Fragatas FREMM franco-italianas
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- Alitson
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Re: Fragatas FREMM franco-italianas
Vcs realemente acreditaram nesse PROSUPER?
Quantas fragatas falavam mesmo? 30, isto? hehehehe
Quantas fragatas falavam mesmo? 30, isto? hehehehe
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Re: Fragatas FREMM franco-italianas
Quem viver, verá!!!Alitson escreveu:Vcs realemente acreditaram nesse PROSUPER?
Quantas fragatas falavam mesmo? 30, isto? hehehehe
- Andre Correa
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Re: Fragatas FREMM franco-italianas
Tem gente que vai estar aqui, a comemorar junto com os conterrâneos Madeirenses, no ano da sua vitória no Campeonato Nacional de Futebol LusoBrasileiro Remumificado pela enésima vez, a inaugurar o 10º NAe Brasileiro
Audaces Fortuna Iuvat
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Re: Fragatas FREMM franco-italianas
1º - Conterrâneos Madeirenses é o cace#$&!!!
2º - Remumificado pela enésima vez é o cace#$&!!!
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Re: Fragatas FREMM franco-italianas
O Prosuper só contempla 5 escoltas e não 30. Eu e mais de 400 oficiais do setor operativo da MB tivemos a oportunidade de ouvir, da boca do próprio CEMA à época, no auditório da EN, que os números constantes do PEAMB (antes de mudar de nome para PAEMB) eram os ideáis, mas que não havia ilusões de que seriam atingidos, mesmo com os prazos de mais de 20 anos. São uma referência, nada mais do que isso.
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Re: Fragatas FREMM franco-italianas
Ainda bem que há oficiais de alta patente na MB, como o Chefe do Estado Maior, que não dão corda para uso da instituição com a finalidade de fazerem demagogias político-partidárias...
- knigh7
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Re: Fragatas FREMM franco-italianas
http://www.naval.com.br/blog/#ixzz29PSXcUO5DCNS apresentará nova FREMM durante a Euronaval 2012
Na 23ª edição da EURONAVAL a ser realizada em le Bourget entre os dias 22 e 26 de Outubro de 2012, a DCNS apresentará uma série de novos projetos. Dentre eles estará uma nova versão das fragatas FREMM denominada ER (Extend Range), dedicada a missões de defesa aérea.
A FREMM-ER, além de ter a defesa aérea como atuação central, também poderá atuar na defesa contra mísseis balísticos. O casco e a superestrutura guardam muitas similaridades com o desenho original. No entanto, os dois mastros são substituídos por um novo radar produzido pela Thales chamado SF 500 (ou Sea Fire 500).
O aspecto geral do novo radar lembra muito a concepção adotada pelo sistema AEGIS, com quatro antenas fixas apontadas para diferentes quadrantes. Maiores detalhes serão revelados durante a Euronaval.
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Re: Fragatas FREMM franco-italianas
Lançada a ‘Normandie’, segunda FREMM francesa e terceira da DCNS
19 de outubro de 2012, por Fernando "Nunão" De Martini
Em nota à imprensa veiculada nesta sexta-feira, 19 de outubro, a DCNS informou o lançamento da fragata multimissão FREMM Normandie, evento que foi celebrado na quinta-feira, dia 18. O lançamento ocorreu com a flutuação do casco na doca de construção do grupo em Lorient e contou com a presença de dois ministros franceses, o da Defesa da França Jean-Yves Le Drian, e o da Economia e Finanças Pierre Moscovici.
O lançamento foi assistido por mais de 500 funcionários da DCNS e convidados. Atualmente, há seis fragatas multimissão em construção, segundo a empresa, e a Normandie é a terceira de doze FREMM na carta de encomendas da DCNS (onze delas para a Marinha Francesa).
A fragata multimissão foi lançada pela DCNS na presença do ministro da Defesa e do ministro da Economia e Finanças da França
A primeira da classe, a Aquitaine, deverá ser entregue à Marinha Francesa no final de 2012. A segunda FREMM lançada foi a Mohammed VI, em setembro de 2011, destinada à Marinha Marroquina. Com o lançamento deste dia 18 da Normandie, cuja construção foi iniciada em outubro de 2009, a futura Provence passa a ocupar totalmente a vaga no edifício de construção deixada pela Normandie. As seções das fragatas Languedoc e Auvergne entraram em construção em setembro de 2011 e agosto de 2012.
A operação de retirada da Normandie da doca alagada durou 15 minutos, com rebocadores levando-a ao cais onde os trabalhos de construção e montagens continuarão pelos próximos meses, com equipes da DCNS e subcontratados. Essa próxima fase inclui a instalação da infraestrutura do mastro principal, que abrigará a suíte de sensores do navio (radares, antenas, câmeras, interferidores, etc).
Patrick Boissier, chefe-executivo e “chairman” da DCNS disse que o desempenho desse programa industrial, atendendo às expectativas técnicas e econômicas dos clientes, ganha mais destaque porque está dentro de uma iniciativa de manter a produção de forma competitiva na própria França, “ao invés de terceirizar para estaleiros em países de custo menor”.
http://www.youtube.com/watch?v=dJ9eHZ3dpXU
Fonte: http://www.naval.com.br/blog/#ixzz29lzT6qIP
19 de outubro de 2012, por Fernando "Nunão" De Martini
Em nota à imprensa veiculada nesta sexta-feira, 19 de outubro, a DCNS informou o lançamento da fragata multimissão FREMM Normandie, evento que foi celebrado na quinta-feira, dia 18. O lançamento ocorreu com a flutuação do casco na doca de construção do grupo em Lorient e contou com a presença de dois ministros franceses, o da Defesa da França Jean-Yves Le Drian, e o da Economia e Finanças Pierre Moscovici.
O lançamento foi assistido por mais de 500 funcionários da DCNS e convidados. Atualmente, há seis fragatas multimissão em construção, segundo a empresa, e a Normandie é a terceira de doze FREMM na carta de encomendas da DCNS (onze delas para a Marinha Francesa).
A fragata multimissão foi lançada pela DCNS na presença do ministro da Defesa e do ministro da Economia e Finanças da França
A primeira da classe, a Aquitaine, deverá ser entregue à Marinha Francesa no final de 2012. A segunda FREMM lançada foi a Mohammed VI, em setembro de 2011, destinada à Marinha Marroquina. Com o lançamento deste dia 18 da Normandie, cuja construção foi iniciada em outubro de 2009, a futura Provence passa a ocupar totalmente a vaga no edifício de construção deixada pela Normandie. As seções das fragatas Languedoc e Auvergne entraram em construção em setembro de 2011 e agosto de 2012.
A operação de retirada da Normandie da doca alagada durou 15 minutos, com rebocadores levando-a ao cais onde os trabalhos de construção e montagens continuarão pelos próximos meses, com equipes da DCNS e subcontratados. Essa próxima fase inclui a instalação da infraestrutura do mastro principal, que abrigará a suíte de sensores do navio (radares, antenas, câmeras, interferidores, etc).
Patrick Boissier, chefe-executivo e “chairman” da DCNS disse que o desempenho desse programa industrial, atendendo às expectativas técnicas e econômicas dos clientes, ganha mais destaque porque está dentro de uma iniciativa de manter a produção de forma competitiva na própria França, “ao invés de terceirizar para estaleiros em países de custo menor”.
http://www.youtube.com/watch?v=dJ9eHZ3dpXU
Fonte: http://www.naval.com.br/blog/#ixzz29lzT6qIP
"Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo."
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Re: Fragatas FREMM franco-italianas
lynx escreveu:O Prosuper só contempla 5 escoltas e não 30. Eu e mais de 400 oficiais do setor operativo da MB tivemos a oportunidade de ouvir, da boca do próprio CEMA à época, no auditório da EN, que os números constantes do PEAMB (antes de mudar de nome para PAEMB) eram os ideáis, mas que não havia ilusões de que seriam atingidos, mesmo com os prazos de mais de 20 anos. São uma referência, nada mais do que isso.
Eu, acredito que uma meta bem realista seria 10/12 navios de 6.000 ton.
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Re: Fragatas FREMM franco-italianas
30 navios como os indicados nos planos de reequipamento da MB - assim como todos os demais meios navais e aeronavais ali apontados - só seriam exequíveis, se junto com os mesmos, pudessem ser auferidos ganhos de engenharia civil e construção naval, junto à formação e empregabilidade massiva de mão-de-obra civil, de tal maneira e envergadura, que os mesmos representassem um inigualável ganho de marketing para algum PAC da vida no futuro, de forma a poder aliviar a tensões pré-eleitorais e de auto-estima de vossas senhorias planaltinas.Lord Nauta escreveu:Eu, acredito que uma meta bem realista seria 10/12 navios de 6.000 ton.lynx escreveu:O Prosuper só contempla 5 escoltas e não 30. Eu e mais de 400 oficiais do setor operativo da MB tivemos a oportunidade de ouvir, da boca do próprio CEMA à época, no auditório da EN, que os números constantes do PEAMB (antes de mudar de nome para PAEMB) eram os ideáis, mas que não havia ilusões de que seriam atingidos, mesmo com os prazos de mais de 20 anos. São uma referência, nada mais do que isso.
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D'outra forma, como o próprio CEMA alegou, não passam de mero indicativo, sem maiores pretensões de chegar à realidade.
abs.
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Re: Fragatas FREMM franco-italianas
FCarvalho escreveu:30 navios como os indicados nos planos de reequipamento da MB - assim como todos os demais meios navais e aeronavais ali apontados - só seriam exequíveis, se junto com os mesmos, pudessem ser auferidos ganhos de engenharia civil e construção naval, junto à formação e empregabilidade massiva de mão-de-obra civil, de tal maneira e envergadura, que os mesmos representassem um inigualável ganho de marketing para algum PAC da vida no futuro, de forma a poder aliviar a tensões pré-eleitorais e de auto-estima de vossas senhorias planaltinas.Lord Nauta escreveu: Eu, acredito que uma meta bem realista seria 10/12 navios de 6.000 ton.
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D'outra forma, como o próprio CEMA alegou, não passam de mero indicativo, sem maiores pretensões de chegar à realidade.
abs.
Os 10/12 navios de escolta de 6.000 ton. que mencionei, mesmo tendo em vista a historia de óbices que afetam as FAA's nacionais, são compatíveis com a capacidade nacional de investimento em defesa. Em minha opinião a MB deveria alterar o escopo do PROSUPER de modo a programar a obtenção destes navios em dois lotes sucessivos (batch I e batch II).
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Re: Fragatas FREMM franco-italianas
FCarvalho escreveu:30 navios como os indicados nos planos de reequipamento da MB - assim como todos os demais meios navais e aeronavais ali apontados - só seriam exequíveis, se junto com os mesmos, pudessem ser auferidos ganhos de engenharia civil e construção naval, junto à formação e empregabilidade massiva de mão-de-obra civil, de tal maneira e envergadura, que os mesmos representassem um inigualável ganho de marketing para algum PAC da vida no futuro, de forma a poder aliviar a tensões pré-eleitorais e de auto-estima de vossas senhorias planaltinas.Lord Nauta escreveu: Eu, acredito que uma meta bem realista seria 10/12 navios de 6.000 ton.
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D'outra forma, como o próprio CEMA alegou, não passam de mero indicativo, sem maiores pretensões de chegar à realidade.
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Os 10/12 navios de escolta de 6.000 ton. que mencionei, mesmo tendo em vista a historia de óbices que afetam as FAA's nacionais, são compatíveis com a capacidade nacional de investimento em defesa. Em minha opinião a MB deveria alterar o escopo do PROSUPER de modo a programar a obtenção destes navios em dois lotes sucessivos (batch I e batch II).
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Re: Fragatas FREMM franco-italianas
Lord, a meu ver, se quissésemos, se tivéssemos vontade politica e institucional, e ademais conciência para tanto, todo a PAEMB poderia ser posto em prática na sua total integralidade, visto que nossa capacidade de investimento financeiro nunca foi, concretamente, o problema, mas aqueles três pontos primeiros citados.Lord Nauta escreveu:Os 10/12 navios de escolta de 6.000 ton. que mencionei, mesmo tendo em vista a historia de óbices que afetam as FAA's nacionais, são compatíveis com a capacidade nacional de investimento em defesa. Em minha opinião a MB deveria alterar o escopo do PROSUPER de modo a programar a obtenção destes navios em dois lotes sucessivos (batch I e batch II).FCarvalho escreveu:30 navios como os indicados nos planos de reequipamento da MB - assim como todos os demais meios navais e aeronavais ali apontados - só seriam exequíveis, se junto com os mesmos, pudessem ser auferidos ganhos de engenharia civil e construção naval, junto à formação e empregabilidade massiva de mão-de-obra civil, de tal maneira e envergadura, que os mesmos representassem um inigualável ganho de marketing para algum PAC da vida no futuro, de forma a poder aliviar a tensões pré-eleitorais e de auto-estima de vossas senhorias planaltinas.
D'outra forma, como o próprio CEMA alegou, não passam de mero indicativo, sem maiores pretensões de chegar à realidade.
abs.
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Lord Nauta
Até hoje, apesar dos inúmeros planos lançados e implementados, na íntegra ou não, nenhum deles, que guardasse alguma relevância financeira de vulto, jamais foi prestigiado com um único centavo sequer do tesouro público nacional. Simplesmente porque jamais houve interesse ou comprometimento governamental e politico com os mesmo, tendo todos os planos/projetos militares conhecidos de 50 anos para cá sendo obrigados a contar com investimento/financiamento estrangeiro de longo prazo. Ou seja, nem sequer para financiar nossa defesa, até hoje nos prestamos, a não ser para o pagamento de salários e pensões.
Agora mesmo é só observar o que está sendo feito, ou melhor, o que não está sendo feito, no congresso, quanto aos planos de reequipamento das ffaa's, de mais de 100 bilhões de reais, apesar de distendidos em três décadas, e que, salvo engano, não teve até o presente momento, qualquer indicativo de que este ou qualquer outro congresso ou executivo irá se dispor a investir na concretude do financiamento necessário destes mesmos planos. Não se dignaram a fomentar as fontes e/ou origens das verbas necessárias e nem o farão.
Agora pergunto eu. Porque e por quais motivos, lógicos e racionais, precisaríamos nós - 7a maior economia do mundo, com um PIB de mais de 2,3 trilhões de dólares e um arcabouço tributário de mais de 1,2 trilhão de reais, isso mesmo, mais de 1,2 trilhão de reais até hoje - de crédito externo insistentemente para financiar a nossa própria defesa? Econômica, orçamentária e financeiramente não existe explicação plausível, a não ser a reticente negligência estatal com o setor.
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Re: Fragatas FREMM franco-italianas
O motivo para isso é que o grosso do valor a ser investido em equipamentos de defesa terá que ser pago em moeda estrangeira (basicamente euros e dólares), e nossas reservas destas moedas, embora sejam relativamente grandes (em dólares, em euros nem tanto), estão comprometidas com a manutenção da estabilidade financeira internacional do país, e não podem ser utilizadas livremente. Neste momento inclusive nosso balanço de pagamentos total com o exterior está no limite, o que torna ainda mais difícil falar em grandes investimentos a serem realizados usando moeda estrangeira sem nenhuma perspectiva de retorno financeiro na mesma moeda. Por isso são necessários empréstimos externos para viabilizar os negócios. O valor do PIB pouca influência tem nisto, mesmo que nosso PIB fosse 10 vezes maior isso de pouco ajudaria se as reservas que tivéssemos e nossos compromissos financeiros fossem os mesmos. A menos que os fornecedores internacionais aceitassem receber em nossa própria moeda. Para minimizar este tipo de problema é que tornou-se comum que contratos internacionais de aquisição de material bélico incluam altas porcentagens de offsets comerciais, mas mesmo isso é algo que tem negociação complicada e pode travar uma venda do mesmo jeito. E no nosso caso fala-se muito mais em offsets tecnológicos (Tot's) do que em comerciais.FCarvalho escreveu:Agora pergunto eu. Porque e por quais motivos, lógicos e racionais, precisaríamos nós - 7a maior economia do mundo, com um PIB de mais de 2,3 trilhões de dólares e um arcabouço tributário de mais de 1,2 trilhão de reais, isso mesmo, mais de 1,2 trilhão de reais até hoje - de crédito externo insistentemente para financiar a nossa própria defesa? Econômica, orçamentária e financeiramente não existe explicação plausível, a não ser a reticente negligência estatal com o setor.
abs.
Se tivéssemos uma indústria de defesa desenvolvida, capaz de produzir localmente o grosso das nossas necessidades sem ter que pagar a maior parte do valor dos equipamentos para outros países (em sistemas, sub-sistemas, componentes e royalties), então a coisa seria muito mais fácil, e não dependeríamos de financiamentos externos para evitar que as aquisições impactassem no fluxo de caixa internacional do país. É o que ocorre na França, nos EUA, na Rússia ou na China. Mas infelizmente esta não é esta a nossa situação, mesmo no caso de ítens que tem a construção prevista para ser efetuada aqui, como os subs e os escoltas de 6.000 ton, a maior parte do desembolso será feito lá fora, em moeda estrangeira, então a coisa é realmente mais complicada e o financiamento internacional acaba sendo necessário.
Leandro G. Card.
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Re: Fragatas FREMM franco-italianas
Pergunta de leigo. Nos planos de reequipamento explanados no LBD, todos os custos de investimentos ao longo das próximas décadas, salvo melhor juízo, estão todos identificados, criterizados e organizados anualmente, em reais. Em sendo assim, porque o governo "simplesmente" não estabelece na LDO os valores referentes a estes planos na conta de investimento do MD, separando-a da de custeio/pessoal? Isso não é só legal, como seria o lógico.LeandroGCard escreveu:O motivo para isso é que o grosso do valor a ser investido em equipamentos de defesa terá que ser pago em moeda estrangeira (basicamente euros e dólares), e nossas reservas destas moedas, embora sejam relativamente grandes (em dólares, em euros nem tanto), estão comprometidas com a manutenção da estabilidade financeira internacional do país, e não podem ser utilizadas livremente. Neste momento inclusive nosso balanço de pagamentos total com o exterior está no limite, o que torna ainda mais difícil falar em grandes investimentos a serem realizados usando moeda estrangeira sem nenhuma perspectiva de retorno financeiro na mesma moeda. Por isso são necessários empréstimos externos para viabilizar os negócios. O valor do PIB pouca influência tem nisto, mesmo que nosso PIB fosse 10 vezes maior isso de pouco ajudaria se as reservas que tivéssemos e nossos compromissos financeiros fossem os mesmos. A menos que os fornecedores internacionais aceitassem receber em nossa própria moeda. Para minimizar este tipo de problema é que tornou-se comum que contratos internacionais de aquisição de material bélico incluam altas porcentagens de offsets comerciais, mas mesmo isso é algo que tem negociação complicada e pode travar uma venda do mesmo jeito. E no nosso caso fala-se muito mais em offsets tecnológicos (Tot's) do que em comerciais.
Se tivéssemos uma indústria de defesa desenvolvida, capaz de produzir localmente o grosso das nossas necessidades sem ter que pagar a maior parte do valor dos equipamentos para outros países (em sistemas, sub-sistemas, componentes e royalties), então a coisa seria muito mais fácil, e não dependeríamos de financiamentos externos para evitar que as aquisições impactassem no fluxo de caixa internacional do país. É o que ocorre na França, nos EUA, na Rússia ou na China. Mas infelizmente esta não é esta a nossa situação, mesmo no caso de ítens que tem a construção prevista para ser efetuada aqui, como os subs e os escoltas de 6.000 ton, a maior parte do desembolso será feito lá fora, em moeda estrangeira, então a coisa é realmente mais complicada e o financiamento internacional acaba sendo necessário.
Leandro G. Card.
Todos os valores de investimentos das ffaa's para os próximos vinte/trinta anos estão identificados em reais. Neste sentido, não há, ou haveria, porque o governo alegar falta de definição, ou identificação, de valores a serem planificados. São mais de 100 bi para a defesa segundo a imprensa. Isso considerando-se as três forças juntas. Mas pelo que li nos planos divulgados, individualmente, cada força irá gastar sozinha valores muito próximos, e até acima deste.
abs.
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