COPA DO MUNDO DE 2014 - BRASIL
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- J.Ricardo
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Re: COPA DO MUNDO DE 2014 - BRASIL
Isso não tem nada haver com torcida, e sim com incompetência e corrupção, aliás, se estivem levando a sério mesmo os preparativos não estaria tendo tanto alvoroço...GustavoB escreveu:Se depender da torcida (não a torcida de futebol), vai.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- faterra
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Re: COPA DO MUNDO DE 2014 - BRASIL
É por estas e outras que a impunidade impera e sempre imperou neste país.
A adulteração criminosa e lesa-pátria deste texto já deveria estar sendo investigada e efetuando prisões. Até onde sei, não está! E se ninguém botar a boca no trombone vai ficar por isso mesmo. Da grande imprensa não precisamos esperar nada, uma vez que a sua esperança é a de que, na bagunça, consigam derrubar os donos do poder de hoje para colocar os donos do poder no passado, senão pior, da mesma estirpe.
Em minha opinião, é o sistema político vigente, junto com este financiamento de campanha por empresas e o conluio que todos os partidos fazem entre si para dividir e assaltar os cofres públicos (sempre chamado de "aliança partidária") é o cerne da corrupção política no país.
A adulteração criminosa e lesa-pátria deste texto já deveria estar sendo investigada e efetuando prisões. Até onde sei, não está! E se ninguém botar a boca no trombone vai ficar por isso mesmo. Da grande imprensa não precisamos esperar nada, uma vez que a sua esperança é a de que, na bagunça, consigam derrubar os donos do poder de hoje para colocar os donos do poder no passado, senão pior, da mesma estirpe.
Em minha opinião, é o sistema político vigente, junto com este financiamento de campanha por empresas e o conluio que todos os partidos fazem entre si para dividir e assaltar os cofres públicos (sempre chamado de "aliança partidária") é o cerne da corrupção política no país.
Um abraço!
Fernando Augusto Terra
- rodrigo
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Re: COPA DO MUNDO DE 2014 - BRASIL
Quem precisa da Copa do Mundo?
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Muito se tem falado da Copa do Mundo FIFA 2014 que será realizada no Brasil entre os meses junho e julho, inclusive acerca de possíveis irregularidades em licitações, superfaturamento de obras, entre outras práticas imorais que rondam o imaginário dos cidadãos brasileiros em face dos governantes eleitos.
Licitação é um procedimento administrativo mediante o qual a Administração Pública seleciona a proposta mais vantajosa para o futuro contrato de seu interesse, Seus princípios são: igualdade, procedimento formal, sigilo na apresentação das propostas, vinculação ao edital, julgamento objetivo, adjudicação compulsória e probidade administrativa.
As fraudes em licitações já fazem parte da cultura brasileira e a chegada da Copa do Mundo não traz qualquer novidade no uso deste expediente. Alguns poucos abastados se aproveitam das inúmeras brechas deixadas pela nossa legislação para desviar os fins a que o instituto se destina, qual seja: promover a menor oneração ao erário na contratação de bens e serviços assegurando a proposta mais vantajosa para a Administração Pública, bem como o tratamento isonômico entre os licitantes, conforme disposição do artigo 37, inciso XXI da carta magna.
Todavia, a Lei nº 8.666/93 que regula as normas para licitações e contratos da Administração Pública autoriza, em seu artigo 24, diversas hipóteses de contratação direta pelo poder público sem a utilização de processo licitatório.
Em face da hipótese levantada pela legislação específica e os grandes eventos que serão realizados, diversas interpretações são utilizadas para burlar o sistema, tais como: A lei 8.666/93 é incapaz de assegurar a rapidez dos processos licitatórios para os mundiais, é de farta rigidez procedimental e altamente burocrática, que apresenta um rol de restrições extenso, o que leva aos desvios das contratações diretas e improbidades administrativas.
Enfim, todas essas características já são de trato comum do eleitorado brasileiro, porém, a realização da Copa do Mundo trará alguns benefícios ao esporte nacional, conforme tem sido amplamente divulgado pelos poderes constituídos, todavia, o preço a ser pago pode ser caro demais a ponto de desequilibrar de forma extremamente desproporcional a relação custo x benefício.
No mês de março do ano de 2012, o ex-jogador de futebol e deputado federal Romário (PSB-RJ) afirmou que a Copa do Mundo de 2014 será "o maior roubo da história do Brasil". Em texto publicado em sua página no Facebook o deputado continua:
“O pior ainda está por vir, porque o governo deixará que aconteçam as obras emergenciais, as que não precisam de licitações. Aí eu quero ver se as pessoas que apareceram sorrindo na foto durante a reunião de ontem vão querer aparecer. Esse Brasil é um circo e os palhaços vocês sabem bem quem são”. (Fonte: http://www.lancenet.com.br/copa-do-mund ... z2r2jMTiHQ)
Evidentemente o Excelentíssimo Deputado não se referia somente às fraudes em licitações.
A realização do evento custará ao bolso do contribuinte brasileiro muito mais do que se imagina, isso porque uma série de leis tributárias foram editadas com a intenção de conceder uma vasta gama de desoneração fiscal à FIFA.
Apenas para ilustrar uma pequena parcela do que essa renúncia fiscal pode significar temos a Lei nº 12.350/2010 que, entre outras concessões, apenas em seu artigo 7º isenta a FIFA do pagamento de nada mais nada menos do que oito tributos federais: (IR, IOF, Contribuições previdenciárias, Contribuições do Sistema S, PIS, COFINS, CIDE’s).
Todavia, caro contribuinte, se você pretende realizar negócios de qualquer natureza com a FIFA, não se preocupe, pois nada mudará em sua rotina. Isso porque o parágrafo 6º do mesmo artigo supramencionado estabelece de forma cristalina que as pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país não estão desobrigadas do recolhimento tributário.
E isso não é só. O Art. 8º da Lei nº 12.350/2010 ainda inclui ao Rol de isenções o IPI e a CSLL totalizando, até aqui, uma renúncia fiscal de dez tributos federais.
O mais interessante é que as isenções concedidas não se limitam apenas à FIFA. A referida entidade exigiu da nossa “soberania” que seus patrocinadores, confederados e prestadores de serviço ficassem igualmente isentos de recolhimentos tributários. Veja o artigo 10 do diploma legal:
Art. 10: Estão isentos do imposto sobre a renda os rendimentos pagos, creditados, empregados, entregues ou remetidos pela Fifa, pelas demais pessoas jurídicas de que trata o § 2º do art. 7º ou por Subsidiária Fifa no Brasil, para pessoas físicas, não residentes no País, empregadas ou de outra forma contratadas para trabalhar de forma pessoal e direta na organização ou realização dos Eventos, que ingressarem no País com visto temporário (grifos inseridos).
Observa-se aqui que apenas os estrangeiros estão passíveis de receber os benefícios fiscais. Para completar a indignação com as vultuosas somas de que estamos abrindo mão para que o evento seja realizado em terras tupiniquins, o parágrafo 1º do indigitado artigo revela mais um aspecto imoral de benefícios que serão gozados em nosso território:
§ 1º As isenções deste artigo também são aplicáveis aos árbitros, jogadores de futebol e outros membros das delegações, exclusivamente no que concerne ao pagamento de prêmios relacionados aos Eventos, efetuado pelas pessoas jurídicas mencionadas nocaput.
Até aqui o leitor já deve ter se enojado das disposições trazidas (leia-se exigidas pela FIFA) pela lei nº123500000/2010, porém, a cereja no topo do bolo (melhor dizer no topo do sundae) ainda está por vir.
Todos sabem que os elementos formadores de um Estado são, Território, Povo, Finalidade e, principalmente, soberania, esta última conceituada como o poder atribuído a determinado Estado de fazer valer em seu território as normas por ele criadas.
Desta forma, o Estado brasileiro é soberano e como tal, não aceita ingerências externas com exceção dos acordos internacionais firmados que versem sobre direitos humanos que serão incorporados em nossa legislação desde que o Brasil seja signatário.
Acontece que o art. 22, § 3º, da referida Lei, afronta dispositivo constitucional ao atribuir à FIFA, à Subsidiária FIFA, ou ao Comitê Organizador Brasileiro Ltda. – LOC, a apresentação, junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil, da chamada “relação das pessoas físicas e jurídicas passíveis de serem beneficiadas” pelas exonerações previstas na Lei.
Ora, estamos diante de uma delegação de competência legislativa para uma entidade de direito internacional privado.
O interessante é que, de acordo com o texto constitucional, a competência tributária não pode ser delegada e é concedida de forma privativa aos entes tributantes (União, Estados, DF e Municípios).
O artigo 146, inciso III da CF/88 estabelece que cabe à Lei Complementar estabelecer as normas gerais de direito tributário. Essa Lei Complementar é o nosso Código Tributário Nacional, o qual, em seu artigo 7º preconiza que A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra.
Assim, resta evidente o chamado princípio da indelegabilidade o qual proíbe a um ente tributante delegar a sua competência facultando, apenas e tão somente a delegação da capacidade tributária (fiscalizar e arrecadar), ainda assim, essa delegação deve ser conferida somente a um ente de direito público.
Desta feita, diante de tamanha ofensa à soberania nacional, permitindo que um ente de direito privado venha legislar em nosso território favorecendo a seus interesses; diante de tamanha inconstitucionalidade imposta aos contribuintes e diante das necessidades primordiais que do nosso país, restam as seguintes indagações: a quem interessa a realização da Copa do Mundo? Tantas isenções fiscais atingem o interesse público? Por que a FIFA se empenha em realizar a Copa do Mundo em países que não possuem estádios com a estrutura necessária (África do Sul, Brasil, Rússia, Dubai)?
A Lei nº 12.350/2010 representa com maestria o complexo de vira-latas ao qual o dramaturgo Nelson Rodrigues se referia quando notou que o povo brasileiro se considera inferior aos povos estrangeiros.
O Brasil não precisava da Copa do Mundo. A Copa do Mundo precisa de países como o Brasil para alavancar o lucro de dirigentes sedentos por dinheiro.
Os bilhões de reais que deixarão de abastecer os cofres públicos não serão compensados com os estádios modernos, festas estrondosas tampouco um possível título brasileiro no torneio.
O que ficará como reflexo da festa será a falta de recursos para investir em hospitais, infraestrutura, educação entre outras necessidades do sofrido povo brasileiro, mas a fórmula de manipulação do povo não é nova, já foi utilizada na época do império romano e levava o pitoresco nome de “Política do Pão e Circo” (previa o provimento de comida e diversão ao povo, com o objetivo de diminuir a insatisfação popular contra os governantes).
Por fim, fica a constatação de que regredimos 500 anos de nossa história. Voltamos ao tempo da colonização quando o homem branco estrangeiro invadiu nosso território, deixou espelhos aos nossos índios e levou embora o nosso ouro.
http://marciovianadesouza.jusbrasil.com ... newsletter
Nos deram espelhos e vimos um mundo doente
Muito se tem falado da Copa do Mundo FIFA 2014 que será realizada no Brasil entre os meses junho e julho, inclusive acerca de possíveis irregularidades em licitações, superfaturamento de obras, entre outras práticas imorais que rondam o imaginário dos cidadãos brasileiros em face dos governantes eleitos.
Licitação é um procedimento administrativo mediante o qual a Administração Pública seleciona a proposta mais vantajosa para o futuro contrato de seu interesse, Seus princípios são: igualdade, procedimento formal, sigilo na apresentação das propostas, vinculação ao edital, julgamento objetivo, adjudicação compulsória e probidade administrativa.
As fraudes em licitações já fazem parte da cultura brasileira e a chegada da Copa do Mundo não traz qualquer novidade no uso deste expediente. Alguns poucos abastados se aproveitam das inúmeras brechas deixadas pela nossa legislação para desviar os fins a que o instituto se destina, qual seja: promover a menor oneração ao erário na contratação de bens e serviços assegurando a proposta mais vantajosa para a Administração Pública, bem como o tratamento isonômico entre os licitantes, conforme disposição do artigo 37, inciso XXI da carta magna.
Todavia, a Lei nº 8.666/93 que regula as normas para licitações e contratos da Administração Pública autoriza, em seu artigo 24, diversas hipóteses de contratação direta pelo poder público sem a utilização de processo licitatório.
Em face da hipótese levantada pela legislação específica e os grandes eventos que serão realizados, diversas interpretações são utilizadas para burlar o sistema, tais como: A lei 8.666/93 é incapaz de assegurar a rapidez dos processos licitatórios para os mundiais, é de farta rigidez procedimental e altamente burocrática, que apresenta um rol de restrições extenso, o que leva aos desvios das contratações diretas e improbidades administrativas.
Enfim, todas essas características já são de trato comum do eleitorado brasileiro, porém, a realização da Copa do Mundo trará alguns benefícios ao esporte nacional, conforme tem sido amplamente divulgado pelos poderes constituídos, todavia, o preço a ser pago pode ser caro demais a ponto de desequilibrar de forma extremamente desproporcional a relação custo x benefício.
No mês de março do ano de 2012, o ex-jogador de futebol e deputado federal Romário (PSB-RJ) afirmou que a Copa do Mundo de 2014 será "o maior roubo da história do Brasil". Em texto publicado em sua página no Facebook o deputado continua:
“O pior ainda está por vir, porque o governo deixará que aconteçam as obras emergenciais, as que não precisam de licitações. Aí eu quero ver se as pessoas que apareceram sorrindo na foto durante a reunião de ontem vão querer aparecer. Esse Brasil é um circo e os palhaços vocês sabem bem quem são”. (Fonte: http://www.lancenet.com.br/copa-do-mund ... z2r2jMTiHQ)
Evidentemente o Excelentíssimo Deputado não se referia somente às fraudes em licitações.
A realização do evento custará ao bolso do contribuinte brasileiro muito mais do que se imagina, isso porque uma série de leis tributárias foram editadas com a intenção de conceder uma vasta gama de desoneração fiscal à FIFA.
Apenas para ilustrar uma pequena parcela do que essa renúncia fiscal pode significar temos a Lei nº 12.350/2010 que, entre outras concessões, apenas em seu artigo 7º isenta a FIFA do pagamento de nada mais nada menos do que oito tributos federais: (IR, IOF, Contribuições previdenciárias, Contribuições do Sistema S, PIS, COFINS, CIDE’s).
Todavia, caro contribuinte, se você pretende realizar negócios de qualquer natureza com a FIFA, não se preocupe, pois nada mudará em sua rotina. Isso porque o parágrafo 6º do mesmo artigo supramencionado estabelece de forma cristalina que as pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país não estão desobrigadas do recolhimento tributário.
E isso não é só. O Art. 8º da Lei nº 12.350/2010 ainda inclui ao Rol de isenções o IPI e a CSLL totalizando, até aqui, uma renúncia fiscal de dez tributos federais.
O mais interessante é que as isenções concedidas não se limitam apenas à FIFA. A referida entidade exigiu da nossa “soberania” que seus patrocinadores, confederados e prestadores de serviço ficassem igualmente isentos de recolhimentos tributários. Veja o artigo 10 do diploma legal:
Art. 10: Estão isentos do imposto sobre a renda os rendimentos pagos, creditados, empregados, entregues ou remetidos pela Fifa, pelas demais pessoas jurídicas de que trata o § 2º do art. 7º ou por Subsidiária Fifa no Brasil, para pessoas físicas, não residentes no País, empregadas ou de outra forma contratadas para trabalhar de forma pessoal e direta na organização ou realização dos Eventos, que ingressarem no País com visto temporário (grifos inseridos).
Observa-se aqui que apenas os estrangeiros estão passíveis de receber os benefícios fiscais. Para completar a indignação com as vultuosas somas de que estamos abrindo mão para que o evento seja realizado em terras tupiniquins, o parágrafo 1º do indigitado artigo revela mais um aspecto imoral de benefícios que serão gozados em nosso território:
§ 1º As isenções deste artigo também são aplicáveis aos árbitros, jogadores de futebol e outros membros das delegações, exclusivamente no que concerne ao pagamento de prêmios relacionados aos Eventos, efetuado pelas pessoas jurídicas mencionadas nocaput.
Até aqui o leitor já deve ter se enojado das disposições trazidas (leia-se exigidas pela FIFA) pela lei nº123500000/2010, porém, a cereja no topo do bolo (melhor dizer no topo do sundae) ainda está por vir.
Todos sabem que os elementos formadores de um Estado são, Território, Povo, Finalidade e, principalmente, soberania, esta última conceituada como o poder atribuído a determinado Estado de fazer valer em seu território as normas por ele criadas.
Desta forma, o Estado brasileiro é soberano e como tal, não aceita ingerências externas com exceção dos acordos internacionais firmados que versem sobre direitos humanos que serão incorporados em nossa legislação desde que o Brasil seja signatário.
Acontece que o art. 22, § 3º, da referida Lei, afronta dispositivo constitucional ao atribuir à FIFA, à Subsidiária FIFA, ou ao Comitê Organizador Brasileiro Ltda. – LOC, a apresentação, junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil, da chamada “relação das pessoas físicas e jurídicas passíveis de serem beneficiadas” pelas exonerações previstas na Lei.
Ora, estamos diante de uma delegação de competência legislativa para uma entidade de direito internacional privado.
O interessante é que, de acordo com o texto constitucional, a competência tributária não pode ser delegada e é concedida de forma privativa aos entes tributantes (União, Estados, DF e Municípios).
O artigo 146, inciso III da CF/88 estabelece que cabe à Lei Complementar estabelecer as normas gerais de direito tributário. Essa Lei Complementar é o nosso Código Tributário Nacional, o qual, em seu artigo 7º preconiza que A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra.
Assim, resta evidente o chamado princípio da indelegabilidade o qual proíbe a um ente tributante delegar a sua competência facultando, apenas e tão somente a delegação da capacidade tributária (fiscalizar e arrecadar), ainda assim, essa delegação deve ser conferida somente a um ente de direito público.
Desta feita, diante de tamanha ofensa à soberania nacional, permitindo que um ente de direito privado venha legislar em nosso território favorecendo a seus interesses; diante de tamanha inconstitucionalidade imposta aos contribuintes e diante das necessidades primordiais que do nosso país, restam as seguintes indagações: a quem interessa a realização da Copa do Mundo? Tantas isenções fiscais atingem o interesse público? Por que a FIFA se empenha em realizar a Copa do Mundo em países que não possuem estádios com a estrutura necessária (África do Sul, Brasil, Rússia, Dubai)?
A Lei nº 12.350/2010 representa com maestria o complexo de vira-latas ao qual o dramaturgo Nelson Rodrigues se referia quando notou que o povo brasileiro se considera inferior aos povos estrangeiros.
O Brasil não precisava da Copa do Mundo. A Copa do Mundo precisa de países como o Brasil para alavancar o lucro de dirigentes sedentos por dinheiro.
Os bilhões de reais que deixarão de abastecer os cofres públicos não serão compensados com os estádios modernos, festas estrondosas tampouco um possível título brasileiro no torneio.
O que ficará como reflexo da festa será a falta de recursos para investir em hospitais, infraestrutura, educação entre outras necessidades do sofrido povo brasileiro, mas a fórmula de manipulação do povo não é nova, já foi utilizada na época do império romano e levava o pitoresco nome de “Política do Pão e Circo” (previa o provimento de comida e diversão ao povo, com o objetivo de diminuir a insatisfação popular contra os governantes).
Por fim, fica a constatação de que regredimos 500 anos de nossa história. Voltamos ao tempo da colonização quando o homem branco estrangeiro invadiu nosso território, deixou espelhos aos nossos índios e levou embora o nosso ouro.
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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: COPA DO MUNDO DE 2014 - BRASIL
Como em outros Mundiais, impacto da Copa de 2014 na economia será pequeno
Publicado em março 11, 2014 por Redação
Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2014/03/11/ ... a-pequeno/
Apesar do investimento bilionário, evento deve ter influência apenas pontual em alguns setores, como o de turismo. Entre os motivos, investimentos em infraestrutura que não saíram do papel e excesso de feriados.
Quando o Brasil recebeu a confirmação de que sediaria a Copa do Mundo, uma das grandes expectativas era que o evento poderia aquecer a economia e, de alguma forma, se refletir no Produto Interno Bruto (PIB). Mas, a cerca de 100 dias para o pontapé inicial, tudo indica que o efeito do Mundial será menor que o esperado.
A expectativa era tão grande que o Itaú Unibanco divulgou em julho de 2011 um estudo afirmando que o Mundial traria um impacto positivo de 1,5 ponto percentual no PIB nos três anos seguintes. Porém, em dezembro de 2013, o banco diminuiu a previsão para cerca de um ponto percentual.
Um dos motivos para o impacto no PIB ser menor é o baixo investimento na infraestrutura das cidades-sedes – não há estimativa oficial, mas o total deve ser inferior aos cerca de 33 bilhões de reais divulgados em estudo do Ministério do Esporte em março de 2010. Além disso, colaboram negativamente o atraso em obras e projetos que nem sequer vão sair do papel.
“Os projetos que eram importantes para a sociedade e que efetivamente iriam impactar positivamente na economia depois da Copa não existem”, afirma José Matias-Pereira, professor de administração pública da UnB. “Se principalmente os projetos de mobilidade tivessem saído do papel, o reflexo no crescimento do PIB seria muito maior.”
Matias-Pereira explica que o grande investimento em estádios – considerados por ele uma infraestrutura não produtiva e que não gera efeitos positivos na economia – deve ocasionar enormes custos de manutenção para o governo e anular parte dos ganhos que foram gerados para o país, por exemplo, no setor de construção civil.
Feriados
De acordo com a Lei Geral da Copa, o governo federal pode declarar feriado nacional nos dias em que houver jogo da seleção brasileira. Estados e cidades-sede poderão fazer o mesmo em dia de qualquer partida que receberem. Apesar de muitos governantes ainda não terem decidido o que vão fazer, o impacto das seguidas pausas será grande para empresários e a economia.
Por causa de feriados, empresários e economia brasileira deverão perder 30 bilhões de reais
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) divulgou recentemente um estudo que avalia o impacto dos 64 feriados previstos nas cidades-sedes – sete deles, na hipótese de o Brasil chegar até a semifinal, serão feriados nacionais. A produção brasileira, segundo a pesquisa, pode sofrer em um mês perda de até 30 bilhões de reais.
“Se por um lado você tem o aquecimento, por outro você verifica o desaquecimento. Se você tem uma indústria e vai ser feriado, você vai ter que pagar hora dobrada para o funcionário trabalhar ou vai ter que fechar a fábrica neste dia e vai produzir menos”, diz Samy Dana, economista da FGV.
Ele explica, ainda, que mesmo que alguns setores como hotelaria e restaurantes sejam aquecidos pontualmente por causa do turismo, o estímulo não será suficiente para compensar as perdas geradas por causa dos feriados.
“A Copa, em termos econômicos, não deverá ser compensada. Deve haver um ou outro setor beneficiado, mas, em regra, o evento não impulsiona o PIB”, diz.
Efeito negativo
Outro estudo, do pesquisador Stefan Szymanski, da Universidade de Michigan (EUA), mostra que o fato de um megaevento como a Copa não impulsionar o PIB de um país não deve ser um problema exclusivo do Brasil. Ele analisou os dados do PIB entre 1972 e 2002 das maiores 20 economias do mundo, muitas das quais receberam um Mundial.
De acordo com estudo, Mundial não impactou de forma positiva todos os países que o receberam
A conclusão foi que o Mundial provoca um impacto negativo no PIB de 0,09% no ano seguinte à sua realização. Já nos anos anteriores e no ano em que o evento é realizado, a variação foi muito pequena e não apresenta uma melhora significativa nos indicadores econômicos.
Gilberto Braga, professor de finanças do Ibmec/RJ, lembra que uma Copa realizada em países abaixo da linha do Equador é diferente de um evento na Europa, sobretudo em países onde há outro nível de desenvolvimento social e econômico. Além disso, nesses países que já têm uma estrutura consolidada não foi necessário investimentos estruturais, como no Brasil, para receber o megaevento.
“Há indução ao crescimento do PIB. No Brasil praticamente tivemos a construção e reforma de 12 estádios e isso produz um grande impacto, pois gera demanda agregada em uma série de setores ligados à construção civil”, diz Braga. “O impacto só não será maior por conta da fragilidade da economia brasileira.”
Matéria de Rafael Plaisant, da Agência Deutsche Welle, DW, reproduzida pelo EcoDebate, 11/03/2014
- knigh7
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Re: COPA DO MUNDO DE 2014 - BRASIL
Olha só ninguém esperava coisa desse tipo...
http://www1.folha.uol.com.br/esporte/fo ... fifa.shtmlItaquerão será entregue inacabado à Fifa
BERNARDO ITRI
DO PAINEL FC
18/03/2014 03h01
Palco da abertura da Copa, o Itaquerão será entregue no dia 15 de abril incompleto, sem atender a todas as exigências da Fifa para que o estádio sediasse o Mundial.
A Folha apurou que a Fifa já foi avisada que a cobertura do estádio não estará finalizada; camarotes e áreas comerciais não terão acabamento pronto; e os telões não estarão instalados –a empresa responsável por isso nem sequer foi contratada.
O Corinthians, dono do estádio, admite que esses itens não vão ficar prontos a tempo (15 de abril), mas afirma que até a Copa (12 de junho) esses materiais serão adquiridos e incluídos na conta das estruturas temporárias.
Ainda não está definido, porém, quem vai financiar essas obras de conclusão nem o prazo para essas contratações serem realizadas.
Inacabado e a 86 dias para o início do torneio, o estádio é o que mais preocupa a Fifa, pois o primeiro jogo do Mundial receberá chefes de Estado de diversos países.
Quatro itens da arena causam maior apreensão: as áreas VIP, os espaços comerciais, a cobertura e os telões.
A Fifa sabe que os lounges VIPs, espécie de antessalas dos camarotes, onde circularão os chefes de Estado, estarão inacabados em 15 de abril.
O piso do espaço estará no cimento e sem luminárias. As especificações técnicas da Fifa dizem que essas áreas devem ter carpete e luminárias.
As áreas comerciais, que incluem lanchonetes e espaços para patrocinadores, também chamam a atenção. Não haverá, por exemplo, iluminação fixa na área externa da arena corintiana, onde parceiros da entidade terão estandes. A esperança da Fifa é que sejam alugados refletores provisórios.
Os espaços internos para lanchonetes também preocupam a entidade. O Corinthians prevê a entrega das salas com o piso no cimento, sem forro no teto e com tijolos aparentes nas paredes.
TELÕES
O fato de o estádio ainda não ter telão é outro problema. A exigência da Fifa é que a arena da abertura da Copa possua dois telões de 90 m².
No entanto, os itens ainda não foram comprados e não há previsão para isso ocorrer.
Internamente, a Fifa considera que essas contratações prometidas pelo Corinthians devem ser realizadas o mais rápido possível para entrega nos dias que antecedem a abertura, em 12 de junho.
Pessoas ligadas à entidade afirmam que, caso isso não seja feito logo, não haverá tempo para as contratações necessárias e para as instalações das peças.
Por fim, a cobertura do Itaquerão é outro ponto fora das recomendações da Fifa. A entidade cobra que todas as arenas possuam, além das telhas, uma membrana de lona para não deixar o esqueleto da cobertura aparente. Quem for ao Itaquerão na Copa, porém, verá telhas aparentes.
Atrás dos gols, a cobertura terá apenas a estrutura metálica e as telhas, sem a lona, embora essa fosse uma exigência da Fifa por questões estéticas.
- knigh7
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Re: COPA DO MUNDO DE 2014 - BRASIL
http://www1.folha.uol.com.br/esporte/fo ... fifa.shtmlSituação dos estádios de Curitiba e Cuiabá também preocupa Fifa
DE SÃO PAULO
18/03/2014 03h06
Além dos problemas no Itaquerão, o andamento das obras da Arena da Baixada, em Curitiba, e da Arena Pantanal, em Cuiabá, também preocupam a Fifa.
A obra no estádio paranaense era a mais atrasada entre as de todas as sedes da Copa.
Após o ultimato da Fifa em fevereiro, que ameaçou transferir os jogos que seriam realizados no Paraná para outra sede, as obras avançaram. No entanto, ainda há muito trabalho pela frente.
Alguns setores do estádio ainda não foram concretados, as obras no entorno da arena não foram concluídas e as estruturas provisórias precisam ser instaladas.
No estádio da sede mato-grossense, atingido por um incêndio em outubro de 2013, há atraso na instalação das cadeiras das arquibancadas. O primeiro evento-teste da Arena Pantanal está marcado para o dia 2 de abril.
- Clermont
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Re: COPA DO MUNDO DE 2014 - BRASIL
Fifa tira do ar reportagem com críticas ao Brasil após pedido do governo.
Ministério do Turismo entrou em contato com a entidade após tomar conhecimento de material ofensivo.
22 de março de 2014 | 16h 41 - Estadão.com.
SÃO PAULO - Depois da repercussão negativa, a Fifa retirou do ar a reportagem Brasil para principiantes, publicada na última edição de sua revista semanal digital. A decisão foi tomada após o governo federal brasileiro entrar em contato com a entidade, informou a assessoria de imprensa do Ministério do Turismo. "O governo federal tomou conhecimento das imagens publicadas na revista eletrônica The Fifa Weekly, divulgada nesta sexta-feira. Em contato com a Fifa, fomos informados que prontamente o material seria retirado do ar".
Na matéria, que dava dicas para turistas que visitam o País pela primeira vez para a Copa do Mundo, a Fifa descreve os brasileiros como, entre outros adjetivos, sem pontualidade, inclusive com o prazo para entrega dos estádios, e mal educados no trânsito.
A imagem utilizada para ilustrar a reportagem também foi recebida negativamente. Duas mulheres tomam sol de biquíni em uma praia no Rio de Janeiro, enquanto assistem à uma 'pelada' na areia. Com intenção de ser bem humorada em sua apresentação da sede do Mundial, a Fifa acabou causando controvérsia em tópicos com poucos pontos positivos. Veja:
1. Sim nem sempre significa sim.
Os brasileiros são otimistas e nunca começam uma frase com a palavra "não". Para eles, "sim" significa na realidade 'talvez". Quando disserem "Sim, eu te ligo", é melhor que não espere que o telefone toque nos próximos cinco minutos.
2. Horário flexível.
A pontualidade é um conceito muito flexível no Brasil. Quando marcar com alguém, ninguém espera que estará no lugar combinado na hora exata. O normal é contar com uns 15 minutos de atraso.
3. Contato físico.
Os brasileiros e as brasileiras não estão familiarizados com o costume da Europa de manter distância como norma de cortesia e conduta. Eles falam com as mãos e não evitam de tocar o interlocutor. Isso pode facilmente se transformar em um beijo se a conversa estiver ocorrendo em uma discoteca, por exemplo.
4. Fazer fila.
A paciência na hora de esperar não é uma das principais virtudes dos brasileiros. Por exemplo, não existe uma "fila mecânica" como na Inglaterra. Os brasileiros preferem ser inteligentes, sempre se arranjando para chegar na frente.
5. Moderação.
Quem se animar a ir a uma churrascaria, deverá praticar jejum de 12 horas e maneirar na hora de comer, já que as melhores carnes chegam na parte final.
6. A lei do mais forte.
A regra que dá direito à preferência dos carros no trânsito é simples: o veículo maior passa na frente.
7. Proibido fazer topless.
A imagem das mulheres com pouca roupa, tão típica no carnaval, pode ser enganosa e é diferente da realidade. É certo que os biquínis brasileiros têm menos pano que os europeus, mas as brasileiras nunca os tiram na praia, onde fazer topless é proibido e pode resultar em prisão.
8. A língua espanhola não vale.
Os turistas que tentarem se comunicar em espanhol terão a sensação de estar falando com as paredes. A língua nacional do país é o "brasileiro", uma variável do português. Quem falar que Buenos Aires é a capital do Brasil, pode estar seguro de que será deportado imediatamente.
9. Experimentar o 'açaí'.
As bacias da Amazônia fazem maravilhas: previnem as rugas e têm o mesmo efeito de uma bebida energética. Algumas mordidas podem recuperar o jogador de futebol mais cansado.
10. Paciência.
No Brasil é muito comum fazer as coisas no último minuto. A recomendação aos turistas é que tenham muita paciência. No final, tudo estará pronto a tempo. Isso pode ser aplicado aos estádios. A filosofia dos brasileiros na vida pode ser resumida com a seguinte frase: "relaxa e aproveita."
Ministério do Turismo entrou em contato com a entidade após tomar conhecimento de material ofensivo.
22 de março de 2014 | 16h 41 - Estadão.com.
SÃO PAULO - Depois da repercussão negativa, a Fifa retirou do ar a reportagem Brasil para principiantes, publicada na última edição de sua revista semanal digital. A decisão foi tomada após o governo federal brasileiro entrar em contato com a entidade, informou a assessoria de imprensa do Ministério do Turismo. "O governo federal tomou conhecimento das imagens publicadas na revista eletrônica The Fifa Weekly, divulgada nesta sexta-feira. Em contato com a Fifa, fomos informados que prontamente o material seria retirado do ar".
Na matéria, que dava dicas para turistas que visitam o País pela primeira vez para a Copa do Mundo, a Fifa descreve os brasileiros como, entre outros adjetivos, sem pontualidade, inclusive com o prazo para entrega dos estádios, e mal educados no trânsito.
A imagem utilizada para ilustrar a reportagem também foi recebida negativamente. Duas mulheres tomam sol de biquíni em uma praia no Rio de Janeiro, enquanto assistem à uma 'pelada' na areia. Com intenção de ser bem humorada em sua apresentação da sede do Mundial, a Fifa acabou causando controvérsia em tópicos com poucos pontos positivos. Veja:
1. Sim nem sempre significa sim.
Os brasileiros são otimistas e nunca começam uma frase com a palavra "não". Para eles, "sim" significa na realidade 'talvez". Quando disserem "Sim, eu te ligo", é melhor que não espere que o telefone toque nos próximos cinco minutos.
2. Horário flexível.
A pontualidade é um conceito muito flexível no Brasil. Quando marcar com alguém, ninguém espera que estará no lugar combinado na hora exata. O normal é contar com uns 15 minutos de atraso.
3. Contato físico.
Os brasileiros e as brasileiras não estão familiarizados com o costume da Europa de manter distância como norma de cortesia e conduta. Eles falam com as mãos e não evitam de tocar o interlocutor. Isso pode facilmente se transformar em um beijo se a conversa estiver ocorrendo em uma discoteca, por exemplo.
4. Fazer fila.
A paciência na hora de esperar não é uma das principais virtudes dos brasileiros. Por exemplo, não existe uma "fila mecânica" como na Inglaterra. Os brasileiros preferem ser inteligentes, sempre se arranjando para chegar na frente.
5. Moderação.
Quem se animar a ir a uma churrascaria, deverá praticar jejum de 12 horas e maneirar na hora de comer, já que as melhores carnes chegam na parte final.
6. A lei do mais forte.
A regra que dá direito à preferência dos carros no trânsito é simples: o veículo maior passa na frente.
7. Proibido fazer topless.
A imagem das mulheres com pouca roupa, tão típica no carnaval, pode ser enganosa e é diferente da realidade. É certo que os biquínis brasileiros têm menos pano que os europeus, mas as brasileiras nunca os tiram na praia, onde fazer topless é proibido e pode resultar em prisão.
8. A língua espanhola não vale.
Os turistas que tentarem se comunicar em espanhol terão a sensação de estar falando com as paredes. A língua nacional do país é o "brasileiro", uma variável do português. Quem falar que Buenos Aires é a capital do Brasil, pode estar seguro de que será deportado imediatamente.
9. Experimentar o 'açaí'.
As bacias da Amazônia fazem maravilhas: previnem as rugas e têm o mesmo efeito de uma bebida energética. Algumas mordidas podem recuperar o jogador de futebol mais cansado.
10. Paciência.
No Brasil é muito comum fazer as coisas no último minuto. A recomendação aos turistas é que tenham muita paciência. No final, tudo estará pronto a tempo. Isso pode ser aplicado aos estádios. A filosofia dos brasileiros na vida pode ser resumida com a seguinte frase: "relaxa e aproveita."
- Sávio Ricardo
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Re: COPA DO MUNDO DE 2014 - BRASIL
Não falou nenhuma mentira. Principalmente sobre trânsito e educação.
Enquanto não reconhecermos nossos defeitos, não vamos melhorar como sociedade, e isso começa aceitando as criticas, principalmente as que são verdadeiras e porque não, construtivas.
Enquanto não reconhecermos nossos defeitos, não vamos melhorar como sociedade, e isso começa aceitando as criticas, principalmente as que são verdadeiras e porque não, construtivas.
- FCarvalho
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Re: COPA DO MUNDO DE 2014 - BRASIL
O proselitismo governamental não gosta de críticas. E nem o nosso. Tudo aí em maior ou menor medida é verdade. Falta-nos no entanto, caráter para assumir nossos erros.
Aliás, assumir seus próprios erros pode ser contado como uma ausência de predicativos quanto a nós nesta lista aí em cima. Poderia estar escrito assim:
11. "No Brasil o errado é sempre você. Mesmo que você esteja certo. Então mantenha (sempre) a calma"
Nunca espere que um brasileiro admita de pronto que está errado, ou que esteja equivocado, quando houver uma situação de desentendimento. Para o brasileiro o errado são sempre os outros, e a culpa é de qualquer um, menos dele mesmo. Acostume-se com essa "característica nacional".
Pois é.
abs.
Aliás, assumir seus próprios erros pode ser contado como uma ausência de predicativos quanto a nós nesta lista aí em cima. Poderia estar escrito assim:
11. "No Brasil o errado é sempre você. Mesmo que você esteja certo. Então mantenha (sempre) a calma"
Nunca espere que um brasileiro admita de pronto que está errado, ou que esteja equivocado, quando houver uma situação de desentendimento. Para o brasileiro o errado são sempre os outros, e a culpa é de qualquer um, menos dele mesmo. Acostume-se com essa "característica nacional".
Pois é.
abs.
Carpe Diem
Re: COPA DO MUNDO DE 2014 - BRASIL
Talvez doa mais porque são os outros que estão falando. Mas a publicação generaliza e talvez o que sirva bem para o Rio de Janeiro não caiba em Curitiba, por exemplo. Conheço várias cidades onde há educação no trânsito, boas escolas e gente educada - isso não é exclusividade dazelite, já adianto. Pra mim, "sim" é "sim", horário é à risca e a moderação à mesa é comportamento civilizado. Por outro lado, aceitar bem que nos vejam como o país da "pelada" e das "peladas" é, mais do que esperar que "os errados são os outros", é reconhecer-se parte de uma sociedade atrasada, sem perspectiva de mudar.
Ainda: melhor que atrasada, com vergonha de assumir-se social e culturalmente.
Ainda: melhor que atrasada, com vergonha de assumir-se social e culturalmente.
- Wingate
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Re: COPA DO MUNDO DE 2014 - BRASIL
O que pega mal também é a nossa proverbial "esperteza" que sempre acaba explodindo na nossa cara...FCarvalho escreveu:O proselitismo governamental não gosta de críticas. E nem o nosso. Tudo aí em maior ou menor medida é verdade. Falta-nos no entanto, caráter para assumir nossos erros.
Aliás, assumir seus próprios erros pode ser contado como uma ausência de predicativos quanto a nós nesta lista aí em cima. Poderia estar escrito assim:
11. "No Brasil o errado é sempre você. Mesmo que você esteja certo. Então mantenha (sempre) a calma"
Nunca espere que um brasileiro admita de pronto que está errado, ou que esteja equivocado, quando houver uma situação de desentendimento. Para o brasileiro o errado são sempre os outros, e a culpa é de qualquer um, menos dele mesmo. Acostume-se com essa "característica nacional".
Pois é.
abs.
Wingate
- cassiosemasas
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Re: COPA DO MUNDO DE 2014 - BRASIL
não sei porque tanto alarde, isso que a FIFA fez, já esta no manual de varias cidades do planeta com relação ao Brasil.
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