Diria que até termos um sistema de defesa AAe, Leandro. Porque nós estamos bem longe de ter qualquer coisa parecida com isso. Mesmo que no papel a tenhamos.
Se não nos dispormos a emitir conceitos e padrões por agora do que precisamos sobre esta questão, quer seja, o que entendemos e queremos de um sistema de defesa AAe para o Brasil, na década que vem, e quiçá nas próximas, ainda vamos estar aqui a discutir os mesmos problemas de hoje.
E o que temos hoje é que não sabemos o que fazer com o que não temos em matéria de defesa AAe.
Aliás, talvez até saibamos o que precisamos, mas aparentemente, não sabemos o que, e nem como, queremos resolver este imbróglio.
Eu na minha santa ignorância civil, até teria um jeito mais simples de resolver tudo isso, posto que não estou preso a burocracias e/ou doutrinações documentais que nada tem haver com a realidade.
Então, espero eu que antes dessa da década presente acabar, as parcerias que estamos realizando ou por realizar em matéria de desenvolvimento de sistemas de mísseis com outros países, possam nos auferir soluções práticas, e não retóricas a fim de podermos compor um verdadeiro sistema de defesa AAe para o país. Mesmo que isso leve mais uns vinte ou trinta anos. Mas precisamos começar. E já.
Idéias e opções de parcerias e recursos materiais por aí é que não nos faltam. Falta mesmo é saber como e se vamos poder utilizar tudo isso a nosso favor, ou se vamos, como de praxe, continuar a tapar buracos...
até que o infortúnio de uma chuva inesperada venha nos incomodar...
abs.