GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
Sob ocupação sim. Mas receberam um pagamento otimo por esses 67 anos de ocupação
Ser a 2º economia do mundo com um país sem recursos naturais é um feito que não pode ser ignorado! E digo que seria impossível sem ajuda dos americanos que deram largas vantagens competitivas e investimentos para que eles fossem bem sucedidos. (Não explicaria nunca todo o crescimento japonês, mas explica parte do mesmo).
O Japão a tempos so continua "submisso" porque é do seu interesse e vantajoso para ele no médio/longo prazo.
O Japão até teria forças para ficar sozinho no curto prazo. Mas e o médio e o longo? È fato que o Japão hoje é um país asiático isolado onde nenhum dos seus 3 vizinhos lhe quer bem. Na verdade se olho gordo mata-se o japão seria um buraco negro do tamanho do Brasil.
O Japão precisa dos EUA por mais que no fundo não goste da situação atual. Motivo pelo qual manter o acordo militar que obriga os EUA a ajudar o japão militarmente é vantajoso. Ainda mais quando o preço não é tão alto e na verdade também vantajoso. (Ja que as bases americanas são um problema direto para a china e Russia).
Ser a 2º economia do mundo com um país sem recursos naturais é um feito que não pode ser ignorado! E digo que seria impossível sem ajuda dos americanos que deram largas vantagens competitivas e investimentos para que eles fossem bem sucedidos. (Não explicaria nunca todo o crescimento japonês, mas explica parte do mesmo).
O Japão a tempos so continua "submisso" porque é do seu interesse e vantajoso para ele no médio/longo prazo.
O Japão até teria forças para ficar sozinho no curto prazo. Mas e o médio e o longo? È fato que o Japão hoje é um país asiático isolado onde nenhum dos seus 3 vizinhos lhe quer bem. Na verdade se olho gordo mata-se o japão seria um buraco negro do tamanho do Brasil.
O Japão precisa dos EUA por mais que no fundo não goste da situação atual. Motivo pelo qual manter o acordo militar que obriga os EUA a ajudar o japão militarmente é vantajoso. Ainda mais quando o preço não é tão alto e na verdade também vantajoso. (Ja que as bases americanas são um problema direto para a china e Russia).
- Túlio
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Re: GEOPOLÍTICA
nveras escreveu:JB
Hoje às 06h00
O cerco à indústria brasileira de defesa
Na contramão da tendência mundial, o Brasil desnacionaliza sua indústria bélica
Jornal do BrasilMauro Santayana
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As forças militares brasileiras só dispõem de munições para uma hora de resistência, segundo declarou o general Maynard Santa Rosa a O Globo. No caso de uma situação de guerra, dependeríamos de um grande esforço diplomático, a fim de ganhar tempo e mobilizar a nação às pressas para a defesa do território. É certo que uma ocupação militar do Brasil por força invasora é quase impossível, e que teríamos condições de expulsá-la depois de imensos sacrifícios da população civil. Mas, nos restaria a destruição de nossos centros industriais mais importantes.
Guerra quer dizer tecnologia. Desde o arco e a flecha — invenção que surgiu, segundo os antropólogos, com o neolítico — os países mais poderosos são aqueles na vanguarda da produção de armamentos. Preservar a paz é preparar-se para a guerra, conforme a constatação dos romanos. Quer pela nossa índole, quer por desídia, ou por confiança na sorte, o Brasil talvez seja, relativamente, o país mais indefeso do mundo.
O país procura investir na sua defesa, mas está muito moroso e comete um erro crasso, o de não produzir seus próprios armamentos e petrechos de combate. Estamos desnacionalizando o pouco de indústria bélica de que dispomos, com a entrada maciça de empresas estrangeiras (entre elas, e de forma agressiva, as de Israel) no parque industrial brasileiro, mediante a aquisição de firmas nacionais ou de sua associação com nossos empreendedores.
No mundo inteiro, quem comanda a produção de armamentos – direta ou indiretamente — é o Estado. No Brasil, um bom caminho é a criação da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul), vinculada ao Ministério da Defesa. Aprovada pelo Congresso, a estatal foi criada na semana passada pela presidente Dilma Rousseff, com o objetivo, entre outros, de construir o primeiro submarino movido a energia nuclear feito pelo Brasil, em sociedade com os franceses.
A cada ano, devido à Amazônia e ao Pré-sal, entre outras razões, cresce a importância de a nação aumentar — como acontece na Europa com complexos industriais militares como a Eads, a Navantia e a Finmecannica — a participação direta do Estado na indústria brasileira de defesa. Outra meta deve ser a de se buscar um maior grau de conteúdo nacional nas encomendas contratadas junto a empresas estrangeiras.
Posse da tecnologia
Não se pode admitir — como ocorre com a projetada fabricação de 2 mil blindados ligeiros Guarani pela Iveco, no município mineiro de Sete Lagoas — que apenas 60% das peças utilizadas sejam fabricadas no Brasil. Em caso de conflito, ou mera ameaça de confronto entre o Brasil e qualquer país da Otan (Europa e Estados Unidos), a produção desses tanques seria descontinuada e não teríamos como substituir o material perdido em combate. É de se recordar o exemplo da Argentina, que ficou literalmente a ver navios — nesse, caso, britânicos — na Guerra das Malvinas.
Por outro lado, há um verdadeiro cerco dos países geopoliticamente identificados como ocidentais à indústria bélica brasileira. Todas as nossas empresas que desenvolveram tecnologia militar nos últimos anos tiveram o seu controle adquirido por grupos internacionais recentemente.
Com isso, essas multinacionais se apossaram do conhecimento desenvolvido por técnicos e engenheiros brasileiros. Agora podem decidir a seu bel-prazer, seguindo a orientação estratégica dos governos de seus países, até que limite essas empresas — que antes pertenciam a empresários brasileiros — poderão ir, no desenvolvimento de novas tecnologias bélicas.
A Aeroeletrônica, empresa brasileira que há mais de duas décadas se dedica ao projeto, desenvolvimento, fabricação, manutenção e suporte logístico de produtos eletrônicos para veículos aéreos, marítimos e terrestres é um exemplo. Ela, que forneceu sistemas de aviônica para o Tucano 27 e o Super Tucano, da Embraer, e para o caça ítalo-brasileiro AMX, foi adquirida, em 2001, pela Elbit, empresa israelense criada, em 1967, sob o estímulo do Ministério da Defesa de Israel.
A Ares - Aeroespacial e Defesa foi outra a ter o seu controle adquirido pela Elbit, no final de 2010, quando foi rebatizada como AEL Sistemas. Ela desenvolvia a Remax, uma estação de arma estabilizada servo-controlada, para metralhadoras, destinada a equipar os blindados Guarani dos quais falamos. Outros de seus produtos são os colimadores, indicadores visuais de rampa de aproximação, sistemas óticos de pontaria para tiro indireto de morteiros, sistemas de lançamento de torpedos, e foguetes de chaff, para defesa de navios.
Com sua desnacionalização, o Remax, desenvolvido inicialmente por técnicos do CTEX, foi substituído pelo UT30BR, e o contrato para o equipamento dos blindados Guarani com essas torretas automatizadas de armamento, no valor de mais de R$ 400 milhões, foi repassado para os israelenses.
Apenas três meses depois, em janeiro de 2011, Israel dava mais um passo na sua estratégia de penetração na indústria bélica brasileira, com a compra da Periscópio Equipamentos Optrônicos S.A, especializada na área de defesa e sinalização aeroportuária.
Lucro assegurado
O que causa revolta no observador mais atento é o fato de que o retorno do baixo investimento feito por multinacionais estrangeiras para a compra dessas empresas, da ordem de algumas dezenas de milhões de reais, é líquido e certo.
O lucro, várias vezes maior do que os investimentos, é assegurado por encomendas já contratadas pela Marinha, Exército e Força Aérea. Em muitos casos, nossas forças armadas já desenvolviam sistemas em parceria com estas empresas que estão sendo desnacionalizadas quando ainda estavam sob controle acionário local.
Empurrada pelas aquisições, a estratégia israelense no Brasil está indo de vento em popa. Em março de 2011, a AEL, controlada pela Elbit, criou com a Embraer uma nova empresa, a Harpia, que fabrica os Vants, veículos aéreos não tripulados para vigilância e ataque, do tipo utilizado pelos israelenses nos territórios palestinos e pelos norte-americanos no Paquistão e no Afeganistão.
Outra empresa israelense, a IAL (Israel Aircraft Industries), fabricante do míssil Rafael, fornece os aviões-robôs do mesmo tipo (que os Vants) para o sistema de vigilância de fronteiras da Polícia Federal. Esses veículos telecomandados poderiam ser desenvolvidos no Brasil, onde já existem empresas incipientes formadas por universitários para atuar nesse segmento da tecnologia aérea.
Assim, seja na área de blindados, na de aviônica, de optoeletrônica, como é o caso de periscópios, ou de aviões robóticos não tripulados, os israelenses — e, por meio deles, também seus aliados norte-americanos — podem monitorar, confortavelmente, da mesa de diretoria dessas empresas, cada passo que o Brasil dê nessas áreas.
Radares e helicópteros, e, agora, submarinos, são o campo de caça dos franceses, que completaram, em setembro de 2011, com o Grupo Thales, a aquisição, iniciada em 2006, de 100% do controle da brasileira Omnisys, empresa especializada no desenvolvimento e fabricação de radares de longo alcance, sediada em São José dos Campos.
Encomendas de US$ 7 bilhões
Em alguns casos a fabricação de armamentos é feita — sem subterfúgios ou hipocrisia — por empresas diretamente controladas por governos estrangeiros. Esse é o caso da DNCS (Direction des Constructions Navales), que tem 75% de suas ações nas mãos do governo francês. Ela se “associou” à Odebrecht para construir, em Itajaí, no Rio de Janeiro, quatro submarinos da classe Scorpéne e mais o casco do futuro submarino nuclear brasileiro — encomendados pela bagatela de 7 bilhões de dólares.
O mais perto que já cheguei de um submersível foi quando li 20 mil léguas submarinas, de Júlio Verne. Mas, como disse Arquimedes, referindo-se à alavanca, “deem-me um ponto de apoio e moverei o céu e a terra”. Se derem a qualquer governo de um país, com um mínimo de planejamento, 7 bilhões de dólares, ele certamente construirá bela fábrica de submarinos, desde que haja tempo para contratar as pessoas certas — aqui e no estrangeiro — e adquirir os componentes adequados, sem precisar dividir o controle desse ativo estratégico com ninguém.
Com uma parcela desse dinheiro, o Brasil poderia montar uma completa universidade naval, formando centenas de engenheiros especialistas na construção de belonaves, entre elas, submarinos, por ano, no lugar dos 26 brasileiros que passaram alguns meses na França, em uma escola de submergíveis, por conta do acordo. Por aí se pode ver que os especialistas brasileiros formados no âmbito desse contrato milionário — negociado pelo então Ministro da Defesa Nelson Jobim — cabem todos em um micro-ônibus. Rezemos para que não aconteça um acidente.
Considerando-se que o Brasil ficou anos sem investir um centavo em armamentos, e que teve a sua indústria bélica desmantelada durante a tragédia neoliberal dos anos 1990, devido á ojeriza a qualquer coisa que se aproximasse de uma política industrial decente, compreende-se que o governo Lula esteve, nessa área, movido por boas intenções.
Processo persistente
Ocorre que a pressa não justifica a adoção de certo tipo de acordos, por parte do Brasil, principalmente quando se sabe que alguns contratos, como os assinados com os franceses, na área dos submarinos, ou com os italianos da Iveco, para a fabricação de blindados — com projeto do Exército Brasileiro — têm uma duração de 20 anos.
A Helibras, única fábrica latino-americana de helicópteros, é controlada, em mais de 75%, pela Eurocopter francesa. Esta, por sua vez, pertence em 100% à Eads, consórcio europeu que conta com a participação, direta e indireta, dos governos franceses, alemão e espanhol.
Como muitos grupos de defesa multinacionais que funcionam no Brasil, a Helibras tem sido também irrigada com milionários contratos pelas Forças Armadas. É o caso da encomenda de 50 helicópteros pesados, destinados às três forças, apesar do conteúdo nacional de seus produtos ser baixo e de a maior parte dos lucros seguir todos os anos para a Europa.
É fácil ver que o avanço dos franceses — assim como o dos outros países geopoliticamente classificados como “ocidentais” — sobre a indústria nacional de armamento é um processo duradouro, organizado e persistente.
No dia 12 de junho de 2012, há menos de dois meses, portanto, a Optovac Mecânica Optoeletrônica Ltda, especializada em equipamentos de optrônica e visão noturna, parte de um seleto grupo de pequenas e médias empresas inovadoras, assim classificadas pelo Ministério da Defesa, foi também comprada — sem qualquer oposição — pela Sagen francesa, do grupo Safran, controlado em mais de 30% pelo governo daquele país.
Navios patrulha ingleses
Os ingleses, naturalmente, não poderiam ficar de fora do processo da tomada de controle de nossas empresas de defesa e das encomendas do governo. A British Aeroespace, ou BAE Systems, acaba de fornecer três navios de patrulha oceânica para a Marinha, por quase R$ 400 milhões, em uma compra de “oportunidade”. Eles estavam antes destinadas a Trinidad e Tobago. No final de 2011, essa empresa também assinou contrato — depois do necessário nihil obstat do governo norte-americano — para modernizar um primeiro lote de 150 veículos blindados sobre lagartas, o M-113, utilizados em transporte de tropas, avaliados em 43 milhões de dólares. O valor pode aumentar proporcionalmente, caso o processo se estenda para toda a frota brasileira desse tipo de veículos, que chega a 350 blindados.
Na área aeroespacial, a BAE inglesa foi selecionada para fornecer os sistemas de controle eletrônico de voo do novo jato militar de transporte KC-390 da Embraer. Agora, como informam meios especializados, busca “parcerias estratégicas” para participar das licitações do Sisfron (Sistema Integrado de Fronteiras) e do Sisgaaz (Sistema de Monitoramento da Amazônia Azul), avaliados em 15 bilhões de dólares.
Poderíamos falar aqui também dos planos e manobras da Finmeccanica, italiana, ou da Navantia, espanhola, no Brasil, ambas com participação acionária de seus respectivos governos.
Tratamento diferenciado
É preferível, no entanto, lembrar a diferença entre o tratamento que damos aos grupos estrangeiros de defesa — aqui representados, às vezes, por pessoal da reserva de nossas forças armadas que já serviu no exterior — e aquele que recebem as nossas empresas quando tentam penetrar no mercado de algum país do Hemisfério Norte.
Nos países ditos capitalistas e de suposto “livre mercado”, a compra de armamentos e a propriedade empresas fabricantes de material bélico costumam ser tratados como assuntos estratégicos e de segurança nacional.
Na Europa, para comprar um projétil que seja, procura-se, primeiro, uma empresa local. Depois, se por uma questão de preço ou de escala, a encomenda tiver de ser feita a uma empresa estrangeira, busca-se a que tenha participação acionária de algum grupo do país comprador. Em último caso, procura-se empresa que pertença a um dos enormes complexos militares controlados diretamente por governos europeus, como é o caso da Eads.
Os Estados Unidos são ainda mais curtos — e grossos — nesse aspecto. Para vender qualquer arma ao governo dos Estados Unidos ou às suas Forças Armadas, a empresa estrangeira terá que estar instalada em seu território, onde obrigatoriamente deverá produzir a encomenda e estar associada “minoritariamente” a uma empresa diretamente controlada por capitais norte-americanos.
Devido a essa postura — que deveríamos praticar aqui há muito tempo, se mais não fosse por uma questão de isonomia — a mera hipótese da entrada de uma empresa brasileira de tecnologia de defesa naquele mercado, como fornecedora das Forças Armadas norte-americanas, mesmo que cumprindo rigorosamente todos os requisitos a que nos referimos, acaba se transformando em uma questão nacional.
Licitação anulada
Foi o que descobriram os executivos da Embraer no ano passado. Após se associarem à norte-americana Sierra Nevada Corporation e vencerem uma licitação de menos de 400 milhões de dólares para o fornecimento de 20 aviões ligeiros Super Tucano a serem utilizados no Afeganistão, viram a concorrência ser anulada.
Uma campanha movida no país, com apoio de congressistas republicanos, pela Hawker Beechcraft, que teve seu avião desclassificado por problemas técnicos, levou a Força Aérea norte-americana a anular a concorrência conquistada pela Embraer. Isso, apesar do compromisso de a fabricação do avião ser em território norte-americano e de a maior parte das peças das aeronaves serem produzidas pelos Estados Unidos ou pelos seus parceiros do Nafta.
Podemos imaginar o que não ocorreria no Brasil — e o escândalo que não fariam certos veículos de comunicação — caso ocorresse o mesmo por aqui e um contrato de fornecimento de armamento norte-americano para nossas forças armadas fosse bloqueado no Congresso, devido ao pedido de uma empresa concorrente de capital 100% nacional.
Estratégia definida
A estratégia dos Estados Unidos e da Europa Ocidental, com relação ao Brasil, está cada vez mais clara:
— Impedir o desenvolvimento de tecnologia nacional própria, com a compra de qualquer empresa que procurar desenvolvê-la;
— Associar-se à empresa que não se puder comprar, oferecendo cooperação no desenvolvimento da tecnologia, com o intuito aparente de ajudar o país a queimar etapas. Na verdade, tenta-se impedir qualquer avanço à sua revelia, sem vigilância ou participação;
— Impedir que o dinheiro gasto com o reaparelhamento das Forças Armadas chegue às mãos de empresas sob controle nacional, evitando ainda que esse dinheiro seja investido em avanços de caráter tecnológico que coloquem em risco a hegemonia de suas empresas no mercado brasileiro e no exterior;
— Cooptar, com associações ou contratos de representação e de lobby, pessoal da reserva das forças armadas, principalmente ex-adidos militares brasileiros no exterior, para vender, como uma coisa ideologicamente natural, a associação do Brasil com empresas ocidentais para a produção de armamento, de forma a impedir que a nação recorra a outras opções;
— Impedir a reunião, coordenada, de pequenas empresas brasileiras de grande potencial tecnológico, em grandes consórcios industriais militares de inspiração ou controle público, como os que existem no Ocidente, como a Lockheed Martin, ou a própria Eads;
— Diminuir, via participação na maioria dos contratos, a realização de associação entre empresas brasileiras de defesa de qualquer porte e empresas não ocidentais, como as existentes nos países Brics. Se não puder impedir a cooperação entre uma empresa brasileira de defesa e uma congênere do Brics, estar presente acionariamente ou como participante do projeto, do lado brasileiro, para “controlar” essa aproximação;
— Estabelecer, coordenadamente, via supervisão dos métodos de produção e administração, e aplicando baixos índices de conteúdo nacional, um alto grau de dependência da indústria nacional de defesa com relação aos seus “parceiros” e controladores ocidentais. Isto permitirá futura paralisação das linhas de montagem dos armamentos em nosso país, em caso de conflito ou de potencial conflito, entre o Brasil e esses países;
Legislação perversa
Ao enfrentar uma situação absurda e desastrosa, com a criminosa aprovação, no governo Fernando Henrique Cardoso, de emenda constitucional que transformou, para todos os efeitos, em “brasileira” qualquer empresa instalada no Brasil — mesmo que controlada por capitais públicos ou privados estrangeiros — a presidente Dilma tenta fazer o que pode, na área de defesa, embora não tenha conseguido impedir que o processo de desnacionalização chegasse ao ponto que chegou.
Temos uma legislação perversa, que faz com que o país, do ponto de vista da defesa do capital nacional, tenha que subir ao ringue com as duas mãos atadas. Somos obrigados a concorrer com empresas que contam com descarado apoio — direto e indireto — dos governos de seus países de origem.
As agências “reguladoras” nacionais, incluindo o Cade, não fazem nenhuma distinção entre empresas de capital nacional ou estrangeiro, até mesmo quando grandes grupos autenticamente nacionais tentam se expandir, via aquisições, no mercado internacional.
Superavit com a Venezuela
Além disso, o Brasil precisa ainda enfrentar a oposição de seus inimigos internos.
Nesse sentido, a pior herança que nos deixaram os anos 1990, foi toda uma geração de presumidos formadores de opinião que insistem em ser mais realistas que o rei, e mais neoliberais do que os executivos de Wall Street, na defesa do entreguismo e da capitulação da nação.
Isso em um mundo em que os países que mais intervêm na economia são justamente os que mais crescem, como é o caso da China; ou em que os países mais poderosos são justamente os mais nacionalistas, como é o caso da própria China, dos Estados Unidos, da Alemanha e do Japão.
É nesse Brasil absurdo que alguns industriais defendem a elite paraguaia, que só nos manda armas e drogas e o mais maciço e rasteiro contrabando. É essa mesma gente que insiste em estreitar a “parceria” com os Estados Unidos — com quem temos mais de 5 bilhões de dólares de prejuízo no comércio exterior — enquanto ataca duramente a entrada da Venezuela — que nos compra quase 5 bilhões de dólares em alimentos e manufaturados com um superávit brasileiro de mais de 3 bilhões e 200 milhões de dólares — no Mercosul.
O pior é que ninguém pergunta aos milhares de trabalhadores, empreendedores, pecuaristas, agricultores e empresários brasileiros que produziram e venderam esses 7 bilhões de reais aos venezuelanos em 2011 o que eles pensam sobre o assunto.
Voltando à questão do cerco ocidental à indústria bélica, a entrada do BNDES no capital da Avibras, no final do governo Lula, ao permitir que essa empresa honrasse a entrega de importante pedido ao governo da Malásia, e a encomenda de um sistema Astros 2020 para os fuzileiros navais, apontam para a direção correta.
A criação da Amazul (Amazônia Azul Tecnologias e Defesa) para cuidar da produção do propulsor nuclear que irá equipar o futuro submarino nuclear brasileiro, também foi um passo fundamental para a independência do Brasil na área de defesa. Isso, embora já se organize a resistência de conhecidos grupos a fim de sabotar a empresa.
A Amazul, estatal que não pode ser vendida a nenhum grupo estrangeiro, representará — se houver decisão política nesse sentido por parte do governo — um divisor de águas na política brasileira de defesa.
Importância das parcerias
Ela poderá ser — e o Brasil precisa disso — a primeira de grandes empresas cem por cento nacionais, destinadas à produção de armamento. E se transformar no embrião de um grande estaleiro estatal, acoplado a uma importante escola de engenharia naval, para a Marinha, além de constituir exemplo para a criação de uma empresa desse porte também para a força terrestre.
Com complexos industriais desse nível, o Brasil estaria pronto para estabelecer parcerias com as grandes empresas estatais dos países Brics, para desenvolver, ainda nas próximas décadas, toda uma nova geração de armamentos.
A cooperação de empresas brasileiras como a que está em curso entre a Mectron e a Denel sul-africana para a construção de um míssil A-Darter pode quebrar um pouco da antipatia que ainda existe com relação à cooperação com a Rússia, a Índia e a China, os outros Brics, no desenvolvimento de material de defesa.
Não se trata de recusar a tecnologia ocidental, mas sim de impedir que se tome de assalto o nosso sistema de produção de armamentos. Além disso, a subordinação do Brasil às empresas norte-americanas, europeias e israelenses nos fechará o mercado de boa parte do mundo — como os próprios países árabes — que não são simpáticos a Israel ou aos Estados Unidos. Ou os próprios Brics, com quem teremos que cooperar, caso não queiramos colocar os nossos ovos — ou nossas empresas de armamento — em uma só cesta.
Incentivos à indústria nacional
Não podemos correr o risco de ficar desarmados e inermes frente a eventuais inimigos, por cooperar só com um lado do mundo, e com empresas que estão todas, política e corporativamente, ligadas entre si, até do ponto de vista acionário.
O governo federal está preparando novas medidas para a área bélica, que incluem maiores incentivos fiscais e de crédito para empresas que estejam sob baixo controle teoricamente brasileiro.
Com a aprovação, em março, da Lei 12.958, grupos que atuam na área de infraestrutura e construção civil, como a Odebrecht (já associada à Eads), OAS, Engevix, Queiroz Galvão, Camargo Correa e Synergy, além da própria Embraer, terão vantagens tributárias e condições especiais de crédito para participar de licitações na área de defesa.
O problema é que todos esses grupos estão negociando a participação de empresas estrangeiras, todas dos Estados Unidos ou da Europa, na composição dessas novas empresas, em troca de “tecnologia”.
Estamos partindo do pressuposto de que a única maneira de ter acesso à tecnologia na indústria bélica mundial é a de nos associamos a um parceiro mais forte, e, ainda por cima, estrangeiro.
Essa é uma premissa falsa, para não usar palavra mais forte. Com dinheiro e decisão política, qualquer um vai atrás da tecnologia. Pesquisa, planifica, copia projetos e contrata especialistas entre os milhares de engenheiros e cientistas estrangeiros que estão desempregados em razão da crise na Europa e nos Estados Unidos.
Ou se associa, em igualdade de condições, a países que desenvolveram de forma autônoma a sua própria indústria de defesa, como a China e a Rússia, sem depender de associações desse tipo com os países ocidentais.
No entanto, no lugar de aproveitar a janela de oportunidade aberta pela crise para nos apropriarmos de pessoal especializado e da tecnologia que está disponível lá fora, sem abrirmos mão de controlar, sozinhos, uma área que é estratégica para o país, o que estamos fazendo — e com financiamento público e benefícios fiscais — é aprofundar a nossa dependência a esse projeto geopolítico “ocidental”.
Comprometemos o futuro de nosso povo, e, graças às emendas constitucionais de FHC, pagamos pela vassalagem. Isso já se fez nas telecomunicações, quando se usou o dinheiro do BNDES para a expansão e o fortalecimento, em nosso território de empresas estrangeiras — “associadas” ou não a grupos nacionais — que não têm e nunca terão o menor compromisso estratégico com o Brasil.
Como lembra a fábula de Jean de La Fontaine — ou a joint venture do porco com a galinha para vender ovos com bacon — não existe pacto possível entre lobos e cordeiros. Na associação de uma construtora brasileira com um grande grupo multinacional de defesa, com eventual participação estatal, ou golden share, do governo de seu país de origem, não seremos nós os lobos e eles os cordeiros.
Essas joint ventures, se vierem a ocorrer, para o fornecimento — sem garantia de 100% de conteúdo nacional e de 100% de controle brasileiro — de armamentos que levam décadas para ser desenvolvidos e produzidos, equivalerão à entrega e capitulação de nossa indústria bélica, agora e no futuro, à Europa e aos Estados Unidos. O governo Dilma Rousseff, por pressão, pressa ou ingenuidade, poderá vir a ser responsabilizado perante a História se prosseguir nesse caminho.
Serão necessárias medidas corajosas como as que levaram à queda dos juros. Crédito e condições fiscais especiais, em áreas estratégicas, dentro de projeto nacional de independência, poderão ser destinadas apenas a empresas que tenham 100% de capital nacional, com cláusulas que assegurem a intervenção soberana do governo e impeçam a sua venda e controle — como já ocorreu no passado e continua agora — por capitais estrangeiros.
Tecnologia compra-se lá fora, quando existe dinheiro, sem ser preciso entregar uma única ação aos concorrentes. Além disso, a presença de empresas da Europa e dos Estados Unidos na composição acionária das futuras “superbélicas nacionais” irá impedir que essas empresas possam comprar tecnologia dos nossos parceiros nos Brics — como a Rússia, a China e a Índia — caso não haja interesse de países como a França ou a Itália em fornecê-la.
É preciso romper o cerco ocidental à indústria brasileira de defesa. Estamos assinando acordos que equivalem a entregar a alma ao diabo. A nossa indústria bélica deve nos defender. O exemplo do que houve com a Argentina, no caso das Malvinas, basta.
Estatal não, está aí a IMBEL com seus engenheiros de mil reais para provar que o modelo não funciona. Talvez uma Golden Share obrigatória para uma empresa bélica funcionar aqui...
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Re: GEOPOLÍTICA
Segundo o autor do texto tudo é culpa do Grande Satã e dos demônios da Europa. É uma estratégia lógica. Por que sabem que Brasil é o único país do mundo que desenvolve produtos de defesa em tempos recordes. Sem construir a capacidade industrial, tecnológica, formação de profissionais, um plano industrial para setor, de aquisição, operação e substituição dos equipamentos no longo prazo. O que outros demoram décadas fazemos em poucos anos. Só não dá certo por causa das potências imperialistas. 

Editado pela última vez por Bourne em Qui Ago 16, 2012 12:40 pm, em um total de 1 vez.
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Re: GEOPOLÍTICA
Tendi josta nenhuma...





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Re: GEOPOLÍTICA

Creio que o autor precisa rever conceitos de organização industrial, cooperação tecnológica, investimento em Pesquisa e desenvolvimento e particularidades do setor de defesa. Escreveu muito para culpar um agente externo.
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Re: GEOPOLÍTICA
Índia construirá 18 túneis em sua fronteira com Paquistão e China.
Os túneis têm por finalidade aumentar a capacidade das vias de transporte de modo a permitir uma mais rápida concentração de tropas junto à fronteira em caso de início de conflito armado.
A China desenvolveu uma infra-estrutura que lhe permite, em caso de guerra, em um mês, transportar cerca de meio milhão de efetivos para junto da fronteira indiana. Em igual período, a Índia poderia concentrar junto à fronteira chinesa três vezes menos tropas do que a China.
Perante este fato, Nova Deli decidiu aumentar a capacidade de suas vias de transporte.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_08_16/In ... o-e-China/
Os túneis têm por finalidade aumentar a capacidade das vias de transporte de modo a permitir uma mais rápida concentração de tropas junto à fronteira em caso de início de conflito armado.
A China desenvolveu uma infra-estrutura que lhe permite, em caso de guerra, em um mês, transportar cerca de meio milhão de efetivos para junto da fronteira indiana. Em igual período, a Índia poderia concentrar junto à fronteira chinesa três vezes menos tropas do que a China.
Perante este fato, Nova Deli decidiu aumentar a capacidade de suas vias de transporte.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_08_16/In ... o-e-China/
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Re: GEOPOLÍTICA
Orra, aqui não construímos nem para a infraestrutura primária.Índia construirá 18 túneis em sua fronteira com Paquistão e China.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: GEOPOLÍTICA
Embaixada russa em Londres diz ter sido atacada por ativistas sírios
A embaixada da Rússia em Londres acusou nesta sexta-feira a polícia britânica de não tomar nenhuma medida para evitar um ataque contra seu prédio por um grupo de ativistas que se manifestava contra o apoio russo ao presidente sírio, Bashar al-Assad.
A acusação foi feita no momento em que 40 manifestantes vestidos com balaclavas protestavam em frente à embaixada, localizada em um bairro nobre de Londres, contra o veredicto que condenou a banda punk russa Pussy Riot em Moscou.
Um porta-voz da representação diplomática disse que um grupo de manifestantes gritando frases contra Assad atacou o edifício na madrugada, atirando pedras e quebrando janelas.
"A polícia que chegou ao local infelizmente não tomou quaisquer medidas para acabar com o protesto não autorizado e deter os manifestantes", disse o porta-voz. Ninguém ficou ferido.
"Vemos o incidente como um novo caso de violação ao princípio de inviolabilidade das missões diplomáticas em Londres."
O porta-voz afirmou que houve danos significativos ao edifício e publicou na página da embaixada no Facebook uma foto de janelas quebradas e grandes pedras espalhadas no chão.
A polícia britânica não comentou o ataque imediatamente.
O apoio russo ao governo sírio tem provocado críticas generalizadas de vários grupos desde que o conflito começou, em março de 2011. Rússia e China vetaram três resoluções propostas pelo Ocidente que continham críticas a Damasco e ameaçava o regime com sanções.
As relações da Grã-Bretanha com a Rússia estão abaladas desde 2006, quando o crítico do Kremlin Alexander Litvinenko, um ex-espião russo, foi assassinado em Londres com envenenamento por polônio-210 radioativo.
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... tas-sirios
A embaixada da Rússia em Londres acusou nesta sexta-feira a polícia britânica de não tomar nenhuma medida para evitar um ataque contra seu prédio por um grupo de ativistas que se manifestava contra o apoio russo ao presidente sírio, Bashar al-Assad.
A acusação foi feita no momento em que 40 manifestantes vestidos com balaclavas protestavam em frente à embaixada, localizada em um bairro nobre de Londres, contra o veredicto que condenou a banda punk russa Pussy Riot em Moscou.
Um porta-voz da representação diplomática disse que um grupo de manifestantes gritando frases contra Assad atacou o edifício na madrugada, atirando pedras e quebrando janelas.
"A polícia que chegou ao local infelizmente não tomou quaisquer medidas para acabar com o protesto não autorizado e deter os manifestantes", disse o porta-voz. Ninguém ficou ferido.
"Vemos o incidente como um novo caso de violação ao princípio de inviolabilidade das missões diplomáticas em Londres."
O porta-voz afirmou que houve danos significativos ao edifício e publicou na página da embaixada no Facebook uma foto de janelas quebradas e grandes pedras espalhadas no chão.
A polícia britânica não comentou o ataque imediatamente.
O apoio russo ao governo sírio tem provocado críticas generalizadas de vários grupos desde que o conflito começou, em março de 2011. Rússia e China vetaram três resoluções propostas pelo Ocidente que continham críticas a Damasco e ameaçava o regime com sanções.
As relações da Grã-Bretanha com a Rússia estão abaladas desde 2006, quando o crítico do Kremlin Alexander Litvinenko, um ex-espião russo, foi assassinado em Londres com envenenamento por polônio-210 radioativo.
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Re: GEOPOLÍTICA
Recentemente, tive o prazer de falar sobre a capacidade militar para o Colégio de Comando e Estado Maior da Austrália. Um dos temas que eu queria era cobrir o impacto da tecnologia sobre a guerra. A primeira coisa que me veio à mente foi reflexões de Winston Churchill sobre a Idade do Bronze da sua História dos Povos de Língua Inglês :
"Enquanto que agora é a nossa ilha ainda estava ligada à outra continente grande melhoria foi feita em métodos humanos da destruição. Cobre e estanho foram descobertos e preocupado da terra, a uma muito mole o outro demasiado frágil para o objetivo principal, mas, misturado pelo gênio humano, eles abriram a idade de bronze. Outras coisas sendo iguais, os homens com bronze poderia bater a média com pedras. A descoberta foi saudada, e da Idade do Bronze começou."
Colocar prazos dodgy de Churchill para um lado em favor de mérito literário (Grã-Bretanha foi desligado do continente pelo Canal Inglês muito antes da Idade do Bronze), esta prosa ordenadamente capta o impacto por vezes revolucionário na guerra da evolução da tecnologia. Reforçando o ponto, duas páginas depois Churchill resume outra revolução tecnológica em assuntos militares e de outra varredura da história, com uma frase assustadoramente eficiente: "Homens armados com ferro entrou Grã-Bretanha do continente e matou os homens de bronze".
Um pouco de cavar mais em torno levou-me a este ensaio sobre o impacto da ciência e tecnologia no combate. Para efeitos do gráfico desta semana, eu tenho um redesenhado das figuras no artigo para tornar mais claras as tendências sob discussão. Figura 1 (clique para ampliar) mostra a eficácia cada vez maior de sistemas de armas desde 1000 AD. A medida da eficácia aqui é a quantidade de energia fornecida por ângulo sólido por unidade de tempo de uma medida de efeito híbrido do efeito terminal do sistema, o tempo necessário para proporcionar o efeito e a sua precisão.
Podemos discutir um pouco sobre a forma como os números são calculados, mas o ponto básico é som, tem havido uma taxa de tirar o fôlego de aumento da letalidade ea rapidez e precisão com que ele possa ser entregue. Havia cerca de dois mil anos entre os europeus bronze dominar e ferro, ea diferença de eficácia campo de batalha entre essas tecnologias foi muito menos do que algumas das alterações posteriores, que ocorreram em escalas de tempo muito menor. Isso é principalmente porque o efeito terminal foi o único fator que mudou-se ainda levou meses para montar um exército e marcha-a na posição e precisão arma ainda dependia da habilidade do seu utilizador. Mas, no século XX sozinho, armas têm aumentado em eficácia por um factor de cem milhões por esta medida composto.

Outro gráfico (clique para ampliar) mostra um resultado destes desenvolvimentos, uma diminuição dramática no número de combatentes que pode montar no campo de batalha com algum grau de segurança. Simplificando, quando confrontado com armas modernas, o campo de batalha é muito perigoso para qualquer conjunto significativo de pessoal.

http://www.aspistrategist.org.au/anothe ... dangerous/
"Enquanto que agora é a nossa ilha ainda estava ligada à outra continente grande melhoria foi feita em métodos humanos da destruição. Cobre e estanho foram descobertos e preocupado da terra, a uma muito mole o outro demasiado frágil para o objetivo principal, mas, misturado pelo gênio humano, eles abriram a idade de bronze. Outras coisas sendo iguais, os homens com bronze poderia bater a média com pedras. A descoberta foi saudada, e da Idade do Bronze começou."
Colocar prazos dodgy de Churchill para um lado em favor de mérito literário (Grã-Bretanha foi desligado do continente pelo Canal Inglês muito antes da Idade do Bronze), esta prosa ordenadamente capta o impacto por vezes revolucionário na guerra da evolução da tecnologia. Reforçando o ponto, duas páginas depois Churchill resume outra revolução tecnológica em assuntos militares e de outra varredura da história, com uma frase assustadoramente eficiente: "Homens armados com ferro entrou Grã-Bretanha do continente e matou os homens de bronze".
Um pouco de cavar mais em torno levou-me a este ensaio sobre o impacto da ciência e tecnologia no combate. Para efeitos do gráfico desta semana, eu tenho um redesenhado das figuras no artigo para tornar mais claras as tendências sob discussão. Figura 1 (clique para ampliar) mostra a eficácia cada vez maior de sistemas de armas desde 1000 AD. A medida da eficácia aqui é a quantidade de energia fornecida por ângulo sólido por unidade de tempo de uma medida de efeito híbrido do efeito terminal do sistema, o tempo necessário para proporcionar o efeito e a sua precisão.
Podemos discutir um pouco sobre a forma como os números são calculados, mas o ponto básico é som, tem havido uma taxa de tirar o fôlego de aumento da letalidade ea rapidez e precisão com que ele possa ser entregue. Havia cerca de dois mil anos entre os europeus bronze dominar e ferro, ea diferença de eficácia campo de batalha entre essas tecnologias foi muito menos do que algumas das alterações posteriores, que ocorreram em escalas de tempo muito menor. Isso é principalmente porque o efeito terminal foi o único fator que mudou-se ainda levou meses para montar um exército e marcha-a na posição e precisão arma ainda dependia da habilidade do seu utilizador. Mas, no século XX sozinho, armas têm aumentado em eficácia por um factor de cem milhões por esta medida composto.

Outro gráfico (clique para ampliar) mostra um resultado destes desenvolvimentos, uma diminuição dramática no número de combatentes que pode montar no campo de batalha com algum grau de segurança. Simplificando, quando confrontado com armas modernas, o campo de batalha é muito perigoso para qualquer conjunto significativo de pessoal.

http://www.aspistrategist.org.au/anothe ... dangerous/
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: GEOPOLÍTICA
Le Monde: Exilados birmaneses olham com desconfiança para democratização no Mianmar.
Estes birmaneses deixaram Mianmar, a antiga Birmânia, há quase um quarto de século. Eles tinham vinte anos, às vezes mais, quando conseguiram fugir de Yangun depois de escapar de balas ou das prisões de um regime militar que havia dado a ordem de metralhar e encarcerar os manifestantes durante a sangrenta eliminação do movimento democrático de 1988. A repressão resultou em mais de 3 mil mortos, no mínimo.
Hoje, esses ex-estudantes da Universidade de Yangun, próximos desde o começo de Aung San Suu Kyi, que acabava de voltar ao seu país para cuidar de sua mãe à beira da morte, se tornaram jornalistas, diretores de ONGs ou futuros políticos. Às vezes, um pouco de tudo isso.
A partir de Chiang Mai, cidade do norte da Tailândia, onde a maior parte se instalou após o “movimento de 1988”, eles observam com olhar crítico o atual processo de “democratização” da União de Mianmar. Uma mudança que eles descrevem com precaução: todos ouvem as promessas do governo com desconfiança. Suas impressões e análises, sendo que muitos deles passaram algumas temporadas em Mianmar este ano após 24 anos de ausência, diferem – ou confirmam, dependendo do caso – das de seus colegas que permaneceram no país.
Toe Zaw Latt, de quarenta e poucos anos, é o diretor da sucursal para Chiang Mai da Democratic Voice of Burma (DVB), uma rádio-televisão com sede em Oslo, na Noruega. Uma cadeia que teve um importante papel de “mídia militante” durante os “anos de chumbo” da Birmânia. Zaw Latt, com quem falamos pouco antes que o governo decretasse o fim da censura da mídia na última segunda-feira (20), aponta para os paradoxos da situação em seu país: “Nós abrimos em Yangun um escritório com 36 repórteres que trabalham em uma situação de ‘semilegalidade’”, ironiza o jornalista, “estamos em vias de ser totalmente legalizados, mas a verdadeira abolição da censura está demorando para chegar. As autoridades procrastinam, suas promessas continuam vagas...”
Para Toe Zaw Latt, ainda é cedo para pensar em transferir a sede da rádio-televisão para Yangun. A DVB deixará Oslo em breve, mas prefere manter seu escritório de Chiang Mai como cabeça de ponte da rede. Portanto, Chiang Mai, antiga capital do reino de Lanna, fundado no século 18 pelo rei Menrai, mas que caiu sob o jugo birmanês por várias décadas no meio do século 16, parece ainda ter muito tempo pela frente como capital informal da diáspora dos exilados da elite birmanesa.
A proximidade do país natal foi uma das razões pelas quais a diáspora a escolheu. Tanto que, e isso é considerável, a modernização e a expansão urbana dessa cidade de 250 mil habitantes não impede a “Rosa do Norte”, como é chamada em tailandês, de continuar sendo um local com certo charme.
Aung Zaw, 44, provavelmente o mais conhecido dos jornalistas birmaneses no exílio, também demonstra um ceticismo certeiro em relação à “abertura” política e econômica em Mianmar que, desde a primavera de 2011, assumiu a forma de múltiplas promessas, algumas cumpridas e outras não: a libertação de grande parte dos prisioneiros políticos, certa forma de liberdade de imprensa, garantias teóricas do direito de manifestação, a criação de sindicatos livres, uma política de cooperação amigável com grupos armados de etnias minoritárias, o esboço de uma liberalização da economia, as privatizações de certos grupos do Estado etc.
Aung Zaw lançou a revista bimestral “Irrawady” em 1993, hoje substituída por um website de mesmo nome. “Pretendemos abrir um pequeno escritório em Yangun, mas precisamos admitir que a transição para a democracia está somente em seu primeiro estágio”, acredita o jornalista, que sofreu tortura na tristemente célebre prisão de Insein.
“Não faremos concessões ao governo, nos recusaremos a obedecer a qualquer censura”, garante Aung Zaw, que encontrou diversos dignitários birmaneses durante suas viagens recentes ao país natal após uma ausência de 24 anos. “Não acredito que o povo birmanês esteja em condições de participar plenamente dessas mudanças”.
Ele reconhece que o presidente birmanês, Thein Sein, provavelmente é “sincero” e que ele é um “verdadeiro reformista”. Mas Aung Zaw, assim como muitos opositores ao regime de longa data, tem muitas dúvidas quanto às perspectivas de uma saída permanente do exército do campo político. “Thein Sien assumiu grandes riscos [em relação aos “linhas-duras” presentes dentro do governo], está na corda bamba. O processo que ele inaugurou, primeiramente para se distanciar da China, depois para melhorar a relação de MIanmar com o exterior, permanece frágil.”
Os representantes das etnias minoritárias, sendo alguns deles também residentes em Chiang Mai – alguns se tornaram jornalistas desde então – também têm dificuldades em acreditar na “paz dos bravos” proposta por um governo amplamente composto por ex-generais.
Khuensai Jaiyen é um membro da importante minoria shan, hoje “redator-chefe” da Shan Herald Agency for News, depois de ter sido um dos porta-vozes do famoso Khun Sa, ex-líder de guerrilha e senhor do ópio: “Os acordos de suspensão das hostilidades que foram assinados no início do ano entre as autoridades birmanesas e as duas grandes organizações armadas shan [a Shan State Army-South (SSA-S) e sua concorrente, a Shan State Army-North (SSA-N)] foram violados mais de cinquenta vezes no total. “É de se perguntar se ainda podemos falar em ‘cessar-fogo’”, ironiza esse senhor de idade em um inglês impecável. “Mas devo dizer que não sou um pessimista, sou mais um realista no que diz respeito às perspectivas de paz”.
Uma opinião ainda mais incisiva é defendida por outro “ativista jornalista”, Lahpai Nawdin, da etnia kachin, e redator-chefe do site do Kachin News. Para esse ex-professor primário que ressalta que nenhuma negociação ou acordo está sendo considerado entre o governo e a guerrilha dessa etnia do Norte, a Kachin Independance Organisation (KIO), “os americanos e europeus demonstraram ingenuidade ao retirar a maior parte das sanções econômicas que afetavam Mianmar. Eles acreditam que Mianmar está a caminho da democracia. Estão enganados. Até Aung San Suu Kyi fracassou, sua luta não mudou nada em Mianmar. E os países ocidentais só contam com ela, o que é outro erro”.
A Dama de Yangun desperta uma desconfiança certa em parte dos grupos étnicos que encontram a maior dificuldade para confiar em um membro da etnia bamar, a população majoritária que deu origem ao nome Birmânia.
Mais de seis décadas de combates entre o exército e os grupos étnicos, uns cinquenta anos de desconfiança arraigada por parte dos dissidentes em relação a um novo governo originado da junta dissolvida: a reconciliação nacional tem todas as razões para se revelar longa e tortuosa. E estão bem cientes disso todos os “exilados” de Chiang Mai.
http://codinomeinformante.blogspot.com. ... m-com.html
Estes birmaneses deixaram Mianmar, a antiga Birmânia, há quase um quarto de século. Eles tinham vinte anos, às vezes mais, quando conseguiram fugir de Yangun depois de escapar de balas ou das prisões de um regime militar que havia dado a ordem de metralhar e encarcerar os manifestantes durante a sangrenta eliminação do movimento democrático de 1988. A repressão resultou em mais de 3 mil mortos, no mínimo.
Hoje, esses ex-estudantes da Universidade de Yangun, próximos desde o começo de Aung San Suu Kyi, que acabava de voltar ao seu país para cuidar de sua mãe à beira da morte, se tornaram jornalistas, diretores de ONGs ou futuros políticos. Às vezes, um pouco de tudo isso.
A partir de Chiang Mai, cidade do norte da Tailândia, onde a maior parte se instalou após o “movimento de 1988”, eles observam com olhar crítico o atual processo de “democratização” da União de Mianmar. Uma mudança que eles descrevem com precaução: todos ouvem as promessas do governo com desconfiança. Suas impressões e análises, sendo que muitos deles passaram algumas temporadas em Mianmar este ano após 24 anos de ausência, diferem – ou confirmam, dependendo do caso – das de seus colegas que permaneceram no país.
Toe Zaw Latt, de quarenta e poucos anos, é o diretor da sucursal para Chiang Mai da Democratic Voice of Burma (DVB), uma rádio-televisão com sede em Oslo, na Noruega. Uma cadeia que teve um importante papel de “mídia militante” durante os “anos de chumbo” da Birmânia. Zaw Latt, com quem falamos pouco antes que o governo decretasse o fim da censura da mídia na última segunda-feira (20), aponta para os paradoxos da situação em seu país: “Nós abrimos em Yangun um escritório com 36 repórteres que trabalham em uma situação de ‘semilegalidade’”, ironiza o jornalista, “estamos em vias de ser totalmente legalizados, mas a verdadeira abolição da censura está demorando para chegar. As autoridades procrastinam, suas promessas continuam vagas...”
Para Toe Zaw Latt, ainda é cedo para pensar em transferir a sede da rádio-televisão para Yangun. A DVB deixará Oslo em breve, mas prefere manter seu escritório de Chiang Mai como cabeça de ponte da rede. Portanto, Chiang Mai, antiga capital do reino de Lanna, fundado no século 18 pelo rei Menrai, mas que caiu sob o jugo birmanês por várias décadas no meio do século 16, parece ainda ter muito tempo pela frente como capital informal da diáspora dos exilados da elite birmanesa.
A proximidade do país natal foi uma das razões pelas quais a diáspora a escolheu. Tanto que, e isso é considerável, a modernização e a expansão urbana dessa cidade de 250 mil habitantes não impede a “Rosa do Norte”, como é chamada em tailandês, de continuar sendo um local com certo charme.
Aung Zaw, 44, provavelmente o mais conhecido dos jornalistas birmaneses no exílio, também demonstra um ceticismo certeiro em relação à “abertura” política e econômica em Mianmar que, desde a primavera de 2011, assumiu a forma de múltiplas promessas, algumas cumpridas e outras não: a libertação de grande parte dos prisioneiros políticos, certa forma de liberdade de imprensa, garantias teóricas do direito de manifestação, a criação de sindicatos livres, uma política de cooperação amigável com grupos armados de etnias minoritárias, o esboço de uma liberalização da economia, as privatizações de certos grupos do Estado etc.
Aung Zaw lançou a revista bimestral “Irrawady” em 1993, hoje substituída por um website de mesmo nome. “Pretendemos abrir um pequeno escritório em Yangun, mas precisamos admitir que a transição para a democracia está somente em seu primeiro estágio”, acredita o jornalista, que sofreu tortura na tristemente célebre prisão de Insein.
“Não faremos concessões ao governo, nos recusaremos a obedecer a qualquer censura”, garante Aung Zaw, que encontrou diversos dignitários birmaneses durante suas viagens recentes ao país natal após uma ausência de 24 anos. “Não acredito que o povo birmanês esteja em condições de participar plenamente dessas mudanças”.
Ele reconhece que o presidente birmanês, Thein Sein, provavelmente é “sincero” e que ele é um “verdadeiro reformista”. Mas Aung Zaw, assim como muitos opositores ao regime de longa data, tem muitas dúvidas quanto às perspectivas de uma saída permanente do exército do campo político. “Thein Sien assumiu grandes riscos [em relação aos “linhas-duras” presentes dentro do governo], está na corda bamba. O processo que ele inaugurou, primeiramente para se distanciar da China, depois para melhorar a relação de MIanmar com o exterior, permanece frágil.”
Os representantes das etnias minoritárias, sendo alguns deles também residentes em Chiang Mai – alguns se tornaram jornalistas desde então – também têm dificuldades em acreditar na “paz dos bravos” proposta por um governo amplamente composto por ex-generais.
Khuensai Jaiyen é um membro da importante minoria shan, hoje “redator-chefe” da Shan Herald Agency for News, depois de ter sido um dos porta-vozes do famoso Khun Sa, ex-líder de guerrilha e senhor do ópio: “Os acordos de suspensão das hostilidades que foram assinados no início do ano entre as autoridades birmanesas e as duas grandes organizações armadas shan [a Shan State Army-South (SSA-S) e sua concorrente, a Shan State Army-North (SSA-N)] foram violados mais de cinquenta vezes no total. “É de se perguntar se ainda podemos falar em ‘cessar-fogo’”, ironiza esse senhor de idade em um inglês impecável. “Mas devo dizer que não sou um pessimista, sou mais um realista no que diz respeito às perspectivas de paz”.
Uma opinião ainda mais incisiva é defendida por outro “ativista jornalista”, Lahpai Nawdin, da etnia kachin, e redator-chefe do site do Kachin News. Para esse ex-professor primário que ressalta que nenhuma negociação ou acordo está sendo considerado entre o governo e a guerrilha dessa etnia do Norte, a Kachin Independance Organisation (KIO), “os americanos e europeus demonstraram ingenuidade ao retirar a maior parte das sanções econômicas que afetavam Mianmar. Eles acreditam que Mianmar está a caminho da democracia. Estão enganados. Até Aung San Suu Kyi fracassou, sua luta não mudou nada em Mianmar. E os países ocidentais só contam com ela, o que é outro erro”.
A Dama de Yangun desperta uma desconfiança certa em parte dos grupos étnicos que encontram a maior dificuldade para confiar em um membro da etnia bamar, a população majoritária que deu origem ao nome Birmânia.
Mais de seis décadas de combates entre o exército e os grupos étnicos, uns cinquenta anos de desconfiança arraigada por parte dos dissidentes em relação a um novo governo originado da junta dissolvida: a reconciliação nacional tem todas as razões para se revelar longa e tortuosa. E estão bem cientes disso todos os “exilados” de Chiang Mai.
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Re: GEOPOLÍTICA
Vietnã será um dos maiores compradores de armas russas.
Nos próximos anos, o Vietnã entrará na lista dos três maiores importadores de armas e equipamentos militares da Rússia, declarou Igor Korotchenko, diretor geral do Centro de Análise do Comércio Internacional de Armas (CACIA).
Segundo estimativas do CACIA, no período de 2008 a 2011, as exportações militares da Rússia para o Vietnã (que englobam as armas convencionais, de acordo com o Registro das Nações Unidas) somaram $1,88 bilhões, ou seja, 6,3% de todas as exportações russas. Com este indicador, o Vietnã passou a ser o quinto maior destino das exportações russas de armas e equipamentos militares.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_08_23/vi ... as-russas/
Nos próximos anos, o Vietnã entrará na lista dos três maiores importadores de armas e equipamentos militares da Rússia, declarou Igor Korotchenko, diretor geral do Centro de Análise do Comércio Internacional de Armas (CACIA).
Segundo estimativas do CACIA, no período de 2008 a 2011, as exportações militares da Rússia para o Vietnã (que englobam as armas convencionais, de acordo com o Registro das Nações Unidas) somaram $1,88 bilhões, ou seja, 6,3% de todas as exportações russas. Com este indicador, o Vietnã passou a ser o quinto maior destino das exportações russas de armas e equipamentos militares.
http://portuguese.ruvr.ru/2012_08_23/vi ... as-russas/
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Re: GEOPOLÍTICA
Seul rejeita queixa de Tóquio e aumenta tensão sobre disputa territorial
Por EFE Brasil, EFE Multimedia, Atualizado: 23/08/2012 09:48
Tóquio, 23 ago (EFE).- Seul devolveu nesta quinta-feira uma notificação do Japão com uma queixa formal contra a recente visita do presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, às disputadas ilhas de Takeshima, e provocou um novo atrito diplomático entre ambos os países.
A rejeição da carta enviada pelo primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, é um ato 'inconcebível' em termos de protocolo diplomático, disse o porta-voz do governo japonês, Osamu Fujimura, em declarações divulgadas pela agência 'Kyodo'.
'É inconcebível em condições normais que as cartas trocadas entre líderes de nações sejam devolvidas', acrescentou Fujimura.
No documento, Noda reprovou a visita de Lee, em 10 de agosto, ao arquipélago de Takeshima (conhecido como Dokdo na Coreia do Sul), o que foi a primeira viagem oficial de um líder sul-coreano ao local, administrado por Seul mas que tem a soberania reivindicada pelo Japão.
Noda também solicitou que Lee se desculpe diante do imperador do Japão, Akihito, por exigir que ele pedisse perdão pelos mortos durante a independência sul-coreana.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Cho Tai Young, disse que a carta foi devolvida pois o documento continha 'conteúdos que nunca poderão ser aceitos sob nenhuma circunstância' por Seul.
Este novo episódio tornou ainda mais tensa as relações diplomáticas entre ambos os países, abaladas pelo conflito territorial em torno do pequeno arquipélago de apenas 0,2 quilômetros quadrados e formado por duas ilhotas e 35 rochas, onde desde 1954 está presente um destacamento da guarda sul-coreana.
Na terça-feira passada, o Japão formalizou seu pedido para resolver a disputa com Seul na Corte Internacional de Justiça (CIJ).
Fonte: http://noticias.br.msn.com/mundo/seul-r ... erritorial
Por EFE Brasil, EFE Multimedia, Atualizado: 23/08/2012 09:48
Tóquio, 23 ago (EFE).- Seul devolveu nesta quinta-feira uma notificação do Japão com uma queixa formal contra a recente visita do presidente sul-coreano, Lee Myung-bak, às disputadas ilhas de Takeshima, e provocou um novo atrito diplomático entre ambos os países.
A rejeição da carta enviada pelo primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, é um ato 'inconcebível' em termos de protocolo diplomático, disse o porta-voz do governo japonês, Osamu Fujimura, em declarações divulgadas pela agência 'Kyodo'.
'É inconcebível em condições normais que as cartas trocadas entre líderes de nações sejam devolvidas', acrescentou Fujimura.
No documento, Noda reprovou a visita de Lee, em 10 de agosto, ao arquipélago de Takeshima (conhecido como Dokdo na Coreia do Sul), o que foi a primeira viagem oficial de um líder sul-coreano ao local, administrado por Seul mas que tem a soberania reivindicada pelo Japão.
Noda também solicitou que Lee se desculpe diante do imperador do Japão, Akihito, por exigir que ele pedisse perdão pelos mortos durante a independência sul-coreana.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Cho Tai Young, disse que a carta foi devolvida pois o documento continha 'conteúdos que nunca poderão ser aceitos sob nenhuma circunstância' por Seul.
Este novo episódio tornou ainda mais tensa as relações diplomáticas entre ambos os países, abaladas pelo conflito territorial em torno do pequeno arquipélago de apenas 0,2 quilômetros quadrados e formado por duas ilhotas e 35 rochas, onde desde 1954 está presente um destacamento da guarda sul-coreana.
Na terça-feira passada, o Japão formalizou seu pedido para resolver a disputa com Seul na Corte Internacional de Justiça (CIJ).
Fonte: http://noticias.br.msn.com/mundo/seul-r ... erritorial
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Re: GEOPOLÍTICA
Essas pedras que nem ilhas da pra chamar direito dão um trabalho.........
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Re: GEOPOLÍTICA
http://politicalviolenceataglance.org/2 ... terrorism/
Os recentes acontecimentos trágicos em Aurora, Colorado e Oak Creek, Wisconsin provocaram debate nacional sobre o controle de armas, o papel da violência na nossa sociedade, e como rotular tais eventos.
O que chamamos de cada um? Jesse Jackson e outros erroneamente chamado de Aurora ataca terrorismo doméstico. Alguns têm erroneamente chamado de assassinatos no templo sikh em Wisconsin assassinato em massa . Obtendo os rótulos direito é importante porque rotular um indivíduo um terrorista é um acto político - que é muitas vezes usado arbitrariamente para difamar um adversário. Rótulos falsos apenas barrenta da água. Precisamos ir além da rotulagem e simplesmente classificar atos semelhantes , para que possamos compreendê-los e talvez até mesmo criar políticas para preveni-los. É útil em seguida, para distinguir estes dois back-to-back tragédias para entender como podemos ajudar a prevenir a violência semelhante no futuro.
O que é terrorismo? A maioria dos estudiosos e profissionais da área concordam que são necessários três elementos para atender a definição do núcleo para o terrorismo. Primeiro, deve haver violência (ou ameaças de violência). Em segundo lugar, a violência deve ser alvo de influenciar uma audiência. Terceiro, a violência é usada em busca de um objetivo político.
Para saber se os ataques do Colorado e Wisconsin são o terrorismo ou assassinato em massa, podemos comparar os elementos desta definição de consenso para os detalhes do evento. Uma vez que temos eventos similares agrupadas, podemos identificar padrões e semelhanças e espero prevenir futuros atos violentos.
Islã ou não o Islã à violência, mais faz o terrorismo não é igual. Imediatamente após o incidente Aurora, vários ativistas no Twitter foram rápidos em rotular o terrorismo , porque o autor não se encaixam no estereótipo . Eu sou simpático a essa crítica como a violência, tanto por muçulmanos ou simplesmente muçulmanos receberam este rótulo. Como o longa história de shows de terrorismo, muitas etnias e religiões cometeram terrorismo. Precisamos, no entanto, para as maçãs do grupo com maçãs e tipos semelhantes de atos violentos uns com os outros, para que possamos entender suas motivações comuns e as formas de preveni-los. Certamente, o evento em Aurora era violento, mas não consegue encontrar os outros dois elementos necessários.
Deve haver um motivo político . Agora parece ataque James Holmes foi um ato apolítico. O que o autor quer? Quem ele estava tentando coagir? Por que vestir-se como o Coringa? Qualquer motivo político é perdido como este é um ato de uma pessoa mentalmente doente. O que é claro, no entanto, é que este tipo particular de assassinatos em massa são eventos raros, a maioria cometidos por jovens brancos. Será que essa regra fora motivações religiosas ou culturais para a violência? Não. A qualquer momento um indivíduo ou grupo está tentando mudar o comportamento de um outro grupo, a ação é política, seja motivado por religião, cultura, ou qualquer outra coisa. A política é sobre o poder - ou, como se alguém a fazer algo que não quero fazer, independentemente da motivação específica. Em eventos semelhantes assassinato em massa (Columbine, Virginia Tech), não houve tentativa de coação ou mudar o comportamento de ninguém. Em Wisconsin, alguns observadores queria evitar o rótulo de terrorismo e chamá-lo de assassinato. Enquanto não podemos dizer com certeza que os motivos do perpetrador, suas tatuagens, envolvimento com grupos extremos, e crenças publicados sugerem uma motivação política. Se o motivo era para instilar o medo em uma audiência maior, para estimular os outros a agir, ou para iniciar um conflito maior não é clara, mas todas essas são ações coercitivas e, assim, políticas atos.
Deve haver uma audiência para a violência . Terrorismo, tão mortal como às vezes pode ser, é sobre o medo e não de extermínio. Assassinato em massa, como o tiroteio Aurora, é mais semelhante a um genocídio como o alvo da violência também é o público. Tanto quanto podemos dizer, a preocupação do autor em Colorado estava matando tantas pessoas possíveis em vez de coagir ou influenciar um grupo maior. O atirador Wisconsin provavelmente queria falar para um público maior e mudar seu comportamento de alguma forma.
Mais importante, ele pode ser bastante difícil de prever que o assassino em massa que vem será, apesar de haver alguns sinais . Prevendo que é provável que use a violência para os meios políticos, além de difícil, é possível. O atacante Wisconsin publicado apelos à violência em fóruns on-line e seus pontos de vista extremos foram bem conhecido por quase uma década. Diante disso, há milhares de pessoas com opiniões semelhantes que não agem. Entender por que poderia ajudar a prevenir este tipo de violência no futuro.
Os recentes acontecimentos trágicos em Aurora, Colorado e Oak Creek, Wisconsin provocaram debate nacional sobre o controle de armas, o papel da violência na nossa sociedade, e como rotular tais eventos.
O que chamamos de cada um? Jesse Jackson e outros erroneamente chamado de Aurora ataca terrorismo doméstico. Alguns têm erroneamente chamado de assassinatos no templo sikh em Wisconsin assassinato em massa . Obtendo os rótulos direito é importante porque rotular um indivíduo um terrorista é um acto político - que é muitas vezes usado arbitrariamente para difamar um adversário. Rótulos falsos apenas barrenta da água. Precisamos ir além da rotulagem e simplesmente classificar atos semelhantes , para que possamos compreendê-los e talvez até mesmo criar políticas para preveni-los. É útil em seguida, para distinguir estes dois back-to-back tragédias para entender como podemos ajudar a prevenir a violência semelhante no futuro.
O que é terrorismo? A maioria dos estudiosos e profissionais da área concordam que são necessários três elementos para atender a definição do núcleo para o terrorismo. Primeiro, deve haver violência (ou ameaças de violência). Em segundo lugar, a violência deve ser alvo de influenciar uma audiência. Terceiro, a violência é usada em busca de um objetivo político.
Para saber se os ataques do Colorado e Wisconsin são o terrorismo ou assassinato em massa, podemos comparar os elementos desta definição de consenso para os detalhes do evento. Uma vez que temos eventos similares agrupadas, podemos identificar padrões e semelhanças e espero prevenir futuros atos violentos.
Islã ou não o Islã à violência, mais faz o terrorismo não é igual. Imediatamente após o incidente Aurora, vários ativistas no Twitter foram rápidos em rotular o terrorismo , porque o autor não se encaixam no estereótipo . Eu sou simpático a essa crítica como a violência, tanto por muçulmanos ou simplesmente muçulmanos receberam este rótulo. Como o longa história de shows de terrorismo, muitas etnias e religiões cometeram terrorismo. Precisamos, no entanto, para as maçãs do grupo com maçãs e tipos semelhantes de atos violentos uns com os outros, para que possamos entender suas motivações comuns e as formas de preveni-los. Certamente, o evento em Aurora era violento, mas não consegue encontrar os outros dois elementos necessários.
Deve haver um motivo político . Agora parece ataque James Holmes foi um ato apolítico. O que o autor quer? Quem ele estava tentando coagir? Por que vestir-se como o Coringa? Qualquer motivo político é perdido como este é um ato de uma pessoa mentalmente doente. O que é claro, no entanto, é que este tipo particular de assassinatos em massa são eventos raros, a maioria cometidos por jovens brancos. Será que essa regra fora motivações religiosas ou culturais para a violência? Não. A qualquer momento um indivíduo ou grupo está tentando mudar o comportamento de um outro grupo, a ação é política, seja motivado por religião, cultura, ou qualquer outra coisa. A política é sobre o poder - ou, como se alguém a fazer algo que não quero fazer, independentemente da motivação específica. Em eventos semelhantes assassinato em massa (Columbine, Virginia Tech), não houve tentativa de coação ou mudar o comportamento de ninguém. Em Wisconsin, alguns observadores queria evitar o rótulo de terrorismo e chamá-lo de assassinato. Enquanto não podemos dizer com certeza que os motivos do perpetrador, suas tatuagens, envolvimento com grupos extremos, e crenças publicados sugerem uma motivação política. Se o motivo era para instilar o medo em uma audiência maior, para estimular os outros a agir, ou para iniciar um conflito maior não é clara, mas todas essas são ações coercitivas e, assim, políticas atos.
Deve haver uma audiência para a violência . Terrorismo, tão mortal como às vezes pode ser, é sobre o medo e não de extermínio. Assassinato em massa, como o tiroteio Aurora, é mais semelhante a um genocídio como o alvo da violência também é o público. Tanto quanto podemos dizer, a preocupação do autor em Colorado estava matando tantas pessoas possíveis em vez de coagir ou influenciar um grupo maior. O atirador Wisconsin provavelmente queria falar para um público maior e mudar seu comportamento de alguma forma.
Mais importante, ele pode ser bastante difícil de prever que o assassino em massa que vem será, apesar de haver alguns sinais . Prevendo que é provável que use a violência para os meios políticos, além de difícil, é possível. O atacante Wisconsin publicado apelos à violência em fóruns on-line e seus pontos de vista extremos foram bem conhecido por quase uma década. Diante disso, há milhares de pessoas com opiniões semelhantes que não agem. Entender por que poderia ajudar a prevenir este tipo de violência no futuro.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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