Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Não é só empregos, mas também investimento e desenvolvimento nacional. Isso está no plano de política industrial do governo e seguido pelo BNDES e outros órgãos públicos. Comprar pronto ou relegar os benefícios industriais para segundo plano não são interessante. Não importa se sairá mais caro em um primeiro momento, pois os benefícios em cadeias mais que compensam ao longo do tempo.
- Wingate
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O colega tem toda a razão. Ainda assim, o grosso da população não teria essa visão mais abrangente. O Zé Povinho quer saber do emprego, da escola do filho, do posto de saúde, do desenvolvimento da cidade onde ele mora.Bourne escreveu:Não é só empregos, mas também investimento e desenvolvimento nacional. Isso está no plano de política industrial do governo e seguido pelo BNDES e outros órgãos públicos. Comprar pronto ou relegar os benefícios industriais para segundo plano não são interessante. Não importa se sairá mais caro em um primeiro momento, pois os benefícios em cadeias mais que compensam ao longo do tempo.
Hoje, entendo eu, falar de defesa para o povo é como contar uma história de fadas. Eles entendem material militar como "brinquedinhos", coisa de milico, inutilidades, ou nem tem idéia do que se está comentando.
É preciso tocar no que lhe atinge diretamente e aí, sim, penso eu, haveria uma conscientização maior.
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Wingate
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O PAEMB poderá vir a ser completado em sua integralidade se as palavras do amigo nauta ressoarem e muito dentro do Congresso Nacional e nas federações das industrias e comercio Brasil afora. Isto com certeza nos daria a base de sustentação necessária em todos os níveis de interesse que este plano da MB pode influir. O que obviamente para qualquer governo, independente de siglas, é muto mais importante do que qualquer proselitismo político-ideológico ou retórica econômico-financeira de momento.
Se formos contar, cada programa do PAEMB tem a potencialidade de incentivar no país o desenvolvimento não só industrial, mas, como agora ocorre no Prosub, em todas as áreas correlatas ao desenvolvimento do projeto em si. E os resultados já podem ser vistos e sentidos por agora e ainda o serão por muitos anos além depois do término de seu cronograma original.
E como disse o Wingate, com muita propriedade, o zé povinho quer saber é de renda, emprego, saúde, educação e qualidade de vida. Coisas que obviamente os projetos da MB tal como foram formulados trarão na justa medida em que forem implementados, e isto independente de quaisquer crises, nossas ou dos outros.
O melhor jeito de se dar conta de crises econômicas é investindo em coisas básicas como educação, saúde e emprego, em projetos de longo prazo, que é o caso dos investimentos em defesa. Infelizmente como nossos políticos não gostam da idéia de passar adiante os louros dos investimentos feitos por si, temos que aproveitar as oportunidades enquanto elas existem.
Neste sentido, observando o grosso do projetos do PAEMB, só na susbstituição das fragatas, do SP e dos navios anfíbios, teremos a oportunidade de "espalhar" por várias regiões do país a construção dos estaleiros necessários para o sustento dos respectivos projetos.
Enfim, só para a construção dos 2 Nae's que a MB prevê serem construídos, podemos contar aí por baixo, a contratação de, no mínimo, umas 10 mil pessoas, entre empregos diretos e indiretos, sem falar na arrecadação de impostos, geração de renda, formação profissional e outros adendo que virão junto com o projeto, e que no médio/longo prazo por si só já pagariam os custos dos investimentos, e mais que justificariam o investimento público no seu desenvolvimento.
Bom, a MB fez e está fazendo o seu dever de casa, como dito. Esperemos que passada as prioridades eleitoreiras da politicagem de plantão no planalto central estes projetos possam ser deslanchados e trazer a todos nós, e para o país, a sociedade e a defesa nacional os resultados objetivados e as vantagens esperadas.
abs
Se formos contar, cada programa do PAEMB tem a potencialidade de incentivar no país o desenvolvimento não só industrial, mas, como agora ocorre no Prosub, em todas as áreas correlatas ao desenvolvimento do projeto em si. E os resultados já podem ser vistos e sentidos por agora e ainda o serão por muitos anos além depois do término de seu cronograma original.
E como disse o Wingate, com muita propriedade, o zé povinho quer saber é de renda, emprego, saúde, educação e qualidade de vida. Coisas que obviamente os projetos da MB tal como foram formulados trarão na justa medida em que forem implementados, e isto independente de quaisquer crises, nossas ou dos outros.
O melhor jeito de se dar conta de crises econômicas é investindo em coisas básicas como educação, saúde e emprego, em projetos de longo prazo, que é o caso dos investimentos em defesa. Infelizmente como nossos políticos não gostam da idéia de passar adiante os louros dos investimentos feitos por si, temos que aproveitar as oportunidades enquanto elas existem.
Neste sentido, observando o grosso do projetos do PAEMB, só na susbstituição das fragatas, do SP e dos navios anfíbios, teremos a oportunidade de "espalhar" por várias regiões do país a construção dos estaleiros necessários para o sustento dos respectivos projetos.
Enfim, só para a construção dos 2 Nae's que a MB prevê serem construídos, podemos contar aí por baixo, a contratação de, no mínimo, umas 10 mil pessoas, entre empregos diretos e indiretos, sem falar na arrecadação de impostos, geração de renda, formação profissional e outros adendo que virão junto com o projeto, e que no médio/longo prazo por si só já pagariam os custos dos investimentos, e mais que justificariam o investimento público no seu desenvolvimento.
Bom, a MB fez e está fazendo o seu dever de casa, como dito. Esperemos que passada as prioridades eleitoreiras da politicagem de plantão no planalto central estes projetos possam ser deslanchados e trazer a todos nós, e para o país, a sociedade e a defesa nacional os resultados objetivados e as vantagens esperadas.
abs
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FCarvalho escreveu:O PAEMB poderá vir a ser completado em sua integralidade se as palavras do amigo nauta ressoarem e muito dentro do Congresso Nacional e nas federações das industrias e comercio Brasil afora. Isto com certeza nos daria a base de sustentação necessária em todos os níveis de interesse que este plano da MB pode influir. O que obviamente para qualquer governo, independente de siglas, é muto mais importante do que qualquer proselitismo político-ideológico ou retórica econômico-financeira de momento.
Se formos contar, cada programa do PAEMB tem a potencialidade de incentivar no país o desenvolvimento não só industrial, mas, como agora ocorre no Prosub, em todas as áreas correlatas ao desenvolvimento do projeto em si. E os resultados já podem ser vistos e sentidos por agora e ainda o serão por muitos anos além depois do término de seu cronograma original.
E como disse o Wingate, com muita propriedade, o zé povinho quer saber é de renda, emprego, saúde, educação e qualidade de vida. Coisas que obviamente os projetos da MB tal como foram formulados trarão na justa medida em que forem implementados, e isto independente de quaisquer crises, nossas ou dos outros.
O melhor jeito de se dar conta de crises econômicas é investindo em coisas básicas como educação, saúde e emprego, em projetos de longo prazo, que é o caso dos investimentos em defesa. Infelizmente como nossos políticos não gostam da idéia de passar adiante os louros dos investimentos feitos por si, temos que aproveitar as oportunidades enquanto elas existem.
Neste sentido, observando o grosso do projetos do PAEMB, só na susbstituição das fragatas, do SP e dos navios anfíbios, teremos a oportunidade de "espalhar" por várias regiões do país a construção dos estaleiros necessários para o sustento dos respectivos projetos.
Enfim, só para a construção dos 2 Nae's que a MB prevê serem construídos, podemos contar aí por baixo, a contratação de, no mínimo, umas 10 mil pessoas, entre empregos diretos e indiretos, sem falar na arrecadação de impostos, geração de renda, formação profissional e outros adendo que virão junto com o projeto, e que no médio/longo prazo por si só já pagariam os custos dos investimentos, e mais que justificariam o investimento público no seu desenvolvimento.
Bom, a MB fez e está fazendo o seu dever de casa, como dito. Esperemos que passada as prioridades eleitoreiras da politicagem de plantão no planalto central estes projetos possam ser deslanchados e trazer a todos nós, e para o país, a sociedade e a defesa nacional os resultados objetivados e as vantagens esperadas.
abs
Excelente texto. Também acredito que a MB esta percorrendo o melhor caminho possível para a construção de um Poder Naval compatível com a importância do mar para o Brasil. O comportamento desta instituição deveria ser exemplo obrigatório para a administração pública do país.
Sds
Lord Nauta
- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
E também para todos nós nauta. Para todos nós. Entusiastas ou não.
abs.
abs.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
São visões diferentes Lord: a MB definiu que iria construir a indústria de Defesa Naval no país com seus próprios meio; a FAB decidiu construir um centro de Ensino e Pesquisas Aeronáuticas para formar pessoal capacitado a desenvolver a Indústria Aeronáutica de Defesa no país.Lord Nauta escreveu: O PROSUB e projeto de estado, elogiado pela DR e integrante do PAC basicamente porque gera empregos no país. A MB em relação aos outros projetos de reequipamento tem vendido esta ideia para o GF. Este e grande motivo que impede a vinda de navios de combate de segunda mão.
A FAB também teve a oportunidade de resolver o problema dos caças. A EMBRAER e a DASSAULT estavam articuladas para produzir o Mirage 2000 no país. Se tivesse acontecido hoje haveria a participação no projeto do RAFALE e no futuro nos aviões de 5/6ª geração. Entretanto uns brigadeiros que estão hoje de pijama com ''dor de figado'' melaram o processo, ficaram com ''ciuminho'' e acusaram a EMBRAER de atropelar o processo. O resultado este que vemos hoje a FAB ficando sem aviação de caça. Para fraseando o jornalista Boris Casoy ''uma vergonha''. A MB esta fazendo a lição de casa, pode não obter tudo o que os altos estudos estratégicos aponta como necessidade mas com certeza vai dar um significativo salto qualitativo e quantitativo que vai se manter ao longo do tempo.
Sds
Lord Nauta
O primeiro modelo têm a vantagem de que o processo fica todo a cargo de quem vai utilizar e isso da mais liberdade no gerenciamento, em contrapartida fica limitado ao orçamento da própria força ou vontade do GF.
O segundo modelo tem vantagem de fomentar ideias ao invés de projetos e com isso estimular o desenvolvimento científico, mas a desvantagem é que uma vez no mercado privado o pessoal formado vai fazer aquilo que for melhor para eles e não para a força.
Qual sistema é mais indicado? Eu não saberia dizer, mas o certo é que ambos são importantes para o Brasil. Acho que a grande lição disso e que não devemos esperar de fora e sim fazer aqui, não importa se iremos usar o primeiro ou o segundo modelo ou um misto de ambos.
Tanto é assim que o 390 também faz parte do PAC, e não podemos negar que todo o pessoal formado no CTA também gerou e gera inúmeros empregos diretamente e indiretamente aqui.
Sobre o F-X, você sabe que a coisa foi mais complexa do que simples ciúme ou pirraça: o processo estava ainda em definição e a EMBRAER se associou com uma das concorrentes, bem como a AVIBRÁS com outra. Como negar que isso não influenciaria no resultado?
O que foi feito a época simplesmente foi que percebeu-se que todo e qualquer estudo seria de validade zero, pois a decisão seria tomada com base no que ambas pudessem oferecer em conjunto.
Seria uma solução ruim?
Eu acho que de maneira nenhuma, agora não que não pode ser feito é deixar na mão da FAB para dizer a uma das 2 maiores empresas de Defesa do país( na época) que ela seria preteria em função da outra, como se fosse responsabilidade da FAB tal escolha.
Quem tinha que fazer isso não fez...
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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- Marino
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sapão, para complementar.
O centro de ensino e pesquisas navais está instalado na USP.
Ao contrário das outras duas Forças, a MB decidiu utilizar a capacidade das universidades nacionais e criou, junto com a USP, o primeiro curso de engenharia naval do país.
É outro modelo tb e parece que está funcionando, vide o programa nuclear com o CTMSP instalado no campus da universidade.
O centro de ensino e pesquisas navais está instalado na USP.
Ao contrário das outras duas Forças, a MB decidiu utilizar a capacidade das universidades nacionais e criou, junto com a USP, o primeiro curso de engenharia naval do país.
É outro modelo tb e parece que está funcionando, vide o programa nuclear com o CTMSP instalado no campus da universidade.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sim,
e tinha um curso de pós-graduação com a UFRJ, ou melhor, têm ainda correto?
e tinha um curso de pós-graduação com a UFRJ, ou melhor, têm ainda correto?
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- Italo Lobo
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Marino escreveu:Sapão, para complementar.
O centro de ensino e pesquisas navais está instalado na USP.
Ao contrário das outras duas Forças, a MB decidiu utilizar a capacidade das universidades nacionais e criou, junto com a USP, o primeiro curso de engenharia naval do país.
É outro modelo tb e parece que está funcionando, vide o programa nuclear com o CTMSP instalado no campus da universidade.
Sapão e Marino, parabéns pelos belos posts. Ambas as Forças seguiram caminhos diferentes e com certeza apresentaram para o país boas soluções. Mas a responsabilidade de tudo sempre cai sobre o COMANDANTE. Pior do que decidir mal é não decidir nada e ficar marcando passo. Os culpados, cada um em seu tempo, foram FHC e LULA. A atual culpada é a Presidente Dilma ,que não consegue decidir sobre um assunto tão importante quanto a Defesa do Brasil. Falta visão estadista e nacionalista para este governo.
- Marino
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Com varias outras universidades, a UNICAMP por exemplo.sapao escreveu:Sim,
e tinha um curso de pós-graduação com a UFRJ, ou melhor, têm ainda correto?
É um modelo diferente, mas que vem funcionando para a MB.
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- Wingate
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Um outro passo que deveria ser considerado também é a conscientização da juventude brasileira sobre o assunto DEFESA. Senão, vejamos:Italo Lobo escreveu:Marino escreveu:Sapão, para complementar.
O centro de ensino e pesquisas navais está instalado na USP.
Ao contrário das outras duas Forças, a MB decidiu utilizar a capacidade das universidades nacionais e criou, junto com a USP, o primeiro curso de engenharia naval do país.
É outro modelo tb e parece que está funcionando, vide o programa nuclear com o CTMSP instalado no campus da universidade.
Sapão e Marino, parabéns pelos belos posts. Ambas as Forças seguiram caminhos diferentes e com certeza apresentaram para o país boas soluções. Mas a responsabilidade de tudo sempre cai sobre o COMANDANTE. Pior do que decidir mal é não decidir nada e ficar marcando passo. Os culpados, cada um em seu tempo, foram FHC e LULA. A atual culpada é a Presidente Dilma ,que não consegue decidir sobre um assunto tão importante quanto a Defesa do Brasil. Falta visão estadista e nacionalista para este governo.
-Somos a pátria de Santos Dumont e da EMBRAER e não temos uma "mentalidade aeronáutica", a não ser para uma minoria (vide a dificuldade e custo de se obter brevet para piloto civil);
-Temos uma MARINHA DE GUERRA de competência e formação irretocáveis e uma extensa costa marítima, sendo o mar parte de nossa cultura e elemento vital para nossa sobrevivência como nação e não conseguimos formar uma "mentalidade marítima" (vide o triste destino de nossa outrora gloriosa MARINHA MERCANTE). Não temos (que eu saiba) clubes navais populares onde jovens possam aprender a arte de navegar.
Considerando o acima, acho que o assunto DEFESA deveria ser abordado nas escolas e universidades através de palestras promovidas por empresas (incluindo promoção de publicações nacionais que tratam do assunto) e Forças Armadas, chamando a atenção dos jovens para possíveis carreiras no mundo civil (indústria de defesa) ou nas Forças Armadas.
É preciso criar, em meu modesto entender, não uma "mentalidade guerreira de agressão" mas a consciência de que o Brasil deve estar sempre pronto para enfrentar quaisquer ameaças a seu território e sua gente, tendo os recursos materiais próprios e humanos para isso.
SDS
Wingate
(desculpem pelo quixotismo)
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Wingate, posso afirmar pelo lado das IES, que isto está sendo feito, a conta gostas é verdade, mas está. E na justa medida em que o próprio MD, as ffaa's e as IES públicas deixam de lado certos proselitismos antagônicos ideológicos que por décadas empataram uma maior e melhor cooperação entre estes órgãos públicos.
Muitas coisas tem mudado nas IES públicas de uns anos para cá, mas garanto, muitas coisas mais ainda tem de ser mudadas para que possamos alcançar um patamar de qualidade formacional e institucional que possa nos equiparar com os melhores centros universitários mundo afora.
Certos ranços renitentes, e impertinentes, ainda insistem em assombrar os campus públicos país afora. Mas estão sendo extirpados, a palavra é essa mesmo, de acordo com a evolução de nossa própria história. E que assim seja.
abs.
Muitas coisas tem mudado nas IES públicas de uns anos para cá, mas garanto, muitas coisas mais ainda tem de ser mudadas para que possamos alcançar um patamar de qualidade formacional e institucional que possa nos equiparar com os melhores centros universitários mundo afora.
Certos ranços renitentes, e impertinentes, ainda insistem em assombrar os campus públicos país afora. Mas estão sendo extirpados, a palavra é essa mesmo, de acordo com a evolução de nossa própria história. E que assim seja.
abs.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FC, em uma situação hipotética, onde teríamos 6 Contratorpedeiros classe "Daring" + 6 Fragatas classe "Horizon" e vislumbraríamos a aquisição de mais 12 fragatas FREMM, qual você acharia melhor, classe "Carlo Bergamini" ou da classe "Aquitaine"?
Seria interessante trocar o radar EMPAR da "Horizon" pelo SAMPSON da "Daring"?
Um abraço.
Seria interessante trocar o radar EMPAR da "Horizon" pelo SAMPSON da "Daring"?
Um abraço.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
olá Gabriel.gabriel219 escreveu:FC, em uma situação hipotética, onde teríamos 6 Contratorpedeiros classe "Daring" + 6 Fragatas classe "Horizon" e vislumbraríamos a aquisição de mais 12 fragatas FREMM, qual você acharia melhor, classe "Carlo Bergamini" ou da classe "Aquitaine"?
Seria interessante trocar o radar EMPAR da "Horizon" pelo SAMPSON da "Daring"?
Um abraço.
Eu sou mais que um ignorante nestes assuntos técnicos quanto a dizer o que seria melhor em relação aos navios do Prosuper.
Portanto, peço que me desculpes, mas vou ter de me omitir quanto a sua pergunta, porque simplesmente não tenho gabarito para responde-la.

Posso no máximo dizer que aqui e acolá pela internet, desde há tempos atrás, leio sempre comentários em relação as FREMM, como sendo a versão italiana a que seria a preferida da MB, fato este nunca provado até hoje. Aliás, aqui mesmo no fórum, o Lord já deu várias dicas que que as FREMM não seriam a classe indicada para o Prosuper pela MB, mas outra européia.
Ademais, quanto aos radares acho que o Leandro ou outro colega que entenda mais desta parte de "eletro-eletrônicos"

Na minha humilde opinião, tendo a crer sempre que o melhor mesmo seria um radar nacional do tipo. Mas isso já é uma outra pergunta...

Torço somente por uma coisa no caso do PAEMB: que tenhamos uma esquadra equilibrada, com direito a corvetas, fragatas e destróyers que possam nos dar sempre, se não as melhores, mas as mais adequadas opções para cada missão necessária a desempenhar.
Então por mim, se tiver espaço nos planos da MB para Horizons, Daring's, F-125 ou outra qualquer junto a fragatas e corvetas, já ficarei pra lá de satisfeito. Assim espero.
abs.
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- gabriel219
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Sem problemas FC, eu não entendo nada sobre assuntos navais, principalmente na área de sensores.
Um abraço.
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