TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Pedro H Serafim]

Confirmada a suspensão da licitação internacional, FX-2, para a compra dos caças da Força Aérea do Brasileira (FAB)

GÉRSIO MUTTI
Confirmada a suspensão da licitação internacional, FX-2, para a compra dos caças da Força Aérea do Brasileira (FAB)

Sugestão e Tradução com Adaptação de Texto: Gérsio Mutti

“Dentre as alternativas viáveis, seria o que no jargão interno se chama de “caça tampão”, que significa receber na ordem de uma dúzia de aviões de combates usados, mas operantes, estando entre os possíveis caças candidatos os Mirages 2000-9 modernizados dos Emirados Árabes Unidos, alguns Gripens suecos da primeira geração ou F-18 americanos armazenadas no deserto, e até mesmo os Kfir C-10 israelenses, ou incorporar um treinador de caça avançado, LIFT, o que dependeria de compensações industriais e de linhas de créditos de custos baixos.”

Javier Bonilla, Defensa.com

Próximo de completar 14 anos da primeira licitação internacional, o governo brasileiro decidiu adiar o seu programa FX-2 de adquirir aviões de combate por motivos financeiros. Ainda sobre o tema em questão, o retorno ao programa de aquisição de novos aviões, se dará numa nova licitação internacional, FX-3, com um novo formato diferente do anterior e com uma lista maior de empresas construtoras de aviões, que possam vir a estar interessadas, do que o atual FX-2, reduzido a Dassault Rafale (favorito a nível político), o Super Hornet da Boeing e o Gripen NG da Saab.

A situação entre o governo, que avalia a possibilidade de aquisição de um Boeing 747-8 para a presidência, e a FAB (Força Aérea Brasileira) é mais do que tensa, tendo acarretado o sobrevoo em baixa altitude e próximo na velocidade do som de um Mirage 2000, que terminou por quebrar as janelas de vários edifícios na Esplanada dos Ministérios em Brasília, em que muitos interpretaram como um protesto da parte dos militares acerca de todo este processo.

Há aqueles que se referem à obtenção de condições mais favoráveis e nas trocas potenciais com a Boeing e a Saab frente à Dassault, já que esta empresa, por sua vez, tem no governo brasileiro o favoritismo, bastando para isto, lembrar que em 2010, durante uma reunião entre o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, a tendência brasileira tornada pública foi para o Rafale, mas, por sua vez, os analistas consideraram os outros dois concorrentes mais econômicos.

A Força Aérea, tem sido procurada a cada seis meses pelas empresas fabricantes de aviões, a fim de em nome do governo brasileiro, renovar o interesse no programa FX-2, ampliando as suas propostas e mantendo os preços inalterados, de acordo com as possibilidades.

“Caça Tampão”

Dentre as alternativas viáveis, seria o que no jargão interno se chama de “caça tampão”, que significa receber na ordem de uma dúzia de aviões de combates usados, mas operantes, estando entre os possíveis caças candidatos os Mirages 2000-9 modernizados dos Emirados Árabes Unidos (1), alguns Gripens suecos da primeira geração ou F-18 americanos armazenadas no deserto (2 ), e até mesmo os Kfir C-10 israelenses (3), ou incorporar um treinador de caça avançado, LIFT, o que dependeria de compensações industriais e de linhas de créditos de custos baixos.

(1) - http://fl410.wordpress.com/2011/02/23/e ... -de-cacas/

(2) – AMARC/F-18 - http://www.amarcexperience.com/AMARCArt ... Hornet.asp+ http://amarcexperience.com/AMARCDescription.asp

(3) - http://en.wikipedia.org/wiki/IAI_Kfir

Fonte: Defensa.com

Pá de cal....

[Túlio]

Mas será, hein?

[WalterGaudério]

Mas será, hein?

Para mim, é interpretação livre do sujeito aí de cima.

No entanto, acho que existe um limite para a prorrogação das propostas dos fabricantes.

[sapao]

Concordo, interpretação de quem escreveu.
Ou então é muito bem informado...
A versão oficial já foi dita aqui mesmo, adiado até o fim de ano (após eleições e entre o Natal e o Carnaval) com um pedido formal feito aos 3 fabricantes.

[Justin Case]

Concordo, interpretação de quem escreveu.
Ou então é muito bem informado...
A versão oficial já foi dita aqui mesmo, adiado até o fim de ano (após eleições e entre o Natal e o Carnaval) com um pedido formal feito aos 3 fabricantes.

Sapão, boa tarde.

Acho que o pedido de revalidação das propostas nada tem a ver com adiamento.
Ninguém vai se arriscar a tomar decisão se as propostas estiverem vencidas ou próximas a isso.
Além disso, eu tenho certeza que o ideal é começar a negociar com o vencedor se houver pelo menos um ano de validade restante na oferta do fornecedor.
Nesse caso, se o governo pedisse a revalidação por um ano, na minha interpretação não seria mais um adiamento, mas uma demonstração clara de que a decisão estaria prestes a ser tomada.
E mais, se o comprador tivesse intenção de cancelar o processo ou reabri-lo em outras condições, não solicitaria renovação das ofertas. Simplesmente as deixaria morrer.
Abraço,

Justin

[sapao]

Justin, acho que me expressei mal.
Quando quis dizer "bem informado, estava sendo ironico...
Tambem acho que não ouve cancelamento de nada.

[FCarvalho]

Alguém aí me explique por favor. Eu entendi mau, ou GF deu a entender que vai/pode definir o FX entre os dias 25 e 31 de dezembro? É isso mesmo? Em pleno "feriadão" legislativo, executivo e judiciário?

Se mais este aditamento nos prazos das propostas não for um engodo para ganhar mais tempo para ao final, "quando ninguém estiver olhando" simplesmente deixar o processo morrer por si mesmo ao lento apagar das luzes de 2012, então eu não sei o que é.

Sério mesmo. Não vejo outra intencionalidade do que esta. As desculpas mais descabidas e infundadas foram usadas pelo MD para corroborar esta interpretação; e até o presente momento, como o FX está fora do foco da atenção politico-eleitoral, ninguém realmente se importa de as ter engolido sem medir suas reais consequências.

Portanto, deixo registrado meu pesar pela situação vexatória a que a FAB foi e está sendo exposta e, pior, a inconsequente, irresponsável e vergonhosa atitude do governo federal, que na falta de ombridade para dizer que é findo o processo tal como está, deixa-o a míngua e aos sabores das mesquinharias das pressões políticas e empresariais.

Sinceramente, o Brasil não merece isso. A FAB menos ainda.

abs.

[Bourne]

Um dos fatores que deve ter levado Celso Amorim para o Ministério da defesa é ser diplomata e ter um bom treino para dar desculpas e justificar o injustificável.

Nessa situação era melhor encerrar o FX, reformular o processo e começar do zero. Desde que tenha algum fim e não vire um entrave que se dá mil desculpas para postergar para semestre que vem. O caça também vai ter que ter. Decide logo e parte para FX3.

Supondo que objetivo é comprar algo. Se não for arranja uns 60 tampões e esquece o FX.

[nveras]

Eu tenho que admirar a vossa persistência em combate. Vocês parecem aquele soldado japonês que foi achado numa ilha do pacífico, na década de 70, que não sabia que a guerra tinha acabado.

[marcelo l.]

17 anos, FX-2 é um clássico de desculpas

[Marino]

Correio Braziliense             
BRASÍLIA-DF
Sucata


Para manter seus velhos aviões de caça Mirage 2000 e F-5 EM em condições de voo, a Aeronáutica já foi obrigada a comprar, nos últimos dez anos, dois pacotes de peças que custaram R$ 776 milhões.

[nveras]

Correio Braziliense             
BRASÍLIA-DF
Sucata


Para manter seus velhos aviões de caça Mirage 2000 e F-5 EM em condições de voo, a Aeronáutica já foi obrigada a comprar, nos últimos dez anos, dois pacotes de peças que custaram R$ 776 milhões.

Dá 77,6 milhões pór ano. Trocados....

[FCarvalho]

Saindo do minguado orçamento da FAB, ninguém vai perceber e muito menos ainda dar conta de reclamar de alguma coisa. O GTE continua voando, os C-130 transportando indigentes, desabrigados e marmitas para os necessitados, assim como os helos fabianos continuam sendo ótimas aeronaves para se usar nas operações "de resgate" nas chuvas de verão...

Continua tudo como antes, no reino de abrantes...

abs.

[marcelo l.]

Correio Braziliense             
BRASÍLIA-DF
Sucata


Para manter seus velhos aviões de caça Mirage 2000 e F-5 EM em condições de voo, a Aeronáutica já foi obrigada a comprar, nos últimos dez anos, dois pacotes de peças que custaram R$ 776 milhões.

Dá 77,6 milhões pór ano. Trocados....

Trocado? É um conceito que depende da vontade de quem tem a caneta, quantos aparelhos médicos no Brasil estão parados por que o governo não contrata pessoal para operá-los ou libera as verbas presas do Programa Rehuf deste ano?

[faterra]

Eu, hein!
Tem mais coisas debaixo deste angú de caroço do que supõe nossa vã imaginação!
Depois vêm com lorotas de que não há dinheiro! Só para constar, com esta grana das peças daria para comprar +/- 7 caças de 1ª linha.