VENEZUELA
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- wagnerm25
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Re: CHAVEZ: de novo.
Vai ser engraçado ver o que o Paraguai vai falar quando o Mercosul ficar omisso diante da maracutaia que os chavistas vão fazer na Venezuela. Acho que estão esperando só a quinta-feira para ver o que vai acontecer.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Olha, mas estes canais de mídia já não haviam 'matado' Chávez outra vez?wagnerm25 escreveu: - Midia colonizada
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Fala sério, esse cara é do PSTU ou é presidente de algum Centro Acadêmico? Parece que estou lendo a TRIBUNA OPERÁRIA em 1979.
Chávez tem todos os seus problemas, mas os outros também não são santos.
abraços]
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amor fati
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Re: CHAVEZ: de novo.
O que vai acontecer é o de sempre. O socialismo social tupiniquim irá afirmar com todas as letras que tudo está dentro da constitucionalidades na Venezuela(desde que a favor deles, claro), e juntar-se-á ao discurso piegas do peronismo mulambo argentino e ao bolivaniarismo capenga e sem mãe, e nem pai, agora, de Bolívia, Equador e demais viúvas da esquerda falida e arquétipa latino-america. O resto da vizinhança não vai dizer nada, e esperar no mínimo que os milicos fiquem de fora da bagunça política venezuelana e que as coisas se acertem, antes que algum individuo mais saudoso das práticas terroristas do guevarismo político se antecipe e resolva declarar a revolução para salvar a revolução.wagnerm25 escreveu:Vai ser engraçado ver o que o Paraguai vai falar quando o Mercosul ficar omisso diante da maracutaia que os chavistas vão fazer na Venezuela. Acho que estão esperando só a quinta-feira para ver o que vai acontecer.
O que nós menos precisamos agora é de uma hipotética guerra civil nas nossas fronteiras do norte, em um país montado em petróleo com facções de todos os tipos se digladiando pelo poder. Com todas as implicações internacionais possíveis, haja visto que, ninguém nos garante que algum maluco no Palácio Miraflores não vá inventar um "inimigo externo" como de praxe, vide Colombia e Guiana, e desviar as atenções e "unir o país. E mesmo porque, nosso governo federal também não iria gostar muito da idéia de ter de dar o braço a torcer e envidar motivos/justificativas para se obrigar a investir(gastar na concepção deles) com no PAED dos militares, justamente em um ano de copa das confederações, copa do mundo, olimpíadas, JMJ, e outras tantas questões bem mais interessantes, e importantes, para eles, do que a defesa nacional.
abs.
Carpe Diem
Re: CHAVEZ: de novo.
wagnerm25 escreveu:GustavoB escreveu:Noblat e os golpistas da Venezuela
Por Altamiro Borges
A mídia colonizada torceu pela morte de Hugo Chávez ...
A “revolução bolivariana” já enfrentou e derrotou vários “golpes midiáticos” – como o de abril de 2002 e o locaute patronal de 2003. Hugo Chávez foi eleito e reeleito com consagradoras votações. Mesmo assim, Ricardo Noblat e outros “calunistas” amestrados da mídia colonizada insistem em chamá-lo de “ditador” e “caudilho”. Agora, o serviçal da famiglia Marinho acusa os chavistas de golpistas. Haja “imaginação”. Na falta de votos para as suas teses elitistas, a mídia golpista torce pelo câncer.
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Fala sério, esse cara é do PSTU ou é presidente de algum Centro Acadêmico? Parece que estou lendo a TRIBUNA OPERÁRIA em 1979.
Tentar desqualificar o autor é prática corriqueira para mudar o foco do debate? Sim.
Esse comportamento muda alguma coisa em relação à mensagem? Não.
O ambiente nota essa tática? Nem sempre.
Interessa ao ambiente esse modus operandi? A conferir.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Mesma prática usada por ambos os lados, esquerda e direita? SimGustavoB escreveu:Tentar desqualificar o autor é prática corriqueira para mudar o foco do debate? Sim.
Depende. Sua ideologia é a mesma do autor do texto? Se for, não.GustavoB escreveu:Esse comportamento muda alguma coisa em relação à mensagem? Não.
O ambiente respeita o direito de livre expressão? Sim.GustavoB escreveu:O ambiente nota essa tática? Nem sempre.
Continuar o debate respeitando os membros e as regras de convivência? Com certeza.GustavoB escreveu:Interessa ao ambiente esse modus operandi? A conferir.
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
Liev Tolstói
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Re: CHAVEZ: de novo.
Por Deus, o cara que escreveu DEZENAS de linhas unicamente para desqualificar o Noblat!!! (do qual aliás nem gosto)GustavoB escreveu:wagnerm25 escreveu:
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Fala sério, esse cara é do PSTU ou é presidente de algum Centro Acadêmico? Parece que estou lendo a TRIBUNA OPERÁRIA em 1979.
Tentar desqualificar o autor é prática corriqueira para mudar o foco do debate? Sim.
Re: CHAVEZ: de novo.
Por Deus, o cara que escreveu DEZENAS de linhas unicamente para desqualificar o Noblat!!! (do qual aliás nem gosto)
Então fechou. EDIT MOD - Túlio
Os debates são sobre os posts, não sobre os foristas.
Re: CHAVEZ: de novo.
Com certeza.NettoBR escreveu:Mesma prática usada por ambos os lados, esquerda e direita? SimGustavoB escreveu:Tentar desqualificar o autor é prática corriqueira para mudar o foco do debate? Sim.
Por qualquer lado, diga-se de passagem.
Depende. Sua ideologia é a mesma do autor do texto? Se for, não.GustavoB escreveu:Esse comportamento muda alguma coisa em relação à mensagem? Não.
Se as pessoas não podem abrir mão de suas ideologias, conhecer outros pontos de vista e mudar de ideia, não sei o que fazemos aqui. Então, discordo.
O ambiente respeita o direito de livre expressão? Sim.GustavoB escreveu:O ambiente nota essa tática? Nem sempre.
Sim, é por aí.
Continuar o debate respeitando os membros e as regras de convivência? Com certeza.GustavoB escreveu:Interessa ao ambiente esse modus operandi? A conferir.
- wagnerm25
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Re: CHAVEZ: de novo.
Às vezes eu leio umas coisas e imagino uma personagem do Zorra Total chamada MARLENE SOCIALISTA cujo bordão seria "Ai como eu sou de esquerda!!!"
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Re: CHAVEZ: de novo.
ÚLTIMA HORA
2013-01-09 17:16h
Venezuela: adiamento da tomada de posse é legal
Redacção, CP
Hugo Chávez falha cerimónia marcada para quinta-feira, mas não perde o cargo para o qual foi eleito
O Supremo Tribunal da Venezuela revelou esta quarta-feira que o adiamento da tomada de posse do presidente Hugo Chávez é legal, conforme defendia o governo venezuelano.
Chávez devia tomar posse esta quinta-feira, como refere a Constituição, mas continua em Cuba a recuperar de uma cirurgia.
Segundo a presidente do Supremo Tribunal, Luísa Morales, o adiamento não viola a lei, pelo que Hugo Chávez continuará a ser o presidente e Nicolas Maduro o vice-presidente.
Hugo Chávez não é visto há mais de um mês.
http://www.iol.pt/push/iol-push---alert ... -6211.html
2013-01-09 17:16h
Venezuela: adiamento da tomada de posse é legal
Redacção, CP
Hugo Chávez falha cerimónia marcada para quinta-feira, mas não perde o cargo para o qual foi eleito
O Supremo Tribunal da Venezuela revelou esta quarta-feira que o adiamento da tomada de posse do presidente Hugo Chávez é legal, conforme defendia o governo venezuelano.
Chávez devia tomar posse esta quinta-feira, como refere a Constituição, mas continua em Cuba a recuperar de uma cirurgia.
Segundo a presidente do Supremo Tribunal, Luísa Morales, o adiamento não viola a lei, pelo que Hugo Chávez continuará a ser o presidente e Nicolas Maduro o vice-presidente.
Hugo Chávez não é visto há mais de um mês.
http://www.iol.pt/push/iol-push---alert ... -6211.html
*Turn on the news and eat their lies*
- Boss
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Poderiam criar uma "MARLENE REVOLUCIONÁRIA", cujo bordão seria "Ai como eu sou de direita !!!".wagnerm25 escreveu:Às vezes eu leio umas coisas e imagino uma personagem do Zorra Total chamada MARLENE SOCIALISTA cujo bordão seria "Ai como eu sou de esquerda!!!"
Ou então "Ai como você é revanchista !!!".
Seria o primeiro quadro engraçado da história do Zorra Total.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Re: CHAVEZ: de novo.
Urubú de olho no agonizante na Venezuela me deixa até com vontade de cantar...
Um-dea-da..um-dea-da...
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- Clermont
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Re: CHAVEZ: de novo.
Venezuela - A República da Dra. Célia.
Ricardo Noblat - Blog do Noblat - 10.01.13.
Parece uma zorra, mas na verdade é uma ditadura. Tudo tem lógica e ao seu modo funciona.
Assim é a Venezuela do enfermo Hugo Chávez, onde o presidente da República nomeia ministros do Superior Tribunal Federal depois de submeter o nome deles ao Congresso (como faz Dilma aqui e Obama nos Estados Unidos, por exemplo). Mas pode demiti-los a qualquer momento também de acordo com o Congresso.
Isso não é possível nem aqui e nem em parte alguma onde prevaleça o modelo clássico de democracia que se ampara na independência dos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário.
O segredo para governar a Venezuela de Chávez é mandar nas Forças Armadas – ele manda quase sozinho. E no Congresso – ali ele tem maioria folgada de votos. É recomendável que se controle os meios de comunicação – Chávez cuida da tarefa.
Em países onde o sistema de governo é presidencialista, o vice não costuma ser escolhido por meio do voto. Acordos entre partidos determinam sua escolha. Ou então o gosto do candidato a presidente.
No Brasil, até a instalação da ditadura de 31 de março de 1964, presidente e vice eram votados. E muitas vezes o presidente eleito era de uma chapa e o vice de outra.
Na República Bolivariana da Venezuela é o presidente quem escolhe seu vice. Pode fazê-lo na hora que quiser. E demiti-lo na hora que quiser.
Nicolás Maduro é vice-presidente executivo de outubro último para cá. Antes era um líder caminhoneiro que Chávez levou para o governo. Nos últimos três anos e meio foi ministro das Relações Exteriores.
Vítima de um câncer na pélvis descoberto há um ano e meio, Chávez foi quatro vezes operado por médicos cubanos e russos em um hospital de Havana. A operação mais recente ocorreu em meados de dezembro último. Desde então, Chávez não apareceu mais em público. Nem sua voz foi escutada.
Há 10 dias, Maduro disse que a situação de Chávez era grave e pediu orações por ele. Depois não falou mais disso.
Chávez talvez esteja morto. Ou morrendo. Ou tenha melhorado. Talvez ainda guarde alguma chance de voltar ao governo da Venezuela. Talvez não. Só poucos sabem. E os que sabem não dizem.
Em obediência à Constituição, deveria se apresentar amanhã diante da Assembléia Nacional ou do Superior Tribunal de Justiça para tomar posse do seu quarto mandato presidencial consecutivo de seis anos.
Maduro avisou a quem interessar possa que Chávez não o fará. E se referiu à posse como uma “mera formalidade”.
Foi a procuradora geral da República, Dra. Célia, quem desenvolveu a teoria de que a posse é uma mera formalidade; que Chávez está liberado para assumir o novo mandato quando puder; e que até lá governa Maduro. Falou que Chávez tinha 90 dias de licença. A Assembleia preferiu aprovar uma licença sem limite de dias.
Na prática, Dra. Célia prorrogou o atual mandato de Chávez. Que só terminará quando ele morrer. Ou for considerado inabilitado para governar. Ou se apresentar para tomar posse. Antes de voar para Havana em dezembro, Chávez anunciou em rede nacional de televisão que Maduro era seu candidato a presidente, caso ele ficasse inabilitado.
Maduro é um político fraquinho. Não tem carisma. Nem prestígio junto aos militares que sempre sustentaram Chávez no poder. Quanto mais tempo tiver para se exibir como presidente em exercício, mais poderá se fortalecer para enfrentar a oposição caso Chávez não reassuma o cargo e uma nova eleição acabe convocada.
Sim, é o que deveria acontecer nos próximos 30 dias, segundo a Constituição. Na ausência de Chávez, a vaga dele caberia ao presidente da Assembléia Nacional, que teria 30 dias para convocar uma nova eleição presidencial.
Como a Dra. Célia, na prática, deu um jeito de revogar a Constituição...
Em tempo: está sentado? Melhor deitar. Deitou?
Lá vai: a Dra. Célia é casada com o companheiro Maduro. Aspira, pois, à condição de futura primeira-dama.
Pensando melhor, a Venezuela não é só uma ditadura que se parece com uma zorra. É também uma zorra.
Ricardo Noblat - Blog do Noblat - 10.01.13.
Parece uma zorra, mas na verdade é uma ditadura. Tudo tem lógica e ao seu modo funciona.
Assim é a Venezuela do enfermo Hugo Chávez, onde o presidente da República nomeia ministros do Superior Tribunal Federal depois de submeter o nome deles ao Congresso (como faz Dilma aqui e Obama nos Estados Unidos, por exemplo). Mas pode demiti-los a qualquer momento também de acordo com o Congresso.
Isso não é possível nem aqui e nem em parte alguma onde prevaleça o modelo clássico de democracia que se ampara na independência dos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário.
O segredo para governar a Venezuela de Chávez é mandar nas Forças Armadas – ele manda quase sozinho. E no Congresso – ali ele tem maioria folgada de votos. É recomendável que se controle os meios de comunicação – Chávez cuida da tarefa.
Em países onde o sistema de governo é presidencialista, o vice não costuma ser escolhido por meio do voto. Acordos entre partidos determinam sua escolha. Ou então o gosto do candidato a presidente.
No Brasil, até a instalação da ditadura de 31 de março de 1964, presidente e vice eram votados. E muitas vezes o presidente eleito era de uma chapa e o vice de outra.
Na República Bolivariana da Venezuela é o presidente quem escolhe seu vice. Pode fazê-lo na hora que quiser. E demiti-lo na hora que quiser.
Nicolás Maduro é vice-presidente executivo de outubro último para cá. Antes era um líder caminhoneiro que Chávez levou para o governo. Nos últimos três anos e meio foi ministro das Relações Exteriores.
Vítima de um câncer na pélvis descoberto há um ano e meio, Chávez foi quatro vezes operado por médicos cubanos e russos em um hospital de Havana. A operação mais recente ocorreu em meados de dezembro último. Desde então, Chávez não apareceu mais em público. Nem sua voz foi escutada.
Há 10 dias, Maduro disse que a situação de Chávez era grave e pediu orações por ele. Depois não falou mais disso.
Chávez talvez esteja morto. Ou morrendo. Ou tenha melhorado. Talvez ainda guarde alguma chance de voltar ao governo da Venezuela. Talvez não. Só poucos sabem. E os que sabem não dizem.
Em obediência à Constituição, deveria se apresentar amanhã diante da Assembléia Nacional ou do Superior Tribunal de Justiça para tomar posse do seu quarto mandato presidencial consecutivo de seis anos.
Maduro avisou a quem interessar possa que Chávez não o fará. E se referiu à posse como uma “mera formalidade”.
Foi a procuradora geral da República, Dra. Célia, quem desenvolveu a teoria de que a posse é uma mera formalidade; que Chávez está liberado para assumir o novo mandato quando puder; e que até lá governa Maduro. Falou que Chávez tinha 90 dias de licença. A Assembleia preferiu aprovar uma licença sem limite de dias.
Na prática, Dra. Célia prorrogou o atual mandato de Chávez. Que só terminará quando ele morrer. Ou for considerado inabilitado para governar. Ou se apresentar para tomar posse. Antes de voar para Havana em dezembro, Chávez anunciou em rede nacional de televisão que Maduro era seu candidato a presidente, caso ele ficasse inabilitado.
Maduro é um político fraquinho. Não tem carisma. Nem prestígio junto aos militares que sempre sustentaram Chávez no poder. Quanto mais tempo tiver para se exibir como presidente em exercício, mais poderá se fortalecer para enfrentar a oposição caso Chávez não reassuma o cargo e uma nova eleição acabe convocada.
Sim, é o que deveria acontecer nos próximos 30 dias, segundo a Constituição. Na ausência de Chávez, a vaga dele caberia ao presidente da Assembléia Nacional, que teria 30 dias para convocar uma nova eleição presidencial.
Como a Dra. Célia, na prática, deu um jeito de revogar a Constituição...
Em tempo: está sentado? Melhor deitar. Deitou?
Lá vai: a Dra. Célia é casada com o companheiro Maduro. Aspira, pois, à condição de futura primeira-dama.
Pensando melhor, a Venezuela não é só uma ditadura que se parece com uma zorra. É também uma zorra.
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Re: CHAVEZ: de novo.
Juíza afastada do Supremo diz que 'não há mais gestão legítima no país'.
Blanca Rosa Mármol de León avalia que a Corte se tornou um braço armado do chavismo. Para ela, o mandato do vice-presidente acaba nesta quinta-feira, e ele não tem legitimidade para comandar o país.
O GLOBO - 10.01.13.
CARACAS - Após 38 anos dedicados ao Direito, o que a levou a ocupar por 12 anos um dos 32 postos do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, Blanca Rosa Mármol de León foi afastada em 31 de dezembro de forma, inconstitucional, segundo ela e outros especialistas. Ela era uma das poucas juízas que votavam de forma independente do chavismo. Na entrevista abaixo, ela afirma que a Venezuela fica a partir de desta quinta-feira “sem governo legítimo” e detalha a série de rupturas constitucionais vigentes no país. Segundo a ex-magistrada, o “Tribunal Supremo de Justiça virou um braço armado do Executivo”.
Antes de tudo, por que o afastamento da senhora foi inconstitucional?
Meu período de 12 anos de Supremo venceria em dezembro, estava certo eu me aposentar, assim como outros sete juízes, três deles que votavam de forma independente como eu. O problema é que a gente tinha suplentes, cujos mandatos também venciam, para que a Assembleia Nacional (responsável na Venezuela pela nomeação da Corte Suprema) designasse, assim, novos juízes. Com o fim do nosso mandato, simplesmente mandaram a gente embora e puseram os suplentes lá. E adivinha?! Todos os suplentes são chavistas! Nenhum substituto foi designado. Isso porque a Assembleia Nacional jamais permitiria a nomeação de magistrados chavistas, porque a situação não tem dois terços dos assentos, portanto, não detém maioria absoluta. Por isso ninguém levou a votação à pauta. Ou seja: o TSJ virou um braço armado do Executivo, o Legislativo foi desrespeitado. A atual situação é que ninguém vai contestar mais nenhuma decisão que fira a Constituição. Todos os juízes agora fazem o que o chavismo manda.
As interpretações dos juízes da Sala Constitucional lidas ontem pela presidente do TSJ são prova disso? O TSJ poderia ter adiado a posse de Chavez até que ele voltasse para a Venezuela?
Claro que não. Pela Constituição, o presidente a partir de hoje teria que ser o presidente da Assembleia (Diosdado Cabello). Presidente em exercício, ou para esperar pela volta de Chávez (no caso de ausência temporária), ou para convocar novas eleições (no caso de ausência permanente). Isso de manter o status quo com Nicolás Maduro à frente do governo é uma ruptura institucional e constitucional gravíssima, prova que as instituições da Venezuela ruíram. Juízes sérios e isentos jamais poderiam ter dado esta interpretação à Carta. Podemos dizer hoje: não há mais governo legítimo aqui.
A comissão médica para avaliar o estado de saúde do presidente também não foi e pelo visto nem será nomeada...
Mais um desrespeito à Constituição e ao povo venezuelano. Todas as entidades jurídicas internacionais concordam que a população tem o direito, como eleitora, de saber a quantas anda a saúde de um chefe de Estado. A saúde do presidente é uma questão de segurança nacional. Especulações contribuem para a instabilidade. Uma junta independente precisava avaliar se Chávez tem condições ou não de voltar.
Ao contrário do Brasil, o vice-presidente da Venezuela não faz parte da chapa eleita pelo povo, ele foi nomeado pelo presidente. O mandato de Nicolás Maduro, além de acabar hoje, é menos legítimo por isso?
O mandato dele acaba e, a partir de hoje, perde totalmente a legitimidade. O cargo de Maduro precisaria ser oficialmente renovado por Chávez, a partir da data da nova posse, assim como os cargos dos ministros. Maduro fala constantemente em nome de Chávez, mas quem prova isso? Diosdado Cabello leu uma carta de Maduro, supostamente a pedido de Chávez, mas a carta estava assinada? Não. A pergunta é: quem está nos governando?
Blanca Rosa Mármol de León avalia que a Corte se tornou um braço armado do chavismo. Para ela, o mandato do vice-presidente acaba nesta quinta-feira, e ele não tem legitimidade para comandar o país.
O GLOBO - 10.01.13.
CARACAS - Após 38 anos dedicados ao Direito, o que a levou a ocupar por 12 anos um dos 32 postos do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela, Blanca Rosa Mármol de León foi afastada em 31 de dezembro de forma, inconstitucional, segundo ela e outros especialistas. Ela era uma das poucas juízas que votavam de forma independente do chavismo. Na entrevista abaixo, ela afirma que a Venezuela fica a partir de desta quinta-feira “sem governo legítimo” e detalha a série de rupturas constitucionais vigentes no país. Segundo a ex-magistrada, o “Tribunal Supremo de Justiça virou um braço armado do Executivo”.
Antes de tudo, por que o afastamento da senhora foi inconstitucional?
Meu período de 12 anos de Supremo venceria em dezembro, estava certo eu me aposentar, assim como outros sete juízes, três deles que votavam de forma independente como eu. O problema é que a gente tinha suplentes, cujos mandatos também venciam, para que a Assembleia Nacional (responsável na Venezuela pela nomeação da Corte Suprema) designasse, assim, novos juízes. Com o fim do nosso mandato, simplesmente mandaram a gente embora e puseram os suplentes lá. E adivinha?! Todos os suplentes são chavistas! Nenhum substituto foi designado. Isso porque a Assembleia Nacional jamais permitiria a nomeação de magistrados chavistas, porque a situação não tem dois terços dos assentos, portanto, não detém maioria absoluta. Por isso ninguém levou a votação à pauta. Ou seja: o TSJ virou um braço armado do Executivo, o Legislativo foi desrespeitado. A atual situação é que ninguém vai contestar mais nenhuma decisão que fira a Constituição. Todos os juízes agora fazem o que o chavismo manda.
As interpretações dos juízes da Sala Constitucional lidas ontem pela presidente do TSJ são prova disso? O TSJ poderia ter adiado a posse de Chavez até que ele voltasse para a Venezuela?
Claro que não. Pela Constituição, o presidente a partir de hoje teria que ser o presidente da Assembleia (Diosdado Cabello). Presidente em exercício, ou para esperar pela volta de Chávez (no caso de ausência temporária), ou para convocar novas eleições (no caso de ausência permanente). Isso de manter o status quo com Nicolás Maduro à frente do governo é uma ruptura institucional e constitucional gravíssima, prova que as instituições da Venezuela ruíram. Juízes sérios e isentos jamais poderiam ter dado esta interpretação à Carta. Podemos dizer hoje: não há mais governo legítimo aqui.
A comissão médica para avaliar o estado de saúde do presidente também não foi e pelo visto nem será nomeada...
Mais um desrespeito à Constituição e ao povo venezuelano. Todas as entidades jurídicas internacionais concordam que a população tem o direito, como eleitora, de saber a quantas anda a saúde de um chefe de Estado. A saúde do presidente é uma questão de segurança nacional. Especulações contribuem para a instabilidade. Uma junta independente precisava avaliar se Chávez tem condições ou não de voltar.
Ao contrário do Brasil, o vice-presidente da Venezuela não faz parte da chapa eleita pelo povo, ele foi nomeado pelo presidente. O mandato de Nicolás Maduro, além de acabar hoje, é menos legítimo por isso?
O mandato dele acaba e, a partir de hoje, perde totalmente a legitimidade. O cargo de Maduro precisaria ser oficialmente renovado por Chávez, a partir da data da nova posse, assim como os cargos dos ministros. Maduro fala constantemente em nome de Chávez, mas quem prova isso? Diosdado Cabello leu uma carta de Maduro, supostamente a pedido de Chávez, mas a carta estava assinada? Não. A pergunta é: quem está nos governando?
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Re: CHAVEZ: de novo.
Venezuela proíbe vídeos polêmicos sobre 'posse' de Chávez
10/01/2013 - 01h46
O Estado venezuelano proibiu nesta quarta-feira (9) a rede de televisão Globovisión de difundir vídeos sobre a polêmica em torno da posse do presidente Hugo Chávez, prevista para esta quinta-feira e adiada devido ao estado de saúde do líder da Venezuela, hospitalizado em Cuba.
"Nos abriram um processo administrativo pela difusão de quatro micros (vídeos) que na opinião da Conatel (agência estatal) incitam o ódio, a intolerância e as alterações da ordem pública", revelou o advogado da Globovisión Ricardo Antela.
Segundo Antela, a decisão é "um ato de censura prévia" e "parece proibir qualquer tipo de informação que proponha uma interpretação do artigo 321" da Constituição sobre a posse presidencial.
Antela revelou que os vídeos "continham algumas imagens e sons" de Chávez no dia 8 de dezembro, quando o presidente anunciou a volta do câncer e designou o vice-presidente Nicolás Maduro como seu herdeiro político e candidato do "chavismo" para o caso de eleições antecipadas.
A Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) "não nos proíbe apenas de transmitir os quatro micros em questão, mas qualquer vídeo ou mensagem cujo conteúdo possa ser considerado ofensivo" à questão da posse, disse Antela.
O Tribunal Superior de Justiça autorizou nesta quarta-feira que Chávez atrase sua posse, prevista para esta quinta-feira, até que sua saúde lhe permita prestar juramento perante a máxima instância judicial venezuelana.
O Supremo considerou ainda que o governo pode continuar no poder além de 10 de janeiro, data em que termina o atual mandato constitucional, com base no "princípio de continuidade administrativa".
Chávez partiu para Havana há um mês, onde se submeteu à quarta cirurgia contra um câncer. O presidente, de 58 anos e desde 1999 no poder, enfrenta uma infecção pulmonar surgida após a operação.
Segundo o último boletim médico divulgado na segunda-feira pelo governo, o mandatário "está em uma situação estacionária" em seu quadro de insuficiência respiratória, desencadeada após a cirurgia contra o câncer no dia 11 de dezembro.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1212 ... avez.shtml
10/01/2013 - 01h46
O Estado venezuelano proibiu nesta quarta-feira (9) a rede de televisão Globovisión de difundir vídeos sobre a polêmica em torno da posse do presidente Hugo Chávez, prevista para esta quinta-feira e adiada devido ao estado de saúde do líder da Venezuela, hospitalizado em Cuba.
"Nos abriram um processo administrativo pela difusão de quatro micros (vídeos) que na opinião da Conatel (agência estatal) incitam o ódio, a intolerância e as alterações da ordem pública", revelou o advogado da Globovisión Ricardo Antela.
Segundo Antela, a decisão é "um ato de censura prévia" e "parece proibir qualquer tipo de informação que proponha uma interpretação do artigo 321" da Constituição sobre a posse presidencial.
Antela revelou que os vídeos "continham algumas imagens e sons" de Chávez no dia 8 de dezembro, quando o presidente anunciou a volta do câncer e designou o vice-presidente Nicolás Maduro como seu herdeiro político e candidato do "chavismo" para o caso de eleições antecipadas.
A Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) "não nos proíbe apenas de transmitir os quatro micros em questão, mas qualquer vídeo ou mensagem cujo conteúdo possa ser considerado ofensivo" à questão da posse, disse Antela.
O Tribunal Superior de Justiça autorizou nesta quarta-feira que Chávez atrase sua posse, prevista para esta quinta-feira, até que sua saúde lhe permita prestar juramento perante a máxima instância judicial venezuelana.
O Supremo considerou ainda que o governo pode continuar no poder além de 10 de janeiro, data em que termina o atual mandato constitucional, com base no "princípio de continuidade administrativa".
Chávez partiu para Havana há um mês, onde se submeteu à quarta cirurgia contra um câncer. O presidente, de 58 anos e desde 1999 no poder, enfrenta uma infecção pulmonar surgida após a operação.
Segundo o último boletim médico divulgado na segunda-feira pelo governo, o mandatário "está em uma situação estacionária" em seu quadro de insuficiência respiratória, desencadeada após a cirurgia contra o câncer no dia 11 de dezembro.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1212 ... avez.shtml
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