AVIBRAS

[saullo]

Pelo menos o PAC = Programa de Apoio ao Caminhão está andando.
Vai permitir ao EB trocar quase toda a frota de apoio.

Abraços

[WalterGaudério]

Paulo, porque a Avibras gastaria dinheiro e tempo desenvolvendo um Astros com capacidade de utilizar mísseis de cruzeiro, ou balísticos, se eles não tem o míssil nem o EB tem interesse de adquirir?

Henrique, acho que sua pergunta deva ser dirigida para a empresa, ja que a mesma desenvolve esse "míssil" desde os anos 80.

A propósito, o Astros 2020 foi visto como uma das saídas para a empresa voltar ao mercado externo, e sair da crise, e a compra do EB (que até agora não ficou claro que serão comprados veículos novos ou transformados os ja existentes) tem mais o objetivo de auxilia-la nisso, afinal, ele precisa mais urgentemente renovar sua artilharia de tubo e não de foguetes.

Não existe no EB nenhuma doutrina que trate de "míssil balístico" e ele também não é contemplado em nenhum planejamento futuro.


Abraços,
Paulo

Exportações. Me parece ser de interesse da Malásia.

[Marino]

São José dos Campos - Em recuperação pela crise que quase provocou a sua falência, a Avibras Aeroespacial será beneficiada com um contrato de R$ 246 milhões do Ministério da Defesa por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Equipamentos, anunciado anteontem pelo governo federal.

O pacote de incentivo para a indústria nacional prevê gastos de R$ 1,527 bilhão para a compra de 4.170 caminhões, 40 carros de combate Guarani e 30 veículos lançadores de mísseis Astros 2020, fabricados pela Avibras na região.

O repasse do dinheiro foi autorizado anteontem por meio de Medida Provisória assinada pela presidente Dilma Rousseff (PT) em cerimônia no Palácio do Planalto.

Ao todo, serão destinados R$ 8,43 bilhões em 2012 para estimular a economia do país.

Crise. A compra dos veículos da Avibras chega em plena recuperação da empresa, que requereu, em julho de 2008, o regime de recuperação judicial. A companhia esteve à beira da falência.

Com a homologação do plano, a fabricante de sistemas e produtos para as Forças Armadas iniciou com o governo um plano de capitalização. Em agosto do ano passado, a empresa recebeu R$ 45 milhões da União como parte do processo de compra do sistema Astros 2020, desenvolvido pela empresa para equipar o Exército Brasileiro.

O programa Astros 2020 é orçado em R$ 1 bilhão e tido como a ‘salvação’ da Avibras, que demitiu 170 funcionários em janeiro de 2011 por falta de contratos na área militar, carro-chefe da empresa, que tem unidades em São José, Jacareí e Lorena.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José, a empresa conseguiu recontratar 70 dos demitidos e outros 130 trabalhadores, chegando a 1.250 funcionários.

Em cinco anos, a partir de 2011, a meta da companhia é criar mais 400 vagas durante o desenvolvimento do Astros.

Procurado pelo O VALE, o presidente da Avibras, Sami Hassuani, não foi localizado ontem para comentar o contrato do PAC Equipamentos.

Atraso. Mesmo comemorando a entrada de mais recursos na empresa, que faz obras na unidade de Jacareí para o projeto Astros 2020, sindicalistas se mostram preocupados com recentes atraso no pagamento de funcionários.

Além disso, segundo Elias Osses, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, a Avibras não pagou o abono e parcela da multa por ter atrasado os salários no ano passado. “Vamos nos reunir na semana que vem para tratar do assunto.”

Governo adia projeto F-X2 para final do ano
Após confirmar para o fim deste semestre o desfecho do programa F-X2, o governo decidiu adiar o prazo para o final do ano.

O Planalto teria enviado nessa semana uma carta aos três finalistas da concorrência: a norte-americana Boeing, a francesa Dassault e a sueca Saab informando a extensão da data para a definição.

A novela para a escolha do fornecedor de 36 caças em encomenda avaliada em R$ 10 bilhões se arrasta há 16 anos.

Em março, o diretor da Dassault Aviation no Brasil, Jean-Marc Merialdo, em entrevista a O VALE já havia se mostrado descrente com o prazo (até o final deste semestre) dado pelo ministro da Defesa, Celso Amorim.

“Não me lembro de quantos prazos já foram dados e não foram cumpridos. Vamos continuar acompanhando o processo”, disse o executivo.

Opinião. Para o especialista no mercado de defesa Expedito Bastos, da Universidade Federal de Juiz de Fora-MG, a decisão foi adiada pela incerteza da economia mundial.

“O governo não sabe como o país vai reagir à crise. Essa é uma escolha muito delicada, pois são caças com 30 anos de vida útil. É um casamento sem direito à divórcio”, disse.

Bastos não acredita que a decisão saia este ano, uma vez que o governo continua sem uma avaliação de qual caça seria o melhor. “Essa é uma decisão que envolve mais do que o desempenho de cada aeronave”, afirmou.

[Marino]

[Brasileiro]

No começo eu tinha achado que fossem os testes dos novos foguetes guiados, mas trata-se de fato da digitalização dos cálculos de tiro balístico.

OBS: BOM, e espero também que o EB venha a adquirir também, pelo menos um sistema de VANT Falcão para cada bateria de Astros-II ou 2020. Um sistema como esses deve ser capaz de buscar com precisão seus próprios alvos, além do horizonte.


abraços]

[henriquejr]

Alguém sabe dizer se os viaturas do ASTROS do EB passaram por uma atualização? Sei que os padrões mais atuais são o MK5, MK6 e o 2020.

[matheus...]

Embraer e Odebrecht, apostando pesado no setor de defesa.
Estaria ai, surgindo um binômio no setor de defesa com tamnho e $$$ suficientes para atender ao mercado nacional e tbem pegar uma parte do mercado mundial?

Até que sejam devoradas, direta ou indiretamente por gigantes estrangeiras financeira, econômica, tecnológica e/ou politicamente.

Vai pensando que jogar nas leis do mercado vai permitir que nossa indústria de defesa seja como nos nossos sonhos.

Em minha opinião deveríamos ter bolas para levantar e fazer, proteger essa indústria com unhas e dentes controlar o que entra e o que sai do país e ter os bagos de olhar para equipamentos estratégicos e falar para os engenheiros, QUERO IGUAL. Se inspire, copie, estude ou crie outro do zero, MAS PRECISAMOS DISSO. Isso tudo sem ceder a pressões externas.

Você acha que a MBDA gostou do fato da remotorização dos EXOCET pela AVIBRÁS ? Provavelmente não, mas ela foi feita mesmo assim, vimos uma necessidade que se aliava a uma oportunidade e fizemos.

Levanta a merda da cabeça, FAZ O QUE TEM QUE SER FEITO, não coloque culpa em outros pela sua incompetência e nem vá buscar, nos outros, a APROVAÇÃO PARA QUE VOCÊ POSSA FAZER O QUE PRECISA FAZER, VÁ E FAÇA.

Meu maior sonho que um dia o país seja governado por estadistas, pessoas que compreendem que idealismos não levam ninguém à concretude, para alcançá-la precisamos de intransigência em defesa das realizações estratégicas.

Todos os que chegaram lá, atuaram assim.


Essa é minha opinião.

Entendi o motivo do seu nick.

Tigrada, para mim a maior importância da ODEBRECHT nisso tudo nem é a grana que pode aportar mas sim seu poderoso e já consolidado lobby em BSB. Ademais, temos exemplos de empresas dominadas pelo Estado no setor de Defesa, como a IMBEL. O que fez de original desde sua criação? Com Engenheiros a mil reais por mês, que tipo de profissionais se espera ter?

Porque esse é um dos grandes gargalos do Estado-gestor, não há espaço para MÉRITO, não há recompensa por COMPETÊNCIA e/ou PRODUTIVIDADE. Falo isso de dentro...

Exatamente. O que o Brasil precisa é de mais empresas FORTES fazendo lobby no governo para que o investimentos em equipamentos militares, aumente. Funciona assim, e muito bem, nos EUA.

Quem sabe com mais empresas fortes o governo não investiria melhor também. Com mais comprar de armamento pesado e menos... caminhões .

[jumentodonordeste]

Entendi o motivo do seu nick.

Na verdade, você não entendeu o motivo do meu nick.

Se quiser, posso me apresentar a alguém do sexo feminino de seu círculo de relacionamentos e, acho, você entenderá.

Ps. Entendi o motivo do seu avatar.

Agora, se você quiser discordar do que eu escrevi de maneira educada, fique a vontade. Não sou, nem pretendo ser, nenhum senhor da verdade.

[Túlio]

Tá, vamos com calma, tigrada...

[Viktor Reznov]

Porra, mas que notícia mal redigida.

[jauro]

Quem sabe com mais empresas fortes o governo não investiria melhor também. Com mais comprar de armamento pesado e menos... caminhões .

Não comprou 25% das necessidades em caminhões e pick-ups.
Tudo está planejado.
Nada será comprado "A CULHA".
No desembolso de R$ 1,527 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Equipamentos é proíbido investir em equipamentos fora do país.
Os recursos chegaram com essa descrição: "para compra de 4.170 caminhões, 40 carros de combate Guarani e 30 veículos lançadores de mísseis Astros 2020".
É pegar ou largar, comprar outra coisa é arrumar sarna no TCU.

[Boss]

Pena que parece que não foi pra frente a entrada da Odebrecht na Avibrás... Eu apostava nisso para fortalecer ambas no setor...

[Túlio]

Ué, a Andrade Gutierrez também tem lobby por toda parte e mais a tecnologia da Thales entrando junto...

[Brasileiro]

Estas figuras mostram como será difícil integrar um míssil como o MT-300 ao pequeno 6x6:







O SOM é um míssil de cruzeiro turco de 300 km de alcance.


abraços]

[osolamaalua]

Para ajudar, o Astros ainda não modernizado mas será para o padrão MK-5 e as viaturas do 2020 terão o padrão mk-6. O Av 300 já teve ser motor testado e estã na fase de desenvolvimento da guiagem. A parada vai funcionar mesmo.