Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF

#31 Mensagem por FCarvalho » Sáb Fev 09, 2013 4:42 pm

Luís Henrique escreveu:Esta questão da necessidade de 4 ou 5 unidades eu acho que vai depender muito do modelo escolhido.
Por exemplo, o Mistral usado pela França leva cerca de 450 militares equipados, enquanto que o NPM adquirido pela Austrália, parece que leva 1.200
Luis, o modelo do NPM, independente se o que está no PAEMB em relação ao CFN chegar a bom termo, deve antes de mais nada poder levar um Btl de FuzNv completo; isto é um requisito primário para aqueles navios. Isto significa que ele deve, no mínimo, ter capacidade para receber em torno de 900 tropas, que é hoje o valor Btl de Inf. no CFN.

O Mistral, em sua maior versão BAP 21000, que a princípio seria a que interessa à MB, apresenta uma extensão de 214,5 mts e deslocamento de pouco mais de 21000 toneladas, e pode receber aquele indicativo de tropa normalmente, sem precisar de modificações, como as versões menores.

O modelo espanhol, como os demais existentes no mercado hoje, tem a possibilidade de adaptar-se às necessidades do cliente, o que foi o caso do modelo australiano.

Em sendo assim, se a MB puder mobiliar o CFN com 4 navios NPM, afim de poder deslocar os 3 Blts atuais da FFE no RJ, e mais o único btl FuzNv, até agora, aprovado para o escalão anfíbio destacado para compor a 2a esquadra, já estaremos no lucro. Os demais navios vem a reboque para angariar o apoio aquele meio naval.

No estudo que coloquei acima, existe um indicativo primário nos estudos feitos do PAEMB de que a Bgda Anfíbia baseada na FFE do RJ, deverá/deveria evoluir em sua organização para uma composição quaternária, com 4 btls de FuzNv', enquanto a Unidade Anfíbia, da segunda esquadra deverá/deveria compor-se com 2 btls de FuzNv. Mas veja que isso são apenas os planos do que o cmdo do CFN propõe enquanto visto as questões puramente "técnicas", e não outras de cunho político/decisório. Se e quando estas duas visões irão compor uma, só depende do tempo dizer.

Sonhar ainda não nos custa, ou cobram, nada. Vai que... :wink:

6 NPM's no Brasil? Será... :?: :roll:

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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF

#32 Mensagem por Lord Nauta » Sáb Fev 09, 2013 7:36 pm

FCarvalho escreveu:
Luís Henrique escreveu:Esta questão da necessidade de 4 ou 5 unidades eu acho que vai depender muito do modelo escolhido.
Por exemplo, o Mistral usado pela França leva cerca de 450 militares equipados, enquanto que o NPM adquirido pela Austrália, parece que leva 1.200
Luis, o modelo do NPM, independente se o que está no PAEMB em relação ao CFN chegar a bom termo, deve antes de mais nada poder levar um Btl de FuzNv completo; isto é um requisito primário para aqueles navios. Isto significa que ele deve, no mínimo, ter capacidade para receber em torno de 900 tropas, que é hoje o valor Btl de Inf. no CFN.

O Mistral, em sua maior versão BAP 21000, que a princípio seria a que interessa à MB, apresenta uma extensão de 214,5 mts e deslocamento de pouco mais de 21000 toneladas, e pode receber aquele indicativo de tropa normalmente, sem precisar de modificações, como as versões menores.

O modelo espanhol, como os demais existentes no mercado hoje, tem a possibilidade de adaptar-se às necessidades do cliente, o que foi o caso do modelo australiano.

Em sendo assim, se a MB puder mobiliar o CFN com 4 navios NPM, afim de poder deslocar os 3 Blts atuais da FFE no RJ, e mais o único btl FuzNv, até agora, aprovado para o escalão anfíbio destacado para compor a 2a esquadra, já estaremos no lucro. Os demais navios vem a reboque para angariar o apoio aquele meio naval.

No estudo que coloquei acima, existe um indicativo primário nos estudos feitos do PAEMB de que a Bgda Anfíbia baseada na FFE do RJ, deverá/deveria evoluir em sua organização para uma composição quaternária, com 4 btls de FuzNv', enquanto a Unidade Anfíbia, da segunda esquadra deverá/deveria compor-se com 2 btls de FuzNv. Mas veja que isso são apenas os planos do que o cmdo do CFN propõe enquanto visto as questões puramente "técnicas", e não outras de cunho político/decisório. Se e quando estas duas visões irão compor uma, só depende do tempo dizer.

Sonhar ainda não nos custa, ou cobram, nada. Vai que... :wink:

6 NPM's no Brasil? Será... :?: :roll:

abs.


Eu, acredito em função da recente decisão de obtenção de projeto de NDD para construção no país que o nº de NPM planejado pela MB sofrera alterações, infelizmente para menos. Em minha opinião o possível são dois NPM e mais alguns NDD e NTrAp. E previsto, por exemplo, que os NTrAp devera transportar 450 FN.

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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF

#33 Mensagem por FCarvalho » Sáb Fev 09, 2013 8:23 pm

O problema todo Lord, é que o CFN já há anos perdeu sua capacidade expedicionária anfíbia em função da ausência de navios em quantidade e qualidade suficiente para poder transportar, se quer uma UAnf. Imagine-se a Bgda Anf. completa.

Infelizmente, a MB, e por consequência o CFN, viram impassíveis e atônitos, todos os seus meios escassearem-se ao longo dos anos e dando baixa, para se tronarem posteriormente ferro velho, sem que nada pudesse ser feito de efetivo para sua substituição no longo prazo. E tanto é assim, que o maior exercício do CFN hoje é realizado, de forma vexatória a mais de 1200 kms do mar! Em um campo de provas do EB! :shock:

Mesmo que nós decidíssemos ir às compras amanhã, e adquirir novos NDD's dentre outros navios de 'caráter anfíbio', de quantos estaríamos falando? Qual a suficiência necessária? Para quem planejou poder contar com sua Bgda Anf. em apenas 3 NPM's, com mais dois/três de apoio, ter de refazer tudo a partir de modelos que não se previa mais o uso, com certeza vai nos fazer gerar uma conta que irá sair muito mais cara do que a aquisição prevista no plano original.

Se formos realmente tornar a repetir as mesmas soluções de continuidade de antes, tenho certeza que a FFE continuará em sua quase que inabalável descida ladeira abaixo, em termos de capacidade expedicionária e de emprego, com o sério perigo de acabar por tornar-se, também, como o EB, uma espécie de polícia de luxo e de ocasião, tipo tapa buraco, para o oportunismo da política de plantão.

Se é que já não nos tornamos isso. :oops:

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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF

#34 Mensagem por Carlos Lima » Dom Fev 10, 2013 12:37 am

FC eu não sei se a coisa é tão dramática assim... tudo bem que não temos aquela "Brastemp" em termos de força anfíbia, mas o CFN opera em Goiás porque o que não falta é espaço para eles darem tiro e pularem de para-quedas, enquanto que na Região sudeste a coisa é um pouco mais restrita.

Além disso eles tem todas aquelas operações de desembarque (não sei se é a Fraterno) que fazem no Espírito Santo todos os anos.

Sim, concordo que precisamos de novos meios e acho que você está super-correto quanto a isso, assim como torcemos para que compremos esses meios anfíbios logo logo, mas eu acho que para ser honesto já vivemos situações piores no que diz respeito ao CFN.

[]s
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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF

#35 Mensagem por Lord Nauta » Dom Fev 10, 2013 10:03 pm

FCarvalho escreveu:O problema todo Lord, é que o CFN já há anos perdeu sua capacidade expedicionária anfíbia em função da ausência de navios em quantidade e qualidade suficiente para poder transportar, se quer uma UAnf. Imagine-se a Bgda Anf. completa.

Infelizmente, a MB, e por consequência o CFN, viram impassíveis e atônitos, todos os seus meios escassearem-se ao longo dos anos e dando baixa, para se tronarem posteriormente ferro velho, sem que nada pudesse ser feito de efetivo para sua substituição no longo prazo. E tanto é assim, que o maior exercício do CFN hoje é realizado, de forma vexatória a mais de 1200 kms do mar! Em um campo de provas do EB! :shock:

Mesmo que nós decidíssemos ir às compras amanhã, e adquirir novos NDD's dentre outros navios de 'caráter anfíbio', de quantos estaríamos falando? Qual a suficiência necessária? Para quem planejou poder contar com sua Bgda Anf. em apenas 3 NPM's, com mais dois/três de apoio, ter de refazer tudo a partir de modelos que não se previa mais o uso, com certeza vai nos fazer gerar uma conta que irá sair muito mais cara do que a aquisição prevista no plano original.

Se formos realmente tornar a repetir as mesmas soluções de continuidade de antes, tenho certeza que a FFE continuará em sua quase que inabalável descida ladeira abaixo, em termos de capacidade expedicionária e de emprego, com o sério perigo de acabar por tornar-se, também, como o EB, uma espécie de polícia de luxo e de ocasião, tipo tapa buraco, para o oportunismo da política de plantão.

Se é que já não nos tornamos isso. :oops:

abs.

A titulo de esclarecimento:

1) Os exercícios realizados pelo CFN em Formosa possibilitam o tiro real no máximo de alcance das armas disponíveis no inventário da Força (SK 105, Bofors 40/70, morteiro 120 mm, Art 105/155 mm, mísseis AC....etc) possibilitando assim manter o elevado aprestamento da tropa.
2) Anualmente são realizados na região de Marataizes/ES, dentro do calendário anual de adestramento, exercícios anfíbios complexos envolvendo meios navais e aeronavais. Entre os meios navais são empregados todos aqueles destinados as operações anfíbias (NDD, NDCC, EDCG, EDVM, CLANF) disponíveis.
3) Os quatro navios anfíbios da MB ( NDD e NDCC's) transportam cerca de 1.700 fuzileiros ( 2 Btl FN) e respectivos equipamentos o que se constituí em uma razoável capacidade expedicionária.
4) O CFN do Brasil figura entre as melhores tropas desta categoria no mundo, a titulo de comparação, sugiro estudar com acuro a Instituição e outras tropas similares, entre elas da Itália, Espanha, Chile, Inglaterra...etc. Neste estudo você poderá perceber que a FFE não caminha ladeira abaixo.
5) Para efeito de lembrança nós últimos tempos foram obtidos para o CFN os seguintes equipamentos GLG Astros FN, mísseis A/C, Clanf, Piranha IIIC...etc., modernização de M 113, Clanf, estudo para obtenção de obus 155 mm, construção de novas EDCG e EDVM.

Quanto a novos meios concordo plenamente. Entretanto vale a pena lembrar que, por exemplo, os NDD das classes Galicia/Rotterdam e Harpers Ferry transportam cerca de 650 e 500 fuzileiros respectivamente. Os NPM classe Mistral, mais polivalentes, transportam 450 soldados. Estes duas classes de NDD naturalmente devem ser candidatas à obtenção de projeto pela MB para construção no país. De qualquer forma a obtenção de dois navios novos produzidos localmente representara um salto significativo em termos de construção naval militar e na capacidade operativa da Marinha em termos anfíbios, preparando o caminho para no futuro, se for possível, incorporar os NPM. A MB esta correta em buscar solução alternativa uma vez que quem assina o cheque e o GF e este continuara a restringir os gastos com defesa pelo menos no horizonte previsível. E não adianta ''batermos o pé'' tudo esta sendo realizado dentro do possível e de forma criteriosa. O ideal seria a realização do PAEMB, mas nós já sabemos que este plano será parcialmente realizado. Em qualquer lugar do mundo democrático quem assina o cheque e o governo. Veja o exemplo recente dos EUA e os profundos cortes no orçamento da US Navy. E melhor ir de NDD (construídos no país) do que não ir. :mrgreen:

Sds

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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF

#36 Mensagem por FCarvalho » Seg Fev 11, 2013 1:28 pm

Carlos Lima escreveu:FC eu não sei se a coisa é tão dramática assim... tudo bem que não temos aquela "Brastemp" em termos de força anfíbia, mas o CFN opera em Goiás porque o que não falta é espaço para eles darem tiro e pularem de para-quedas, enquanto que na Região sudeste a coisa é um pouco mais restrita.
Além disso eles tem todas aquelas operações de desembarque (não sei se é a Fraterno) que fazem no Espírito Santo todos os anos.
Sim, concordo que precisamos de novos meios e acho que você está super-correto quanto a isso, assim como torcemos para que compremos esses meios anfíbios logo logo, mas eu acho que para ser honesto já vivemos situações piores no que diz respeito ao CFN.
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Carlos, não considero a situação do CFN dramática, mas extremamente séria, para além do aceitável. E nós tínhamos lá sim uma Brastemp, em anos idos, que infelizmente foi sendo usada até o osso, e depois que se acabou... compramos outra, igual, mas usada. Porque uma nova é muito cara... :?
E o problema de Goiás nunca foi questão de espaço, mas sim o fato, de que até pouco tempo atrás nos termos, por exemplo, uma "Operação Dragão", dentre outras, e simplesmente, por falta ou economia de recursos, fomos obrigados a abrir mão da mesma para poder treinar "desembarques anfíbios" a mais de mil kms do mar. Não sei se existe paralelo em outras forças congêneres.
E nós temos 8 mil kms de litoral. Espaço é coisa que nos sobra. O que na verdade falta, ou nunca ouve, é vergonha na cara de uns e outros residentes vizinhos à Formosa.

As operações de desembarque anfíbio hoje no CFN são/estão todas fracionadas, de forma que, basicamente, se o atual quadro não se alterar, jamais teremos novamente a oportunidade de se ver seja uma UnAnf, ou mesmo a BgdaAnf da FFE realizar um exercício com todo o seu conjunto em campo, seja por falta de meios para isso, seja por falta de verbas. Mesmo em Formosa o treinamento é fracionado por tempo, localidade e OM's envolvidas no campo de provas do EB.

Em tempo, pior do que estamos agora, não sei, duvido que já tenha visto. Não temos sequer condições de embarcar os três blt's da FFE, imagine-se os meios de apoio ao combate e logística. Só temos, na prática, 4 navios disponíveis, que conseguem embarcar no máximo 1750 tropas. No máximo, com muito esforço, conseguimos embarcar meia UAnf, contando com um btl inf fuzNv mais tropa e material de apoio, bem restritos. Não acredito que possamos chagar a ficar pior que isso. Só se resolverem afundar todos os navios anfíbios ou venderem como sucata, por inação do casco. E por falar nisso, a idade média dos cascas a serviço da FFE já é um dos mais altos da história do CFN.

Durma-se com isso.

abs.




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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF

#37 Mensagem por FCarvalho » Seg Fev 11, 2013 2:07 pm

Lord meu caro amigo, não carece de usar caixa alta, pois apesar de usar óculos, ainda não estou tão ruim assim da vista... :wink:
Lord Nauta escreveu:A titulo de esclarecimento:

1) Os exercícios realizados pelo CFN em Formosa possibilitam o tiro real no máximo de alcance das armas disponíveis no inventário da Força (SK 105, Bofors 40/70, morteiro 120 mm, Art 105/155 mm, mísseis AC....etc) possibilitando assim manter o elevado aprestamento da tropa.
Concordo e sei disso. Mas em havendo vontade e responsabilidade, poderia-se fazer o mesmo em qualquer lugar ao longo do litoral. O treino em Goiás é válido, mas não é do melhor interesse da nossa tropa anfíbia. E isto tem sido discutido internamente já há algum tempo. Mas nestes tempos bicudos de forças armadas politicamente corretas e socialmente justificáveis, nem se pode dizer muita coisa sobre.

2) Anualmente são realizados na região de Marataizes/ES, dentro do calendário anual de adestramento, exercícios anfíbios complexos envolvendo meios navais e aeronavais. Entre os meios navais são empregados todos aqueles destinados as operações anfíbias (NDD, NDCC, EDCG, EDVM, CLANF) disponíveis.
Repito aqui o que já disse ao Carlos: "As operações de desembarque anfíbio hoje no CFN são/estão todas fracionadas, de forma que, basicamente, se o atual quadro não se alterar, jamais teremos novamente a oportunidade de se ver seja uma UnAnf, ou mesmo a BgdaAnf da FFE realizar um exercício com todo o seu conjunto em campo, seja por falta de meios para isso, seja por falta de verbas. Mesmo em Formosa o treinamento é fracionado por tempo, localidade e OM's envolvidas no campo de provas do EB." Será que esta é a melhor solução para o aprestamento do CFN. Tenho lido por aí que não.

3) Os quatro navios anfíbios da MB ( NDD e NDCC's) transportam cerca de 1.700 fuzileiros ( 2 Btl FN) e respectivos equipamentos o que se constituí em uma razoável capacidade expedicionária.
Lord, sabes melhor que eu que nenhum Btl FuzNv vai sozinho a lugar algum, e que a unidade básica de desdobramento operacional do CFN hoje, a UAnf, constitui-se da infantaria ( 1 Btl ) e meios de apoio e emprego. Os recursos atuais não se prestam sequer oferecer-nos a possibilidade do embarque daquela unidade integralmente. Se continuarmos acharmos que isso é melhor do que nada, voltamos ao princípio do emprego histórico do CFN, como tropa de guarda. Se é para comprar NDD's novos, ou usados, que ao menos então o seja de forma a podermos embarcar uma UAnf íntegra, que seja. O contrário disso é voltar no tempo com o CFN.

4) O CFN do Brasil figura entre as melhores tropas desta categoria no mundo, a titulo de comparação, sugiro estudar com acuro a Instituição e outras tropas similares, entre elas da Itália, Espanha, Chile, Inglaterra...etc. Neste estudo você poderá perceber que a FFE não caminha ladeira abaixo.
Lord, eu acompanho e leio regularmente o que posso e dispô-se sobre o CFN há muito. E não pus aqui em tempo algum a qualidade da tropa. Quando coloquei o termo "ladeira abaixo" foi considerando o quadro geral da instituição, que como de resto, junto a outras áreas da MB, tem sofrido há anos com o descaso e a inadimplência do poder constituído, sem que se tomem providências para sanar este despautério. E sabemos, eu e você, que uma tropa pode perder seu apronto num piscar de olhos. Mas para recuperá-lo, seriam mais que necessários um bom par de anos. Será que temos tanto tempo disponível assim?

5) Para efeito de lembrança nós últimos tempos foram obtidos para o CFN os seguintes equipamentos GLG Astros FN, mísseis A/C, Clanf, Piranha IIIC...etc., modernização de M 113, Clanf, estudo para obtenção de obus 155 mm, construção de novas EDCG e EDVM.
Quero crer que no caso presente dos materiais informados, dos quais tenho conhecimento, o Estado não fez, e nem faz, mais do que a sua obrigação, por tratar-se estes materiais como que "de expediente" e de indiscutível e inegociável utilização primária pela tropa naval. Mesmo que adquirido à revelia de um planejamento estratégico institucional ou de ocasião. Ou será que podemos achar que um fuzileiro pode ir à guerra armado somente de seu fuzil? Sinceramente, chega de ficar achando que qualquer coisa é melhor do que nenhuma. Precisamos de responsabilidade e de maturidade no trato das coisas da defesa. E não é abanando o rabo para qualquer "troco" que o governo queira dar para as ffaa's que isso se vai mudar. Ou começamos a tratar o assunto com a celeridade de quem tem visão de adulto, ou ficaremos eterna e ingenuamente agradecidos, como que crianças, por qualquer brinquedinho novo que nos chegue a mão.

Quanto a novos meios concordo plenamente. Entretanto vale a pena lembrar que, por exemplo, os NDD das classes Galicia/Rotterdam e Harpers Ferry transportam cerca de 650 e 500 fuzileiros respectivamente. Os NPM classe Mistral, mais polivalentes, transportam 450 soldados. Estes duas classes de NDD naturalmente devem ser candidatas à obtenção de projeto pela MB para construção no país. De qualquer forma a obtenção de dois navios novos produzidos localmente representara um salto significativo em termos de construção naval militar e na capacidade operativa da Marinha em termos anfíbios, preparando o caminho para no futuro, se for possível, incorporar os NPM. A MB esta correta em buscar solução alternativa uma vez que quem assina o cheque e o GF e este continuara a restringir os gastos com defesa pelo menos no horizonte previsível. E não adianta ''batermos o pé'' tudo esta sendo realizado dentro do possível e de forma criteriosa. O ideal seria a realização do PAEMB, mas nós já sabemos que este plano será parcialmente realizado. Em qualquer lugar do mundo democrático quem assina o cheque e o governo. Veja o exemplo recente dos EUA e os profundos cortes no orçamento da US Navy. E melhor ir de NDD (construídos no país) do que não ir. :mrgreen:

Olha, com todo respeito que lhe tenho meu caro Lord, eu já ouço este tipo de discurso desde os anos 80's. Do tempo ainda eu que eu usava calça curta. :mrgreen:
E de lá para cá, mudaram apenas... as palavras, pois que os discursos ainda permanecem os mesmos.
Poque a MB e o CFN, e todas as suas limitações, e contradições, continuam as mesmas de sempre.
Talvez quando pararmos de ficar falando em futuro para as ffaa's, comecemos a produzir fatos concretos para elas no presente.


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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF

#38 Mensagem por Lord Nauta » Seg Fev 11, 2013 11:14 pm

FCarvalho escreveu:Lord meu caro amigo, não carece de usar caixa alta, pois apesar de usar óculos, ainda não estou tão ruim assim da vista... :wink:
Lord Nauta escreveu:A titulo de esclarecimento:

1) Os exercícios realizados pelo CFN em Formosa possibilitam o tiro real no máximo de alcance das armas disponíveis no inventário da Força (SK 105, Bofors 40/70, morteiro 120 mm, Art 105/155 mm, mísseis AC....etc) possibilitando assim manter o elevado aprestamento da tropa.
Concordo e sei disso. Mas em havendo vontade e responsabilidade, poderia-se fazer o mesmo em qualquer lugar ao longo do litoral. O treino em Goiás é válido, mas não é do melhor interesse da nossa tropa anfíbia. E isto tem sido discutido internamente já há algum tempo. Mas nestes tempos bicudos de forças armadas politicamente corretas e socialmente justificáveis, nem se pode dizer muita coisa sobre.

2) Anualmente são realizados na região de Marataizes/ES, dentro do calendário anual de adestramento, exercícios anfíbios complexos envolvendo meios navais e aeronavais. Entre os meios navais são empregados todos aqueles destinados as operações anfíbias (NDD, NDCC, EDCG, EDVM, CLANF) disponíveis.
Repito aqui o que já disse ao Carlos: "As operações de desembarque anfíbio hoje no CFN são/estão todas fracionadas, de forma que, basicamente, se o atual quadro não se alterar, jamais teremos novamente a oportunidade de se ver seja uma UnAnf, ou mesmo a BgdaAnf da FFE realizar um exercício com todo o seu conjunto em campo, seja por falta de meios para isso, seja por falta de verbas. Mesmo em Formosa o treinamento é fracionado por tempo, localidade e OM's envolvidas no campo de provas do EB." Será que esta é a melhor solução para o aprestamento do CFN. Tenho lido por aí que não.

3) Os quatro navios anfíbios da MB ( NDD e NDCC's) transportam cerca de 1.700 fuzileiros ( 2 Btl FN) e respectivos equipamentos o que se constituí em uma razoável capacidade expedicionária.
Lord, sabes melhor que eu que nenhum Btl FuzNv vai sozinho a lugar algum, e que a unidade básica de desdobramento operacional do CFN hoje, a UAnf, constitui-se da infantaria ( 1 Btl ) e meios de apoio e emprego. Os recursos atuais não se prestam sequer oferecer-nos a possibilidade do embarque daquela unidade integralmente. Se continuarmos acharmos que isso é melhor do que nada, voltamos ao princípio do emprego histórico do CFN, como tropa de guarda. Se é para comprar NDD's novos, ou usados, que ao menos então o seja de forma a podermos embarcar uma UAnf íntegra, que seja. O contrário disso é voltar no tempo com o CFN.

4) O CFN do Brasil figura entre as melhores tropas desta categoria no mundo, a titulo de comparação, sugiro estudar com acuro a Instituição e outras tropas similares, entre elas da Itália, Espanha, Chile, Inglaterra...etc. Neste estudo você poderá perceber que a FFE não caminha ladeira abaixo.
Lord, eu acompanho e leio regularmente o que posso e dispô-se sobre o CFN há muito. E não pus aqui em tempo algum a qualidade da tropa. Quando coloquei o termo "ladeira abaixo" foi considerando o quadro geral da instituição, que como de resto, junto a outras áreas da MB, tem sofrido há anos com o descaso e a inadimplência do poder constituído, sem que se tomem providências para sanar este despautério. E sabemos, eu e você, que uma tropa pode perder seu apronto num piscar de olhos. Mas para recuperá-lo, seriam mais que necessários um bom par de anos. Será que temos tanto tempo disponível assim?

5) Para efeito de lembrança nós últimos tempos foram obtidos para o CFN os seguintes equipamentos GLG Astros FN, mísseis A/C, Clanf, Piranha IIIC...etc., modernização de M 113, Clanf, estudo para obtenção de obus 155 mm, construção de novas EDCG e EDVM.
Quero crer que no caso presente dos materiais informados, dos quais tenho conhecimento, o Estado não fez, e nem faz, mais do que a sua obrigação, por tratar-se estes materiais como que "de expediente" e de indiscutível e inegociável utilização primária pela tropa naval. Mesmo que adquirido à revelia de um planejamento estratégico institucional ou de ocasião. Ou será que podemos achar que um fuzileiro pode ir à guerra armado somente de seu fuzil? Sinceramente, chega de ficar achando que qualquer coisa é melhor do que nenhuma. Precisamos de responsabilidade e de maturidade no trato das coisas da defesa. E não é abanando o rabo para qualquer "troco" que o governo queira dar para as ffaa's que isso se vai mudar. Ou começamos a tratar o assunto com a celeridade de quem tem visão de adulto, ou ficaremos eterna e ingenuamente agradecidos, como que crianças, por qualquer brinquedinho novo que nos chegue a mão.

Quanto a novos meios concordo plenamente. Entretanto vale a pena lembrar que, por exemplo, os NDD das classes Galicia/Rotterdam e Harpers Ferry transportam cerca de 650 e 500 fuzileiros respectivamente. Os NPM classe Mistral, mais polivalentes, transportam 450 soldados. Estes duas classes de NDD naturalmente devem ser candidatas à obtenção de projeto pela MB para construção no país. De qualquer forma a obtenção de dois navios novos produzidos localmente representara um salto significativo em termos de construção naval militar e na capacidade operativa da Marinha em termos anfíbios, preparando o caminho para no futuro, se for possível, incorporar os NPM. A MB esta correta em buscar solução alternativa uma vez que quem assina o cheque e o GF e este continuara a restringir os gastos com defesa pelo menos no horizonte previsível. E não adianta ''batermos o pé'' tudo esta sendo realizado dentro do possível e de forma criteriosa. O ideal seria a realização do PAEMB, mas nós já sabemos que este plano será parcialmente realizado. Em qualquer lugar do mundo democrático quem assina o cheque e o governo. Veja o exemplo recente dos EUA e os profundos cortes no orçamento da US Navy. E melhor ir de NDD (construídos no país) do que não ir. :mrgreen:

Olha, com todo respeito que lhe tenho meu caro Lord, eu já ouço este tipo de discurso desde os anos 80's. Do tempo ainda eu que eu usava calça curta. :mrgreen:
E de lá para cá, mudaram apenas... as palavras, pois que os discursos ainda permanecem os mesmos.
Poque a MB e o CFN, e todas as suas limitações, e contradições, continuam as mesmas de sempre.
Talvez quando pararmos de ficar falando em futuro para as ffaa's, comecemos a produzir fatos concretos para elas no presente.


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Tudo que o prezado colega mencionou esta correto. Entretanto por mais que possamos falar e reivindicar quem assina no final das contas o cheque e o GF. Os nossos políticos infelizmente não possuem visão estratégica e entre eles não existe nenhum estadista. O fato e que representam o pensamento da população em gera, que de fato não se preocupa muito com a defesa do país. Enquanto for assim as FAA's nacionais continuarão a tirar ''leite de pedra''. Eu, acompanho a história da MB desde o Programa Naval de 1967. O governo na época era formado por militares e o mundo estava no embate da ''guerra fria'' e mesmo assim este programa foi realizado em apenas 1/10 do previsto. E por ai tem sido a história deste país em relação a sua defesa.

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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF

#39 Mensagem por Boss » Seg Fev 11, 2013 11:36 pm

Que é isso, Nauta, imagina se os militares da gloriosa ditabranda fariam cumprir apenas 1/10 de algum projeto para as FAs.

Sabe-se que fizeram do Brasil uma potência bélica, e que hoje, os revanchistas da esquerda estão acabando com o legado deles.

:lol:




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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF

#40 Mensagem por alex » Ter Fev 12, 2013 11:36 am

Fazendo uma analogia com os paraquedistas do EB: com a entrada do KC-390 e a atual frota de transporte da FAB o Exercito poderia ter facilmente 03 brigadas paraquedistas a serem transportadas e mantidas por estes aviões, porém sem aviões de caça para ter superioridade/supremacia aérea nunca seria possível usa-las em sua totalidade.

Com os fuzileiros ocorre a mesma coisa, sem a Marinha poder fornecer cobertura aérea( o SP ainda está longe disso) e apoio de artilharia de seus navios(cada vez mais limitados pela idade) os fuzileiros estão fadados a manter uma cabeça de praia em áreas de baixa intensidade (resgate de civis em outro pais, eliminação de terroristas,
tomada de plataformas de petroléo, missões ONU, etc).
A outra opção seria operar sobre a cobertura dos USA ou OTAN.

Neste quadro acho melhor ter a prioridade de investir em navios de combate do que em navios de desembarque.




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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF

#41 Mensagem por Gerson Victorio » Ter Fev 12, 2013 11:40 am

Boss escreveu:Que é isso, Nauta, imagina se os militares da gloriosa ditabranda fariam cumprir apenas 1/10 de algum projeto para as FAs.

Sabe-se que fizeram do Brasil uma potência bélica, e que hoje, os revanchistas da esquerda estão acabando com o legado deles.

:lol:
Pois é...as palavras.... PROCESSO + HISTÓRICO só fazem sentido para alguns a partir de 2002!




de volta a Campo Grande - MS.
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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF

#42 Mensagem por FCarvalho » Ter Fev 12, 2013 12:50 pm

Lord Nauta escreveu:Tudo que o prezado colega mencionou esta correto. Entretanto por mais que possamos falar e reivindicar quem assina no final das contas o cheque e o GF. Os nossos políticos infelizmente não possuem visão estratégica e entre eles não existe nenhum estadista. O fato e que representam o pensamento da população em gera, que de fato não se preocupa muito com a defesa do país. Enquanto for assim as FAA's nacionais continuarão a tirar ''leite de pedra''. Eu, acompanho a história da MB desde o Programa Naval de 1967. O governo na época era formado por militares e o mundo estava no embate da ''guerra fria'' e mesmo assim este programa foi realizado em apenas 1/10 do previsto. E por ai tem sido a história deste país em relação a sua defesa.
Sds
Lord Nauta
E tendo dito isso, que se há de poder dizer a mais, além disso. :cry:

abs.




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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF

#43 Mensagem por saullo » Ter Fev 12, 2013 3:30 pm

Sobre o Navio Transporte de Apoio, já foi publicado um esboço numa Segurança e Defesa de anos atrás em que o mesmo se assemelhava demais com um NDD, com rampa lateral, rampa traseira e convés para 2 helicópteros.
Então qual seria a diferença real entre um NDD que a MB parece que vai comprar projeto fora e o NTrAp ?
Ou são a mesma coisa com denominação diferente e é preciso um projeto de fora com o necessário detalhamento das estruturas e instalações que talvez não tenhamos capacidade de elaborar aqui ?

Abraços




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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF

#44 Mensagem por artenobre » Qua Fev 13, 2013 3:24 pm

veja os ultimos projetos feitos por aqui (parecem peças da decada de 40) e verá que não é possivel fazer projeto moderno nenhum por aqui até dos napa que sao simples importamos os projetos, imagina um navio maior e mais complexo.




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Re: Programa de Obtenção de Navio Anfíbio - PROANF

#45 Mensagem por FCarvalho » Qua Mai 22, 2013 2:47 pm

Andando a ver umas informações sobre o projeto holandês da classe JSS, e em sendo que a classe Roterdã de LPD's, está bem cotada para ser a escolhida para construção aqui, eu acredito ser pertinente uma análise mais próxima deste futuro navio de apoio logístico da armada holandesa, e que estaria sendo oferecido ao projeto Prosuper.

Comparativamente ao demais projetos que sabemos estarem aí na corrida para esta classe de navios, e verificando que suas qualidades de 'navio-multipropósito' são bem mais destacas do que nos outros, desde o projeto base, até as tecnologias envolvidas na construção, tendo a concordar que se os LPD Roterdã forem os escolhidos para construção aqui, numa boa negociação talvez fosse interessante incorporar a classe JSS aquela decisão, já que no PAEMB estão previstos 5 navios desta categoria, e como esperamos construir dois, ou talvez até quatro LPD's, em substituição a todos os atuais NDD's e NDCC's da marinha, tal quantidade, ao invés de 2 navios, mas de 7 a 9 unidades, poderiam nos dar não só melhores condições de barganha, junto ao fornecedor, como também com o próprio GF, no sentido da liberação de recursos sob as justificativas de ganhos comerciais, industriais, tecnológicos e humanos de consenso que o poder político tanto gosta de ouvir, e que no final, é o que lhe interessa de fato.

http://i.imgur.com/t71y2xr.png?1

http://www.realitymod.com/forum/f22-mil ... s-jss.html

A ver se tal negócio não prospera ainda este ano. As condições são propícias. Resta-nos saber se a oportunidade poderá ser aproveitada, ou não.

ps edit.: a classe JSS, segundo a Wikipedia tem um custo de E$363 milhões de euros ou US$ 480 milhões USD

abs.




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