Coaduno, de certa forma, com a proposição inicial do gabriel219.
As embarcações principais da MB tinham mais "potencia militar" no primeiro quarto do século 20, do que as do início do século 21 (comparativamente e, óbvio, contextualizadamente).
A explicação é óbvia. Naquela época não havia Mercosul, e muito menos Unasul. A
Guerra da Tríplice Aliança estava ali, na memória, e o Brasil não participava das
alianças "cara-cu" de hoje em dia.
Exemplo:
Encouraçado Minas Geraes (1908)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Antecedentes
Cerimônia de lançamento ao mar em setembro de 1908.No início do século XX a Marinha do Brasil deu início ao um programa de modernização tecnológica e de aquisição de embarcações, visando recomplementar e reaparelhar a esquadra. Esta encontrava-se obsoleta desde o fim do Império (1889), entre outros fatores:
pela rápida evolução dos meios devido à corrida armamentista entre as nações industrializadas nomeadamente no último quartel do século XIX e na primeira década do século XX;
pela falta da aquisição de novos meios por parte do governo republicano brasileiro, recém-implantado; e
em função dos prejuízos causados pelas duas Revoltas da Armada.
De acordo com as orientações do ministro das Relações Exteriores, José Maria da Silva Paranhos (Barão do Rio Branco), e do ministro da Marinha, Júlio César de Noronha, o governo do Presidente Rodrigues Alves encomendou em 1906, junto aos estaleiros Sir W G Armstrong Whitworth & Co Ltd (Elswick, Newcastle upon Tyne, na Inglaterra), três grandes navios encouraçados da "Classe Dreadnought" que, no Brasil, recebeu o nome de "Classe Minas Geraes" 1 .
Entretanto, por pressões diplomáticas da Argentina, temerosa do poderio naval do Brasil, e por dificuldades de financiamento da compra dos navios, a encomenda inicial de três encouraçados foi reduzida para apenas dois, de 23.500 toneladas máximas de deslocamento, batizados com os nomes de E Minas Gerais e E São Paulo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Encoura%C3 ... aes_(1908)