GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
Ignorância ou falsa indignação?
26 de outubro de 2013 | 2h 07
GILLES LAPOUGE
A disputa entre os Estados Unidos e a Europa intensificou-se com a reunião de cúpula da União Europeia, em Bruxelas, concluída ontem. O fato de 35 líderes mundiais terem sido espionados pela Agência de Segurança Nacional (NSA) americana inflamou até os mais pacíficos, como o presidente francês, François Hollande.
A própria chanceler alemã, Angela Merkel - grande amiga dos EUA, que, em julho, se recusara a travar uma batalha a esse respeito com os americanos -, manifestou sua indignação quando soube que seu telefone celular pessoal fora grampeado.
Ocorre que Merkel passou a primeira parte de sua vida atrás da Cortina de Ferro, na socialista Alemanha Oriental, onde a Stasi - temida agência de inteligência - espionava até as criancinhas. Portanto, ela está revoltada por encontrar as mesmas manias, as mesmas perversões, no chamado mundo democrático, e entre aliados e amigos.
Todos os dirigentes europeus reclamaram energicamente em Bruxelas e alguns telefonaram para o presidente Barack Obama para manifestar a revolta. O minúsculo Luxemburgo era como um galo esticando bravamente seu pescoço. O italiano Enrico Letta, o belga Elio di Rupo - todo mundo se uniu às reclamações. Houve apenas uma leve hesitação dos britânicos, seja porque o humor e o sangue-frio estão inscritos em seus genes, seja porque eles sabem muito bem como atuam seus amigos americanos. Mas, terminados os apelos à moral, era preciso fazer algo.
Por acaso a Europa empreenderia uma ação comum contra Washington? Então, frisou-se o fato de que a questão dizia respeito a cada país espionado, e não à Europa enquanto entidade política. Mesmo assim, o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, propôs que as tratativas com os EUA sobre livre comércio fossem congeladas enquanto os americanos não tomarem medidas para controlar seus espiões. Não foi acompanhado por Hollande, que, entretanto, usara palavras muito duras contra os EUA. E muito menos por Merkel.
Nos corredores, os ânimos se acalmaram. Sobretudo os embaixadores, que estão muito bem colocados para saber que a coleta de informações é uma atividade proibida, vergonhosa, mas universal, constante e cada vez mais intensa. Um embaixador da França usou termos quase protetores falando dos "políticos". "É preciso um gesto", disse. "É preciso fazer alguma coisa para que a imprensa possa falar disso. Então, vamos gesticular em coro, meus amigos!"
O jornal Le Monde publicou um artigo de opinião de Jacques Villain, membro da Academia do Céu e do Espaço da França. Ele conhece muito bem os serviços de informação de seu país e de vizinhos europeus. "O que me intriga é o profundo espanto dos dirigentes europeus. De duas uma: ou eles não analisaram a história das relações entre os EUA e os países da Europa nos últimos 60 anos ou zombam dos cidadãos europeus ao exibirem uma falsa indignação." / TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA
É CORRESPONDENTE EM PARIS
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 9820,0.htm
26 de outubro de 2013 | 2h 07
GILLES LAPOUGE
A disputa entre os Estados Unidos e a Europa intensificou-se com a reunião de cúpula da União Europeia, em Bruxelas, concluída ontem. O fato de 35 líderes mundiais terem sido espionados pela Agência de Segurança Nacional (NSA) americana inflamou até os mais pacíficos, como o presidente francês, François Hollande.
A própria chanceler alemã, Angela Merkel - grande amiga dos EUA, que, em julho, se recusara a travar uma batalha a esse respeito com os americanos -, manifestou sua indignação quando soube que seu telefone celular pessoal fora grampeado.
Ocorre que Merkel passou a primeira parte de sua vida atrás da Cortina de Ferro, na socialista Alemanha Oriental, onde a Stasi - temida agência de inteligência - espionava até as criancinhas. Portanto, ela está revoltada por encontrar as mesmas manias, as mesmas perversões, no chamado mundo democrático, e entre aliados e amigos.
Todos os dirigentes europeus reclamaram energicamente em Bruxelas e alguns telefonaram para o presidente Barack Obama para manifestar a revolta. O minúsculo Luxemburgo era como um galo esticando bravamente seu pescoço. O italiano Enrico Letta, o belga Elio di Rupo - todo mundo se uniu às reclamações. Houve apenas uma leve hesitação dos britânicos, seja porque o humor e o sangue-frio estão inscritos em seus genes, seja porque eles sabem muito bem como atuam seus amigos americanos. Mas, terminados os apelos à moral, era preciso fazer algo.
Por acaso a Europa empreenderia uma ação comum contra Washington? Então, frisou-se o fato de que a questão dizia respeito a cada país espionado, e não à Europa enquanto entidade política. Mesmo assim, o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, propôs que as tratativas com os EUA sobre livre comércio fossem congeladas enquanto os americanos não tomarem medidas para controlar seus espiões. Não foi acompanhado por Hollande, que, entretanto, usara palavras muito duras contra os EUA. E muito menos por Merkel.
Nos corredores, os ânimos se acalmaram. Sobretudo os embaixadores, que estão muito bem colocados para saber que a coleta de informações é uma atividade proibida, vergonhosa, mas universal, constante e cada vez mais intensa. Um embaixador da França usou termos quase protetores falando dos "políticos". "É preciso um gesto", disse. "É preciso fazer alguma coisa para que a imprensa possa falar disso. Então, vamos gesticular em coro, meus amigos!"
O jornal Le Monde publicou um artigo de opinião de Jacques Villain, membro da Academia do Céu e do Espaço da França. Ele conhece muito bem os serviços de informação de seu país e de vizinhos europeus. "O que me intriga é o profundo espanto dos dirigentes europeus. De duas uma: ou eles não analisaram a história das relações entre os EUA e os países da Europa nos últimos 60 anos ou zombam dos cidadãos europeus ao exibirem uma falsa indignação." / TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA
É CORRESPONDENTE EM PARIS
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 9820,0.htm
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: GEOPOLÍTICA
Inteligência de França e Espanha colaborou com espionagem dos EUA, diz jornal
EFE
Em Washington 29/10/201317h45
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... jornal.htm
A espionagem a milhões de cidadãos na França e na Espanha foi realizada pelos serviços de inteligência desses países, que compartilharam depois a informação adquirida com a Agência de Segurança Nacional (NSA) americana, informou nesta terça-feira (29) "The Wall Street Journal".
Segundo o jornal francês "Le Monde", em um período de 30 dias, entre dezembro de 2012 e o início de 2013, foram interceptadas 70,3 milhões de comunicações emitidas da França.
Por sua vez, o espanhol "El Mundo" publicou ontem que a NSA espionou mais de 60 milhões de ligações telefônicas na Espanha entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013.
Essa espionagem tanto na França como na Espanha, de acordo com o publicado hoje pelo "The Wall Street Journal", teria sido realizada em estreita colaboração com os serviços de inteligência dos dois países.
Os funcionários americanos citados pelo "WSJ" explicaram que os documentos vazados por Snowden foram mal interpretados e, na realidade, mostravam registros telefônicos recolhidos pelos serviços de inteligência franceses e espanhóis.
A Casa Branca avalia atualmente uma mudança substancial em sua política de espionagem depois que os vazamentos de Snowden colocaram em perigo a relação dos EUA com países aliados como Alemanha, França e Espanha.
Há versões contraditórias sobre se o presidente de EUA, Barack Obama, sabia ou não da espionagem a líderes mundiais, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, e a Casa Branca rejeitou fazer esclarecimentos a esse respeito.
EFE
Em Washington 29/10/201317h45
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... jornal.htm
A espionagem a milhões de cidadãos na França e na Espanha foi realizada pelos serviços de inteligência desses países, que compartilharam depois a informação adquirida com a Agência de Segurança Nacional (NSA) americana, informou nesta terça-feira (29) "The Wall Street Journal".
Segundo o jornal francês "Le Monde", em um período de 30 dias, entre dezembro de 2012 e o início de 2013, foram interceptadas 70,3 milhões de comunicações emitidas da França.
Por sua vez, o espanhol "El Mundo" publicou ontem que a NSA espionou mais de 60 milhões de ligações telefônicas na Espanha entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013.
Essa espionagem tanto na França como na Espanha, de acordo com o publicado hoje pelo "The Wall Street Journal", teria sido realizada em estreita colaboração com os serviços de inteligência dos dois países.
Os funcionários americanos citados pelo "WSJ" explicaram que os documentos vazados por Snowden foram mal interpretados e, na realidade, mostravam registros telefônicos recolhidos pelos serviços de inteligência franceses e espanhóis.
A Casa Branca avalia atualmente uma mudança substancial em sua política de espionagem depois que os vazamentos de Snowden colocaram em perigo a relação dos EUA com países aliados como Alemanha, França e Espanha.
Há versões contraditórias sobre se o presidente de EUA, Barack Obama, sabia ou não da espionagem a líderes mundiais, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, e a Casa Branca rejeitou fazer esclarecimentos a esse respeito.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: GEOPOLÍTICA
La NSA afirma que el espionaje masivo fue realizado por Francia y España
“Ni los periodistas ni la persona que robó esos documentos saben lo que tienen delante”, afirma en el Congreso el director de la NSA
ANTONIO CAÑO Washington 29 OCT 2013 - 20:18 CET
http://internacional.elpais.com/interna ... 52044.html
La información de inteligencia supuestamente recolectada masivamente en los últimos meses en España y Francia, y publicada recientemente en periódicos de ambos países, fue obtenida en realidad por los servicios secretos españoles y franceses, no por los de Estados Unidos, y ni siquiera fue reunida dentro de esos países, sino en diferentes puntos de conflicto internacional, según confirmó este martes ante el Congreso el director de la NSA, general Keith Alexander.
“Los informes de que la NSA recogió miles de millones de llamadas telefónicas son completamente falsos. Ni los periodistas ni la persona que robó esa información clasificada saben lo que tienen delante”, declaró el general Alexander durante una comparecencia ante el comité de Inteligencia de la Cámara de Representantes.
“Para ser perfectamente claro: esta no es información sobre ciudadanos europeos”, aseguró el director de la NSA. “Se trata de información que nosotros y nuestros aliados de la OTAN hemos obtenido conjuntamente para la protección de nuestros países y en apoyo de nuestras operaciones militares”.
El portavoz de la Casa Blanca, Jay Carney, no quiso confirmar ni desmentir específicamente lo que previamente había publicado The Wall Street Journal sobre la tergiversación del espionaje en Europa, y prefirió referirse, en términos generales, a que EE UU mantiene “importantes relaciones de cooperación con los servicios de inteligencia de otros países”, con los que comparte de forma constante datos que contribuyen a la seguridad de EE UU y de otros países.
El propio Carney y otros altos funcionarios de la Administración habían comentado en días anteriores que las noticias publicadas en la prensa europea sobre el espionaje norteamericano contenían múltiples “distorsiones y equivocaciones”. Preguntado este martes en su conferencia de prensa diaria si esta supuesta participación de los propios servicios europeos era una de las “equivocaciones” a las que había aludido anteriormente, Carney optó por insistir en que confía en que “la relación de cooperación que tenemos con otros países se mantenga”.
El tono críptico del portavoz de la Casa Blanca dio aún mayor credibilidad a la información publicada por el Journal -y repetida, según sus propias fuentes, por el corresponsal de la cadena ABC en el Pentágono-, según la cual los documentados obtenidos por Edward Snowden y publicados por El Mundo en España y Le Monde en Francia han sido mal interpretados y no se corresponden con la recolección de llamadas entre ciudadanos de esos países.
Según el diario conservador, los expertos de la NSA que han analizado lo publicado por Le Monde están convencidos de que se trata de un programa de obtención de datos en determinadas áreas de conflicto del mundo –no especifican cuáles- que llevaron a cabo los propios servicios de inteligencia franceses y después entregados a la NSA, con la que habitualmente intercambian información de seguridad.
Los expertos de la NSA no han tenido aún oportunidad de analizar los datos publicados por El Mundo sobre España, pero, según el Wall Street Journal, están seguros de que se trata del mismo programa, igualmente conducido por los servicios secretos españoles en distintos lugares y puestos después a disposición de la Agencia de Seguridad Nacional de EE UU.
Fuentes oficiales citadas por varios medios de comunicación afirman que la Administración norteamericana se había abstenido hasta ahora de comentar sobre la actividad de los servicios secretos europeos para no entorpecer la cooperación, lo que hace pensar que si ahora ha decidido hacerlo ha sido con el propósito de contrarrestar el daño de imagen sufrido por el espionaje estadounidense y tratar de poner fin a esta crisis.
Si esas información se confirman, podrían ayudar, en efecto, a aliviar las tensiones surgidas con Europa por el espionaje masivo. Pero esos programas de vigilancia son, en todo caso, independientes de la operación, también revelada por Snowden, sobre el seguimiento de las conversaciones a 35 líderes mundiales, entre ellas la canciller alemana, Angela Merkel, que es la única que ha descubierto el rastreo, o al menos la única que lo ha hecho público.
Sobre ese espionaje directo a los líderes, la presidenta del comité de Inteligencia del Senado, Dianne Feinstein, informó en un comunicado en la noche del lunes que había hablado con el presidente Barack Obama y que éste le expresado su voluntad de poner fin a esas actividades. La Casa Blanca no confirmó esa disposición, pero recordó que el presidente había dado orden de revisar los sistema actuales de recogida de información, bajo la premisa de espiar sobre aquello que se necesite no sobre todo lo que la sofisticada tecnología actual permita.
No hay plazo establecido para el final de esa revisión, pero se percibe que Obama trata de limitar el campo de actuación de sus servicios de espionaje, aunque con la discreción y la cautela que un asunto así exige. En ese sentido, fuentes oficiales informaron también este martes a la agencia Reuters que la Casa Blanca había impartido instrucciones para reducir el volumen de información que se recoge en las Naciones Unida
“Ni los periodistas ni la persona que robó esos documentos saben lo que tienen delante”, afirma en el Congreso el director de la NSA
ANTONIO CAÑO Washington 29 OCT 2013 - 20:18 CET
http://internacional.elpais.com/interna ... 52044.html
La información de inteligencia supuestamente recolectada masivamente en los últimos meses en España y Francia, y publicada recientemente en periódicos de ambos países, fue obtenida en realidad por los servicios secretos españoles y franceses, no por los de Estados Unidos, y ni siquiera fue reunida dentro de esos países, sino en diferentes puntos de conflicto internacional, según confirmó este martes ante el Congreso el director de la NSA, general Keith Alexander.
“Los informes de que la NSA recogió miles de millones de llamadas telefónicas son completamente falsos. Ni los periodistas ni la persona que robó esa información clasificada saben lo que tienen delante”, declaró el general Alexander durante una comparecencia ante el comité de Inteligencia de la Cámara de Representantes.
“Para ser perfectamente claro: esta no es información sobre ciudadanos europeos”, aseguró el director de la NSA. “Se trata de información que nosotros y nuestros aliados de la OTAN hemos obtenido conjuntamente para la protección de nuestros países y en apoyo de nuestras operaciones militares”.
El portavoz de la Casa Blanca, Jay Carney, no quiso confirmar ni desmentir específicamente lo que previamente había publicado The Wall Street Journal sobre la tergiversación del espionaje en Europa, y prefirió referirse, en términos generales, a que EE UU mantiene “importantes relaciones de cooperación con los servicios de inteligencia de otros países”, con los que comparte de forma constante datos que contribuyen a la seguridad de EE UU y de otros países.
El propio Carney y otros altos funcionarios de la Administración habían comentado en días anteriores que las noticias publicadas en la prensa europea sobre el espionaje norteamericano contenían múltiples “distorsiones y equivocaciones”. Preguntado este martes en su conferencia de prensa diaria si esta supuesta participación de los propios servicios europeos era una de las “equivocaciones” a las que había aludido anteriormente, Carney optó por insistir en que confía en que “la relación de cooperación que tenemos con otros países se mantenga”.
El tono críptico del portavoz de la Casa Blanca dio aún mayor credibilidad a la información publicada por el Journal -y repetida, según sus propias fuentes, por el corresponsal de la cadena ABC en el Pentágono-, según la cual los documentados obtenidos por Edward Snowden y publicados por El Mundo en España y Le Monde en Francia han sido mal interpretados y no se corresponden con la recolección de llamadas entre ciudadanos de esos países.
Según el diario conservador, los expertos de la NSA que han analizado lo publicado por Le Monde están convencidos de que se trata de un programa de obtención de datos en determinadas áreas de conflicto del mundo –no especifican cuáles- que llevaron a cabo los propios servicios de inteligencia franceses y después entregados a la NSA, con la que habitualmente intercambian información de seguridad.
Los expertos de la NSA no han tenido aún oportunidad de analizar los datos publicados por El Mundo sobre España, pero, según el Wall Street Journal, están seguros de que se trata del mismo programa, igualmente conducido por los servicios secretos españoles en distintos lugares y puestos después a disposición de la Agencia de Seguridad Nacional de EE UU.
Fuentes oficiales citadas por varios medios de comunicación afirman que la Administración norteamericana se había abstenido hasta ahora de comentar sobre la actividad de los servicios secretos europeos para no entorpecer la cooperación, lo que hace pensar que si ahora ha decidido hacerlo ha sido con el propósito de contrarrestar el daño de imagen sufrido por el espionaje estadounidense y tratar de poner fin a esta crisis.
Si esas información se confirman, podrían ayudar, en efecto, a aliviar las tensiones surgidas con Europa por el espionaje masivo. Pero esos programas de vigilancia son, en todo caso, independientes de la operación, también revelada por Snowden, sobre el seguimiento de las conversaciones a 35 líderes mundiales, entre ellas la canciller alemana, Angela Merkel, que es la única que ha descubierto el rastreo, o al menos la única que lo ha hecho público.
Sobre ese espionaje directo a los líderes, la presidenta del comité de Inteligencia del Senado, Dianne Feinstein, informó en un comunicado en la noche del lunes que había hablado con el presidente Barack Obama y que éste le expresado su voluntad de poner fin a esas actividades. La Casa Blanca no confirmó esa disposición, pero recordó que el presidente había dado orden de revisar los sistema actuales de recogida de información, bajo la premisa de espiar sobre aquello que se necesite no sobre todo lo que la sofisticada tecnología actual permita.
No hay plazo establecido para el final de esa revisión, pero se percibe que Obama trata de limitar el campo de actuación de sus servicios de espionaje, aunque con la discreción y la cautela que un asunto así exige. En ese sentido, fuentes oficiales informaron también este martes a la agencia Reuters que la Casa Blanca había impartido instrucciones para reducir el volumen de información que se recoge en las Naciones Unida
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: GEOPOLÍTICA
Hipocrisia no mais alto grau
Países europeus cooperam em espionagem, revela ‘The Guardian’
Segundo o jornal britânico, os serviços de inteligência alemão, espanhol, britânico, francês, sueco e holandês fazem vigilância como os EUA
02 de novembro de 2013 | 13h 27
O Estado de S. Paulo
LONDRES - Agências de espionagem da Europa Ocidental estão trabalhando em conjunto na vigilância da internet e da telefonia de uma forma semelhante aos programas conduzidos pelos Estados Unidos e denunciados por governos europeus, informou ontem o jornal britânico 'The Guardian'.
Citando documentos repassados pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA) Edward Snowden, o diário informou que os métodos incluem a intervenção de cabos de fibra ótica e o trabalho encoberto com companhias privadas de telecomunicações. O 'Guardian' citou Alemanha, França, Espanha, Suécia e Holanda como os países onde as agências de inteligência estão desenvolvendo esse tipo de cooperação com aliados como a agência de vigilância britânica GCHQ.
A informação pode ser embaraçosa para os governos, principalmente para Alemanha e França, que foram os que mais protestaram pela espionagem dos EUA nas redes de comunicação europeias reveladas por Snowden desde junho.
O Brasil e a Alemanha apresentaram na sexta-feira um projeto de resolução na Assembleia-Geral da ONU que pedia o fim da vigilância eletrônica excessiva, a obtenção de dados e outras grandes invasões de privacidade. Na Alemanha e no Brasil houve uma grande indignação pela revelação de que a NSA grampeou os telefones da chanceler alemã, Angela Merkel, e da presidente Dilma Rousseff.
Snowden, que está refugiado na Rússia, escreveu uma carta aberta a Merkel para dizer que confia no apoio internacional para deter a perseguição de Washington contra ele.
O 'Guardian' informou que os arquivos do GCHQ filtrados por Snowden mostravam que a agência britânica é responsável por assessorar suas similares europeias sobre como evitar as leis nacionais para restringir os poderes de vigilância. Citando um relatório do GCHQ de 2008, o diário disse que os espiões britânicos estavam principalmente impressionados com a agência alemã, que, segundo eles, “tinha um grande potencial tecnológico e bom acesso ao coração da internet”. / REUTERS
Países europeus cooperam em espionagem, revela ‘The Guardian’
Segundo o jornal britânico, os serviços de inteligência alemão, espanhol, britânico, francês, sueco e holandês fazem vigilância como os EUA
02 de novembro de 2013 | 13h 27
O Estado de S. Paulo
LONDRES - Agências de espionagem da Europa Ocidental estão trabalhando em conjunto na vigilância da internet e da telefonia de uma forma semelhante aos programas conduzidos pelos Estados Unidos e denunciados por governos europeus, informou ontem o jornal britânico 'The Guardian'.
Citando documentos repassados pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA) Edward Snowden, o diário informou que os métodos incluem a intervenção de cabos de fibra ótica e o trabalho encoberto com companhias privadas de telecomunicações. O 'Guardian' citou Alemanha, França, Espanha, Suécia e Holanda como os países onde as agências de inteligência estão desenvolvendo esse tipo de cooperação com aliados como a agência de vigilância britânica GCHQ.
A informação pode ser embaraçosa para os governos, principalmente para Alemanha e França, que foram os que mais protestaram pela espionagem dos EUA nas redes de comunicação europeias reveladas por Snowden desde junho.
O Brasil e a Alemanha apresentaram na sexta-feira um projeto de resolução na Assembleia-Geral da ONU que pedia o fim da vigilância eletrônica excessiva, a obtenção de dados e outras grandes invasões de privacidade. Na Alemanha e no Brasil houve uma grande indignação pela revelação de que a NSA grampeou os telefones da chanceler alemã, Angela Merkel, e da presidente Dilma Rousseff.
Snowden, que está refugiado na Rússia, escreveu uma carta aberta a Merkel para dizer que confia no apoio internacional para deter a perseguição de Washington contra ele.
O 'Guardian' informou que os arquivos do GCHQ filtrados por Snowden mostravam que a agência britânica é responsável por assessorar suas similares europeias sobre como evitar as leis nacionais para restringir os poderes de vigilância. Citando um relatório do GCHQ de 2008, o diário disse que os espiões britânicos estavam principalmente impressionados com a agência alemã, que, segundo eles, “tinha um grande potencial tecnológico e bom acesso ao coração da internet”. / REUTERS
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: GEOPOLÍTICA
ANÁLISIS
El perro que no ladró
Parece que los Gobiernos europeos han descubierto que tienen más que perder que ganar en este
juego
El Pais, 31 OCT 2013 - 21:38 CET
http://internacional.elpais.com/interna ... 95498.html
Si el perro no ladró aquella noche es porque conocía al ladrón que robó el caballo, concluyó
Sherlock Holmes en Estrella de plata, el cuento de Conan Doyle. Algo parecido parece estar
pasándole a los servicios de inteligencia europeos, incluyendo los españoles. Estamos ante
dos hipótesis: una, que no supieran que EE UU estaba recabando de forma sistemática
millones de datos de los ciudadanos, lo que supondría haber incumplido la misión de
protegerles que tienen encomendada por esos mismos ciudadanos; dos, que lo supieran pero
que no hubieran hecho nada al respecto, lo que supondría una grave quiebra en la confianza
que los ciudadanos depositan en ellos.
Cada día que pasa la segunda hipótesis es más plausible. ¿Por qué? Porque, por lo que
estamos viendo, parece que los servicios secretos europeos no solo son consumidores de
esos datos, sino que también han venido participando en su recolección, colaborando
directamente con EE UU en el pinchado de los cables submarinos y en la interceptación de las
comunicaciones mundiales. Sabíamos que el Reino Unido, como parte de los Cinco Ojos, lo
hacía, pero ahora parece que España y Francia también lo han venido practicando.
El comunicado que la NSA hizo público ayer es cristalino: la agencia garantiza que hace todo lo
posible por "minimizar" la posibilidad de que en su trabajo se "busquen, recojan, procesen,
exploten, retengan o diseminen" datos que afecten a la privacidad de "ciudadanos
estadounidenses". Nótese la doble ironía de esta retahíla: la primera, que la NSA intenta
proteger la privacidad de sus ciudadanos pero no garantiza que siempre lo pueda conseguir
(especialmente, suponemos, cuando sus datos salen de o entran en EE UU); la segunda es
que el comunicado, al negarse a negar aquello de lo que se le está acusando estos días,
confirma que respecto a los ciudadanos extranjeros su propósito podría ser el exactamente
inverso, es decir, el de "maximizar" la obtención de datos y su almacenamiento.
Este comunicado debe ser leído en paralelo con el que Google ha hecho público a la luz de
las revelaciones del Washington Post que señalan que la NSA habría logrado interceptar el
tráfico de datos entre los servidores diseminados por todo el mundo que almacenan los datos
de sus usuarios. El programa, denominado MUSCULAR en otra demonstración del ambiente
jovial por los muchos éxitos en la interceptación que parece domina a la NSA, ha sido
desarrollado en colaboración con los socios del GCHQ británico, nótese, si se quiere entender
lo que está ocurriendo, con un Estado miembro de la Unión Europea. En el comunicado,
Google niega haber facilitado voluntariamente acceso a la NSA a sus servidores, confiesa
estar preocupada desde hace mucho tiempo por esta posibilidad y hace público que está
invirtiendo desde hace tiempo en mejorar la encriptación de sus servidores. Este perro sí que
ladra.
Todo esto nos lleva a un escenario bastante cínico pero bastante probable: que los servicios
secretos involucrados en este juego, incluyendo el CNI español, estén diciendo la verdad
cuando dicen que actúan dentro de la ley y que no interceptan datos y comunicaciones de sus
propios ciudadanos... pero que dejan que los demás lo hagan y luego comparten la inteligencia
obtenida de estos datos.
Para completar el puzle solo falta encajar la pieza que ha señalado Jorge Dezcallar, exdirector
del CNI español y exembajador en Washington, acerca del sentido de las explicaciones
recabadas por el Gobierno español al embajador de EE UU: si al Gobierno, después de haber
consultado con el CNI, no le consta que España haya sido espiada, ¿de qué pide
explicaciones a Washington? Y si lo sabía, pero, como dice la NSA, no se espiaba a
ciudadanos españoles, sino a extranjeros, ¿por qué las pide?
Todo esto explicaría por qué este escándalo de las interceptaciones masivas se está viniendo
abajo como un suflé. Algunos optimistas han querido ver aquí un "momento Sputnik" para la
Unión Europea: como le ocurrió a EE UU en 1957 cuando vieron que la URSS se les
adelantaba en la carrera por el espacio, los europeos se pondrían ahora manos a la obra y
comenzarían a dotarse de las leyes de protección de datos, agencias de control e
infraestructuras físicas para garantizar la privacidad de sus ciudadanos. Y no les falta razón:
para una Comisión y Parlamento Europeo que han perdido la confianza de la ciudadanía
europea y que están abocados a unas elecciones con un nivel de abstención catastrófico el
año que viene, hay aquí una oportunidad de oro para reivindicar su utilidad. Pero no, parece
que los Gobiernos europeos han descubierto que tienen más que perder que ganar si entran
en este juego. Como han demostrado los sofocos, idas y venidas y contradicciones de estos
días, este juego solo tiene dos resultados posibles: cara, pierdo yo; cruz, ganas tú. Así que si
se mueven, no lo harán por voluntad propia sino por la presión de las empresas y de la
ciudadanía europea.
Sígueme en @jitorreblanca y en el blog Café Steiner
El perro que no ladró
Parece que los Gobiernos europeos han descubierto que tienen más que perder que ganar en este
juego
El Pais, 31 OCT 2013 - 21:38 CET
http://internacional.elpais.com/interna ... 95498.html
Si el perro no ladró aquella noche es porque conocía al ladrón que robó el caballo, concluyó
Sherlock Holmes en Estrella de plata, el cuento de Conan Doyle. Algo parecido parece estar
pasándole a los servicios de inteligencia europeos, incluyendo los españoles. Estamos ante
dos hipótesis: una, que no supieran que EE UU estaba recabando de forma sistemática
millones de datos de los ciudadanos, lo que supondría haber incumplido la misión de
protegerles que tienen encomendada por esos mismos ciudadanos; dos, que lo supieran pero
que no hubieran hecho nada al respecto, lo que supondría una grave quiebra en la confianza
que los ciudadanos depositan en ellos.
Cada día que pasa la segunda hipótesis es más plausible. ¿Por qué? Porque, por lo que
estamos viendo, parece que los servicios secretos europeos no solo son consumidores de
esos datos, sino que también han venido participando en su recolección, colaborando
directamente con EE UU en el pinchado de los cables submarinos y en la interceptación de las
comunicaciones mundiales. Sabíamos que el Reino Unido, como parte de los Cinco Ojos, lo
hacía, pero ahora parece que España y Francia también lo han venido practicando.
El comunicado que la NSA hizo público ayer es cristalino: la agencia garantiza que hace todo lo
posible por "minimizar" la posibilidad de que en su trabajo se "busquen, recojan, procesen,
exploten, retengan o diseminen" datos que afecten a la privacidad de "ciudadanos
estadounidenses". Nótese la doble ironía de esta retahíla: la primera, que la NSA intenta
proteger la privacidad de sus ciudadanos pero no garantiza que siempre lo pueda conseguir
(especialmente, suponemos, cuando sus datos salen de o entran en EE UU); la segunda es
que el comunicado, al negarse a negar aquello de lo que se le está acusando estos días,
confirma que respecto a los ciudadanos extranjeros su propósito podría ser el exactamente
inverso, es decir, el de "maximizar" la obtención de datos y su almacenamiento.
Este comunicado debe ser leído en paralelo con el que Google ha hecho público a la luz de
las revelaciones del Washington Post que señalan que la NSA habría logrado interceptar el
tráfico de datos entre los servidores diseminados por todo el mundo que almacenan los datos
de sus usuarios. El programa, denominado MUSCULAR en otra demonstración del ambiente
jovial por los muchos éxitos en la interceptación que parece domina a la NSA, ha sido
desarrollado en colaboración con los socios del GCHQ británico, nótese, si se quiere entender
lo que está ocurriendo, con un Estado miembro de la Unión Europea. En el comunicado,
Google niega haber facilitado voluntariamente acceso a la NSA a sus servidores, confiesa
estar preocupada desde hace mucho tiempo por esta posibilidad y hace público que está
invirtiendo desde hace tiempo en mejorar la encriptación de sus servidores. Este perro sí que
ladra.
Todo esto nos lleva a un escenario bastante cínico pero bastante probable: que los servicios
secretos involucrados en este juego, incluyendo el CNI español, estén diciendo la verdad
cuando dicen que actúan dentro de la ley y que no interceptan datos y comunicaciones de sus
propios ciudadanos... pero que dejan que los demás lo hagan y luego comparten la inteligencia
obtenida de estos datos.
Para completar el puzle solo falta encajar la pieza que ha señalado Jorge Dezcallar, exdirector
del CNI español y exembajador en Washington, acerca del sentido de las explicaciones
recabadas por el Gobierno español al embajador de EE UU: si al Gobierno, después de haber
consultado con el CNI, no le consta que España haya sido espiada, ¿de qué pide
explicaciones a Washington? Y si lo sabía, pero, como dice la NSA, no se espiaba a
ciudadanos españoles, sino a extranjeros, ¿por qué las pide?
Todo esto explicaría por qué este escándalo de las interceptaciones masivas se está viniendo
abajo como un suflé. Algunos optimistas han querido ver aquí un "momento Sputnik" para la
Unión Europea: como le ocurrió a EE UU en 1957 cuando vieron que la URSS se les
adelantaba en la carrera por el espacio, los europeos se pondrían ahora manos a la obra y
comenzarían a dotarse de las leyes de protección de datos, agencias de control e
infraestructuras físicas para garantizar la privacidad de sus ciudadanos. Y no les falta razón:
para una Comisión y Parlamento Europeo que han perdido la confianza de la ciudadanía
europea y que están abocados a unas elecciones con un nivel de abstención catastrófico el
año que viene, hay aquí una oportunidad de oro para reivindicar su utilidad. Pero no, parece
que los Gobiernos europeos han descubierto que tienen más que perder que ganar si entran
en este juego. Como han demostrado los sofocos, idas y venidas y contradicciones de estos
días, este juego solo tiene dos resultados posibles: cara, pierdo yo; cruz, ganas tú. Así que si
se mueven, no lo harán por voluntad propia sino por la presión de las empresas y de la
ciudadanía europea.
Sígueme en @jitorreblanca y en el blog Café Steiner
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
Re: GEOPOLÍTICA
Jornais brasileiros se levantam contra o desrespeito aos Estados Unidos
5 de novembro de 2013
By Professor Hariovaldo
A patriotada tupiniquim infame de querer espionar o melhor país do mundo deve ser condenada e rejeitada por todos os homens bons como um ultraje de uma nação vagabunda, porcaria, insossa, contra a maior e melhor nação do mundo, conforme bem denunciou o Diário dos Homens Bons*, um jornal a serviço da América, e demais jornais livres, que servem à causa do bem. São jornais como esses, profundamente identificados com a nata da sociedade nacional, que necessitamos para denunciar a verdade e desmascarar aqueles que lutam contra os interesses dos Estados Unidos, país cujo o destino manifesto de nos liderar contra o comunismo deve ser respeitado acima de tudo, para que o mínimo de ordem seja mantido.
Para que este país da gentalha não ouse a ser empecilho ou causar constrangimento aos países bons, é preciso que os jornais e os grandes comentaristas e analistas da imprensa isenta nacional atuem com presteza, lembrando a todos que o Brazil nada é perante aos que importam no mundo e que a insubmissão internacional será punida com dureza pela IV Frota. Assim, a búlgara usurpadora será impedida de usar o tema na campanha para sua promoção pessoal, uma vez que a doença do antiamericanismo ainda é uma realidade em nossa pátria, e aqui em Higienópolis ou mesmo nos Jardins, hastearemos orgulhosamente a bandeira americana para mostrar de que lado estamos e para que os pilotos dos F-18 da Navy nos poupe dos bombardeios cirúrgicos que virão. Alvíssaras!
*http://www.brasil247.com/pt/247/midiate ... ileira.htm
5 de novembro de 2013
By Professor Hariovaldo
A patriotada tupiniquim infame de querer espionar o melhor país do mundo deve ser condenada e rejeitada por todos os homens bons como um ultraje de uma nação vagabunda, porcaria, insossa, contra a maior e melhor nação do mundo, conforme bem denunciou o Diário dos Homens Bons*, um jornal a serviço da América, e demais jornais livres, que servem à causa do bem. São jornais como esses, profundamente identificados com a nata da sociedade nacional, que necessitamos para denunciar a verdade e desmascarar aqueles que lutam contra os interesses dos Estados Unidos, país cujo o destino manifesto de nos liderar contra o comunismo deve ser respeitado acima de tudo, para que o mínimo de ordem seja mantido.
Para que este país da gentalha não ouse a ser empecilho ou causar constrangimento aos países bons, é preciso que os jornais e os grandes comentaristas e analistas da imprensa isenta nacional atuem com presteza, lembrando a todos que o Brazil nada é perante aos que importam no mundo e que a insubmissão internacional será punida com dureza pela IV Frota. Assim, a búlgara usurpadora será impedida de usar o tema na campanha para sua promoção pessoal, uma vez que a doença do antiamericanismo ainda é uma realidade em nossa pátria, e aqui em Higienópolis ou mesmo nos Jardins, hastearemos orgulhosamente a bandeira americana para mostrar de que lado estamos e para que os pilotos dos F-18 da Navy nos poupe dos bombardeios cirúrgicos que virão. Alvíssaras!
*http://www.brasil247.com/pt/247/midiate ... ileira.htm
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Re: GEOPOLÍTICA
13/11/2013 às 19h41 3
Criador do termo BRIC agora fala nos países MINT
Por Jim O’Neill | Bloomberg
Passei a última semana na Indonésia, trabalhando em uma série para a BBC Radio sobre quatro das mais populosas economias emergentes fora dos BRIC. Os países do BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China - já são acompanhados de perto. O grupo que estou estudando para este projeto - vamos chamá-lo de MINT - não merece menor atenção. México, Indonésia, Nigéria e Turquia têm indicadores demográficos muito favoráveis pelo menos nos últimos 20 anos e suas perspectivas econômicas são interessantes.
Autoridades e pensadores dos países MINT muitas vezes me perguntaram por que eu os deixei de fora da primeira classificação. Os indonésios me questionam com particular vigor. Ao longo dos anos me acostumei a ouvir que o grupo deveria ter sido BRIICs o tempo todo, ou talvez até mesmo BIICs. O potencial econômico da Indonésia não era mais atraente que o da Rússia? Apesar do tamanho de sua população relativamente jovem (uma enorme vantagem), eu achei improvável que a Indonésia conseguisse realizações suficientes no front da política econômica para se beneficiar rapidamente desse potencial.
Agora, tendo encontrado um grupo diversificado de indonésios - dos principais candidatos para as eleições presidenciais de 2014 até consumidores em shoppings lotados de Jacarta -, vi uma preocupação saudável com as perspectivas econômicas do país. Será que a Indonésia poderia fazer o necessário para elevar a taxa de crescimento do país a 7% ou mais, perguntavam, ou o país teria de se contentar com "apenas" 5%?
Durante a viagem, eu soube que o ministro da Economia da Rússia, Alexei Ulyukayev, sugeriu que seu país deverá crescer apenas 2,5% ao ano nos próximos 20 anos. Isso me fez pensar sobre o "R" dos BRICs mais uma vez.
Certamente, se a Rússia só pode crescer 2,5% nesta década e além - muito pouco para manter, quanto mais para aumentar, a sua cota de produção global - isso seria motivo de preocupação. No mínimo porque o país enfrenta um crescente desafio demográfico conforme se aproxima de 2050. Naquele ano, eu e muitos outros preveem que a população da Rússia estará mais perto de 100 milhões, abaixo dos atuais 140 milhões. Essa piora demográfica vai desacelerar a economia ainda mais.
Sem dúvida, o desempenho econômico recente da Rússia tem sido fraco e a demografia não é o único problema. O país é muito dependente do petróleo e gás, sofre com a corrupção e carece de um arcabouço jurídico de credibilidade para os negócios. Mesmo assim, é possível especular sobre o pensamento por trás do pessimismo público de Ulyukayev. Até recentemente, as autoridades russas eram decididamente otimistas. Lembro-me de, em 2008, ao falar para um grupo em São Petersburgo, dizer que a Rússia provavelmente cresceria 4% ao ano ou menos até 2020, e que era um erro assumir que os preços do petróleo subiriam cada vez mais. Eles deixaram muito claro que aquilo não era o que eles queriam ouvir. Suspeito que esse novo pessimismo possa ser deliberadamente exagerado. Talvez algumas autoridades influentes estejam tentando obter apoio para uma reforma genuína - dizendo 'veja o que acontecerá se não agirmos'. Vamos esperar que seja isso.
Na semana passada também tivemos a expectativa para a tão esperada reunião de líderes da China, que começou no fim de semana. Como eu discuto em um novo livro, “The BRIC Road to Growth”, a China tem um papel especial no grupo - não apenas pelo seu tamanho, mas também por causa de seu alcance econômico e sua ambição global. No entanto, sua abordagem de desenvolvimento precisa ser ajustada. As notícias sugerem que o governo está considerando novas medidas para criar uma economia mais dirigida ao consumo - o que é de fato necessário para diminuir a dependência da China das exportações de baixo valor e dos investimentos direcionados pelo Estado.
Essa vai ser uma transição difícil de administrar, mas, pelos padrões das economias emergentes, os governantes chineses têm um histórico de pensamento claro sobre estratégia econômica - sem falar no recorde incomparável de sucesso. A revisão da política coincide com novos dados econômicos que continuam a ser melhores do que o esperado. A China deve crescer mais de 7,5% este ano. Se assim for, terá superado as minhas expectativas de expansão desde o início desta década, o único BRIC a conseguir isso.
Até o final deste ano, a produção anual da China será de mais de US$ 9 trilhões - quase uma vez e meia a produção dos outros três países do BRIC juntos. Se seus líderes puderem fazer as reformas que estão discutindo desde o fim de semana, o rápido crescimento do país pode ser sustentado. A economia mundial vai continuar a se transformar, e os outros BRIC e as economias MINT terão um padrão ainda mais desafiador contra o qual medir o seu desempenho.
Criador do termo BRIC agora fala nos países MINT
Por Jim O’Neill | Bloomberg
Passei a última semana na Indonésia, trabalhando em uma série para a BBC Radio sobre quatro das mais populosas economias emergentes fora dos BRIC. Os países do BRIC - Brasil, Rússia, Índia e China - já são acompanhados de perto. O grupo que estou estudando para este projeto - vamos chamá-lo de MINT - não merece menor atenção. México, Indonésia, Nigéria e Turquia têm indicadores demográficos muito favoráveis pelo menos nos últimos 20 anos e suas perspectivas econômicas são interessantes.
Autoridades e pensadores dos países MINT muitas vezes me perguntaram por que eu os deixei de fora da primeira classificação. Os indonésios me questionam com particular vigor. Ao longo dos anos me acostumei a ouvir que o grupo deveria ter sido BRIICs o tempo todo, ou talvez até mesmo BIICs. O potencial econômico da Indonésia não era mais atraente que o da Rússia? Apesar do tamanho de sua população relativamente jovem (uma enorme vantagem), eu achei improvável que a Indonésia conseguisse realizações suficientes no front da política econômica para se beneficiar rapidamente desse potencial.
Agora, tendo encontrado um grupo diversificado de indonésios - dos principais candidatos para as eleições presidenciais de 2014 até consumidores em shoppings lotados de Jacarta -, vi uma preocupação saudável com as perspectivas econômicas do país. Será que a Indonésia poderia fazer o necessário para elevar a taxa de crescimento do país a 7% ou mais, perguntavam, ou o país teria de se contentar com "apenas" 5%?
Durante a viagem, eu soube que o ministro da Economia da Rússia, Alexei Ulyukayev, sugeriu que seu país deverá crescer apenas 2,5% ao ano nos próximos 20 anos. Isso me fez pensar sobre o "R" dos BRICs mais uma vez.
Certamente, se a Rússia só pode crescer 2,5% nesta década e além - muito pouco para manter, quanto mais para aumentar, a sua cota de produção global - isso seria motivo de preocupação. No mínimo porque o país enfrenta um crescente desafio demográfico conforme se aproxima de 2050. Naquele ano, eu e muitos outros preveem que a população da Rússia estará mais perto de 100 milhões, abaixo dos atuais 140 milhões. Essa piora demográfica vai desacelerar a economia ainda mais.
Sem dúvida, o desempenho econômico recente da Rússia tem sido fraco e a demografia não é o único problema. O país é muito dependente do petróleo e gás, sofre com a corrupção e carece de um arcabouço jurídico de credibilidade para os negócios. Mesmo assim, é possível especular sobre o pensamento por trás do pessimismo público de Ulyukayev. Até recentemente, as autoridades russas eram decididamente otimistas. Lembro-me de, em 2008, ao falar para um grupo em São Petersburgo, dizer que a Rússia provavelmente cresceria 4% ao ano ou menos até 2020, e que era um erro assumir que os preços do petróleo subiriam cada vez mais. Eles deixaram muito claro que aquilo não era o que eles queriam ouvir. Suspeito que esse novo pessimismo possa ser deliberadamente exagerado. Talvez algumas autoridades influentes estejam tentando obter apoio para uma reforma genuína - dizendo 'veja o que acontecerá se não agirmos'. Vamos esperar que seja isso.
Na semana passada também tivemos a expectativa para a tão esperada reunião de líderes da China, que começou no fim de semana. Como eu discuto em um novo livro, “The BRIC Road to Growth”, a China tem um papel especial no grupo - não apenas pelo seu tamanho, mas também por causa de seu alcance econômico e sua ambição global. No entanto, sua abordagem de desenvolvimento precisa ser ajustada. As notícias sugerem que o governo está considerando novas medidas para criar uma economia mais dirigida ao consumo - o que é de fato necessário para diminuir a dependência da China das exportações de baixo valor e dos investimentos direcionados pelo Estado.
Essa vai ser uma transição difícil de administrar, mas, pelos padrões das economias emergentes, os governantes chineses têm um histórico de pensamento claro sobre estratégia econômica - sem falar no recorde incomparável de sucesso. A revisão da política coincide com novos dados econômicos que continuam a ser melhores do que o esperado. A China deve crescer mais de 7,5% este ano. Se assim for, terá superado as minhas expectativas de expansão desde o início desta década, o único BRIC a conseguir isso.
Até o final deste ano, a produção anual da China será de mais de US$ 9 trilhões - quase uma vez e meia a produção dos outros três países do BRIC juntos. Se seus líderes puderem fazer as reformas que estão discutindo desde o fim de semana, o rápido crescimento do país pode ser sustentado. A economia mundial vai continuar a se transformar, e os outros BRIC e as economias MINT terão um padrão ainda mais desafiador contra o qual medir o seu desempenho.
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Carlo M. Cipolla
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Re: GEOPOLÍTICA
Farra com o telefone da Merkel
Telefone de Merkel foi grampeado por ao menos 5 países
O celular da chanceler alemã, Angela Merkel, foi grampeado por pelo menos cinco agências estrangeiras de inteligência, informou neste domingo a revista semanal Focus, citando uma autoridade de segurança na condição de anonimato.
Além dos Estados Unidos, o telefone de Merkel estava sob a vigilância de Rússia, China, Coreia do Norte e Reino Unido, de acordo com a publicação. Uma porta-voz do governo alemão se recusou a comentar a reportagem da Focus com o The Wall Street Journal.
Conforme a autoridade citada pela revista, a área ocupada pela sede do governo em Berlim é tecnologicamente propensa a intercepções. Em mais de 100 casos em 2012, agência estrangeiras de inteligência tentaram recrutar políticos, funcionários públicos, militares, gerentes e cientistas alemães como informantes, segundo a Focus. Agentes russos estão particularmente em operação na Alemanha, informou o artigo.
Na semana passada, autoridades alemãs disseram que planejam reforçar a capacidade de contra-inteligência, em resposta às revelações sobre o programa de espionagem da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos EUA. A medida pode estremecer as relações entre os dois países. As autoridades também informaram que suspeitam que as embaixadas russa e britânica em Berlim estejam participando de espionagem eletrônica. Fonte: Dow Jones Newswires.
ESTADÂO
Telefone de Merkel foi grampeado por ao menos 5 países
O celular da chanceler alemã, Angela Merkel, foi grampeado por pelo menos cinco agências estrangeiras de inteligência, informou neste domingo a revista semanal Focus, citando uma autoridade de segurança na condição de anonimato.
Além dos Estados Unidos, o telefone de Merkel estava sob a vigilância de Rússia, China, Coreia do Norte e Reino Unido, de acordo com a publicação. Uma porta-voz do governo alemão se recusou a comentar a reportagem da Focus com o The Wall Street Journal.
Conforme a autoridade citada pela revista, a área ocupada pela sede do governo em Berlim é tecnologicamente propensa a intercepções. Em mais de 100 casos em 2012, agência estrangeiras de inteligência tentaram recrutar políticos, funcionários públicos, militares, gerentes e cientistas alemães como informantes, segundo a Focus. Agentes russos estão particularmente em operação na Alemanha, informou o artigo.
Na semana passada, autoridades alemãs disseram que planejam reforçar a capacidade de contra-inteligência, em resposta às revelações sobre o programa de espionagem da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos EUA. A medida pode estremecer as relações entre os dois países. As autoridades também informaram que suspeitam que as embaixadas russa e britânica em Berlim estejam participando de espionagem eletrônica. Fonte: Dow Jones Newswires.
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Re: GEOPOLÍTICA
Chile's once and future president, Michelle Bachelet, wins runoff election
Bachelet wins election after promising profound changes in society in response to years of street protests
Fonte: http://www.theguardian.com/world/2013/d ... s-election
Associated Press
theguardian.com, Sunday 15 December 2013 22.54 GMT
chile president michelle bachelet wins election
Michelle Bachelet after voting at a polling station in La Reina commune, near Santiago de Chile. Photograph: Felipe Trueba/EPA
Chile's once and future president, Michelle Bachelet, won Sunday's runoff election after promising profound changes in society in response to years of street protests.
With 90% of the votes counted, Bachelet had an unbeatable 62% to 38% for the centre-right's Evelyn Matthei, who conceded defeat.
A moderate socialist, Bachelet served as president in 2006-2010, then ran the United Nation's women's agency from New York as her successor, conservative Sebastian Pinera, was confronted with widespread demonstrations for change.
She has a new centre-left coalition and promises to finance education with higher corporate taxes, reduce the wealth gap, protect the environment and reform the constitution.
But concerns that turnout would be low had worried Bachelet, who needed a strong mandate to make good on her promises.
"This is an important day and I hope people can come and participate and through their vote give a clear expression of the kind of Chile where they want to continue to live," Bachelet said after voting in her Santiago neighborhood of La Reina. "The changes we need can't be produced through skepticism."
Bachelet, 62, left office with 84% approval ratings despite failing to achieve any major changes.
This time, activists are vowing to hold her to promises to raise corporate taxes to help fund an education overhaul and even change the dictatorship-era constitution, a difficult goal given congressional opposition.
Many Chileans blame policies imposed by General Augusto Pinochet's 1973-1990 dictatorship for keeping wealth and power in few hands. Pinochet effectively ended land reform by selling off the nation's water, and preserved the best educations for elites by ending the central control and funding of public schools.
Opinion polls had pointed to a bruising defeat for Matthei, a former finance minister, because of her past support for Pinochet and her ties to the current president. Pinera, a billionaire entrepreneur, was Chile's first centre-right president since democracy's return, and with just 34% support in the latest CEP poll, the most unpopular.
This was Chile's first presidential election after voter registration became automatic, increasing the electorate from 8 million to 13.5 million of the country's nearly 17 million people. But voting became optional with the change, and only 50% of voters turned out in the first round, frustrating both the major coalitions.
It also was Chile's first choice between two women, both with long careers in politics.
Bachelet, a pediatrician, and Matthei, an economist, share a dramatic history: playmates while growing up on a military base, they found themselves on opposite sides of Chile's wide political divide after the 1973 military coup.
Matthei's father became a member of Pinochet's junta while Bachelet's father was tortured to death for refusing to support the strongman. Bachelet was imprisoned herself and forced into exile.
The two women remained cordial over the years while they rose through the ranks of the right and left.
Matthei, 60, had campaigned with a call to continue business-friendly policies that she credited for Chile's fast growth and low unemployment under Pinera. She backed Pinochet in a 1988 referendum on continuing his rule and now opposes changing the Pinochet-era constitution. She's also against gay marriage, abortion and higher taxes.
Bachelet is seen as having more charisma and empathy, but her critics say she's made mistakes.
When a devastating earthquake struck in 2010 killing more than 500 people just 11 days before the end of her term, the national emergency office failed to issue a tsunami warning. Many coastal dwellers had figured they were safe, and failed to run to higher ground.
"I want change and I don't like Mrs. Bachelet. She did so many bad things when she was president," said Olga Espinoza, 62, a maid who voted for Matthei. "How many people died in the quake because of her? We're the same age, we have the same zodiac sign, but I don't like anything about her."
Chile is the world's top copper producer, and its fast-growing economy, low unemployment and stable democracy are the envy of Latin America. But many Chileans are insisting that more of the copper wealth be used to fix the underfunded public education system.
"Abroad you often hear that this country has been growing and progressing more than others in Latin America, but it can't be just a matter of growth," Paola Bustamante, a 40-year-old sculptor, said after voting for Bachelet. "We need urgent educational reform, improvements to health, and I feel Bachelet can fulfill promises of deep changes this time around."
Esses estagiários
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Re: GEOPOLÍTICA
Prisão e humilhação de diplomata indiana causa crise entre EUA e Índia
A crise diplomática entre Estados Unidos e Índia, iniciada no último fim de semana, quando a vice-consulesa indiana em Nova York foi presa por supostamente pagar à empregada doméstica menos do que o declarado oficialmente, se acirrou nesta quarta-feira (18). Jornais indianos publicaram a carta de Devyani Khobragade ao corpo diplomático de Nova Délhi na qual ela relata o ocorrido.
Ela disse que pagava US$ 4,5 mil para a empregada e babá, que a denunciou por não cumprir o acordo. Acusada de mentira e fraude, Devyani foi presa pelos responsáveis por lidar com o corpo diplomático e entregue à polícia de Nova York, que a algemou, a colocou na mesma cela que prostitutas, a interrogou e – segundo a vice-consulesa – efetuou uma revista íntima.
A Índia já havia reagido de forma indignada no fim de semana, quando pagou US$ 250 mil para que Devyani responda ao processo em liberdade. Com a revelação da carta, a sociedade indiana demonstrou profunda insatisfação. “Teve uma votação no parlamento que, por unanimidade, resolveu não conceder mais qualquer regalia às autoridades americanas. Retiraram-se até as barreiras policiais que existiam diante da embaixada dos Estados Unidos”, destaca Renato Galeno.
Segundo o comentarista de assuntos internacionais do Estúdio i, a primeira reação do governo americano foi inábil. “Os Estados Unidos não precisavam, nesse momento em que já há grandes rusgas diplomáticas no mundo inteiro devido ao caso de espionagem, ter esse estranhamento com a Índia”, diz. Ele ressalta que os dois países vinham se aproximando bastante desde 2008 por causa das negociações a respeito do programa nuclear indiano.
G1
Violações de imunidade diplomáticas tem ocorrido com relativa frequência, a alguns meses atrás um diplomata russo foi algemado na Holanda, dias depois a Holanda recebeu o troco quando um de seus diplomatas teve a casa invadida e foi espancado por homens disfarçados de eletricistas. O governo indiano e a opinião pública no país estão furiosos, veremos os passos seguintes de Nova Deli.
A crise diplomática entre Estados Unidos e Índia, iniciada no último fim de semana, quando a vice-consulesa indiana em Nova York foi presa por supostamente pagar à empregada doméstica menos do que o declarado oficialmente, se acirrou nesta quarta-feira (18). Jornais indianos publicaram a carta de Devyani Khobragade ao corpo diplomático de Nova Délhi na qual ela relata o ocorrido.
Ela disse que pagava US$ 4,5 mil para a empregada e babá, que a denunciou por não cumprir o acordo. Acusada de mentira e fraude, Devyani foi presa pelos responsáveis por lidar com o corpo diplomático e entregue à polícia de Nova York, que a algemou, a colocou na mesma cela que prostitutas, a interrogou e – segundo a vice-consulesa – efetuou uma revista íntima.
A Índia já havia reagido de forma indignada no fim de semana, quando pagou US$ 250 mil para que Devyani responda ao processo em liberdade. Com a revelação da carta, a sociedade indiana demonstrou profunda insatisfação. “Teve uma votação no parlamento que, por unanimidade, resolveu não conceder mais qualquer regalia às autoridades americanas. Retiraram-se até as barreiras policiais que existiam diante da embaixada dos Estados Unidos”, destaca Renato Galeno.
Segundo o comentarista de assuntos internacionais do Estúdio i, a primeira reação do governo americano foi inábil. “Os Estados Unidos não precisavam, nesse momento em que já há grandes rusgas diplomáticas no mundo inteiro devido ao caso de espionagem, ter esse estranhamento com a Índia”, diz. Ele ressalta que os dois países vinham se aproximando bastante desde 2008 por causa das negociações a respeito do programa nuclear indiano.
G1
Violações de imunidade diplomáticas tem ocorrido com relativa frequência, a alguns meses atrás um diplomata russo foi algemado na Holanda, dias depois a Holanda recebeu o troco quando um de seus diplomatas teve a casa invadida e foi espancado por homens disfarçados de eletricistas. O governo indiano e a opinião pública no país estão furiosos, veremos os passos seguintes de Nova Deli.
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Re: GEOPOLÍTICA
General norte-americano afastado das suas funções por má conduta na Rússia
Washington, 20 dez (Lusa) -- O general norte-americano da Força Aérea responsável pelo arsenal de mísseis nucleares foi afastado das suas funções por má conduta durante uma viagem de trabalho à Rússia, na qual terá passado tempo com mulheres e insultado militares russos.
De acordo com o relatório da investigação realizada ao caso, que foi divulgado na quinta-feira, segundo a agência Efe, o general Carey foi enviado para outra unidade da Força Aérea em outubro por ter "atuado de um modo que excede os limites aceitáveis de conduta" durante uma visita de quatro dias a Moscovo este verão.
O documento refere que Carey bebeu álcool durante três dias, revelou um comportamento agressivo que surpreendeu mesmo os seus subalternos, estabeleceu amizade com mulheres, sem especificar, e insultou militares russos que o acompanharam na visita de trabalho para realizar exercícios sobre segurança nuclear.
Washington, 20 dez (Lusa) -- O general norte-americano da Força Aérea responsável pelo arsenal de mísseis nucleares foi afastado das suas funções por má conduta durante uma viagem de trabalho à Rússia, na qual terá passado tempo com mulheres e insultado militares russos.
De acordo com o relatório da investigação realizada ao caso, que foi divulgado na quinta-feira, segundo a agência Efe, o general Carey foi enviado para outra unidade da Força Aérea em outubro por ter "atuado de um modo que excede os limites aceitáveis de conduta" durante uma visita de quatro dias a Moscovo este verão.
O documento refere que Carey bebeu álcool durante três dias, revelou um comportamento agressivo que surpreendeu mesmo os seus subalternos, estabeleceu amizade com mulheres, sem especificar, e insultou militares russos que o acompanharam na visita de trabalho para realizar exercícios sobre segurança nuclear.
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Re: GEOPOLÍTICA
Deram para ele vodka ou anticongelante?hades767676 escreveu:General norte-americano afastado das suas funções por má conduta na Rússia
Washington, 20 dez (Lusa) -- O general norte-americano da Força Aérea responsável pelo arsenal de mísseis nucleares foi afastado das suas funções por má conduta durante uma viagem de trabalho à Rússia, na qual terá passado tempo com mulheres e insultado militares russos.
De acordo com o relatório da investigação realizada ao caso, que foi divulgado na quinta-feira, segundo a agência Efe, o general Carey foi enviado para outra unidade da Força Aérea em outubro por ter "atuado de um modo que excede os limites aceitáveis de conduta" durante uma visita de quatro dias a Moscovo este verão.
O documento refere que Carey bebeu álcool durante três dias, revelou um comportamento agressivo que surpreendeu mesmo os seus subalternos, estabeleceu amizade com mulheres, sem especificar, e insultou militares russos que o acompanharam na visita de trabalho para realizar exercícios sobre segurança nuclear.
Quanto às mulheres, é difícil resistir "aquellos ojos verdes"...(será que não seriam as famosas "andorinhas" da KGB? Acho que armaram para o gringo...).
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Re: GEOPOLÍTICA
Um cidadão desses é um prato cheio para FSB.Deram para ele vodka ou anticongelante?
Quanto às mulheres, é difícil resistir "aquellos ojos verdes"...(será que não seriam as famosas "andorinhas" da KGB? Acho que armaram para o gringo...).
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