TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[FCarvalho]

Será?

Este é o caminho lógico para a FAB, à luz da END. Demanda existe tanto da FAB como da MB. Se a vontade juntar-se a ela, só o futuro dirá.
E mais uma coisa. A FAB sabe hoje, como penso, sabia ontem e o saberá muito mais amanhã, mais e melhor sobre o FS2020 do que qualquer um de nós aqui.
Aguardemos, pois este projeto ainda será motivo para muitos post aqui no DB.

abs.

[Plinio Jr]

Existe grande possibilidade do 1º GDA receber Gripen C/D ex-Flygvapnet para preencher a lacuna até a chegada dos novos Gripen NG.

Sds

Lord Nauta

A demora no processo deixou o cronograma apertado, indiferente qual seria o vencedor.

O planejado era a saída dos primeiros F-5s em 2017, talvez seja necessário mais Gripens C/D para preencher estas lacunas...

[LeandroGCard]

Achei engraçado um radialista perguntando a um especialista em assuntos de defesa se o novo caça sueco serviria para combater narcotraficantes. O especialista explicou que o "Gripen" atende outras necessidades, para abater aviões do narcotráfico, já bastam os "Supertucanos".

No Caribe já há traficantes usando jatos executivos no transporte de drogas . Acredito inclusive que isso ocorra por aqui também, e ninguém mencione porque eles no momento podem fazê-lo impunemente, ou talvez nem mesmo tenhamos como saber se realmente acontece ou não .

Mas esperem até 2018... .


Leandro G. Card

P.S.- Fui rever a notícia para confirmar, e achei outra pior ainda:

http://www.theguardian.com/world/2010/n ... -to-europe

Acho que pelo menos um esquadrão destes novos Gripen deve mesmo ir parar na Amazônia.

[Luís Henrique]

Pessoal,

Vale a pena frisar um ponto: o Amorim vem se referindo há algum tempo que a escolha do caça para o FX2 é para agora e que se pretende aderir a um projeto de 5a geração.

Ou seja, de modo algum se pode desconsiderar que entremos num projeto de 5a(como o do Pak Fa, por exemplo) com essa decisão do FX2.

Na matéria do Valor que postei no outro tópico:

"O ministro disse que a escolha pelos suecos não descarta “outras parcerias”, para o eventual desenvolvimento de um caça de quinta geração."

E o Amorim foi além e complementou dizendo que não estava sugerindo que terminaríamos por ai a parceria com a Suécia/SAAB.
Que a própria parceria para o Gripen E/F serviria de parâmetro.

Traduzindo o que o ministro quis dizer:

Rússia (pak fa), talvez OUTROS, façam suas ofertas. Suas melhores ofertas. Nós não estamos presos com a Suécia/SAAB. Estamos abertos para cooperar na 5a geração com outro parceiro.
Em seguida ele diz para a Suécia/SAAB:
Façam o melhor que puderem neste programa, se ficarmos satisfeitos CONTINUAREMOS juntos na 5a geração.

É só ver o vídeo da coletiva nas respostas que fica fácil entender estas indiretas do ministro.

[FCarvalho]

Existe grande possibilidade do 1º GDA receber Gripen C/D ex-Flygvapnet para preencher a lacuna até a chegada dos novos Gripen NG.
Sds
Lord Nauta

A demora no processo deixou o cronograma apertado, indiferente qual seria o vencedor.
O planejado era a saída dos primeiros F-5s em 2017, talvez seja necessário mais Gripens C/D para preencher estas lacunas...

A força aérea sueca hoje não dispõe mais de toda a sua frota de Gripen C/D, haja visto os cortes efetuados na defesa nos últimos anos.

Por outro lado, com os russos novamente às voltas com os limites do espaço aéreo sueco, como vemos pelas últimas notícias, é provável que haja a necessidade de alguma negociação a mais por estes caças, já que esta nova onde de atividade russa nas fronteiras do país levou o parlamento sueco a cobrar atitudes mais concretas do ministério da defesa sueco, e isso pode significar a retomada ao vôo de vários caças C/D antes estocados.

Se assim for, e como ninguém até agora falou qual versões seriam estas hipotéticos caças tampões para o GDA, os modelos Gripen A/B, que existem as centenas estocados na Suécia, poderiam ser para nós uma boa solução de consenso, visto que seriam até mesmo mais baratos em termos financeiros, e com disponibilidade imediata, além claro de serem ainda hoje em termos de aviônica e sistemas embarcados, melhores do que qualquer coisa que tenhamos voando hoje no Brasil. Inclusive no sentido de também cobrirem a retirada dos primeiros F-5M em 2017 se necessário, caso assim seja necessário, já que estes se encontram em maior quantidade em disposição para leasing e/ou compra.

Vamos ver como serão as negociações. Se as condições para o negócio forem realmente vantajosas quanto se divulga, termos então opções bem adequadas para cobrir todo o gap da defesa aérea que nos sobrevirá de agora até 2018.

abs.

[NovaTO]

Se o programa Gripen NGBrasil correr "redondo", é até natural a parceria continuar em um caça de 5ª geração.

Ainda mais que existem interessados no mesmo FS2020, que é o caso da Turquia, o que alavancaria o nº de encomendas.

Seria o caminho natural. Como alternativa, compra de prateleira do PAKFA ou F-35A para compor 1 ou 2 esquadrões de elite, mantendo os Gripen E como uma 2ª linha de respeito.

[]'s

[angelogalvao]

O Gripen NG é monoposto ou biposto?

[Alcantara]

o Gripen tem só 800 km de alcance mesmo?

Raio de ação 1300km (4 mísseis BVR, 2 WVR e 2 tanques externos)

[Alitson]

Existe grande possibilidade do 1º GDA receber Gripen C/D ex-Flygvapnet para preencher a lacuna até a chegada dos novos Gripen NG.

Sds


Lord Nauta

era isso que eu queria saber... o A-Darter já está integrado ao mesmo, então teria capacidade de portar algum armamento nacional já neste momento...

[Penguin]

Depois de ler a resenha do MD de hoje, quase que totalmente dedicada à decisão do FX2, e considerando que a maior parte dos artigos é da imprensa leiga no assunto, fica claro que essa decisão não gerou praticamente nenhuma polêmica e teve uma ampla aceitação. Muito legal.

http://www.defesa.gov.br/phocadownload/ ... 2_2013.pdf

[Túlio]

Estamos esquecendo que a SAAF está com boa parte de sua frota de Gripens C/D no solo por falta de condições financeiras para operar toda a frota. O leasing poderia vir daí tb...

[gogogas]

Gripen C/D a caminho ,será então 2018:
12 Gripen C/D
40 F-5 Mike
12 Gripen NG BR
43 AMX-M
99 Super Tucanos
Marinha:
Porta Sauro com 12 A-4 MLU
Nada Mal ...

[Clermont]

Questão de custo.

Merval Pereira, O Globo - 19.12.13.

Com a decisão oficial a favor dos caças suecos Gripen, chega ao fim a novela que já durava 17 longos anos, passando por quatro governos e três presidentes, desde os tempos do segundo governo de Fernando Henrique, os dois de Lula e agora o de Dilma.

Venceu afinal o parecer técnico da Aeronáutica dado em 2010, que colocou o caça francês Rafale, da empresa Dassault, em último lugar, contra a preferência política do Planalto na época de Lula, favorecendo o Gripen NG, da sueca Saab.

O F-18 Super Hornet, da americana Boeing, saíra perdendo pontos na avaliação técnica da Aeronáutica, pela dificuldade histórica de os americanos transferirem tecnologia, e também na política, pois Lula chegou a anunciar em conjunto com o então presidente francês, Nicolas Sarkozy, a decisão pelos Rafale franceses.

Agora então, com a questão da espionagem da NSA ainda não resolvida, os americanos não tinham chance alguma de vencer a concorrência.

Foi uma decisão, portanto, em que os custos econômicos e políticos foram decisivos. O relatório da Força Aérea Brasileira (FAB), com mais de 30 mil páginas, destacava o fator financeiro como decisivo para a classificação: o Gripen NG, por ser monomotor e ainda estar em fase de projeto, é o mais barato dos três concorrentes finais. Pesou também certamente o compromisso de transferência de tecnologia.

Domício Proença Júnior, do Grupo de Estudos Estratégicos, Programa de Engenharia de Produção da Coppe — UFRJ, recebe com cautela, e certa ironia, a decisão, que ele classifica de “o primeiro episódio da série ‘O caça — A compra’”. Como faz questão de lembrar, “o respaldo armado da soberania no controle do espaço aéreo brasileiro seguirá sendo feito por expedientes”. Isso porque começa agora o segundo episódio, que ele chama de “O caça II — A promessa”.

Ele se refere à promessa de transferência de tecnologia: “Tomada a decisão, tem-se motivos que a justificariam, em diversos matizes e momentos: o desejo, esperança e ambição de ganhar controle de tecnologia, a soberania diante dos códigos-fonte, uma decisão multicritério dos atributos de desempenho e custos de aquisição e operação, entre outros”.

Minimiza-se assim o fato, ressalta Proença Júnior, de que “se comprou uma aeronave que ainda não existe, cuja tecnologia, códigos-fonte e atributos só serão realmente sabidos algum tempo depois que ela vier a existir. Sorria a fortuna que o que se tenha então possa atender às necessidades de defesa do Brasil”.

O professor Expedito Carlos Stephani Bastos, pesquisador de Assuntos Militares da Universidade Federal de Juiz de Fora, considera que “não foi uma decisão ruim”, lembrando que o problema maior sempre são os custos de manutenção.

Expedito Bastos acredita que, por se tratar de um país pequeno como a Suécia, haverá uma transferência de tecnologia que poderá em muito ajudar a indústria aeronáutica brasileira, não só a Embraer, mas também diversas outras empresas pequenas que produzem componentes aeronáuticos no país.

Por outro lado, destaca que, por se tratar de um projeto novo, pode no futuro mostrar-se um outro AMX, produção conjunta com a Itália que se acreditava que seria exportada para vários países, o que acabou não ocorrendo. Hoje apenas Brasil e Itália os utilizam, e muito em breve apenas nós iremos continuar com eles, até porque estamos fazendo uma modernização local.

Expedito Bastos ressalta que existe também a possibilidade de vir a ter uma versão naval que poderá interessar à Marinha do Brasil para operar em seu porta-aviões, o São Paulo, pois, na última edição da LAAD Security 2012 — Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa (Rio de Janeiro), foram apresentadas maquetes mostrando mais essa opção caso o Gripen fosse o escolhido.

[Penguin]

Outra questão. Em termos de mercado, a Saab está provando que estava certa ao desenvolver o NG.
O caça nem está pronto é já possui 96 encomendas certas e mais 22 em andamento (Suíça).
Queimou a língua de muita gente

[gabriel219]

Se o programa Gripen NGBrasil correr "redondo", é até natural a parceria continuar em um caça de 5ª geração.

Ainda mais que existem interessados no mesmo FS2020, que é o caso da Turquia, o que alavancaria o nº de encomendas.

Seria o caminho natural. Como alternativa, compra de prateleira do PAKFA ou F-35A para compor 1 ou 2 esquadrões de elite, mantendo os Gripen E como uma 2ª linha de respeito.

[]'s

Compra de prateleira está descartado.

O PAK-FA não seria para com pra de prateleira, mas sim para desenvolver a nossa versão baseado na Russa, como foi assim a oferta Russa.

Mesmo se o desenvolvimento do PAK-FA Russo acabar e do Indiano estiver quase finalizado, podemos ainda desenvolver uma versão com nossas especificações, assim como já ocorreu com caças Russos antes.