Defesa de fronteiras em áreas não-desenvovidas, como as da Amazônia e de grande parte do Centro-Oeste, não podem prescindir da presença do Exército, pelo menos, no momento atual e durante ainda um longo tempo. Como o exemplo acima citado da Guiana Francesa demonstra. Um exemplo dos Estados Unidos: a medida que a fronteira ia expandindo-se para o Oeste, as ações de polícia eram desempenhadas pelo Exército americano, até que as regiões desenvolvessem estruturas civis que fossem capazes de responder pela segurança.Poti escreveu:Caro Bacchi,Reginaldo Bacchi escreveu: Não é verdade!
Eu verifiquei este fato!!!
Você está redondamente enganado!!!
Pode ser que no Brasil e em alguns paises do 3º Mundo isto aconteça.
Bacchi
Não é só o Brasil ou o "3º mundo" que faz isso. As fronteiras da Guiana francesa são "cuidadas" pelo 3º REI e o 9º RIMa. São eles que cuidam do estado dos marcos de fronteira, auxiliam a Gendarmerie Nationale na apreensão de imigrantes ilegais, no desmantelamento de garimpos não autorizados e realizam tarefas parecidas com as do EB nas fronteiras do norte.
Abs,
Poti
No Brasil, o problema é que o restante do aparato federal não parece colaborar na medida do ideal com o Exército na proteção destes rincões distantes. Por exemplo, não seria correto que a Polícia Federal mantivesse um elemento de atuação, junto a cada pelotão especial de fronteira da Amazônia e cada destacamento militar de fronteira do Pantanal?
Além disso, eu também penso que, num "Brasil ideal" (seja lá o que isso for), deveria existir um corpo de guardas de fronteira, que assumisse tais responsabilidades, em algum momento. Mas, que tipo de corporação seria essa? Mais uma corporação independente? Alguma forma de "tropa fardada" da Polícia Federal? São questões abertas à discussão pelos especialistas.