Quanto a esta parte aqui Alitson, todos nós aqui até um tempo atrás acreditávamos piamente nisto como sendo a lógica natural para a evolução do IA-2:Alitson escreveu:O IA2 é um Fuzil de assalto e deve deverão partir versões dedicadas, como com cano de 16 polegadas e M203, cano de 10 polegadas para CQB, cano de 20 e .308 para DMR e assim por diante. O tamanho do cano não importa tanto, vocês precisam é argumentar a qualidade da munição e a qualidade do material do cano, isso sim. Não adianta ter um cano de 20 polegadas usando a bosta da munição da CBC.
[]s
Mas hoje, com o andar da carruagem, parece que as coisas não são bem assim. Concordo consigo que a qualidade das munições é importante, tanto quanto a do cano em uso, mas devemos admitir que o desenvolvimento destas versões só seria possível com uma mentalidade diferente da que parece hoje existir no EB, e que é a mesma que embasou a adoção do mesmo tipo de FAL para todas as tropas do EB indiferente as suas missões, quadros e/ou OM's.
Alguma coisa mudou neste sentido? Eu presumo que não. Porque até agora o que sabemos é que o EB tem uma demanda para 85 mil fuzis IA-2, sem especificar versões e/ou modelos. Ou seja, depreende-se que este fuzis, em tese, serão todos do mesmo modelo atual, de cano curto(14"), e nada mais. E para todas as tropas, igualmente. Sem distinções.
Gostaria mesmo de saber se este tipo de pensamento/reciocínio ainda é válido para o quadro atual das guerras recentes, porque o que temos visto por aí, e já comentado por você, é a cada vez maior profusão de calibres e versões nos níveis mais básicos da tropa, enquanto multiplicam-se também versões e acessórios para os diferentes tipos de armas existente, e mais de acordo com a missão a cumprir do que em função da logística organizacional dos exércitos.
Será que não aprendemos nada neste sentido estes anos todos a serviço da ONU lá fora. Ou mesmo observando a evolução dos conflitos recentes? Eu quero crer que sim.
Ou o desenho aí em cima, que é apensas uma simples montagem, vai continuar a sê-lo. O que considero um retrocesso na evolução doutrinária e operacional para nossas tropas no terreno. Aqui, e principalmente lá fora.
abs.