FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Moderador: Conselho de Moderação
- Clermont
- Sênior
- Mensagens: 8842
- Registrado em: Sáb Abr 26, 2003 11:16 pm
- Agradeceu: 632 vezes
- Agradeceram: 644 vezes
Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Protestantes perdem maioria pela primeira vez nos EUA.
Apenas 48% dos americanos se dizem ligados à religião, revela pesquisa.
O Globo.com - AP - 08.10.12.
NOVA YORK — Atualmente não há sequer um juiz protestante na Suprema Corte dos Estados Unidos, e o Partido Republicano enfrenta suas primeiras eleições presidenciais sem ter contado com um único pré-candidato da religião. Os indícios de uma mudança na sociedade americana já se faziam notar. E foram comprovados por uma pesquisa do Instituto Pew: apenas 48% dos americanos se identificam com a religião. Ou seja, o protestantismo perdeu sua hegemonia pela primeira vez na História dos EUA.
A principal razão para o declínio é o crescimento acentuado de um outro grupo - o dos agnósticos. Os números mostram que 20% dos americanos, hoje, dizem não ter qualquer filiação religiosa, um aumento de cinco pontos percentuais em relação à última checagem, feita há cinco anos.
O resultado foi obtido por uma série de enquetes que ouviram mais de 17 mil pessoas, e a margem de erro é de apenas 0,9 ponto percentual. Não faltam, porém, sombras entre a frieza das estatísticas e a subjetividade de temas como religião e espiritualidade. Pesquisadores têm debatido calorosamente para decidir se as pessoas que dizem não pertencer mais a um grupo religioso podem ser consideradas laicas. A categoria “agnóstico”, segundo o Pew, optou por abrigar quem apenas diz “acreditar em Deus” e a minoria que se considera “espiritual, mas não religiosa”.
Os números têm um aspecto político: 24% dos americanos que se descrevem como sem religião votam majoritariamente no Partido Democrata, apoiam a legalização do aborto e o casamento gay.
O fenômeno desafia os pesquisadores. Na Europa, o crescimento do secularismo sempre esteve atrelado à riqueza crescente do continente. Resta explicar como um país industrializado, como os EUA, conseguiram manter por tanto tempo profundas raízes religiosas, apesar de sua riqueza.
- Parte do que ocorre é que diminuiu o estigma de não se estar associado a uma comunidade religiosa - arrisca John Green, da Universidade de Akron, que assessorou a pesquisa.
Apenas 48% dos americanos se dizem ligados à religião, revela pesquisa.
O Globo.com - AP - 08.10.12.
NOVA YORK — Atualmente não há sequer um juiz protestante na Suprema Corte dos Estados Unidos, e o Partido Republicano enfrenta suas primeiras eleições presidenciais sem ter contado com um único pré-candidato da religião. Os indícios de uma mudança na sociedade americana já se faziam notar. E foram comprovados por uma pesquisa do Instituto Pew: apenas 48% dos americanos se identificam com a religião. Ou seja, o protestantismo perdeu sua hegemonia pela primeira vez na História dos EUA.
A principal razão para o declínio é o crescimento acentuado de um outro grupo - o dos agnósticos. Os números mostram que 20% dos americanos, hoje, dizem não ter qualquer filiação religiosa, um aumento de cinco pontos percentuais em relação à última checagem, feita há cinco anos.
O resultado foi obtido por uma série de enquetes que ouviram mais de 17 mil pessoas, e a margem de erro é de apenas 0,9 ponto percentual. Não faltam, porém, sombras entre a frieza das estatísticas e a subjetividade de temas como religião e espiritualidade. Pesquisadores têm debatido calorosamente para decidir se as pessoas que dizem não pertencer mais a um grupo religioso podem ser consideradas laicas. A categoria “agnóstico”, segundo o Pew, optou por abrigar quem apenas diz “acreditar em Deus” e a minoria que se considera “espiritual, mas não religiosa”.
Os números têm um aspecto político: 24% dos americanos que se descrevem como sem religião votam majoritariamente no Partido Democrata, apoiam a legalização do aborto e o casamento gay.
O fenômeno desafia os pesquisadores. Na Europa, o crescimento do secularismo sempre esteve atrelado à riqueza crescente do continente. Resta explicar como um país industrializado, como os EUA, conseguiram manter por tanto tempo profundas raízes religiosas, apesar de sua riqueza.
- Parte do que ocorre é que diminuiu o estigma de não se estar associado a uma comunidade religiosa - arrisca John Green, da Universidade de Akron, que assessorou a pesquisa.
- pt
- Sênior
- Mensagens: 3131
- Registrado em: Qua Out 01, 2003 6:42 pm
- Localização: Setubal - Portugal
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 161 vezes
- Contato:
Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Se a expansão meteórica da religião fosse considerada, então como colocariamos a questão da rápida expansão do Islão que em menos de 100 anos após a morte de Maomé, se expande da arábia até ao sul da França ?LeandroGcard escreveu:U-27, este mesmo tipo de "prova pela história" pode ser alegada também por diversas outras religiões...
Depois é necessário diferenciar entre cristão e católico.
O catolicismo é um ramo do cristianismo que considera ser o ramo principal e mais fiel à tradição. Mas mesmo isso pode ser discutido, já que a igreja ortodoxa também reclama para si esse título.
Portanto não podemos afirmar que os católicos tomaram Roma por exemplo, porque nesse caso, também teriamos que falar na conversão do imperador Constantino e na cristianização do Império Romano do oriente.
A expansão do cristianismo na Europa ocidental, deveu-se em grande parte à transformação dos deuses pagãos em santos.
De entre as maiores devoções dos europeus do sul, na peninsula itálica, na peninsula ibérica e no sul de França, destaca-se a devoção à deusa Ceres, a deusa da terra ou mãe-terra, também ligada à fertilidade e às boas colheitas.
É nesses lugares que você encontra a maior devoção à mãe de Jesus, porque o culto à virgem limitou-se a substituir o culto à deusa Ceres. Mas a própria deusa Ceres, foi a interpretação romana de uma divindade protetora feminina, responsável pelas colheitas.
A História é demasiado complexa a passível de demasiadas interpretações.
Depois da análise dos fatos históricos, fica o que fica sempre. A crença (naturalmente legítima) resultado da fé.
Cumprimentos
- JT8D
- Sênior
- Mensagens: 1164
- Registrado em: Sex Mai 04, 2007 1:29 pm
- Agradeceu: 194 vezes
- Agradeceram: 100 vezes
Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Não sei se já postaram aqui, é uma frase aparentemente até banal, mas que expressa muito bem o sentimento de muitos:pt escreveu:Depois da análise dos fatos históricos, fica o que fica sempre. A crença (naturalmente legítima) resultado da fé.
"Para os que não creem, nenhuma prova é suficiente.
Para os que creem, nenhuma prova é necessária."
Abraços,
JT
- pt
- Sênior
- Mensagens: 3131
- Registrado em: Qua Out 01, 2003 6:42 pm
- Localização: Setubal - Portugal
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 161 vezes
- Contato:
Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
E depois existem aqueles que, considerando que as provas produzidas não são suficientes, continuam a aceitar que no futuro elas poderão existir.
Aliás, quem estuda este tipo de questões, chega à conclusão de que a ciência não é capaz de demonstrar a não existência de Deus, ou melhor:
A ciência não é capaz de demonstrar a não existência do criador.
Podemos dizer mesmo que, a ciência, nomeadamene a física quantica aparenta caminhar no sentido de demonstrar que teve que existir um criador.
Logo, se criador teve que haver, O único problema que resta é a interpretação de cada um sobre a natureza de Deus.
O que leva à posição mediana do agnosticismo, afirmando que não somos capazes de conhecer Deus, caso ele exista.
Aliás, quem estuda este tipo de questões, chega à conclusão de que a ciência não é capaz de demonstrar a não existência de Deus, ou melhor:
A ciência não é capaz de demonstrar a não existência do criador.
Podemos dizer mesmo que, a ciência, nomeadamene a física quantica aparenta caminhar no sentido de demonstrar que teve que existir um criador.
Logo, se criador teve que haver, O único problema que resta é a interpretação de cada um sobre a natureza de Deus.
O que leva à posição mediana do agnosticismo, afirmando que não somos capazes de conhecer Deus, caso ele exista.
- JT8D
- Sênior
- Mensagens: 1164
- Registrado em: Sex Mai 04, 2007 1:29 pm
- Agradeceu: 194 vezes
- Agradeceram: 100 vezes
Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
O homem é na realidade muito menos racional do que imagina ou do que gostaria. A racionalidade mesmo é uma crença, como o são a maioria das nossas convicções e nossas "verdades". A própria natureza do que é ou não real é objeto de debate filosófico. Então, tenho uma profunda humildade em relação a essas questões. Não critico quem não crê e é feliz assim, nem aquele que é feliz em sua crença.
[]´s,
JT
[]´s,
JT
-
- Sênior
- Mensagens: 2427
- Registrado em: Sex Mai 18, 2012 6:12 pm
- Agradeceu: 40 vezes
- Agradeceram: 205 vezes
Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Dinossauros não podem ser "ressuscitados" através do seu DNA, diz estudo
Cientistas australianos descobriram que o DNA não sobrevive mais de 6,8 milhões de anos e por isso é "altamente improvável" a extração de material genético dos dinossauros, que desapareceram há 65 milhões de anos, informou nesta quinta-feira a imprensa local.
"Estivemos permanentemente afligidos pelo mito criado por 'Parque dos Dinossauros' desde o início de 1990", disse ao diário "Sydney Morning Herald" Mike Bunce, um dos participantes desta pesquisa.
O filme de Steven Spielberg avivou a crença de que o DNA dos dinossauros poderia ser extraído de mosquitos preservados em âmbar durante milhões de anos. Depois, os cromossomos desses grandes répteis da Era Mesozoica seriam reconstruídos para então reproduzi-los.
Para conhecer a viabilidade do experimento, Bunce e seu colega Morten Allentoft decidiram estudar o período de sobrevivência do DNA a partir dos restos de 158 moas, uma espécie de aves gigantes já extinta.
A partir dessa experiência, os pesquisadores descobriram que o DNA sobrevive em fragmentos ósseos por "apenas" 6,8 milhões de anos se for conservado a uma temperatura de -5ºC.
No entanto, o cientista australiano disse que é provável que se possa extrair uma quantidade significativa de DNA de restos fósseis com cerca de 1 milhão de anos conservados em ambientes gélidos e "fazer algo com eles".
Ainda assim, existem outras dificuldades para extrair o DNA de insetos conservados em âmbar, já que eles tendem a desintegrar-se devido a seu estado de decomposição e o DNA costuma estar contaminado e incompleto.
http://noticias.uol.com.br/ciencia/ulti ... estudo.htm
Cientistas australianos descobriram que o DNA não sobrevive mais de 6,8 milhões de anos e por isso é "altamente improvável" a extração de material genético dos dinossauros, que desapareceram há 65 milhões de anos, informou nesta quinta-feira a imprensa local.
"Estivemos permanentemente afligidos pelo mito criado por 'Parque dos Dinossauros' desde o início de 1990", disse ao diário "Sydney Morning Herald" Mike Bunce, um dos participantes desta pesquisa.
O filme de Steven Spielberg avivou a crença de que o DNA dos dinossauros poderia ser extraído de mosquitos preservados em âmbar durante milhões de anos. Depois, os cromossomos desses grandes répteis da Era Mesozoica seriam reconstruídos para então reproduzi-los.
Para conhecer a viabilidade do experimento, Bunce e seu colega Morten Allentoft decidiram estudar o período de sobrevivência do DNA a partir dos restos de 158 moas, uma espécie de aves gigantes já extinta.
A partir dessa experiência, os pesquisadores descobriram que o DNA sobrevive em fragmentos ósseos por "apenas" 6,8 milhões de anos se for conservado a uma temperatura de -5ºC.
No entanto, o cientista australiano disse que é provável que se possa extrair uma quantidade significativa de DNA de restos fósseis com cerca de 1 milhão de anos conservados em ambientes gélidos e "fazer algo com eles".
Ainda assim, existem outras dificuldades para extrair o DNA de insetos conservados em âmbar, já que eles tendem a desintegrar-se devido a seu estado de decomposição e o DNA costuma estar contaminado e incompleto.
http://noticias.uol.com.br/ciencia/ulti ... estudo.htm
-
- Sênior
- Mensagens: 3804
- Registrado em: Qua Dez 03, 2008 12:34 am
- Localização: Goiânia-GO
- Agradeceu: 241 vezes
- Agradeceram: 84 vezes
Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Em disputa envolvendo personalidades como Ayrton Senna, Pelé, Princesa Isabel, Tiradentes, Santos Dumont, JK, Getúlio Vrgas, FHC, Lula, Irmã Dulce, Niemeyer, Chico Xavier ganhou a final tripla com mais de 71 % dos votos (em escolha popular entre 100 personalidades, votação popular escolheu estes 12 finalistas). Nas etapas anteriores, em votações em dupla teve sempre mais de 60 %. A única votação cabeça à cabeça foi entre dos ícones do amor, caridade, fraternidade, bondade, Chico Xavier e Irmã Dulce, que ficou 50,1 % a 49,9 %. Anteriormente ele já havia ganho disputa em MG como o maior brasileiro do séc. XX.
=========================
Chico Xavier vence e é eleito O Maior Brasileiro de Todos os Tempos
4/10/2012
(...)
http://www.sbt.com.br/noticias/?c=10898
=========================
Chico Xavier vence e é eleito O Maior Brasileiro de Todos os Tempos
4/10/2012
(...)
http://www.sbt.com.br/noticias/?c=10898
- Wingate
- Sênior
- Mensagens: 5130
- Registrado em: Sex Mai 05, 2006 10:16 am
- Localização: Crato/CE
- Agradeceu: 819 vezes
- Agradeceram: 239 vezes
Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Ainda bem...senão teriamos o Sarney sempre e sempre "ad eternum"Lirolfuti escreveu:Dinossauros não podem ser "ressuscitados" através do seu DNA, diz estudo
Cientistas australianos descobriram que o DNA não sobrevive mais de 6,8 milhões de anos e por isso é "altamente improvável" a extração de material genético dos dinossauros, que desapareceram há 65 milhões de anos, informou nesta quinta-feira a imprensa local.
"Estivemos permanentemente afligidos pelo mito criado por 'Parque dos Dinossauros' desde o início de 1990", disse ao diário "Sydney Morning Herald" Mike Bunce, um dos participantes desta pesquisa.
O filme de Steven Spielberg avivou a crença de que o DNA dos dinossauros poderia ser extraído de mosquitos preservados em âmbar durante milhões de anos. Depois, os cromossomos desses grandes répteis da Era Mesozoica seriam reconstruídos para então reproduzi-los.
Para conhecer a viabilidade do experimento, Bunce e seu colega Morten Allentoft decidiram estudar o período de sobrevivência do DNA a partir dos restos de 158 moas, uma espécie de aves gigantes já extinta.
A partir dessa experiência, os pesquisadores descobriram que o DNA sobrevive em fragmentos ósseos por "apenas" 6,8 milhões de anos se for conservado a uma temperatura de -5ºC.
No entanto, o cientista australiano disse que é provável que se possa extrair uma quantidade significativa de DNA de restos fósseis com cerca de 1 milhão de anos conservados em ambientes gélidos e "fazer algo com eles".
Ainda assim, existem outras dificuldades para extrair o DNA de insetos conservados em âmbar, já que eles tendem a desintegrar-se devido a seu estado de decomposição e o DNA costuma estar contaminado e incompleto.
http://noticias.uol.com.br/ciencia/ulti ... estudo.htm
Wingate
- Clermont
- Sênior
- Mensagens: 8842
- Registrado em: Sáb Abr 26, 2003 11:16 pm
- Agradeceu: 632 vezes
- Agradeceram: 644 vezes
Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Igrejas cristãs na Alemanha não abrem mão do imposto.
Mesmo perdendo seguidores e dinheiro nos últimos anos, arcebispo reafirma a impossibilidade de deixar de pagar contribuição.
Graça Magalhães-Ruether - O Globo.com - 13.10.12.
BERLIM - A Igreja Católica alemã decidiu manter uma linha dura com os excomungados, pessoas que se desligam da instituição com o objetivo profano de economizar os 9% do imposto destinado às igrejas, que são cobrados dos católicos e protestantes do país junto com o Imposto de Renda.
Nos últimos dez anos, houve uma enorme evasão, sobretudo do catolicismo, que perdeu mais de 2 milhões de fiéis, causando uma redução no orçamento da instituição. Quem se desliga da Igreja oficialmente para não ter que pagar a taxação religiosa junto com o Imposto de Renda, passa a ser excluído dos sacramentos, do batismo dos filhos até à extrema-unção para os moribundos. Em uma reunião da Conferência dos Bispos da Alemanha, realizada na cidade de Fulda, o arcebispo Robert Zollitsch divulgou um documento, chamado “Decreto Geral da Conferência dos Bispos sobre o Desligamento da Igreja”, que reafirma a impossibilidade de deixar de contribuir com a Igreja e, ao mesmo tempo, continuar seu membro.
— Nós queremos mostrar como a evasão dos fiéis é dolorosa para nós, e como nós levamos o assunto a sério — disse Zollitsch.
Para reunir o rebanho.
A novidade, informou o arcebispo, é que a Igreja Católica vai procurar conversar com os fiéis que decidirem abandoná-la, tentar convencê-los a mudar de ideia, mas manter firme a decisão de excluí-los dos sacramentos caso não voltem atrás no propósito de deixar de contribuir com o imposto. Sigrid Grabmeier, do movimento “Wir sind Kirche” (Nós somos a Igreja), criticou a falta de tolerância da conferência dos bispos:
— A porta da Igreja deve continuar aberta para os fiéis, eles pagando imposto ou não.
Como não há separação entre Igreja e Estado na Alemanha, a própria Receita Federal encarrega-se da cobrança do dízimo, que é transferido para uma das duas grandes Igrejas cristãs no país, católica ou luterana, da qual o contribuinte faz parte. Quem quer deixar de pagar esse imposto precisa apresentar um documento que confirme o seu desligamento da Igreja junto com a declaração do imposto de renda, decisão que vem sendo tomada também por um número cada vez maior de protestantes.
Muitos alemães poupam o imposto da Igreja mas, mesmo assim, vão aos templos cristãos no Natal e na Páscoa, por exemplo. Na missa católica, ao distribuir a comunhão, o padre não sabe quem pagou o imposto. Por isso, as igrejas ficam lotadas nessas datas. O problema começa quando alguém precisa de um sacramento que exige identificação, como o casamento ou o batismo.
APOIO DO VATICANO.
A linha dura da Igreja é motivo de muitas críticas. Dezenas de pessoas já tentaram, sem sucesso, levar o assunto polêmico ao Supremo Tribunal Federal alemão. Um dos mais célebres casos recentes é o de Harmut Zapp, especialista em direito eclesiástico que entrou com uma ação em 2007 pelo direito de continuar membro da Igreja Católica mesmo sem pagar imposto. Perdeu.
A própria Congregação da Fé do Vaticano reconheceu o decreto geral dos bispos alemães como direito da Igreja, e a lei tornou-se parte do “código penal” da instituição.
Atualmente, 24,4 milhões de alemães se dizem católicos. Há 12 anos, esse número era de 26,8 milhões de pessoas que contribuíam com seu imposto para a prosperidade da Igreja Católica. Mesmo tendo perdido 180 mil fiéis em 2011, a instituição recebeu € 5 bilhões. Não se sabe se por preocupação com a arrecadação, em seu último encontro, os bispos alemães decidiram liberar o direito de comungar para divorciados que se casaram de novo.
Mesmo perdendo seguidores e dinheiro nos últimos anos, arcebispo reafirma a impossibilidade de deixar de pagar contribuição.
Graça Magalhães-Ruether - O Globo.com - 13.10.12.
BERLIM - A Igreja Católica alemã decidiu manter uma linha dura com os excomungados, pessoas que se desligam da instituição com o objetivo profano de economizar os 9% do imposto destinado às igrejas, que são cobrados dos católicos e protestantes do país junto com o Imposto de Renda.
Nos últimos dez anos, houve uma enorme evasão, sobretudo do catolicismo, que perdeu mais de 2 milhões de fiéis, causando uma redução no orçamento da instituição. Quem se desliga da Igreja oficialmente para não ter que pagar a taxação religiosa junto com o Imposto de Renda, passa a ser excluído dos sacramentos, do batismo dos filhos até à extrema-unção para os moribundos. Em uma reunião da Conferência dos Bispos da Alemanha, realizada na cidade de Fulda, o arcebispo Robert Zollitsch divulgou um documento, chamado “Decreto Geral da Conferência dos Bispos sobre o Desligamento da Igreja”, que reafirma a impossibilidade de deixar de contribuir com a Igreja e, ao mesmo tempo, continuar seu membro.
— Nós queremos mostrar como a evasão dos fiéis é dolorosa para nós, e como nós levamos o assunto a sério — disse Zollitsch.
Para reunir o rebanho.
A novidade, informou o arcebispo, é que a Igreja Católica vai procurar conversar com os fiéis que decidirem abandoná-la, tentar convencê-los a mudar de ideia, mas manter firme a decisão de excluí-los dos sacramentos caso não voltem atrás no propósito de deixar de contribuir com o imposto. Sigrid Grabmeier, do movimento “Wir sind Kirche” (Nós somos a Igreja), criticou a falta de tolerância da conferência dos bispos:
— A porta da Igreja deve continuar aberta para os fiéis, eles pagando imposto ou não.
Como não há separação entre Igreja e Estado na Alemanha, a própria Receita Federal encarrega-se da cobrança do dízimo, que é transferido para uma das duas grandes Igrejas cristãs no país, católica ou luterana, da qual o contribuinte faz parte. Quem quer deixar de pagar esse imposto precisa apresentar um documento que confirme o seu desligamento da Igreja junto com a declaração do imposto de renda, decisão que vem sendo tomada também por um número cada vez maior de protestantes.
Muitos alemães poupam o imposto da Igreja mas, mesmo assim, vão aos templos cristãos no Natal e na Páscoa, por exemplo. Na missa católica, ao distribuir a comunhão, o padre não sabe quem pagou o imposto. Por isso, as igrejas ficam lotadas nessas datas. O problema começa quando alguém precisa de um sacramento que exige identificação, como o casamento ou o batismo.
APOIO DO VATICANO.
A linha dura da Igreja é motivo de muitas críticas. Dezenas de pessoas já tentaram, sem sucesso, levar o assunto polêmico ao Supremo Tribunal Federal alemão. Um dos mais célebres casos recentes é o de Harmut Zapp, especialista em direito eclesiástico que entrou com uma ação em 2007 pelo direito de continuar membro da Igreja Católica mesmo sem pagar imposto. Perdeu.
A própria Congregação da Fé do Vaticano reconheceu o decreto geral dos bispos alemães como direito da Igreja, e a lei tornou-se parte do “código penal” da instituição.
Atualmente, 24,4 milhões de alemães se dizem católicos. Há 12 anos, esse número era de 26,8 milhões de pessoas que contribuíam com seu imposto para a prosperidade da Igreja Católica. Mesmo tendo perdido 180 mil fiéis em 2011, a instituição recebeu € 5 bilhões. Não se sabe se por preocupação com a arrecadação, em seu último encontro, os bispos alemães decidiram liberar o direito de comungar para divorciados que se casaram de novo.
- Sávio Ricardo
- Sênior
- Mensagens: 2990
- Registrado em: Ter Mai 01, 2007 10:55 am
- Localização: Conceição das Alagoas-MG
- Agradeceu: 128 vezes
- Agradeceram: 181 vezes
- Contato:
Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Desenho do bispo Edir Macedo mostra Davi atirando em São Jorge 23/10/2012 - 15h38 | do BOL Aumentar tamanho da letra Diminuir tamanho da letra Compartilhar Imprimir Enviar por e-mail Comente Divulgação Desenho de Edir Macedo mostra Davi atirando em São Jorge EVANGÉLICOS PROTESTAM CONTRA "SALVE JORGE" E PROMETEM BOICOTAR A NOVELA Flavio Ricco* Colunista do UOL Toda e qualquer violência deve ser condenada, ainda mais quando parte de um religioso. Edir Macedo, em seu blog, por causa da estreia da Globo no dia de ontem, postou um desenho com Davi, em reprise na Record, atirando uma pedra em São Jorge. Como explicar um negócio desses? *Colaboração de José Carlos Nery Leia a íntegra da coluna do Flávio Ricco
Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/entreten ... jorge.jhtm
____________________________________________
Levando em consideração uma outra noticia que li ontem, em que esse mesmo bispo faz campanha para que os fiéis de sua igreja não deem audiência a esta novela. Então, o correto seria que este bispo fizesse também uma campanha para que nenhum fiél more em São Paulo, considerando que esta cidade tem nome de um santo, até mesmo ele deveria mudar dessa cidade.
É cada coisa viu... Não sei se é vontade de aparecer ou se é pura e simplesmente, chatice.
- LeandroGCard
- Sênior
- Mensagens: 8754
- Registrado em: Qui Ago 03, 2006 9:50 am
- Localização: S.B. do Campo
- Agradeceu: 69 vezes
- Agradeceram: 812 vezes
Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Pense bem.Sávio Ricardo escreveu:Levando em consideração uma outra noticia que li ontem, em que esse mesmo bispo faz campanha para que os fiéis de sua igreja não deem audiência a esta novela. Então, o correto seria que este bispo fizesse também uma campanha para que nenhum fiél more em São Paulo, considerando que esta cidade tem nome de um santo, até mesmo ele deveria mudar dessa cidade.
É cada coisa viu... Não sei se é vontade de aparecer ou se é pura e simplesmente, chatice.
Se o pessoal mudar de canal na hora desta novela boa parte vai acabar indo assistir algum programa da Rede Record, que pertence à... .
Negócios, tudo são negócios.
Leandro G. Card
-
- Sênior
- Mensagens: 3804
- Registrado em: Qua Dez 03, 2008 12:34 am
- Localização: Goiânia-GO
- Agradeceu: 241 vezes
- Agradeceram: 84 vezes
Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Mas essa separação tv/religião terá que ser feita , senão vai afundar ainda mais a audiência. A Record só teve alguma relevância este ano quando do tal fazenda (para ver o nível da programação da emissora). Depois caiu muito, voltando ao terceiro lugar. Até o Jornal da Record, que era muito bom, tinha muitas matérias de defesa, perde hoje para o SBT Brasil, hoje talvez o mais completo jornal, que mostra TUDO...Já a Globo teve um ano espetacular. Recordes de faturamento (passando a Cbs e assumindo o 2° lugar mundial). Porém nada é eterno. A novela das 7, mesmo com atores como Tony Ramos, Glória Pires e Irene Ravache entre outros, fica longe do sucesso das empreguetes. O JN surfava entre duas megas audiências das novelas da 7 e 9. Avenida Brasil nem se fala. Porém sofre nas manhãs, mesmo com programas úteis como o Bem-Estar e bem produzidos como o da Fátima. E aos domingos a concprrência é geral.
- cabeça de martelo
- Sênior
- Mensagens: 39589
- Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
- Localização: Portugal
- Agradeceu: 1142 vezes
- Agradeceram: 2867 vezes
Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Algo completamente diferente:
Acabei de receber no meu email e já vi a primeira meia hora. Estou a gostar.
Acabei de receber no meu email e já vi a primeira meia hora. Estou a gostar.
- Wingate
- Sênior
- Mensagens: 5130
- Registrado em: Sex Mai 05, 2006 10:16 am
- Localização: Crato/CE
- Agradeceu: 819 vezes
- Agradeceram: 239 vezes
Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência
Na Alemanha era cobrado (não sei se ainda é, acredito que sim...) também imposto sobre a posse de aparelhos de rádio e televisão.Clermont escreveu:Igrejas cristãs na Alemanha não abrem mão do imposto.
Mesmo perdendo seguidores e dinheiro nos últimos anos, arcebispo reafirma a impossibilidade de deixar de pagar contribuição.
Graça Magalhães-Ruether - O Globo.com - 13.10.12.
BERLIM - A Igreja Católica alemã decidiu manter uma linha dura com os excomungados, pessoas que se desligam da instituição com o objetivo profano de economizar os 9% do imposto destinado às igrejas, que são cobrados dos católicos e protestantes do país junto com o Imposto de Renda.
Nos últimos dez anos, houve uma enorme evasão, sobretudo do catolicismo, que perdeu mais de 2 milhões de fiéis, causando uma redução no orçamento da instituição. Quem se desliga da Igreja oficialmente para não ter que pagar a taxação religiosa junto com o Imposto de Renda, passa a ser excluído dos sacramentos, do batismo dos filhos até à extrema-unção para os moribundos. Em uma reunião da Conferência dos Bispos da Alemanha, realizada na cidade de Fulda, o arcebispo Robert Zollitsch divulgou um documento, chamado “Decreto Geral da Conferência dos Bispos sobre o Desligamento da Igreja”, que reafirma a impossibilidade de deixar de contribuir com a Igreja e, ao mesmo tempo, continuar seu membro.
— Nós queremos mostrar como a evasão dos fiéis é dolorosa para nós, e como nós levamos o assunto a sério — disse Zollitsch.
Para reunir o rebanho.
A novidade, informou o arcebispo, é que a Igreja Católica vai procurar conversar com os fiéis que decidirem abandoná-la, tentar convencê-los a mudar de ideia, mas manter firme a decisão de excluí-los dos sacramentos caso não voltem atrás no propósito de deixar de contribuir com o imposto. Sigrid Grabmeier, do movimento “Wir sind Kirche” (Nós somos a Igreja), criticou a falta de tolerância da conferência dos bispos:
— A porta da Igreja deve continuar aberta para os fiéis, eles pagando imposto ou não.
Como não há separação entre Igreja e Estado na Alemanha, a própria Receita Federal encarrega-se da cobrança do dízimo, que é transferido para uma das duas grandes Igrejas cristãs no país, católica ou luterana, da qual o contribuinte faz parte. Quem quer deixar de pagar esse imposto precisa apresentar um documento que confirme o seu desligamento da Igreja junto com a declaração do imposto de renda, decisão que vem sendo tomada também por um número cada vez maior de protestantes.
Muitos alemães poupam o imposto da Igreja mas, mesmo assim, vão aos templos cristãos no Natal e na Páscoa, por exemplo. Na missa católica, ao distribuir a comunhão, o padre não sabe quem pagou o imposto. Por isso, as igrejas ficam lotadas nessas datas. O problema começa quando alguém precisa de um sacramento que exige identificação, como o casamento ou o batismo.
APOIO DO VATICANO.
A linha dura da Igreja é motivo de muitas críticas. Dezenas de pessoas já tentaram, sem sucesso, levar o assunto polêmico ao Supremo Tribunal Federal alemão. Um dos mais célebres casos recentes é o de Harmut Zapp, especialista em direito eclesiástico que entrou com uma ação em 2007 pelo direito de continuar membro da Igreja Católica mesmo sem pagar imposto. Perdeu.
A própria Congregação da Fé do Vaticano reconheceu o decreto geral dos bispos alemães como direito da Igreja, e a lei tornou-se parte do “código penal” da instituição.
Atualmente, 24,4 milhões de alemães se dizem católicos. Há 12 anos, esse número era de 26,8 milhões de pessoas que contribuíam com seu imposto para a prosperidade da Igreja Católica. Mesmo tendo perdido 180 mil fiéis em 2011, a instituição recebeu € 5 bilhões. Não se sabe se por preocupação com a arrecadação, em seu último encontro, os bispos alemães decidiram liberar o direito de comungar para divorciados que se casaram de novo.
Wingate