Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1
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- Centurião
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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1
Mais informacoes sobre o VLM:
http://www.aeb.gov.br/download/revista/ ... EB_n13.pdf
Os pontos mais interessantes foram sobre os dados tecnicos do VLM.
Primeira versao:
- Carga de 200kg - equatorial - 300km
- Carga de 180kg - orbita inclinada - (Sensoriamento remoto)
- Primeiro lancamento em 2015
Segunda versao:
- Plano de troca do motor S-44 por versao maior
- Carga de 350kg - equatorial - 300km
- Carga de 100kg - 600km
Terceira versao:
- Adocao de quarto estagio solido/liquido
- Carga nao informada
"...o VLM devera ser desenvolvido por um consorcio formado por empresas brasileiras, que, no final, ficarao responsaveis pela sua producao."
Tem outros trechos interessantes como uma citacao do desenvolvimento Bandeirante como inspiracao para o plano de desenvolvimento do VLM.
Parece que o VLM e uma chance de reescrevermos a historia do programa espacial brasileiro. Tera uma capacidade comparavel ao VLS, sera desenvolvido junto com a iniciativa privada (por meio da FINEP) e sua producao tambem fica a cargo das empresas participantes.
Fica a pergunta: Por que nao desenvolver todas as versoes do VLM e depois pular para o VLS Beta?
http://www.aeb.gov.br/download/revista/ ... EB_n13.pdf
Os pontos mais interessantes foram sobre os dados tecnicos do VLM.
Primeira versao:
- Carga de 200kg - equatorial - 300km
- Carga de 180kg - orbita inclinada - (Sensoriamento remoto)
- Primeiro lancamento em 2015
Segunda versao:
- Plano de troca do motor S-44 por versao maior
- Carga de 350kg - equatorial - 300km
- Carga de 100kg - 600km
Terceira versao:
- Adocao de quarto estagio solido/liquido
- Carga nao informada
"...o VLM devera ser desenvolvido por um consorcio formado por empresas brasileiras, que, no final, ficarao responsaveis pela sua producao."
Tem outros trechos interessantes como uma citacao do desenvolvimento Bandeirante como inspiracao para o plano de desenvolvimento do VLM.
Parece que o VLM e uma chance de reescrevermos a historia do programa espacial brasileiro. Tera uma capacidade comparavel ao VLS, sera desenvolvido junto com a iniciativa privada (por meio da FINEP) e sua producao tambem fica a cargo das empresas participantes.
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- LeandroGCard
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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1
Já pergunto isso há 20 anos, antes mesmo de se falar do VLS-Beta. Ninguém jamais me respondeu, e concluí que foi por simples inércia ou seja, pela falta de alguém que tivesse ao mesmo tempo interesse no assunto e poder de mando. Os planos do VLS eram o que existia, e ninguém se preocupou em avaliá-los, atualizá-los ou alterá-los até que os alemães apareceram e pediram pelo VLM.Centurião escreveu:Mais informacoes sobre o VLM:
http://www.aeb.gov.br/download/revista/ ... EB_n13.pdf
Os pontos mais interessantes foram sobre os dados tecnicos do VLM.
Primeira versao:
- Carga de 200kg - equatorial - 300km
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- Primeiro lancamento em 2015
Segunda versao:
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- Carga de 100kg - 600km
Terceira versao:
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"...o VLM devera ser desenvolvido por um consorcio formado por empresas brasileiras, que, no final, ficarao responsaveis pela sua producao."
Tem outros trechos interessantes como uma citacao do desenvolvimento Bandeirante como inspiracao para o plano de desenvolvimento do VLM.
Parece que o VLM e uma chance de reescrevermos a historia do programa espacial brasileiro. Tera uma capacidade comparavel ao VLS, sera desenvolvido junto com a iniciativa privada (por meio da FINEP) e sua producao tambem fica a cargo das empresas participantes.
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Leandro G. Card
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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1
Acho interessante a configuração do VLM. Diferentemente dos outros foguetes, de corpo único, ele não tem aletas, não é controlado por superfícies aerodinâmica. Talvez uma combinação de tubeira móvel com pequenos jatos na base.
abraços]
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- LeandroGCard
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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1
Bom, na verdade são bem poucos os foguetes lançadores que tem aletas, geralmente apenas os modelos mais antigos, e na maioria absoluta dos que as tem elas são fixas, não participando do controle de atitude do foguete. A única excessão que conheço é o Pegasus, por causa do seu sistema de lançamento muito característico.Brasileiro escreveu:Acho interessante a configuração do VLM. Diferentemente dos outros foguetes, de corpo único, ele não tem aletas, não é controlado por superfícies aerodinâmica. Talvez uma combinação de tubeira móvel com pequenos jatos na base.
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No caso do VLM o controle de atitude deve ser o mesmo do segundo estágio do VLS, com injeção de freon na seção divergente da tubeira, em mais de 50 pontos. Este sistema permite o controle de rolamento sem necessidade de jatos de gás laterais ou motores vernier.
Leandro G. Card
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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1
Vamos notar também, levando em conta a publicação da AEB, que os adjetivos, anteriormente despejados sobre o VLS-1, aos poucos estão sendo deslocados para o VLM-1, atestando o óbito do primeiro, que como já vimos aqui, é provável que já tenha nascido morto mesmo, passando a simbolizar agora o grande fracasso do nosso programa espacial (sem desmerecer tudo o que foi conquistado paralelamente, mas o que estou contando é o fato de ter um lançador de satélites operacional e viável), já que na área de satélites temos nossos avanços e conquistas com resultados reais à sociedade.
Dentro de pouco tempo, quando os resultados ficarem evidentes com o sucesso do novo lançador, ainda que tardiamente, não se falará mais em VLS-1 e se esquecerá que chegamos a desenvolver isto algum dia, a menos de alguma versão B com a metade superior nova.
Mas acho que tudo isso é difícil demais para o orgulho de alguns, que ainda devem insistir pelo lançamento das versões completas XVT-2 e V04, torrando mais uns 50 a 100 milhões de reais, além do precioso tempo de nossa já escassa equipe técnica, que poderia estar pensando em outra coisa já. Se o objetivo desta obsessão é honrar a morte dos 21 especialistas, então digo que é a pior homenagem que se pode fazer, desperdiçando recursos que imediatamente poderiam ser direcionados para algo útil e concreto.
abraços]
Dentro de pouco tempo, quando os resultados ficarem evidentes com o sucesso do novo lançador, ainda que tardiamente, não se falará mais em VLS-1 e se esquecerá que chegamos a desenvolver isto algum dia, a menos de alguma versão B com a metade superior nova.
Mas acho que tudo isso é difícil demais para o orgulho de alguns, que ainda devem insistir pelo lançamento das versões completas XVT-2 e V04, torrando mais uns 50 a 100 milhões de reais, além do precioso tempo de nossa já escassa equipe técnica, que poderia estar pensando em outra coisa já. Se o objetivo desta obsessão é honrar a morte dos 21 especialistas, então digo que é a pior homenagem que se pode fazer, desperdiçando recursos que imediatamente poderiam ser direcionados para algo útil e concreto.
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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1
http://panoramaespacial.blogspot.com.br/quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Entrevista com Brig. Carlos Kasemodel, diretor do IAE
Os planos para voos tecnológicos do VLS-1 continuam válidos? Quando ocorrerá a missão do VLS com a parte baixa, do primeiro e segundo estágios?
Sim, os planos para os voos tecnológicos do VLS-1 continuam válidos. O primeiro lançamento, somente com o primeiro e segundo estágios ativos, está previsto para 2013. Este protótipo foi inicialmente denominado XVT-01, mas passou a ser denominado VSISNAV porque nesse voo também será testado o sistema de navegação SISNAV.
E o segundo voo, quando deve ocorrer?
O segundo voo deverá ocorrer no ano seguinte, mas sua confirmação depende do repasse de recursos financeiros pela AEB.
O senhor poderia falar um pouco sobre o projeto do Veículo Lançador de Microssatélites (VLM-1)? Uma decisão sobre o seu desenvolvimento já foi tomada? Qual será a participação alemã na iniciativa?
O VLM-1 é um lançador de microssatélites que está sendo desenvolvido em parceira com o DLR e com forte envolvimento da indústria nacional desde a sua fase de concepção. Será um veículo de três estágios; na sua versão básica, todos os propulsores utilizam propelente sólido: no primeiro e segundo estágios será empregado o propulsor S50 (em fase de desenvolvimento) e no terceiro estágio, o propulsor S44, ora empregado no quarto estágio do VLS-1 e no segundo estágio do VS-40. Outras versões também estão previstas, com a substituição do propulsor S44 por um propulsor líquido.
No entanto, a primeira missão prevista para o VLM-1 não será de satelitização mas sim de realizar o experimento SHEFEX 3, previsto para 2015. A participação alemã, além da partição dos custos de desenvolvimento, envolve áreas como engenharia de sistemas, sistemas de controle e atuadores.
O senhor poderia falar um pouco mais sobre o envolvimento industrial no projeto do VLM? Quais empresas participarão?
O projeto do envelope-motor do propulsor S50, que será bobinado em fibra de carbono, já está sendo desenvolvido em parceria com a empresa CENIC, a qual também já é a fabricante do propulsor S44 (que será utilizado no terceiro estágio). Outras empresas ainda não estão definidas mas espera-se que o carregamento de propelente e o desenvolvimento das redes elétricas também seja realizado na indústria.
O VLM-1 será um lançador de três estágios, todos de propulsão sólida. Em termos técnicos, há quem afirme que para colocação de satélites em órbita, é mais adequado que o terceiro estágio seja de propulsão líquida, o que permitiria mais precisão nas missões. Qual é a sua opinião sobre esse assunto?
A utilização de propulsão líquida nos últimos estágios possibilita mesmo uma maior precisão para a inserção em órbita, considerando que o propulsor a propelente líquido possibilita re-ignições durante o voo. Conforme comentado anteriormente, já estão sendo previstas versões do VLM-1 com a substituição do propulsor S44 por um propulsor líquido.
Ainda em lançadores, muito se comenta sobre possibilidades de desenvolvimentos futuros, inclusive com participação estrangeira. O senhor poderia nos dizer quais são as perspectivas e demandas hoje consideradas pelo IAE para um novo projeto de lançador?
Além do VLM-1, as perspectivas atuais são de desenvolvimento do VLS-Alfa e do VLS-Beta, propostas inicialmente apresentadas no Programa Cruzeiro do Sul.
O desenvolvimento dos demais veículos da família Cruzeiro do Sul está sendo rediscutido, considerando que não teria sentido se desenvolver um veículo nacional para competir com o Cyclone IV (VLS-Delta) e a perspectiva de baixa demanda para os veículos VLS-Gama e VLS-Epsilon.
Qual é a expectativa para se ter uma definição sobre qual o caminho que o IAE seguirá [sobre um novo lançador]?
A proposta de se concluir o desenvolvimento do VLS-1 e do VLM-1, bem como o desenvolvimento do VLS-Alfa e Beta já foi encaminhada para a AEB e esperamos que esteja aprovada na revisão do PNAE, ora em andamento.
Em matéria de foguetes de sondagem, existem novos projetos sendo em consideração pelo Instituto?
Com relação aos foguetes de sondagem, o IAE estuda o desenvolvimento de uma versão modernizada do VSB-30 e o desenvolvimento do VS-50, um foguete de sondagem mono-estágio utilizando o propulsor S-50 do VLM-1.
Quais são os itens a serem modernizados do VSB-30?
Deverão ser otimizados alguns processos de fabricação, modificações nas proteções térmicas e também a incorporação de dispositivos de segurança eletro-mecânicos.
Quais são as perspectivas do IAE em termos de cooperação espacial, em particular com a Alemanha e Rússia, países que já cooperam há muitos anos com o Instituto?
Com a Alemanha, atualmente estamos cooperando no desenvolvimento do VLM-1 e na modernização do VSB-30. Com relação à Rássia, existem perspectivas de cooperação no desenvolvimento de propulsor líquido para emprego no VLS-Alfa.
No entanto, importante ressaltar que a cooperação com a Alemanha é a que entendemos ser uma “cooperação” no sentido correto da palavra: ambas as partes investem recursos humanos e financeiros, trocam experiências, na busca de um desenvolvimento tecnológico de interesse para os dois lados. Outras propostas de cooperação são basicamente propostas comerciais: um lado se propõe a vender o que o outro necessita.
Na área de satélites, o IAE desenvolve há quase dez anos o projeto SARA, de reentrada atmosférica. Em que momento o projeto se encontra?
O projeto SARA prevê o desenvolvimento de dois protótipos para testes suborbitais e dois modelos para voos orbitais. Atualmente, estão sendo finalizados os ensaios de qualificação do primeiro protótipo de voo suborbital, cujo lançamento está previsto para 2013 a bordo de um foguete VS-40.
Hoje, qual é a situação do IAE em matéria de recursos humanos?
Há alguns anos, o IAE vem sofrendo com a perda gradativa de recursos humanos em diversas áreas, a maior parte por aposentadoria de servidores experientes. O DCTA tem realizado diversas gestões junto ao Ministério da Defesa e Ministério do Planejamento e aguardamos a autorização para a realização de concurso público para o recompletamento, pelo menos parcial, do nosso quadro de recursos humanos.
Outro campo que tem recebido atenção no Programa Espacial é a busca do País por autonomia em sistemas inerciais, tanto de satélites para lançadores. O IAE é um ator ativo nesse campo, participando do projeto Sistemas Inerciais para Aplicação Aeroespacial (SIA). O senhor poderia comentar um pouco sobre o atual estágio do projeto? Há planos para um voo experimental?
O objetivo maior do projeto SIA é consolidar no País a tecnologia de sistemas de navegação inercial.
Diversas etapas já foram vencidas. Em 2011, a implantação da infraestrutura laboratorial no IAE foi concluída com a inauguração do LINCS – Laboratório de Identificação, Navegação, Controle e Simulação. Com relação a sistemas de navegação, um protótipo denominado SISNAV já foi ensaiado, com sucesso, em solo e será testado em voo no próximo lançamento do VLS-1. Importante ressaltar que o SISNAV utiliza girômetros a fibra ótica desenvolvidos e produzidos no País.
Recentemente, o senhor foi indicado para representar o Comando da Aeronáutica no Conselho Superior da Agência Espacial Brasileira (AEB). Qual é a sua visão sobre a restruturação institucional do Programa Espacial Brasileiro, com uma possível fusão entre a AEB e o INPE? Seria possível algum envolvimento do IAE nesse processo?
Todos os atores do SINDAE concordam que uma reestruturação institucional se faz necessária mas existem divergências de qual modelo seria o mais eficaz.
Uma fusão entre a AEB e o INPE certamente fortaleceria a AEB, considerando que atualmente a Agência não dispõe de um corpo técnico. Um envolvimento do IAE nesse processo seria difícil, principalmente por ser uma Organização Militar e vinculada a outro Ministério. Seu envolvimento deve permanecer como órgão setorial do SINDAE [Sistema Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais].
.
abraços]
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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1
Parece que o Programa Espacial Brasileiro finalmente tá indo ou é apenas impressão minha?
Alias, tava vendo no site do Inpe os satélites sendo desenvolvidos. Além do CBERS-3 sino-brasileiro, existirá um CBERS-4. E usando a Plataforma Multi-Missão como base, existirá o Amazônia 1 a ser lançado em 2015 pelo VLS, satélite Lattes, satélite MAPSAR. Todos eles sendo vários. Além dos microsatélites. Vi isso num PDF do Inpe, com um planejamento antigo, pois o Amazônia 1 já era para estar no espaço segundo ele. Mas pergunto a vcs, todos eles são factivéis, voarão de fato?
Alias, tava vendo no site do Inpe os satélites sendo desenvolvidos. Além do CBERS-3 sino-brasileiro, existirá um CBERS-4. E usando a Plataforma Multi-Missão como base, existirá o Amazônia 1 a ser lançado em 2015 pelo VLS, satélite Lattes, satélite MAPSAR. Todos eles sendo vários. Além dos microsatélites. Vi isso num PDF do Inpe, com um planejamento antigo, pois o Amazônia 1 já era para estar no espaço segundo ele. Mas pergunto a vcs, todos eles são factivéis, voarão de fato?
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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1
Parece que a versão mais atual do PNAE, que ainda está para ser lançada será algo mais realista, palpável, integrador, etc.Bolovo escreveu:Parece que o Programa Espacial Brasileiro finalmente tá indo ou é apenas impressão minha?
Alias, tava vendo no site do Inpe os satélites sendo desenvolvidos. Além do CBERS-3 sino-brasileiro, existirá um CBERS-4. E usando a Plataforma Multi-Missão como base, existirá o Amazônia 1 a ser lançado em 2015 pelo VLS, satélite Lattes, satélite MAPSAR. Todos eles sendo vários. Além dos microsatélites. Vi isso num PDF do Inpe, com um planejamento antigo, pois o Amazônia 1 já era para estar no espaço segundo ele. Mas pergunto a vcs, todos eles são factivéis, voarão de fato?
Os satélites nunca foram o grande problema do nosso programa espacial. Desses que você citou, é bem provável que todos saiam mesmo, ainda que com algum atraso 'natural', mas não muito tarde. O SGB parece que está bem encaminhado. O CBERS terá mesmo outro satélite. Já entre os científicos, parece que o INPE tem uma espécie de 'mini-PMM', desenvolvida originalmente para uma missão em parceria com a França mas que não foi para a frente e a mesma plataforma poderia ser aproveitada para missões de até uns 100 e poucos kg, compatível com o VLM-1, a nova vedete do programa espacial. E como são missões relativamente baratas, acho que haverão muitos lançamentos. No plano mostrado em algum PDF do INPE eles planejam lançar 1 satélite científico por ano apartir de 2015 pelo VLM, se algo próximo disso for alcançado estaremos fazendo algo mostruosamente maior do que já fizemos em 20 anos.
abraços]
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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1
Já que curtem uma especulaçãozinha:
O que seria este acordo?
Fonte: http://brazilianspace.blogspot.com.br/2 ... rench.html
abraços]
"Notícias não oficiais (não confirmadas oficialmente) dão conta de que o Brasil estaria arquitetando um grande acordo espacial com a França que envolveria a área de veículos lançadores."
O que seria este acordo?
Fonte: http://brazilianspace.blogspot.com.br/2 ... rench.html
abraços]
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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1
O VLS ou a ACS?prp escreveu:por que o vls é furada?
O VLS eu acho furada. É caro, complicado e inseguro demais para lançar pouca carga útil.
Obviamente tem seus méritos por nos fazer dominar várias tecnologias imprescindíveis quanto ao lançamento de satélites.
Mas agora num futuro próximo, com a chegada do VLM, acho que dá pra aposentar o VLS-1. Um foguete extremamente simples, de fabricação mais rápida, operação de montagem e lançamento que envolve menos pessoas, sequência de vôo com muito menos eventos e utilização de menos motores (3 ao invés de 7), e por tudo isso, mais barato e com confiabilidade muito maior.
E por fim: é capaz de lançar pouca coisa a menos que o VLS-1 lança, e com versões futuras que chegariam até mesmo a ultrapassar o antigo lançador em termos de carga útil.
abraços]
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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1
Sei lá, esse negócio de comprar um fusca porque ele é mais simples nao me agrada em nada.
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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1
É mais simples do ponto de vista da operação e porque a mesma possui um número bem menor de operações com risco mais elevado.prp escreveu:Sei lá, esse negócio de comprar um fusca porque ele é mais simples nao me agrada em nada.
Por exemplo: O VLS-1 possui 7 motores distribuídos em 4 estágios. O VLM-1 possui 3 estágios sendo um motor para cada estágio.
Resultado 1, é mais barato.
Com um maior número de motores, e um maior número de separações e ignições envolvidas, a somatória dos riscos de falha é bem maior, inclusive na montagem.
Resultado 2, o VLM é mais seguro.
Agora, em termos de grau de complexidade tecnológica envolvida, se isto te preocupa, o VLM também não deixa nada a desejar. Contém uma parte eletrônica praticamente idêntica à do irmão mais velho, sem tirar nem por, e nacional. E seus motores são de uma tecnologia de fabricação mais recente, bem maiores e mais potentes, mais leves e de construção 3 vezes mais rápida, além de mais baratos também.
Portanto, não é trocar BMW por Fusca.
abraços]
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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1
Exato.Brasileiro escreveu:Portanto, não é trocar BMW por Fusca.
abraços]
Até porque o VLS não era um projeto mais complexo por ser mais sofisticado ou melhor em alguma coisa, mais simplesmente por ser uma tentativa de lançar a maior carga útil possível usando motores de tamanho limitado (e era assim porque ele foi pensado sobretudo como um experimento acadêmico, e não como um lançador de verdade). Isso levou ao uso do "cacho" de motores no primeiro estágio e a necessidade de 4 estágios, tornando o projeto muito mais complexo e inseguro do que deveria. Na verdade tentar partir para esta configuração logo no primeiro projeto de lançador nacional foi uma grande besteira, que se tornou uma das principais causas do fracasso do Programa Espacial Brasileiro até agora.
Já no VLM desde o início se decidiu por uma configuração mais racional (três estágios singelos), e os motores foram dimensionados para permitir levar a carga desejada com esta configuração. Por isso o novo motor S-50, maior que os motores do VLS, está sendo desenvolvido. E por isso o VLM tem na verdade uma concepção mais moderna e adequada que o VLS, e não o contrário.
Leandro G. Card
Editado pela última vez por LeandroGCard em Seg Out 08, 2012 10:41 am, em um total de 2 vezes.
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Re: Programa do Veículo Lançador de Satélites - VLS-1
Do site da AEB
Alguém sabe que convênios são estes? E que Entidade Privada sem fins lucrativos é essa? Estão querendo terceirizar o projeto mediante "trabalho voluntário"?
abraços]
CONVÊNIO: Veículo Lançador de Microsatélite – VLM
Código do Programa: 2040220120004
Órgão: 24000 - MINISTERIO DA CIENCIA, TECNOLOGIA E INOVACAO
Órgão Vinculado: 20402 - AGENCIA ESPACIAL BRASILEIRA - AEB
Órgão Executor: 20402 - AGENCIA ESPACIAL BRASILEIRA – AEB
Tipo de Instrumento: Convênio
Qualificação da Proposta: Proposta Voluntária
Programa atende a: Entidade Privada sem fins lucrativos
Áreas de Atuação da Entidade Privada: 14.1 - Desenvolvimento Científico / 14.2 - Desenvolvimento Tecnológico e Engenharia / 14.3 - Difusão do Conhecimento Científico e Tecnológico
Nome do Programa: 2056 - Política Espacial
Descrição: O Veículo Lançador de Microsatélites (VLM-1) é um foguete destinado ao lançamento de cargas úteis espaciais ou microssatélites (até 150 kg), nanosatélites e picosatélites em órbitas equatoriais e polares ou de reentrada. Sua configuração básica é composta por três estágios a propelente sólido: dois estágios S50 de 11 toneladas de propelente e um estágio orbitalizador com o motor S44 (idêntico ao estágio orbitalizador do VLS-1). Esta proposta visa expandir o escopo de trabalho do Grupo de Engenharia de Sistemas do IAE.
Alguém sabe que convênios são estes? E que Entidade Privada sem fins lucrativos é essa? Estão querendo terceirizar o projeto mediante "trabalho voluntário"?
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