil é ridículo, se bater de frente com um bonde no veneno vai enfiar o fuzil no c...., agora para inglês e vagabundo pé de chinelo, vê parece a pic.. das galáxias.
Cada local com a sua realidade.