Luis HenriqueLuís Henrique escreveu:Olha Hélio, se é para discutir APENAS o que o Brasil tem em suas forças armadas. Ou o que o governo adquire ou aprova para as forças armadas. Ai você continuará o seu debate realista com pouquíssimas pessoas. Por que isso sim tira qualquer um do sério.helio escreveu: André
Discutir é uma coisa, uma outra coisa é ficar sonhando e ficar protestando por que seu sonho não é realizado.
Isto é puro desperdicio de tempo. Se é para discutir aspectos construtivos a partir de fatos reais contem comigo, mas sinceramente não tenho mais paciencia para ficar discutindo assuntos do tipo o ideal é ter trocentos caças, trocentos sub nucleares, trocentos carros de combate.
A palavra que vcs censuraram ilustra de forma exata este tipo de atitude.
Não estamos discutindo com leigos, pois parece que a maioria aqui tem conhecimento em assuntos militares, sendo assim fica totalmente fora do contexto postar aqui aspectos utópicos.
Repito: se é para discutir assuntos a partir de um cenário real contem comigo, caso contrário esta discussão é pura perda de tempo e prefiro retirar-me
Hélio
Não podemos discutir sobre números? Sobre modelos? Discutir sobre comparativos com outros países?
Por quê a Arábia Saudita pretende comprar 800 carros de combate NOVOS e MUITO caros e o Brasil não pode ter 800 carros de combate USADOS E BARATOS?
É sonho? pode ser. Mas acha mesmo algo tão irreal?
Falei em 800 de forma generalizada, apenas por causa do exemplo saudita.
Falei isto porque disseram que os 120 Leo1A5 propostos pela KMW seria QUASE IMPOSSÍVEL de ser aceito, que a quantidade seria MUITO MENOR.
Você me perguntou o que eu faria com 800 MBT. Quantos RCC, RCB, etc. Eu te pergunto, se vamos adquirir uma miséria de Leo1A5 para utilizar nos RCB, como vai ficar, vamos operar com 12 unidades em cada um???
O debate não é para pouquissimas pessoas. ela é ampla, o que estou questionando é se o que está se escrevendo é pertinente com o teor discutido. O que estou questionando é se em meio a uma discussão construtiva, pode-se fazer questionamentos totalmente oniricos.
Quando eu participo de um forum, que é aberta, e caso não tenho conhecimento do tema, eu procuro aprender, ao invés de soltar devaneios.
Eu afirmei que a oferta era quase impossivel de ser aceita, pois me baseei nos investimentos e prioridades que o EB está fazendo. O MD já recusou inumeras propostas que aos olhos de entusiastas e leigos parece um ótimo negócio, mas na verdade não é.
Ao adquirirmos por exemplo os Leo 1A5 da Itália, iremos cometer os mesmos erros que cometemos quando adquirimos Leo 1Be na década de 90. Eles estão em péssimo estado.
Ao contrário de muitos foristas aqui, eu não me surpreendi do mau estado dos Leo 1A5 pelas excelentes fotos que o Eligio enviou. Ferrugens? Agua no compartimento do motor? Isto não é nada para um CC que permaneceu quase 30 anos parado. Deixe seu carro parado por 30 anos e me digam depois o estado que ficou.
Os da Itália, ao contrario dos da Alemanha estão muito mais usados, e estão realmente em mau estado. Se vc fosse italiano, venderia somente os de melhor estado para um terceiro país? Só se for um lesa patria.
Respondendo a sua pergunta dos RCB, diante a situação que se encontra, sugiro uma das 3 alternativas:
1) já que a reforma de cada Leo 1Be custaria R$200 mil, vamos injetar dinheiro e ao invés da verba de apenas R$2 milhões, gastar R$7,2 milhões(U$3,6 milhões) e recolocar os 36 previstos em operação. Solução caseira e mais economica.
2) Vamos reformar os M60A3 TTS e padronizar os RCB com este equipamento, sobressalentes não faltam( ao contrario dos Leopard 1)
3) Vamos destivar temporariamente 2 RCB
Hélio