Então nem pergunta qual é o principal caça da força aérea deles.Guerra escreveu:Voces não imaginam minha alegria de saber que tem pais pior que o nosso. Só podia ser na áfrica mesmo!NettoBR escreveu:Angola quer ajuda do Brasil para criar indústria de defesa
Agência Lusa | Atualizado em 18.02.2013 - 17h50
2
Ministério da Defesa
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- rodrigo
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Re: Ministério da Defesa
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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Re: Ministério da Defesa
Duas curiosidades:
1) Globo
Citação:
Passam de R$ 4 bi cortes no orçamento da Defesa
Só em 2013, houve redução de verbas em maio e em julho Martha Beck
Cristiane Jungblut
BRASÍLIA
2) FSP
Citação:
Dilma libera R$ 2 bi para conter motim de aliados no Congresso
Temendo derrotas após o recesso, presidente autoriza emendas e tenta enquadrar ministros da cota partidária Petista reúne 1o escalão e cobra fidelidade de bancadas; governo fala em liberação extra de R$ 4 bi em setembro
NATUZA NERY VALDO CRUZ DE BRASÍLIA
Para os que sabem ler: 1+1 = 2
1) Globo
Citação:
Passam de R$ 4 bi cortes no orçamento da Defesa
Só em 2013, houve redução de verbas em maio e em julho Martha Beck
Cristiane Jungblut
BRASÍLIA
2) FSP
Citação:
Dilma libera R$ 2 bi para conter motim de aliados no Congresso
Temendo derrotas após o recesso, presidente autoriza emendas e tenta enquadrar ministros da cota partidária Petista reúne 1o escalão e cobra fidelidade de bancadas; governo fala em liberação extra de R$ 4 bi em setembro
NATUZA NERY VALDO CRUZ DE BRASÍLIA
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Re: Ministério da Defesa
Uma base aliada desse tamanho tem seus custos aos cofres públicos...
Coitados dos partidários que pensam que isso não existe.
Nós sustentamos isso.
Brasília não tem jeito, faz pouco mais de 1 mês que todos aqueles protestos aconteceram? E quais resultados trouxeram?
Dinheiro público sendo usado para levantar apoio para os mandatários, legal pra caralho isso.
Coitados dos partidários que pensam que isso não existe.
Nós sustentamos isso.
Brasília não tem jeito, faz pouco mais de 1 mês que todos aqueles protestos aconteceram? E quais resultados trouxeram?
Dinheiro público sendo usado para levantar apoio para os mandatários, legal pra caralho isso.
- FCarvalho
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Re: Ministério da Defesa
Por que mesmo não acabam logo com uns 15 ministérios? Há... é que mudaram de estratégia depois do mensalão, já que não podem distribuir mesadas distribuem ministérios...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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-
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Re: Ministério da Defesa
Pra onde vai o Brasil?
"É grande a diversidade de cores e credos, mas único é o sentimento de amor à Família e ao Brasil." (Locutor da NBR durante desfile de 7 de Setembro de 2000)
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Re: Ministério da Defesa
É cada um mais babaca do que o outro...
No melhor começo
1 de agosto de 2013, em Noticiário Nacional, Opinião, por Galante
Forças Armadas custam erradamente caro ao Brasil, mas deixaram de ser clubes de conspiração antidemocrática
Jânio de Freitas
Read more: http://www.naval.com.br/blog#ixzz2akt2oKl9
A decisão da Marinha de extinguir o seu expediente das sextas-feiras, cancelada pelo Ministério da Defesa logo que divulgada, não era ruim. A Defesa precipitou-se ao considerar a extinção precipitada, como resposta da Marinha ao corte determinado pela Presidência nas despesas não indispensáveis do governo.
A sexta-feira é um dos dias em que a Marinha representa despesas dessas. Logo, a extinção do expediente contribuiria para os 8% de corte orçamentário cobrado da Defesa. E só. O Exército agracia o seu pessoal com o meio expediente às sextas-feiras, o que não teve maior consequência, nem poderia, do que o privilégio.
Foi já em plena redemocratização, aliás, que o Exército modificou sua velha tradição de só ter expediente em quatro dias da semana, com a quarta-feira enforcada por alegado meio expediente. E todo general dizia, seguido pelos comandados, que o Brasil não se desenvolvia porque o povo não trabalhava. Frase muito repetida ainda no governo Sarney, pelo então ministro-general Pires Gonçalves. Mas não às quartas-feiras.
A zanga da Marinha é injusta por mais do que pelo corte. Nele não foi incluída a base gigantesca que a Marinha faz em Itaguaí, município vizinho do Rio, da qual é dito que custará R$ 7,8 bilhões, mas a dúvida é de quantos bilhões se somarão a essa fortuna. É aquele negócio em que o então ministro Nelson Jobim, da Defesa, trouxe a empreiteira Odebrecht incluída no contrato com os franceses fornecedores do submarino atômico. Uma nova modalidade de carta marcada em favor de uma empreiteira. Com a obscuridade dos contratos em geral e o favorecimento da empreiteira avalizados por Lula.
Mas a extinção do expediente na sexta-feira, na Marinha ou no Exército, oferece contribuição importante. Começa por poder incidir em qualquer dia, tanto que era na quarta e passou para a sexta-feira. Não faz diferença mesmo. Pela razão simples e forte de que as Forças Armadas brasileiras estão empapadas de uma desatualização conceitual que as mantém ainda em doutrinas da Segunda Guerra, encerrada há mais de 60 anos.
Se as Forças Armadas estivessem preparadas para alguma coisa, seria para um confronto na América do Sul. Onde não há perspectiva de confronto bélico a desafiar o Brasil. A pensar-se no pré-sal, na Amazônia ou em outras possíveis causas de ambições de países poderosos, as pretensões brasileiras de investimento militar são voltados para trás –exceto o submarino atômico.
As doutrinas militares atuais estão na era da informática, dos foguetes e dos mísseis, dos raios, dos satélites, do diabólico invisível. E as pretensões brasileiras, onde se depositam? Por exemplo, em R$ 36 bilhões para comprar aviões de caça, em vez de investir em pesquisa, em atração e formação de cientistas e técnicos de olhar dividido entre a atualidade e o futuro. O mesmo se deve dizer, em outro exemplo, do custo da constante manutenção do caquético porta-aviões, tão alta que a Marinha francesa a considerou insustentável.
O Brasil já gastou fortunas em caças franceses e americanos –para nada. Mas os americanos têm caças. Sim, têm. São taticamente úteis em suas intervenções no mundo dos outros. E, já dizia o velho general Eisenhower ao deixar o governo, para o poder político servir aos “lobbies” do que batizou de “complexo industrial-militar”.
As Forças Armadas custam erradamente caro ao Brasil. Mas avançaram em um sentido atualizadamente certo: seus quartéis e suas bases deixaram de ser clubes de conspiração antidemocrática. Pode ser o começo ideal.
FONTE: Folha de São Paulo
Read more: http://www.naval.com.br/blog#ixzz2aktEkUMI
No melhor começo
1 de agosto de 2013, em Noticiário Nacional, Opinião, por Galante
Forças Armadas custam erradamente caro ao Brasil, mas deixaram de ser clubes de conspiração antidemocrática
Jânio de Freitas
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A decisão da Marinha de extinguir o seu expediente das sextas-feiras, cancelada pelo Ministério da Defesa logo que divulgada, não era ruim. A Defesa precipitou-se ao considerar a extinção precipitada, como resposta da Marinha ao corte determinado pela Presidência nas despesas não indispensáveis do governo.
A sexta-feira é um dos dias em que a Marinha representa despesas dessas. Logo, a extinção do expediente contribuiria para os 8% de corte orçamentário cobrado da Defesa. E só. O Exército agracia o seu pessoal com o meio expediente às sextas-feiras, o que não teve maior consequência, nem poderia, do que o privilégio.
Foi já em plena redemocratização, aliás, que o Exército modificou sua velha tradição de só ter expediente em quatro dias da semana, com a quarta-feira enforcada por alegado meio expediente. E todo general dizia, seguido pelos comandados, que o Brasil não se desenvolvia porque o povo não trabalhava. Frase muito repetida ainda no governo Sarney, pelo então ministro-general Pires Gonçalves. Mas não às quartas-feiras.
A zanga da Marinha é injusta por mais do que pelo corte. Nele não foi incluída a base gigantesca que a Marinha faz em Itaguaí, município vizinho do Rio, da qual é dito que custará R$ 7,8 bilhões, mas a dúvida é de quantos bilhões se somarão a essa fortuna. É aquele negócio em que o então ministro Nelson Jobim, da Defesa, trouxe a empreiteira Odebrecht incluída no contrato com os franceses fornecedores do submarino atômico. Uma nova modalidade de carta marcada em favor de uma empreiteira. Com a obscuridade dos contratos em geral e o favorecimento da empreiteira avalizados por Lula.
Mas a extinção do expediente na sexta-feira, na Marinha ou no Exército, oferece contribuição importante. Começa por poder incidir em qualquer dia, tanto que era na quarta e passou para a sexta-feira. Não faz diferença mesmo. Pela razão simples e forte de que as Forças Armadas brasileiras estão empapadas de uma desatualização conceitual que as mantém ainda em doutrinas da Segunda Guerra, encerrada há mais de 60 anos.
Se as Forças Armadas estivessem preparadas para alguma coisa, seria para um confronto na América do Sul. Onde não há perspectiva de confronto bélico a desafiar o Brasil. A pensar-se no pré-sal, na Amazônia ou em outras possíveis causas de ambições de países poderosos, as pretensões brasileiras de investimento militar são voltados para trás –exceto o submarino atômico.
As doutrinas militares atuais estão na era da informática, dos foguetes e dos mísseis, dos raios, dos satélites, do diabólico invisível. E as pretensões brasileiras, onde se depositam? Por exemplo, em R$ 36 bilhões para comprar aviões de caça, em vez de investir em pesquisa, em atração e formação de cientistas e técnicos de olhar dividido entre a atualidade e o futuro. O mesmo se deve dizer, em outro exemplo, do custo da constante manutenção do caquético porta-aviões, tão alta que a Marinha francesa a considerou insustentável.
O Brasil já gastou fortunas em caças franceses e americanos –para nada. Mas os americanos têm caças. Sim, têm. São taticamente úteis em suas intervenções no mundo dos outros. E, já dizia o velho general Eisenhower ao deixar o governo, para o poder político servir aos “lobbies” do que batizou de “complexo industrial-militar”.
As Forças Armadas custam erradamente caro ao Brasil. Mas avançaram em um sentido atualizadamente certo: seus quartéis e suas bases deixaram de ser clubes de conspiração antidemocrática. Pode ser o começo ideal.
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Re: Ministério da Defesa
Que artigo ruim, além do conteúdo, muito mal escrito, sem começo meio e fim.
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aperta e daí afrouxa,
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João Guimarães Rosa
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Re: Ministério da Defesa
Projetos de Leis e Outras Proposições
PDC 818/2013 - Inteiro teor (CLIQUE AQUI -> http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb ... C+818/2013)
Projeto de Decreto Legislativo
Situação: Pronta para Pauta no PLENÁRIO (PLEN)
Origem: PDS 576/2012
Identificação da Proposição
Autor
Senado Federal
Apresentação
26/03/2013
Ementa
Aprova a Política Nacional de Defesa, a Estratégia Nacional de Defesa e o Livro Branco de Defesa Nacional, encaminhados ao Congresso Nacional pela Mensagem nº 83, de 2012 (Mensagem nº 323, de 17 de julho de 2012, na origem).
Indexação
Informações de Tramitação
Forma de Apreciação
Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário
Regime de Tramitação
Especial
Despacho atual:
Data Despacho
24/04/2013 Submeta-se ao Plenário, nos termos do art. 143 do Regimento Comum do Congresso Nacional.Proposição Sujeita à Apreciação do Plenário. Regime de Tramitação: Especial.
Tramitação
Obs.: o andamento da proposição fora desta Casa Legislativa não é tratado pelo sistema, devendo ser consultado nos órgãos respectivos.
Data Ordem Decrescente Andamento
26/03/2013 Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ( MESA )
Recebido o Ofício nº 553/2013, do Senado Federal, que encaminha à revisão desta Casa, nos termos do art. 65 da Constituição Federal, o Projeto de Decreto Legislativo nº 576, de 2012, constante dos autógrafos em anexo, que "Aprova a Política Nacional de Defesa, a Estratégia Nacional de Defesa e o Livro Branco de Defesa Nacional, encaminhados ao Congresso Nacional pela Mensagem nº 83, de 2012 (Mensagem nº 323, de 17 de julho de 2012, na origem)". Inteiro teor
26/03/2013 PLENÁRIO ( PLEN )
Apresentação do Projeto de Decreto Legislativo n. 818/2013, pelo Senado Federal, que: "Aprova a Política Nacional de Defesa, a Estratégia Nacional de Defesa e o Livro Branco de Defesa Nacional, encaminhados ao Congresso Nacional pela Mensagem nº 83, de 2012 (Mensagem nº 323, de 17 de julho de 2012, na origem)". Inteiro teor
24/04/2013 Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ( MESA )
Submeta-se ao Plenário, nos termos do art. 143 do Regimento Comum do Congresso Nacional.Proposição Sujeita à Apreciação do PlenárioRegime de Tramitação: Especial Inteiro teor
Submeta-se ao Plenário, nos termos do art. 143 do Regimento Comum do Congresso Nacional.Proposição Sujeita à Apreciação do PlenárioRegime de Tramitação: Especial Inteiro teor
06/05/2013 COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES ( CCP )
Encaminhada à publicação. Publicação Inicial em avulso e no DCD de 07/05/2013.
29/05/2013 PLENÁRIO ( PLEN ) - 09:00 Sessão Deliberativa Extraordinária
Matéria não apreciada em face do cancelamento da Ordem do Dia, mediante acordo.
05/06/2013 Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ( MESA )
Apresentação do Requerimento de Urgência (Art. 155 do RICD) n. 7908/2013, pelo Líderes, que: "Com base no art. 155 do Regimento Interno, requeremos regime de urgência para a apreciação do PDC 818/2013".
05/06/2013 PLENÁRIO ( PLEN )
Apresentação do Requerimento de Urgência (Art. 155 do RICD) n. 7908/2013, pelo Líderes, que: "Com base no art. 155 do Regimento Interno, requeremos regime de urgência para a apreciação do PDC 818/2013". Inteiro teor
10/06/2013 PLENÁRIO ( PLEN )
Apresentação do Ofício n. 1368/2013 (SF), pelo Senado Federal, que: "Adita o Ofício nº 553 (SF), de 26 de março de 2013". Inteiro teor
10/06/2013 COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES ( CCP )
Encaminhada à publicação (republicação em avulso).
19/06/2013 PLENÁRIO ( PLEN ) - 09:30 Sessão Deliberativa Extraordinária
Matéria não apreciada por falta de "quorum" (obstrução).
06/08/2013 PLENÁRIO ( PLEN )
Apresentação do Requerimento de Inclusão na Ordem do Dia n. 8283/2013, pelo Deputado José Guimarães (PT-CE), que: "Requer a inclusão na Ordem do Dia do Projeto de Decreto Legislativo nº 818 de 2013, que aprova a Política Nacional de Defesa, a Estratégia Nacional de Defesa e o Livro Branco de Defesa Nacional, encaminhados ao Congresso Nacional pela Mensagem nº 83, de 2012". Inteiro teor (CLIQUE AQUI -> http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb ... C+818/2013)
Fonte: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb ... cao=569391
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Re: Ministério da Defesa
Mais de um ano para votar e aprovar algo que é de interesse público e, mais que isso, uma questão de interesse - e responsabilidade - do Estado. Está na média do andamento das coisas no Congresso. Quando não interessa diretamente aos interesses deles, é claro.
abs.
abs.
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Re: Ministério da Defesa
Materias com vídeos e apresentação em slides (*2012)
SITE: http://www.defesa.gov.br/projetosweb/li ... narios.php
SITE: http://www.defesa.gov.br/projetosweb/li ... narios.php
SCBR - DEFESA NACIONAL Reportagens, vídeos e notícias sobre as Forças Armadas do Brasil e sua Base Industria de Defesa.
-
Canal no Youtube: https://www.youtube.com/c/SCBRDefesaNacional
-
Canal no Youtube: https://www.youtube.com/c/SCBRDefesaNacional
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Re: Ministério da Defesa
06/08/2013 às 16:30 \ Política & Cia
Baixos salários fazem o Exército perder oficiais — inclusive majores e capitães
Até o final de julho, nada menos do que 101 oficiais de carreira pediram demissão do Exército Brasileiro, entre eles 26 formados na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), reconhecido centro de excelência.
Não há levantamentos disponíveis sobre esse total, mas estima-se que na esmagadora maioria dos casos a desistência da carreira militar — outrora caminho seguro para uma vida sem grandes atribulações econômicas — se deve aos baixos salários pagos às Forças Armadas.
A média de saída do Exército é neste ano de 14,4 oficiais por mês, sendo 3,7 provenientes das Agulhas Negras.
Entre os que deram baixa definitiva, há dois majores, 12 capitães e 11 tenentes.
Segundo informa o blog Montedo.com, um dos muitos dedicados a informações sobre as Forças Armadas e os militares, “nesse ritmo, teremos 173 oficiais fora do Exército Brasileiro até o final do ano, sendo 44 [provenientes] da AMAN”.
Os dados do blog Montedo foram colhidos nos Boletins do Exército, emitidos pela Secretaria Geral, órgão responsável por dar divulgação aos atos administrativos. O levantamento foi realizado por um capitão.
No momento, não tenho informações concretas a respeito, mas o panorama, proporcionalmente ao tamanho das duas Forças, deve estar ocorrendo também na Força Aérea (que tradicionalmente perde pilotos treinados para a aviação comercial) e na Marinha.
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-s ... -capitaes/
Baixos salários fazem o Exército perder oficiais — inclusive majores e capitães
Até o final de julho, nada menos do que 101 oficiais de carreira pediram demissão do Exército Brasileiro, entre eles 26 formados na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), reconhecido centro de excelência.
Não há levantamentos disponíveis sobre esse total, mas estima-se que na esmagadora maioria dos casos a desistência da carreira militar — outrora caminho seguro para uma vida sem grandes atribulações econômicas — se deve aos baixos salários pagos às Forças Armadas.
A média de saída do Exército é neste ano de 14,4 oficiais por mês, sendo 3,7 provenientes das Agulhas Negras.
Entre os que deram baixa definitiva, há dois majores, 12 capitães e 11 tenentes.
Segundo informa o blog Montedo.com, um dos muitos dedicados a informações sobre as Forças Armadas e os militares, “nesse ritmo, teremos 173 oficiais fora do Exército Brasileiro até o final do ano, sendo 44 [provenientes] da AMAN”.
Os dados do blog Montedo foram colhidos nos Boletins do Exército, emitidos pela Secretaria Geral, órgão responsável por dar divulgação aos atos administrativos. O levantamento foi realizado por um capitão.
No momento, não tenho informações concretas a respeito, mas o panorama, proporcionalmente ao tamanho das duas Forças, deve estar ocorrendo também na Força Aérea (que tradicionalmente perde pilotos treinados para a aviação comercial) e na Marinha.
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-s ... -capitaes/
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Re: Ministério da Defesa
Evasão de oficiais das Forças Armadas
19 de agosto de 2013, em Noticiário Nacional, por Alexandre Galante
Por Marco Antonio Esteves Balbi*
vinheta-clipping-forte1No dia 6 de agosto passado este blog publicou o post “Baixos salários fazem o Exército perder oficiais – inclusive majores e capitães”. Gostaria de compartilhar com os leitores do blog alguns dados a mais, ampliando um pouco a pesquisa para as demais Forças Armadas. Infelizmente vou me restringir aos oficiais, uma vez que os dados referentes aos graduados são divulgados em outras publicações de acesso mais restrito.
Computados os números disponíveis no Diário Oficial da União até 31 de julho deste ano, 162 oficiais se demitiram das Forças Armadas. Para efeito de comparação este número, referente a 7 meses, é superior ao total dos anos de 2007 (152), 2011 (153) e aproxima-se do ano de 2009 (180).
No ano passado 249 oficiais se demitiram das Forças Armadas.
A predominância recai sobre os postos de capitães e tenentes; e os oficiais engenheiros e dos quadros de saúde e intendência superam aqueles dos quadros operacionais, em todas as três Forças Armadas. A evasão ocorre, pois, nos postos mais baixos da carreira e incide nas qualificações mais demandadas no atual mercado de trabalho – engenharia, medicina e logística.
Remuneração não é o único fator
Uma explicação simplista poderia considerar o fator remuneração como o preponderante, uma vez que a demissão deveu-se, em sua grande maioria, por aprovação em concurso público para ocupar cargo que provavelmente pague melhor.
Tal fato não é uma verdade absoluta. Conheço casos de oficiais que se demitiram até mesmo para perceber menor vencimento, mas sem os ônus que a profissão militar requer, como por exemplo a dedicação exclusiva.
Não sei se é do conhecimento geral, mas sempre é bom ressaltar que a profissão militar é sideral, ou seja, permanece-se 24 horas por dia, 365 dias ao ano completamente à disposição da organização militar. O expediente é uma mera referência. As horas do serviço de escala regular, as horas das missões de rotina ou inopinadas, as horas dos exercícios em campanha todas compõem o dia a dia do militar, sem que este perceba qualquer adicional no contracheque.
Certamente, ninguém adere às Forças Armadas pensando em ficar rico. Outros fatores e motivações levam o jovem a passar até cinco anos interno em instituições de ensino, preparando-se para o oficialato.
Por certo, uma das principais emulações será a possibilidade de interação com seus pares, superiores e subordinados, num exercício diário de convivência baseada na disciplina e na hierarquia. Nesse ambiente de sadia camaradagem nasce a liderança que se irá exercer, em sua plenitude, numa situação real de atuação como fração ou unidade constituída.
Falta de recursos leva à realização de simulações e não de exercícios no terreno
A disponibilidade de material de emprego militar atualizado é outro fator crucial para o profissional motivar-se. Com o passar dos anos, torna-se difícil manter o material em condições plenas de uso, obrigando, por vezes, à canibalização. O recente exemplo dos caças ilustra bem a situação.
A realização dos exercícios de adestramento cumprem papel preponderante na combinação adequada homem-máquina, exigindo a aplicação de todo o cabedal de conhecimentos adquiridos. Nos últimos anos a descontinuidade das previsões orçamentárias dificultam em muito a realização plena dessas atividades.
Os seguidos contingenciamentos anuais do orçamento prejudicam até mesmo as mais comezinhas atividades administrativas das organizações militares. Nem sempre é possível realizar os exercícios de adestramento previstos, pois exigem deslocamentos para os campos de instrução e nem sempre o combustível está disponível e a munição é escassa.
Assim, muito tem se investido em manobras na carta, realizadas pelos quadros, e na aquisição de equipamentos de simulação, como forma de compensar a não realização de exercícios no terreno.
Obsolescência do material: ainda usamos fuzis do começo da década de 60 e canhões da Guerra da Coreia (1950-1953)
A obsolescência do material de emprego militar também avança a passos largos, até devido à rápida evolução tecnológica hoje existente no mundo. O armamento básico do combatente do Exército ainda é o fuzil automático leve, desenvolvido no início da década de 60 do século passado. Muitas unidades ainda estão dotadas de canhões e obuses utilizados na Guerra da Coreia.
Os Institutos de Pesquisa das Forças Armadas sofrem restrições orçamentárias que descontinuam estudos e projetos e frustram engenheiros e técnicos de alta qualificação formados nos reconhecidos IME e ITA. Assim, perde-se a massa crítica necessária e indispensável para pesquisar e desenvolver as ações nessa área crítica.
Por último, mas não menos importante, ressalte-se o suporte social que a família do militar deve receber, em face das características já citadas da profissão, particularmente no aspecto da saúde, com o funcionamento em boas condições das organizações militares responsáveis pela prestação desse serviço.
Infelizmente, a Lei de Remuneração dos Militares em vigor, remetida como medida provisória para o Congresso Nacional em 2001, e até hoje não votada, promoveu alteração fundamental quando da passagem do militar para a reserva, que contribuiu bastante para a tomada da decisão de deixar as Forças antes do tempo, abandonando-a ao menor sinal de falta de opção profissional, ou maiores desafios na carreira.
O que se pode fazer para minorar a situação atual e tentar reverter o quadro de evasão de oficiais
A legislação anterior contemplava o militar que passasse para a reserva com o soldo referente ao posto ou graduação acima da qual ele se encontrava no momento. Entendeu o legislador, quando estabeleceu a premissa, que características tais como risco de vida, dedicação exclusiva, disponibilidade permanente, mudança frequente de domicílio, vínculo com a profissão, formação específica e aperfeiçoamento constante e a sujeição absoluta aos princípios da hierarquia e da disciplina justificariam plenamente a norma.
Assim, para minorar a situação atual e tentar reverter o quadro de evasão, sugiro que o orçamento das Forças Armadas fique livre dos contingenciamentos e que os diversos projetos de modernização já elaborados e orçados, alguns até iniciados, não sofram restrições orçamentárias. E, que a Lei de Remuneração dos Militares seja discutida e votada pelo Congresso Nacional, preferencialmente recuperando a situação para a passagem para a inatividade.
Para finalizar quero afirmar a importância de se considerar a situação das praças, dos graduados.
Por certo o número de demissões é, também, significativo. A imagem estereotipada do sargento bronco e rude, não condiz com a realidade. Jovens muito bem preparados concorrem em grande número às vagas anualmente disponíveis nas escolas de formação de sargentos.
Concluído o curso, vão servir nas organizações militares onde cumprem papel importante na estrutura das Forças e sofrem as mesmas vicissitudes e dificuldades que os oficiais. Os sargentos são os responsáveis, muitas das vezes, por operarem e manutenirem equipamentos de grande sofisticação tecnológica e altamente custosos.
* É Coronel Reformado do Exército Brasileiro
FONTE: Coluna do Ricardo Setti, no site da revista Veja
http://www.forte.jor.br/2013/08/19/evas ... urce=pubv1
19 de agosto de 2013, em Noticiário Nacional, por Alexandre Galante
Por Marco Antonio Esteves Balbi*
vinheta-clipping-forte1No dia 6 de agosto passado este blog publicou o post “Baixos salários fazem o Exército perder oficiais – inclusive majores e capitães”. Gostaria de compartilhar com os leitores do blog alguns dados a mais, ampliando um pouco a pesquisa para as demais Forças Armadas. Infelizmente vou me restringir aos oficiais, uma vez que os dados referentes aos graduados são divulgados em outras publicações de acesso mais restrito.
Computados os números disponíveis no Diário Oficial da União até 31 de julho deste ano, 162 oficiais se demitiram das Forças Armadas. Para efeito de comparação este número, referente a 7 meses, é superior ao total dos anos de 2007 (152), 2011 (153) e aproxima-se do ano de 2009 (180).
No ano passado 249 oficiais se demitiram das Forças Armadas.
A predominância recai sobre os postos de capitães e tenentes; e os oficiais engenheiros e dos quadros de saúde e intendência superam aqueles dos quadros operacionais, em todas as três Forças Armadas. A evasão ocorre, pois, nos postos mais baixos da carreira e incide nas qualificações mais demandadas no atual mercado de trabalho – engenharia, medicina e logística.
Remuneração não é o único fator
Uma explicação simplista poderia considerar o fator remuneração como o preponderante, uma vez que a demissão deveu-se, em sua grande maioria, por aprovação em concurso público para ocupar cargo que provavelmente pague melhor.
Tal fato não é uma verdade absoluta. Conheço casos de oficiais que se demitiram até mesmo para perceber menor vencimento, mas sem os ônus que a profissão militar requer, como por exemplo a dedicação exclusiva.
Não sei se é do conhecimento geral, mas sempre é bom ressaltar que a profissão militar é sideral, ou seja, permanece-se 24 horas por dia, 365 dias ao ano completamente à disposição da organização militar. O expediente é uma mera referência. As horas do serviço de escala regular, as horas das missões de rotina ou inopinadas, as horas dos exercícios em campanha todas compõem o dia a dia do militar, sem que este perceba qualquer adicional no contracheque.
Certamente, ninguém adere às Forças Armadas pensando em ficar rico. Outros fatores e motivações levam o jovem a passar até cinco anos interno em instituições de ensino, preparando-se para o oficialato.
Por certo, uma das principais emulações será a possibilidade de interação com seus pares, superiores e subordinados, num exercício diário de convivência baseada na disciplina e na hierarquia. Nesse ambiente de sadia camaradagem nasce a liderança que se irá exercer, em sua plenitude, numa situação real de atuação como fração ou unidade constituída.
Falta de recursos leva à realização de simulações e não de exercícios no terreno
A disponibilidade de material de emprego militar atualizado é outro fator crucial para o profissional motivar-se. Com o passar dos anos, torna-se difícil manter o material em condições plenas de uso, obrigando, por vezes, à canibalização. O recente exemplo dos caças ilustra bem a situação.
A realização dos exercícios de adestramento cumprem papel preponderante na combinação adequada homem-máquina, exigindo a aplicação de todo o cabedal de conhecimentos adquiridos. Nos últimos anos a descontinuidade das previsões orçamentárias dificultam em muito a realização plena dessas atividades.
Os seguidos contingenciamentos anuais do orçamento prejudicam até mesmo as mais comezinhas atividades administrativas das organizações militares. Nem sempre é possível realizar os exercícios de adestramento previstos, pois exigem deslocamentos para os campos de instrução e nem sempre o combustível está disponível e a munição é escassa.
Assim, muito tem se investido em manobras na carta, realizadas pelos quadros, e na aquisição de equipamentos de simulação, como forma de compensar a não realização de exercícios no terreno.
Obsolescência do material: ainda usamos fuzis do começo da década de 60 e canhões da Guerra da Coreia (1950-1953)
A obsolescência do material de emprego militar também avança a passos largos, até devido à rápida evolução tecnológica hoje existente no mundo. O armamento básico do combatente do Exército ainda é o fuzil automático leve, desenvolvido no início da década de 60 do século passado. Muitas unidades ainda estão dotadas de canhões e obuses utilizados na Guerra da Coreia.
Os Institutos de Pesquisa das Forças Armadas sofrem restrições orçamentárias que descontinuam estudos e projetos e frustram engenheiros e técnicos de alta qualificação formados nos reconhecidos IME e ITA. Assim, perde-se a massa crítica necessária e indispensável para pesquisar e desenvolver as ações nessa área crítica.
Por último, mas não menos importante, ressalte-se o suporte social que a família do militar deve receber, em face das características já citadas da profissão, particularmente no aspecto da saúde, com o funcionamento em boas condições das organizações militares responsáveis pela prestação desse serviço.
Infelizmente, a Lei de Remuneração dos Militares em vigor, remetida como medida provisória para o Congresso Nacional em 2001, e até hoje não votada, promoveu alteração fundamental quando da passagem do militar para a reserva, que contribuiu bastante para a tomada da decisão de deixar as Forças antes do tempo, abandonando-a ao menor sinal de falta de opção profissional, ou maiores desafios na carreira.
O que se pode fazer para minorar a situação atual e tentar reverter o quadro de evasão de oficiais
A legislação anterior contemplava o militar que passasse para a reserva com o soldo referente ao posto ou graduação acima da qual ele se encontrava no momento. Entendeu o legislador, quando estabeleceu a premissa, que características tais como risco de vida, dedicação exclusiva, disponibilidade permanente, mudança frequente de domicílio, vínculo com a profissão, formação específica e aperfeiçoamento constante e a sujeição absoluta aos princípios da hierarquia e da disciplina justificariam plenamente a norma.
Assim, para minorar a situação atual e tentar reverter o quadro de evasão, sugiro que o orçamento das Forças Armadas fique livre dos contingenciamentos e que os diversos projetos de modernização já elaborados e orçados, alguns até iniciados, não sofram restrições orçamentárias. E, que a Lei de Remuneração dos Militares seja discutida e votada pelo Congresso Nacional, preferencialmente recuperando a situação para a passagem para a inatividade.
Para finalizar quero afirmar a importância de se considerar a situação das praças, dos graduados.
Por certo o número de demissões é, também, significativo. A imagem estereotipada do sargento bronco e rude, não condiz com a realidade. Jovens muito bem preparados concorrem em grande número às vagas anualmente disponíveis nas escolas de formação de sargentos.
Concluído o curso, vão servir nas organizações militares onde cumprem papel importante na estrutura das Forças e sofrem as mesmas vicissitudes e dificuldades que os oficiais. Os sargentos são os responsáveis, muitas das vezes, por operarem e manutenirem equipamentos de grande sofisticação tecnológica e altamente custosos.
* É Coronel Reformado do Exército Brasileiro
FONTE: Coluna do Ricardo Setti, no site da revista Veja
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Re: Ministério da Defesa
Câmara aprova Política Nacional de Defesa, Estratégia Nacional de Defesa e Livro Branco
12 de setembro de 2013, em Defesa Nacional, Forças Armadas, Ministério da Defesa, Noticiário Nacional, Política, por Nicholle Murmel
A Câmara dos Deputados aprovou hoje (12) o Projeto de Decreto Legislativo 818/13, que contém os textos da Política Nacional de Defesa (PND), da Estratégia Nacional de Defesa (END) e do Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN). A proposta foi encaminhada ao Congresso Nacional pelo Executivo em 2012, atendendo ao que estabelece a Lei Complementar 97/99, segundo a qual os três documentos devem ser enviados ao Legislativo a cada quatro anos, com suas respectivas atualizações. Na ocasião, exemplares dos documentos foram entregues pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, ao então presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP). O texto, já aprovado pelo Senado, segue para a sanção.
O governo federal afirma que os documentos marcam o compromisso do Estado brasileiro com os valores democráticos e com a defesa das instituições nacionais e da sociedade. Favorável à proposta, o deputado Nelson Pellegrino (PT-BA) disse que atualmente todas as nações desenvolvidas já adotaram o Livro Branco. Ele lembrou que o documento é uma espécie de carta de princípios, onde os países estabelecem quais são seus pontos de vista e estratégias em relação à defesa.
“Estamos atualizando a nossa estratégia de defesa e reafirmando a tradição do Brasil de país pacífico”, sustentou. “É uma ferramenta que mostra que nossa estratégia está baseada numa visão de defesa como uma forma de proteger nosso território, a população, a soberania e nossas riquezas, ou seja, para mostrar que pesamos a defesa como forma de assegurar o potencial dissuasório do país”, afirmou.
Documentos
A Política Nacional de Defesa é o principal documento de planejamento da defesa do país. Ele estabelece objetivos e diretrizes para o preparo e emprego da capacitação nacional, com o envolvimento dos setores militar e civil, em todas as esferas de poder.
A Estratégia Nacional de Defesa, por sua vez, pretende definir como fazer o que se determinou na PND.
Já o chamado Livro Branco de Defesa Nacional faz uma análise do contexto estratégico do século 21 para fornecer perspectivas de médio e longo prazo, além de destinar-se a subsidiar a elaboração do orçamento e do planejamento plurianual.
Segundo o chefe da Assessoria de Planejamento Institucional do Ministério da Defesa, general Júlio de Amo Júnior, o livro atende a uma demanda internacional, uma vez que vários países já possuem documentos semelhantes. Ele explica que o Livro Branco é uma ferramenta geradora de confiança mútua e funciona como um redutor de tensões, aumentando o nível de segurança do país.
Conforme o general, apesar de expor publicamente os objetivos do Brasil na área de defesa e trazer dados estratégicos, orçamentários, institucionais e materiais sobre as Forças Armadas, o Livro Branco não fragiliza o sistema de defesa brasileiro. Isso porque, segundo ele, o documento aumenta a transparência sobre as reais intenções do país em termos de defesa e reforça o papel de cooperação, sobretudo na América do Sul.
FONTE: Ministério da Defesa
http://www.forte.jor.br/
12 de setembro de 2013, em Defesa Nacional, Forças Armadas, Ministério da Defesa, Noticiário Nacional, Política, por Nicholle Murmel
A Câmara dos Deputados aprovou hoje (12) o Projeto de Decreto Legislativo 818/13, que contém os textos da Política Nacional de Defesa (PND), da Estratégia Nacional de Defesa (END) e do Livro Branco de Defesa Nacional (LBDN). A proposta foi encaminhada ao Congresso Nacional pelo Executivo em 2012, atendendo ao que estabelece a Lei Complementar 97/99, segundo a qual os três documentos devem ser enviados ao Legislativo a cada quatro anos, com suas respectivas atualizações. Na ocasião, exemplares dos documentos foram entregues pelo ministro da Defesa, Celso Amorim, ao então presidente do Congresso, senador José Sarney (PMDB-AP). O texto, já aprovado pelo Senado, segue para a sanção.
O governo federal afirma que os documentos marcam o compromisso do Estado brasileiro com os valores democráticos e com a defesa das instituições nacionais e da sociedade. Favorável à proposta, o deputado Nelson Pellegrino (PT-BA) disse que atualmente todas as nações desenvolvidas já adotaram o Livro Branco. Ele lembrou que o documento é uma espécie de carta de princípios, onde os países estabelecem quais são seus pontos de vista e estratégias em relação à defesa.
“Estamos atualizando a nossa estratégia de defesa e reafirmando a tradição do Brasil de país pacífico”, sustentou. “É uma ferramenta que mostra que nossa estratégia está baseada numa visão de defesa como uma forma de proteger nosso território, a população, a soberania e nossas riquezas, ou seja, para mostrar que pesamos a defesa como forma de assegurar o potencial dissuasório do país”, afirmou.
Documentos
A Política Nacional de Defesa é o principal documento de planejamento da defesa do país. Ele estabelece objetivos e diretrizes para o preparo e emprego da capacitação nacional, com o envolvimento dos setores militar e civil, em todas as esferas de poder.
A Estratégia Nacional de Defesa, por sua vez, pretende definir como fazer o que se determinou na PND.
Já o chamado Livro Branco de Defesa Nacional faz uma análise do contexto estratégico do século 21 para fornecer perspectivas de médio e longo prazo, além de destinar-se a subsidiar a elaboração do orçamento e do planejamento plurianual.
Segundo o chefe da Assessoria de Planejamento Institucional do Ministério da Defesa, general Júlio de Amo Júnior, o livro atende a uma demanda internacional, uma vez que vários países já possuem documentos semelhantes. Ele explica que o Livro Branco é uma ferramenta geradora de confiança mútua e funciona como um redutor de tensões, aumentando o nível de segurança do país.
Conforme o general, apesar de expor publicamente os objetivos do Brasil na área de defesa e trazer dados estratégicos, orçamentários, institucionais e materiais sobre as Forças Armadas, o Livro Branco não fragiliza o sistema de defesa brasileiro. Isso porque, segundo ele, o documento aumenta a transparência sobre as reais intenções do país em termos de defesa e reforça o papel de cooperação, sobretudo na América do Sul.
FONTE: Ministério da Defesa
http://www.forte.jor.br/
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Re: Ministério da Defesa
07 de Novembro, 2013 - 09:21 ( Brasília )
Defesa
MILITARES: ORÇAMENTO NÃO ATENDE SEQUER AO CUSTEIO
Em nota enviada ao Congresso, Forças Armadas apontam defasagem de R$ 13 bi para "necessidades mínimas"
Eliane Oliveira
BRASÍLIA - Uma nota técnica elaborada pela área militar, encaminhada à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, mostra um cenário dramático para as Forças Armadas brasileiras em 2014. O documento, que servirá de subsídio para uma audiência pública hoje, aponta diferença de R$ 13,650 bilhões entre o que as três armas consideram como "necessidades mínimas" e o que está previsto no Orçamento para o ano que vem. Os militares pedem R$ 29,828 bilhões, mas os recursos com os quais poderão contar somam R$ 16,178 bilhões.
RISCO À SEGURANÇA DO PRÉ-SAL
O Exército alerta, no documento, que entre as consequências para a falta de recurso está o enfraquecimento da segurança na faixa de fronteira, especialmente na Amazônia e no Centro-Oeste. A Marinha afirma que diversos projetos, entre eles a construção de navios-patrulha de 500 toneladas para prover segurança na área do pré-sal e a reconstrução da Estação Antártica, estão comprometidos. A Aeronáutica informa que estão paradas 346 de 624 aeronaves com capacidade de operação.
"Os recursos do Orçamento da União que vêm sendo destinados nos últimos anos à Defesa não estão sendo suficientes para atender sequer ao custeio das Forças, a exemplo da manutenção de equipamentos, e muito menos aos projetos contemplados na Estratégia Nacional de Defesa" diz a nota.
Segundo a Marinha, há uma forte demanda reprimida na manutenção da Esquadra, o que causa aceleração da defasagem tecnológica, perda de mão de obra qualificada e aumentos significativos nos custos de operação. O Exército aponta problemas de aquisição de munição de todos os calibres e também se diz preocupado com os sistemas de defesa antiaéreo e cibernético.
A Aeronáutica, responsável pela proteção de um espaço aéreo que vai além do próprio território brasileiro, uma dimensão de 22 milhões de quilômetros quadrados, elenca como prioridades que não podem ser desprezadas o Veículo Lançador de Satélites (VLS); a compra de cargueiros para a substituição imediata das aeronaves KC-137 (Boeing 707 adaptado para fins militares); a aquisição de 28 aeronaves KC 390; e a modernização do caça F-5.
A nota técnica, elaborada pelos comandos das três forças, ressalta que são preocupantes os baixos valores previstos para o Orçamento de 2014, "insuficientes para as necessidades mínimas de umprimento das missões constitucionais" Os recursos, afirmam, são insuficientes até mesmo para o custeio, como a manutenção de equipamentos, e para os projetos contemplados na Estratégia Nacional de Defesa.
— O senso comum associa as Forças Armadas apenas ao combate e à defesa do país em tempos de conflito, ignorando o trabalho dessas mesmas forças em tempos de paz, na proteção de interesses nacionais e no dia a dia do brasileiro. O problema é que os recursos vêm sendo liberados e executados a conta-gotas — comentou o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES).
AUMENTO DE 326% EM 10 ANOS
Ele lembrou que, recentemente, o ministro da Defesa, Celso Amorim, declarou que gostaria que os gastos do Brasil no setor aumentassem de 1,5% para 2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país). A expansão poderia se dar em um período de dez anos.
Considerado um dos projetos estratégicos do Exército, o Sistema de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) tem prazo de dez anos para ser implantado. Radares e sensores instalados em trechos-chave da fronteira nacional vão ser capazes de captar e transmitir informações em tempo real sobre ações de criminosos na fronteira brasileira, com a participação da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Receita Federal e de vários outros órgãos federais, estaduais e municipais. O Sisfron, hoje em fase inicial, está orçado em tomo de R$ 12 bilhões.
De acordo com a Defesa, apesar das dificuldades "que também atingem outros ministérios" houve aumento substancial de recursos para a pasta na última década: a verba para custeio e investimentos subiu de R$ 4,6 bilhões em 2003 para R$ 19,6 bilhões (número divergente do da nota da área militar), como previsto no projeto de lei orçamentária para 2014. Isso significa uma expansão de 326%.
http://www.defesanet.com.br/defesa/noti ... -custeio-/
ps: sempre que os números apresentados pelas ffaa's (posição técnica) ao congresso costumas divergir dos números demonstrados pelo MD(posição política) reforço a minha tese de que este ministério continua sendo, e tendo como missão primária, o cabresto dos sonhos que a classe política sempre quis ter sobre as ffaa's brasileiras.
Lamentável, mas verdadeiro.
abs.
Defesa
MILITARES: ORÇAMENTO NÃO ATENDE SEQUER AO CUSTEIO
Em nota enviada ao Congresso, Forças Armadas apontam defasagem de R$ 13 bi para "necessidades mínimas"
Eliane Oliveira
BRASÍLIA - Uma nota técnica elaborada pela área militar, encaminhada à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, mostra um cenário dramático para as Forças Armadas brasileiras em 2014. O documento, que servirá de subsídio para uma audiência pública hoje, aponta diferença de R$ 13,650 bilhões entre o que as três armas consideram como "necessidades mínimas" e o que está previsto no Orçamento para o ano que vem. Os militares pedem R$ 29,828 bilhões, mas os recursos com os quais poderão contar somam R$ 16,178 bilhões.
RISCO À SEGURANÇA DO PRÉ-SAL
O Exército alerta, no documento, que entre as consequências para a falta de recurso está o enfraquecimento da segurança na faixa de fronteira, especialmente na Amazônia e no Centro-Oeste. A Marinha afirma que diversos projetos, entre eles a construção de navios-patrulha de 500 toneladas para prover segurança na área do pré-sal e a reconstrução da Estação Antártica, estão comprometidos. A Aeronáutica informa que estão paradas 346 de 624 aeronaves com capacidade de operação.
"Os recursos do Orçamento da União que vêm sendo destinados nos últimos anos à Defesa não estão sendo suficientes para atender sequer ao custeio das Forças, a exemplo da manutenção de equipamentos, e muito menos aos projetos contemplados na Estratégia Nacional de Defesa" diz a nota.
Segundo a Marinha, há uma forte demanda reprimida na manutenção da Esquadra, o que causa aceleração da defasagem tecnológica, perda de mão de obra qualificada e aumentos significativos nos custos de operação. O Exército aponta problemas de aquisição de munição de todos os calibres e também se diz preocupado com os sistemas de defesa antiaéreo e cibernético.
A Aeronáutica, responsável pela proteção de um espaço aéreo que vai além do próprio território brasileiro, uma dimensão de 22 milhões de quilômetros quadrados, elenca como prioridades que não podem ser desprezadas o Veículo Lançador de Satélites (VLS); a compra de cargueiros para a substituição imediata das aeronaves KC-137 (Boeing 707 adaptado para fins militares); a aquisição de 28 aeronaves KC 390; e a modernização do caça F-5.
A nota técnica, elaborada pelos comandos das três forças, ressalta que são preocupantes os baixos valores previstos para o Orçamento de 2014, "insuficientes para as necessidades mínimas de umprimento das missões constitucionais" Os recursos, afirmam, são insuficientes até mesmo para o custeio, como a manutenção de equipamentos, e para os projetos contemplados na Estratégia Nacional de Defesa.
— O senso comum associa as Forças Armadas apenas ao combate e à defesa do país em tempos de conflito, ignorando o trabalho dessas mesmas forças em tempos de paz, na proteção de interesses nacionais e no dia a dia do brasileiro. O problema é que os recursos vêm sendo liberados e executados a conta-gotas — comentou o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço (PMDB-ES).
AUMENTO DE 326% EM 10 ANOS
Ele lembrou que, recentemente, o ministro da Defesa, Celso Amorim, declarou que gostaria que os gastos do Brasil no setor aumentassem de 1,5% para 2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país). A expansão poderia se dar em um período de dez anos.
Considerado um dos projetos estratégicos do Exército, o Sistema de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) tem prazo de dez anos para ser implantado. Radares e sensores instalados em trechos-chave da fronteira nacional vão ser capazes de captar e transmitir informações em tempo real sobre ações de criminosos na fronteira brasileira, com a participação da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Receita Federal e de vários outros órgãos federais, estaduais e municipais. O Sisfron, hoje em fase inicial, está orçado em tomo de R$ 12 bilhões.
De acordo com a Defesa, apesar das dificuldades "que também atingem outros ministérios" houve aumento substancial de recursos para a pasta na última década: a verba para custeio e investimentos subiu de R$ 4,6 bilhões em 2003 para R$ 19,6 bilhões (número divergente do da nota da área militar), como previsto no projeto de lei orçamentária para 2014. Isso significa uma expansão de 326%.
http://www.defesanet.com.br/defesa/noti ... -custeio-/
ps: sempre que os números apresentados pelas ffaa's (posição técnica) ao congresso costumas divergir dos números demonstrados pelo MD(posição política) reforço a minha tese de que este ministério continua sendo, e tendo como missão primária, o cabresto dos sonhos que a classe política sempre quis ter sobre as ffaa's brasileiras.
Lamentável, mas verdadeiro.
abs.
Carpe Diem