Ameaça REAL ao Brasil

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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#961 Mensagem por GustavoB » Ter Jun 05, 2012 9:40 am

henriquejr escreveu:Ok. Também não tenho interesse de criar polêmica ...
É a realidade, foi muito bem mesmo.




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Marino
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#962 Mensagem por Marino » Qua Jun 06, 2012 9:00 pm

Tesco deja Brasil, acusada de destruir la selva amazónica

La cadena de supermercados británica puso fin a su contrato con la exportadora de carne JBS. Una campaña de Greenpeace le recriminaba "contribuir a deforestar la selva"




La corporación británica comunicó que canceló su acuerdo con JBS en represalia a la comercialización de carnes provenientes de granjas ilegales en el Amazonas, uno de los principales motivos de la creciente deforestación de la selva.



"Comenzamos a recortar los suministros de JBS hace un año y desde ahora no importaremos ninguna de sus carnes. La ética y la sustentabilidad son importantes en nuestra relación con los proveedores", explicó un vocero de la compañía, de acuerdo con el diario The Telegraph.



Por su parte, la exportadora brasilera JBS remarcó su compromiso para obtener ganado de fincas no involucradas con actividades ilegales, como la deforestación o la invasión de tierras indígenas.



La reacción de ambas empresas se vio impulsada por las acusaciones de Greenpeace, que emprendió una campaña de impacto en la que acusaban a los británicos de ser cómplices de la destrucción del Amazonas al comprar en los supermercados de Tesco.



Sarah Shoraka, del área de Forestación de la ONG, explicó que los consumidores "se horrorizaron" al ver que las latas de carne podrían haber sido procesadas en la planta de JBS, sospechada de comprar a las granjas ilegales para abaratar costos, según el periódico inglés The Guardian.



Debido a su extensión, el Amazonas es difícil de controlar. Asimismo, la riqueza de su tierra es el principal atractivo de las actividades agropecuarias. La consecuencia es una creciente deforestación provocada por la proliferación de fincas ilegales




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#963 Mensagem por prp » Sex Jun 08, 2012 3:37 am

A corrupção policial era endêmica em algumas instituições, PM ou PC, de dez anos pra cá o nível de escolaridade e melhorias no salário mudaram essa realidade, hoje a corrupção já não é mais endêmica, a banda podre está sendo expurgada do meio das polícias.

Um exemplo é em MG, a PMMG sempre teve uma reputação muito boa, ao contrário da PCMG que era um antro de bandidagem, havia os honestos porém os desonestos ultrapassavam em número os honestos. Uns não mexiam com os outros. Era uma corrupção "institucionalizada" como no RJ a um tempo atras. Mas isso mudou, e a corja já esta em minoria e sendo perseguida a ferro e fogo. Hoje a PCMG é muito bem vista pela sociedade que antigamente.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#964 Mensagem por Marino » Sex Jun 08, 2012 1:16 pm

Desmatamento ilegal ameaça tribo amazônica, diz ONG britânica
08 de junho de 2012 • 10h02 • atualizado às 11h10

O desmatamento ilegal da Amazônia está reduzindo rapidamente o território dos Awá, a tribo indígena mais ameaçada do planeta, afirmou nesta sexta-feira a ONG britânica Survival International.

Infográfico: Amazônia: o ouro verde em extinção

Segundo o comunicado da organização, cujo objetivo é a defesa dos povos indígenas, o desmatamento da Amazônia avança em ritmo especialmente acelerado no território dos Awá, e o problema se agravou nos últimos anos: a ONG estima que atualmente milhares de madeireiros operem ilegalmente na zona.

Os Awá são um povo indígena de caçadores-coletores e horticultores nômades do noroeste do Maranhão, cuja tribo soma, atualmente, cerca de 450 pessoas. Por ocasião da chegada da estação seca (de abril a setembro) e o início da nova temporada de corte de madeira, a Survival iniciou em abril uma campanha internacional para pressionar o Ministério da Justiça a tomar medidas que protejam efetivamente as terras dos Awá.

Nos seis primeiros meses da campanha, a ONG produziu um documentário estrelado pelo ator britânico Colin Firth sobre a situação da tribo, e mobilizou o envio de cerca de 27 mil mensagens ao Ministério da Justiça. No filme, a organização pede a expulsão "imediata" dos madeireiros do território dos Awá, "antes que o destruam completamente".

"Pode ser que sejam apenas 450 pessoas, mas sua causa se transformou em uma notícia global em pouco tempo. O governo brasileiro não pode ignorá-los por mais tempo: deve incluí-los entre as prioridades de sua agenda", defendeu Stepehn Corry, diretor da Survival International. O início da temporada de corte de madeiras é um "momento crítico" para a tribo, por isso "a pressão sobre o governo não deve parar", acrescentou Corry




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#965 Mensagem por Oziris » Qui Jun 14, 2012 10:17 am

O Brasil diante de dois inimigos

por Mauro Santayana

Em discurso recente no Senado, Pedro Simon advertiu contra o perigo de que o crime organizado se aposse das instituições do Estado. Até o caso Cachoeira, disse o parlamentar gaúcho, havia sido comprovada a corrupção de setores da burocracia dos governos, mas não a da estrutura do Estado.

O governador Marconi Perillo se esquivou, com habilidade, das questões mais graves, em seu depoimento na CPMI. Registre-se que ele se encontrava mais do que tranqüilo, mesmo respondendo às indagações precisas do relator, até que chegou a vez do deputado Miro Teixeira. O experiente homem público, mesmo tendo como ponto de partida o caso menor, que é o da venda da casa de Perillo, deixou, na argúcia de suas perguntas, graves suspeitas.

Como pôde o governador receber o dinheiro de uma empresa e passar a escritura a um particular? Também ficou claro a quem ouviu o governador ser difícil que ele ignorasse as atividades ilícitas do apontado contraventor; ele conhecia, com intimidade, a sua vida empresarial, social e familiar.

O caso Cachoeira – e a advertência de Pedro Simon é importante – mostra como a nação está acossada por um inimigo interno insidioso, que é o crime organizado. Os recursos públicos são desviados para alimentar um estado clandestino, que está deixando de ser paralelo, para constituir o núcleo do poder, em alguns municípios, em muitos estados e na própria União. Essa erosão interna da nacionalidade brasileira, que se assemelha a uma gangrena, coincide com o cerco internacional contra o nosso país.

Enquanto parte da opinião nacional acompanha, indignada, as revelações do esquema Cachoeira, articula-se eixo internacional entre os Estados Unidos, a Espanha e todos os países da Costa do Pacífico, com a exceção do Equador e da Nicarágua, contra o nosso povo, mediante a Aliança do Pacífico. Não há qualquer dissimulação.

Como informa a publicação Tal Cual, da oposição venezuelana, o foro funciona ativamente e já celebrou seis reuniões de alto nível. “Os quatro países signatários da nova Aliança do Pacífico – revela a publicação – têm, todos eles, governos de centro ou centro-direita, crêem no capitalismo, são amigos dos Estados Unidos, e favorecem os tratados de livre comércio e o princípio do livre-comércio em geral. Une-os sobretudo um temor comum e impulso defensivo frente à ascendente potência hegemônica ou neo-imperial que é o Brasil”. E termina: “sentimo-nos satisfeitos e aliviados pelo surgimento do muro de contenção à expansão brasileira, que é a Aliança do Pacífico”.

Assim, os Estados Unidos cuidam de retomar a sua influência e presença militar na América Latina. Nesse sentido, procuram valer-se da Aliança do Pacífico para estabelecer bases militares cercando o Brasil, da Colômbia ao sul do Chile. Leon Paneta, o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, acaba de acertar com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, o estabelecimento de uma base norte-americana em Fuerte Aguayo, nas proximidades de Valparaíso. Entre outras missões dos militares americanos está a de treinar os carabineiros chilenos, a fim de coibir manifestações populares. Há, ao mesmo tempo, uma orquestração da imprensa e dos meios políticos e empresariais, a fim de reabilitar a figura do ditador Pinochet.

Os Estados Unidos, que mantêm uma base no Chaco paraguaio, quiseram também ocupar o aeroporto de Resistência, na província argentina do Chaco, e o governador Capitanich assentiu, mas o governo de Cristina Kirchner vetou o acordo.

A participação da Espanha nesse novo cerco ao Brasil é evidente. Em Madri, os embaixadores dos quatro paises maiores envolvidos (México, Colômbia, Peru e Chile) se reuniram, para defender a nova aliança, e coube ao embaixador do Chile, Sergio Romero, ser bem explícito. Ao afirmar que o bloco não nasce contra o Brasil, nem contra o Mercosul, aclara, no entanto, que o grupo recebe de braços abertos os investimentos europeus, especialmente da Espanha e dos Estados Unidos – que poderiam formalmente participar da Aliança.

Limpemos os nossos olhos, vejamos os perigos que ameaçam diretamente a nossa sobrevivência como nação independente, nas vésperas do segundo centenário do Grito do Ipiranga. Não temos que ficar abrindo mais divisões internas, e devemos nos unir para enfrentar, ao mesmo tempo, o inimigo interno, que é o crime organizado e suas teias nas instituições do Estado, e os inimigos externos.

Esses, sempre que estivemos avançando no desenvolvimento social e econômico, procuraram quebrar as nossas pernas, contando com traidores brasileiros. Não é preciso recuar muito no passado. Basta lembrar o cerco contra Vargas, em 1954, a tentativa de golpe de 1955, repetida em 1961 e, por fim, o golpe de 1964, com as conseqüências conhecidas. Registre-se que, apesar da vinculação com os Estados Unidos, durante o governo Castelo Branco, e a famosa doutrina das “fronteiras ideológicas”, vigente durante o governo Médici, a partir de Geisel os militares brasileiros não mantiveram a mesma subserviência diante de Washington.

Enfim, espera-se que o Itamaraty mantenha o governo da Sra. Dilma Roussef a par dessas manobras anti-brasileiras, comandadas a partir de Madri e de Washington, e que a CPMI vá até o fundo, nas investigações em curso. Elas não devem parar nas imediações de Anápolis, mas chegar a todo o Brasil, conforme os indícios surjam. É bom conhecer a verdade do passado, mediante a Comissão formada para isso. E se faz também necessário conhecer a verdade do presente, e impedir que o crime tome conta das instituições nacionais, como está ocorrendo no México de Calderón.

E não nos devemos esquecer que o sistema financeiro mundial é também uma forma – superior e mais poderosa – de crime organizado. E muito bem organizado.



[]'s




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#966 Mensagem por Boss » Qui Jun 14, 2012 2:49 pm

O Brasil tem que reunir o que sobrou fora do Arco de la Mierda e transformar em capacho. Leia-se, o Mercosul (c/ Venezuela) + Guianas, Bolívia e Equador.

Assim, manteremos a maior parte da América do Sul sob nosso controle.

O resto, que se lasque cheirando a bota americana. Chilenos tem bem cara disso mesmo...

E vamos partir para outras fronteiras. Ampliar parcerias com a África do Sul, Angola, Namíbia, etc. Se fincarmos um pé nesses países citados da África, já teremos um bom bloco de influência.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#967 Mensagem por SUT » Qui Jun 14, 2012 3:27 pm

Assim, os Estados Unidos cuidam de retomar a sua influência e presença militar na América Latina. Nesse sentido, procuram valer-se da Aliança do Pacífico para estabelecer bases militares cercando o Brasil, da Colômbia ao sul do Chile. Leon Paneta, o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, acaba de acertar com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, o estabelecimento de uma base norte-americana em Fuerte Aguayo, nas proximidades de Valparaíso. Entre outras missões dos militares americanos está a de treinar os carabineiros chilenos, a fim de coibir manifestações populares. Há, ao mesmo tempo, uma orquestração da imprensa e dos meios políticos e empresariais, a fim de reabilitar a figura do ditador Pinochet.
Los errores de este articulo alcanzan niveles ridiculos

1) Estados Unidos NO es socio de la Alianza del Pacifico, sino Colombia, Mexico, Chile y Peru.

2) NO hay bases americanas en Chile, en el Fuerte Aguayo, base del destacamento IM nº2 Miller, hay un poligono MOUT que fue VISITADO por personal EE.UU

3) Carabineros no esta siendo "entrenado por EE.UU", sino comprando en EEUU carros lanza aguas para reemplazar parte de su inventario que tiene 55 años de edad. la adquisicion fue por licitacion internacional.

Ufff...el autor realmente tiene fantasmas :shock:




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#968 Mensagem por Andre Correa » Qui Jun 14, 2012 3:36 pm

Brasil tem o maior número de homicídios do mundo
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Conclusão é de uma pesquisa divulgada nesta semana pela Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública; média do País é de 26 assassinatos para cada 100 mil habitantes

14 de Junho de 2012 às 15:08

Fernando Porfírio _247 – O Brasil é o país com maior número absoluto de homicídios do mundo. Em números proporcionais, também ocupa as primeiras posições do ranking. A conclusão é de uma pesquisa revelada esta semana pela Enasp (Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública), uma parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Ministério da Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

De acordo com parâmetros internacionais, se considera que um país sofre violência endêmica a partir de 10 homicídios para cada 100 mil habitantes. No Brasil, a média é de 26 assassinatos por 100 mil. Em alguns estados, o índice chega a alarmantes 60 homicídios por 100 mil pessoas.

Os homicídios se alastram e com eles a impunidade, concluiu também a pesquisa. Dos 92 mil inquéritos concluídos pelas polícias do país até 2007, apenas 6% das pessoas apontadas como responsáveis pelas mortes foram levadas ao banco dos réus.

Os dados sobre homicídios dolosos (com intenção de matar) fazem parte da chamada Meta 2 da Enasp, cujo objetivo era concluir, em abril deste ano, todos os inquéritos sobre assassinatos instaurados nas delegacias do país até 31 de dezembro de 2007. No entanto, apenas 32% da meta foi atingida.

Outra revelação assustadora da pesquisa aponta que de quase 135 mil inquéritos que investigaram homicídios dolosos até o final de 2007, apenas 43 mil foram concluídos. Dos concluídos, pouco mais de 8 mil (19%) se transformaram em denúncias. O país manda para o arquivo mais de 80% desses inquéritos.

De acordo com a conselheira do CNMP Taís Ferraz, os principais motivos para o arquivamento são o não esclarecimento do crime, a prescrição e o fato de os responsáveis pelos assassinatos, apesar de identificados, já estarem mortos. "Muitos inquéritos incluídos na meta sequer tinham o laudo de exame cadavérico feito", afirmou Taís Ferraz.

As causas para a baixa solução de inquéritos são diversas e demandam uma ação conjunta dos três poderes para a sua solução. De acordo com o levantamento, 12 estados brasileiros não aumentam o quadro da Polícia Civil há mais de 10 anos. Outros oito estados não preenchem os cargos vagos da Polícia. Em 14 estados, há carência de equipamentos periciais e, em 15 unidades da Federação, as delegacias não têm estrutura adequada de trabalho. Em cinco estados, não possuem sequer acesso à internet.

Para fazer o trabalho da Meta 2, a equipe se deparou com problemas triviais, como a falta de aparato tecnológico para racionalizar o trabalho. Em muitos casos, houve a contagem manual dos inquéritos parados em delegacias e até a conclusão do levantamento, muitos estados ainda enviavam informações para atualiza os números.

O Rio de Janeiro, com 47.177 inquéritos, o Espírito Santo, com 16.148, e Minas Gerais, com 12.032, foram os Estados que apresentaram maior estoque de inquéritos sem conclusão. Amapá, Acre e Piauí, com 46, 143 e 161, respectivamente, apresentaram menor acúmulo de inquéritos compreendidos na Meta 2.

A meta seria considerada cumprida quando os estados conseguissem finalizar, pelo menos, 90% dos inquéritos abertos até 31 de dezembro de 2007. Seis estados conseguiram atingir o objetivo: Acre (100%), Roraima (99%), Piauí (98%), Maranhão (97%), Rondônia (94%) e Mato Grosso do Sul (90%).

Os estados com pior desempenho na execução da Meta 2 foram Minas Gerais (3,24%), Goiás (8,09%), Paraíba (8,83%), Espírito Santo (14%) e Alagoas (15%). O relatório analisa a situação dos estados a partir de conjunto de indicadores levantados na execução da Meta 2, incluindo propostas de monitoramento e de medidas para melhorar o desempenho.

A maior concentração de inquéritos sobre homicídios dolosos não finalizados foi identificada na região Sudeste, com 76.780 (57% do total). A menor concentração de investigações paradas estava na região Norte, com 5.400 inquéritos abertos até o fim de 2007 e ainda sem conclusão (4% do total).

O maior estoque e investigações inconclusas foi verificado no Rio de Janeiro, com 47 mil inquéritos sem finalização. Ou seja, mais de um terço de todos os inquéritos do país.

Na Meta 2, o estado que mais sucesso teve no trabalho foi o Pará, que alcançou o índice de 85% de denúncias apresentadas a partir de inquéritos abertos até o final de 2007. "São índices semelhantes aos de países como França e Reino Unido", afirmou a conselheira Taís Ferraz.

A Enasp tem cinco metas e os números apresentados nesta quarta-feira se referem apenas à Meta 2. As outras metas são eliminar a subnotificação de homicídios (Meta 1), trabalhar para que haja a pronúncia dos acusados (Meta 3), para que o julgamento ocorra (Meta 4) e o aperfeiçoamento de programas de proteção a testemunhas de vítimas (Meta 5).

Em outubro, o CNJ divulgará os números correspondentes às metas 3 e 4. O trabalho está sob a coordenação do conselheiro Bruno Dantas. Com a divulgação, será possível saber quantas das denúncias que são apresentadas chegam ao final, com a pronúncia dos réus e o julgamento dos casos.

Leia aqui a íntegra do relatório.
Fonte: http://www.cnmp.gov.br/portal/images/st ... _FINAL.pdf

Ameaça maior do que esta não conheço...
É um dos motivos de que, apesar de Portugal estar em crise, ainda passo bem longe do Brasil... quem sabe no futuro, depois que meus filhos estiverem criados e casados, não vá morar para o Brasil, numa zona bem tranquila, lá nas serras gaúchas... mas por agora não.

E ainda existem génios a relaxar penas, dar liberdade condicional, saídas em feriados, etc...

Uma coisa é combater o foco da corrupção do indivíduo, proporcionando oportunidades alheias a vida do crime, e outra é deixar de investir na recuperação dos mesmos. Ao invés de reclamar que a lei é branda, que as vezes soltam pois não há alternativa, protestem para que a legislação se torne mais rígida, e que o trabalho ostensivo e investigativo das polícias não seja em vão... Não que se esperar apenas as massas protestarem: protestem também os juristas, desde juízes, promotores à advogados e policias, pois esta legislação branda é que está a acabar com o trabalho deles...

[009]




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#969 Mensagem por henriquejr » Qui Jun 14, 2012 9:36 pm

Andre Correa escreveu:
Brasil tem o maior número de homicídios do mundo
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Conclusão é de uma pesquisa divulgada nesta semana pela Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública; média do País é de 26 assassinatos para cada 100 mil habitantes

14 de Junho de 2012 às 15:08

Fernando Porfírio _247 – O Brasil é o país com maior número absoluto de homicídios do mundo. Em números proporcionais, também ocupa as primeiras posições do ranking. A conclusão é de uma pesquisa revelada esta semana pela Enasp (Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública), uma parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Ministério da Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

De acordo com parâmetros internacionais, se considera que um país sofre violência endêmica a partir de 10 homicídios para cada 100 mil habitantes. No Brasil, a média é de 26 assassinatos por 100 mil. Em alguns estados, o índice chega a alarmantes 60 homicídios por 100 mil pessoas.

Os homicídios se alastram e com eles a impunidade, concluiu também a pesquisa. Dos 92 mil inquéritos concluídos pelas polícias do país até 2007, apenas 6% das pessoas apontadas como responsáveis pelas mortes foram levadas ao banco dos réus.

Os dados sobre homicídios dolosos (com intenção de matar) fazem parte da chamada Meta 2 da Enasp, cujo objetivo era concluir, em abril deste ano, todos os inquéritos sobre assassinatos instaurados nas delegacias do país até 31 de dezembro de 2007. No entanto, apenas 32% da meta foi atingida.

Outra revelação assustadora da pesquisa aponta que de quase 135 mil inquéritos que investigaram homicídios dolosos até o final de 2007, apenas 43 mil foram concluídos. Dos concluídos, pouco mais de 8 mil (19%) se transformaram em denúncias. O país manda para o arquivo mais de 80% desses inquéritos.

De acordo com a conselheira do CNMP Taís Ferraz, os principais motivos para o arquivamento são o não esclarecimento do crime, a prescrição e o fato de os responsáveis pelos assassinatos, apesar de identificados, já estarem mortos. "Muitos inquéritos incluídos na meta sequer tinham o laudo de exame cadavérico feito", afirmou Taís Ferraz.

As causas para a baixa solução de inquéritos são diversas e demandam uma ação conjunta dos três poderes para a sua solução. De acordo com o levantamento, 12 estados brasileiros não aumentam o quadro da Polícia Civil há mais de 10 anos. Outros oito estados não preenchem os cargos vagos da Polícia. Em 14 estados, há carência de equipamentos periciais e, em 15 unidades da Federação, as delegacias não têm estrutura adequada de trabalho. Em cinco estados, não possuem sequer acesso à internet.

Para fazer o trabalho da Meta 2, a equipe se deparou com problemas triviais, como a falta de aparato tecnológico para racionalizar o trabalho. Em muitos casos, houve a contagem manual dos inquéritos parados em delegacias e até a conclusão do levantamento, muitos estados ainda enviavam informações para atualiza os números.

O Rio de Janeiro, com 47.177 inquéritos, o Espírito Santo, com 16.148, e Minas Gerais, com 12.032, foram os Estados que apresentaram maior estoque de inquéritos sem conclusão. Amapá, Acre e Piauí, com 46, 143 e 161, respectivamente, apresentaram menor acúmulo de inquéritos compreendidos na Meta 2.

A meta seria considerada cumprida quando os estados conseguissem finalizar, pelo menos, 90% dos inquéritos abertos até 31 de dezembro de 2007. Seis estados conseguiram atingir o objetivo: Acre (100%), Roraima (99%), Piauí (98%), Maranhão (97%), Rondônia (94%) e Mato Grosso do Sul (90%).

Os estados com pior desempenho na execução da Meta 2 foram Minas Gerais (3,24%), Goiás (8,09%), Paraíba (8,83%), Espírito Santo (14%) e Alagoas (15%). O relatório analisa a situação dos estados a partir de conjunto de indicadores levantados na execução da Meta 2, incluindo propostas de monitoramento e de medidas para melhorar o desempenho.

A maior concentração de inquéritos sobre homicídios dolosos não finalizados foi identificada na região Sudeste, com 76.780 (57% do total). A menor concentração de investigações paradas estava na região Norte, com 5.400 inquéritos abertos até o fim de 2007 e ainda sem conclusão (4% do total).

O maior estoque e investigações inconclusas foi verificado no Rio de Janeiro, com 47 mil inquéritos sem finalização. Ou seja, mais de um terço de todos os inquéritos do país.

Na Meta 2, o estado que mais sucesso teve no trabalho foi o Pará, que alcançou o índice de 85% de denúncias apresentadas a partir de inquéritos abertos até o final de 2007. "São índices semelhantes aos de países como França e Reino Unido", afirmou a conselheira Taís Ferraz.

A Enasp tem cinco metas e os números apresentados nesta quarta-feira se referem apenas à Meta 2. As outras metas são eliminar a subnotificação de homicídios (Meta 1), trabalhar para que haja a pronúncia dos acusados (Meta 3), para que o julgamento ocorra (Meta 4) e o aperfeiçoamento de programas de proteção a testemunhas de vítimas (Meta 5).

Em outubro, o CNJ divulgará os números correspondentes às metas 3 e 4. O trabalho está sob a coordenação do conselheiro Bruno Dantas. Com a divulgação, será possível saber quantas das denúncias que são apresentadas chegam ao final, com a pronúncia dos réus e o julgamento dos casos.

Leia aqui a íntegra do relatório.
Fonte: http://www.cnmp.gov.br/portal/images/st ... _FINAL.pdf

Ameaça maior do que esta não conheço...
É um dos motivos de que, apesar de Portugal estar em crise, ainda passo bem longe do Brasil... quem sabe no futuro, depois que meus filhos estiverem criados e casados, não vá morar para o Brasil, numa zona bem tranquila, lá nas serras gaúchas... mas por agora não.

E ainda existem génios a relaxar penas, dar liberdade condicional, saídas em feriados, etc...

Uma coisa é combater o foco da corrupção do indivíduo, proporcionando oportunidades alheias a vida do crime, e outra é deixar de investir na recuperação dos mesmos. Ao invés de reclamar que a lei é branda, que as vezes soltam pois não há alternativa, protestem para que a legislação se torne mais rígida, e que o trabalho ostensivo e investigativo das polícias não seja em vão... Não que se esperar apenas as massas protestarem: protestem também os juristas, desde juízes, promotores à advogados e policias, pois esta legislação branda é que está a acabar com o trabalho deles...

[009]
Disse tudo, meu amigo! Apesar de não morar no Brasil, seus comentários mostram que estas a par de um dos principais motivos que estão levando o Brasil ao fundo do posso quando se fala em segurança pública.

Só para complementar seu comentário, não poderia deixar de citar a benevolência com que são tratados os chamados Menores Infratores! Por causa desse modelo hipócrita, baseado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que foi criado por intelectuais pensando em seus filhos com educação suíça e que desconhecem completamente o que um "Menor Infrator" é capaz de fazer neste país!!!

Para se ter uma ideia do que uma legislação que prega a impunidade pode causar a uma sociedade, basta saber que hoje, grande parte dos crimes envolvendo furtos, roubos de carros e a pessoas (inclusive com uso de armas de fogo), sequestros relâmpagos, homicídios e venda de drogas, são cometidos pelos chamados "Menores Infratores", que na maioria dos casos são mais violentos que criminosos adultos, não respeitam nem a polícia e, depois de detidos (porque não se podem dizer que foram presos), é feito os procedimentos e depois sai pela porta da frente da Delegacia, antes mesmos dos próprios policiais que os detiveram!!!

Para se ter uma ideia do que estou falando, vou citar um caso prático que aconteceu COMIGO no mês passado:

Eu e minha equipe conseguimos prender um "Menor Infrator", de 16 anos, que estava, junto com seu bando (somente 1 maior de idade), literalmente tocando o terror aqui na minha cidade. Eles invadiam casas de famílias e ameaçavam matar todos, arrastavam mulheres pelos cabelos, davam coronhada na cabeça das pessoas, pegavam tudo que tivesse valor dentro de casa e colocavam no carro das vítimas e iam embora!!! Na semana que este "Menor infrator" foi detido pela minha equipe, ele já tinha vitimado 2 famílias, sempre com o mesmo modus operandi, inclusive com uma de suas vítimas tendo sofrido um aborto depois que este elemento deu uma coronhada na cabeça da mesma!
Durante um patrulhamento tive a sorte de me deparar com o citado elemento, parado, em pé e escorado num muro, numa esquina de um bairro residencial, provavelmente monitorando sua próxima vítima. Foi feita a abordagem e depois levamos o mesmo para a Delegacia, por volta das 11h da manha. Chegando lá, apareceram nada menos que 11 vítimas do elementos, todas elas reconhecendo-o e ficando visivelmente abaladas por causa da crueldade que o mesmo agia em suas ações. Depois de ficarmos "presos" praticamente o dia todo na Delegacia, a noite o "menor infrator" foi liberado em companhia de sua mãe, pelo fato da prisão não ter sido efetuada em flagrante mas que seria intimido, posteriormente, via cartório para prestar contas à justiça pelos infrações cometidas (só lembrando que menor não comete crime no Brasil).

Resumindo a historia. No outro dia esse mesmo "menor infrator" já estava invadindo a residencia de outra família mas dessa vez ele deu o azar de bater de frente com um SGT da PM que já não aguentava mais leva-lo a delegacia pelos mesmos motivos e uma bala acertou certeiramente sua cabeça, quando o menor tentou se abrigar dentro da casa da vítima com uma arma na mão.

Hoje o referido SGT estar respondendo uma sindicância pelo ocorrido.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#970 Mensagem por Andre Correa » Qui Jun 14, 2012 10:00 pm

Pois, eu vejo que este é um problema grave, uma verdadeira Ameaça o Brasil, pois, de nada adianta comprarem melhores armamentos, fornecerem mais recursos, como viaturas, etc, se quando prende-se um indivíduo, ele seja quase que prontamente devolvido a sociedade, como se o Estado tivesse assuntos mais importantes para "abafar", pois é outro que devia dar exemplos aos cidadãos, e tudo que vemos são escândalos e CPI's, corrupção, etc...

Ou o Brasil devolve o poder a Justiça, e aqueles que a cumprem, para que o Bandido tenha medo da Polícia, e a população possa ter a sua segurança e confiança restituída nos agentes da lei, ou o país vivera tomado por essa Ameaça Invisível, mas que afecta a vida de todos...

Realmente, para ser polícia honesto no Brasil tem mesmo que amar a profissão, pois tudo o leva ao contrário...

Porque não há um protesto a nível nacional para endurecer o Código Penal, e cobrar do Estado a reclusão e reeducação daqueles que são presos? E no meu entendimento, desde que há consciência para cometer um delito, há que haver responsabilidade para aguentar as consequências. Não deve-se baixar a maioridade como um todo, mas ao meu ver, acima dos 12 anos, já se sabe muito bem o que faz, quando faz o errado, e deve-se pagar por tal, para que não cresça com a noção de impunidade...

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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#971 Mensagem por Andre Correa » Qui Jun 14, 2012 10:14 pm

Olha aqui um exemplo:
Adolescentes matam e arrancam coração de colega de 12 anos na Grande BH
As garotas, que não tiveram o nome divulgado, confessaram o crime e não se mostraram arrempendidas. O coração e um dedo do pé da vítima foi arrancado por elas
João Henrique do Vale - Thiago Lemos
Publicação: 14/06/2012 16:19 Atualização: 14/06/2012 18:54


Um crime bárbaro chocou a cidade de São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Duas adolescentes de 13 anos assassinaram uma colega, Fabíola Santos Corrêa, 12, com golpes de faca e barra de ferro. Não satisfeitas, as menores abriram o peito da vítima e arrancaram o coração e um dedo do pé da garota. Nessa quinta-feira, o delegado responsável pelo caso, Enrique Solla, informou que nenhuma das acusadas mostrou arrependimento e chegaram a fazer deboches.

O drama da família de Fabíola começou em 26 de maio. Por volta das 18h, ela e mais três amigas saíram de casa e falaram que iriam para uma festa. Todas elas namoravam integrantes de uma quadrilha da cidade, suspeita de envolvimento com tráfico de drogas. Com medo da garota mais nova contar qual era a rotina do bando para rivais, as outras meninas bolaram um plano para assustar a jovem.

Segundo a polícia, no dia seguinte à festa, Fabíola foi atraída pelas colegas para assistir a um jogo de futebol em um campo da cidade. Quando passavam por um lote vago, local usado para cortar caminho, umas das adolescentes retirou uma faca da mochila e colocou no pescoço da vítima. A menina tentou se desvencilhar e acabou ferida. “As meninas contaram em depoimento que a ideia era dar um susto em Fabíola para ver se ela entregaria a rotina da facção, mas durante o ato, a coisa teria saído de controle”, afirmou o delegado.

Com o pescoço cortado, Fabíola tentou correr e levou uma facada nas costas. Como continuou de pé, uma das garotas lhe deu uma rasteira e a derrubou. A outra pegou um pedaço de ferro, que segundo a polícia tinha 1,5 metro e era bastante pesado, e deu pancadas na menor.

Após isso, as garotas abriram o peito da menor e arrancaram o coração da menina. Além do órgão, um dedo do pé de Fabíola também foi cortado. As partes do corpo da vítima foram colocados em uma folha de caderno e depois em um saco plástico.

As adolescentes voltaram para casa com a sacola. “Uma das meninas falou que a intenção era entregar o órgão para mãe dela, para mostrar que ela estava sendo ameaçada. E por causa disso, teria que matar alguém. Porém, quando chegou em casa, a mãe não estava”, explicou o delegado. A garota, então, entregou os objetos para o irmão de 8 anos dizendo que era um coração de porco e um dedo de boneca, e pediu para ele enterrar. No outro dia, ela pegou a sacola e jogou em um rio. As jovens também queimaram as roupas da vítima.

Meninas viviam soltas

A família de Fabíola apenas procurou a polícia dois dias depois do crime. A alegação, segundo a polícia, é de que a menina era livre e costumava não dar satisfações quando saía. O corpo dela só foi encontrado no dia sete de junho por um morador da região. Até então, a polícia não sabia nem que a garota havia morrido.

Com informações de que as três garotas haviam saído juntas, o delegado começou a interrogar as outras adolescentes. No dia 12, uma delas confessou o crime e no dia seguinte a outra também admitiu.

A polícia fez o procedimento administrativo de apuração de ato infracional e pediu a internação provisória das adolescentes por 45 dias. Elas estão detidas no Centro de Reabilitação São Gerônimo, no Bairro Horto, na Região Leste de Belo Horizonte. Após a conclusão do inquérito, as meninas podem ficar internadas por mais seis meses, que pode ser prorrogado por até três anos.

Drama da família continua

Uma semana após o corpo ser encontrado, a família ainda terá de esperar mais para enterrar seu ente querido. Isso porque estão sendo feitos exames nos restos mortais para comprovar o DNA de Fabíola. Segundo a polícia, a previsão é de que o resultado saia na próxima semana.
FONTE

Estão pouco se importando, e logo logo estarão na rua, e ao completarem 18 anos, terão a ficha limpa...
Mas que raio de Justiça é essa? Falha em deixar crianças marginalizarem-se deste modo, e falha também em punir quando comentem um crime?!?

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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#972 Mensagem por U-27 » Qui Jun 14, 2012 10:20 pm

Talvez ja seja hora de milicias populares..




"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer

http://ridingaraid.blogspot.com.br/ meu blog
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#973 Mensagem por rodrigo » Sex Jun 15, 2012 1:57 pm

a partir de Geisel os militares brasileiros não mantiveram a mesma subserviência diante de Washington.
Esses pequenos reconhecimentos me emocionam. Primeiro o Lula, depois o Santayana. [094]

Imagem




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#974 Mensagem por Marino » Dom Jul 01, 2012 2:56 pm

Área indígena sagrada vai virar hidrelétrica
Nas corredeiras do Rio Teles Pires, na divisa entre Pará e Mato Grosso, usina ocupa área onde
índios cultuam antepassados
Renée Pereira, de O Estado de S. Paulo
PARANAÍTA E JACAREACANGA - Na curva onde o rio divide os Estados do Pará e Mato
Grosso, as águas esverdeadas e velozes do Teles Pires escondem um santuário de belezas naturais e
um reino místico da cultura indígena. Para o "homem branco", nada mais é do que a sequência de sete
quedas de corredeiras. Entre os povos indígenas, trata-se de um lugar sagrado, que não pode ser
mexido. Ali, entre ilhas, pedras e uma mata ainda intocada, eles acreditam que vivem os espíritos de
seus antepassados, a mãe dos peixes e da água. "Se for destruído, coisas ruins vão acontecer para o
homem branco e para a comunidade indígena", prevê o cacique João Mairavi Caiabi, que aos 51 anos
comanda 206 pessoas da aldeia Cururuzinho.
Segundo ele, algumas dessas maldições já perturbam o dia a dia dos índios: "Temos pessoas
com suspeita de tuberculose. Isso nunca aconteceu antes na comunidade. É reflexo das intervenções no
rio e na floresta". Os caiabis moram a alguns quilômetros das corredeiras Sete Quedas, nas margens do
rio onde está sendo levantada a Hidrelétrica de Teles Pires, a quarta maior usina em construção no
Brasil, com 1.820 megawatts (MW) de potência – energia suficiente para abastecer 5 milhões de
habitantes, a maioria do Sudeste.
Na região, também moram os índios da etnia mundurucu, considerados mais arredios, e apiacá,
que juntos somam uma população de cerca de 600 índios – alguns deles são acusados de nunca terem
ido nas Sete Quedas. A exemplo de outras obras, como Belo Monte (PA), a barragem, de R$ 3,6 bilhões,
enfrenta fortes protestos de índios, ambientalistas e do Ministério Público, contrários à expansão das
usinas na Amazônia. A preocupação do cacique João é que, só na Bacia do Teles Pires, devem ser
construídas mais quatro hidrelétricas, além das duas em andamento (Teles Pires e Colíder). Para tirar os
projetos do papel, cerca de 70 mil hectares de floresta dariam lugar aos lagos – isso significa 70 mil
campos de futebol.
Embora elevado, o número é bem inferior ao das usinas do passado – a Hidrelétrica de Balbina,
no Amazonas, inundou quase três vezes mais para gerar apenas 275 MW. Hoje, diante da preocupação
ambiental, quase todas as usinas são a fio d’água, sem grandes áreas de reservatório. Se por um lado
reduzem a potência da unidade, por outro diminuem substancialmente o impacto ambiental. Isso não
significa, entretanto, impacto zero, especialmente para os indígenas.
Compensação ambiental. O lago de Teles Pires terá 9.500 hectares de área inundada, sendo
que 7 mil hectares terão de ser desmatados. Em compensação, a Companhia Hidrelétrica de Teles Pires
(CHTP, formada por Neoenergia, Furnas, Eletrosul e Odebrecht), que detém a concessão da usina, terá
de pôr em prática 45 programas sociais, ambientais e indígenas, num total de quase meio bilhão de reais
(15% do valor total da obra).
Estão sendo criados projetos de monitoramento de clima, água e solo; controle de prevenção de
doenças; construção de escolas, unidades de saúde, terminal rodoviário, pontes e a pavimentação de
ruas. Há ainda programas de resgate de fauna e flora de toda área impactada, além do monitoramento
de algumas espécies em extinção. Não importa se é um grande mamífero ou simplesmente uma
borboleta, como a Agrias Claudina, ameaçada no Pará. "Todos precisam ser resgatados e catalogados",
afirma a gerente de Meio Ambiente da CHTP, Maíra Fonseca Moreira Castro.
Mas, numa região com a biodiversidade tão rica como na Amazônia, é praticamente impossível
evitar todos os prejuízos. Maíra conta que já foram resgatadas 1.084 espécies diferentes de árvores na
área da usina, sendo que 638 delas foram descobertas após os estudos de impacto ambiental. Só de
orquídeas são 85.326 espécies diferentes. Tudo isso catalogado e resgatado por 60 pessoas.
O Plano Básico Ambiental (PBA) indígena é tratado a parte. A CHTP desenhou 12 programas
com investimentos para atender as 12 aldeias indígenas da área. Mas a proposta está longe de atender
aos anseios das lideranças da região, que ainda não aprovaram o documento. "O PBA está muito fraco.
Precisamos de projetos melhores na saúde, educação e habitação", afirma Elenildo Caiabi, um jovem de
25 anos que conhece bem tanto a cultura indígena como a do "homem branco". Para ele, as aldeias
precisam reivindicar seus direitos enquanto a usina está em construção. "Depois vão todos embora e nós
ficamos apenas com os prejuízos, sem lugar para caçar e pescar."
A lista de equipamentos pedidos pelos índios à CHTP é grande – e cara. Inclui caminhonetes
importadas, como Mitsubishi, barcos e motores, antenas parabólicas, etc. A justificativa é a localização.
Para chegar à aldeia Cururuzinho, no Pará, há duas alternativas. De avião, gasta-se meia hora saindo de
Paranaíta, a cidade mais próxima no Estado de Mato Grosso. Mas esse é um meio de transporte apenas
para os visitantes. Normalmente, os índios levam cinco horas para chegar à cidade, sendo duas horas de
carro e mais três horas de barco.
Modernidades. Na comunidade, cercada de um lado pelo Rio Teles Pires e de outro pela Floresta
Amazônica, as casas – algumas retangulares e outras, ovais – ainda são feitas de madeira e cobertas de
folhas de palmeiras. No chão, apenas terra batida. A única casa de alvenaria é reservada aos visitantes
da aldeia. Mas alguns avanços da cidade já fazem parte da vida dos caiabis. A aldeia tem um orelhão e
energia elétrica produzida por gerador, que funciona à noite ou quando alguém precisa usar o
computador, por exemplo.
Eles têm fogão a gás, mas quase nunca usam. Preferem o fogão a lenha, improvisado com tijolos
e uma chapa, melhor para assar peixes e carne de animais nativos, como jacu, cateto e paca. Alguns
alimentos do "homem branco" também integram as refeições dos índios, como arroz, café e açúcar. "Mas
preferimos o peixe, a caça e a farinha de mandioca, plantada aqui do lado", afirma Valdete Caiabi, que
aos 25 anos é mãe de cinco filhos. "Dizem que não vai ter nenhum impacto para nós. Mas temos
parentes que moram perto de outras hidrelétricas e hoje não têm mais peixe para comer. O rio é o nosso
mercado", diz ela.
Em março, a Justiça suspendeu a licença de instalação da usina, alegando que os índios não
haviam sido ouvidos. As obras, na época com 2 mil trabalhadores, ficaram paralisadas por 12 dias. A
CHTP teve de alugar avião para levar os trabalhadores para casa durante esse período.
De acordo com a empresa, todas as audiências públicas foram feitas dentro da lei e gravadas.
Mas para o procurador da República no Pará, Felício Pontes, pela lei, é o Congresso Nacional que tem
de fazer oitivas nas aldeias indígenas e não engenheiros e executivos. Segundo ele, entre Ministério
Público Federal e Estadual, há cerca de 11 ações propostas contra a usina de Teles Pires.
"Fizemos várias alterações no projeto para reduzir os impactos ambientais na região. Vamos
produzir mais megawatts com menos área alagada e devastada", afirma o diretor de Sustentabilidade da
CHTP, Marcos Azevedo Duarte. As mudanças, no entanto, não seduzem os caiabis: "Queria o rio do jeito
que Deus deixou", diz Valdete.




"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#975 Mensagem por alcmartin » Seg Jul 02, 2012 12:05 am

henriquejr escreveu:
Andre Correa escreveu: Fonte: http://www.cnmp.gov.br/portal/images/st ... _FINAL.pdf

Ameaça maior do que esta não conheço...
É um dos motivos de que, apesar de Portugal estar em crise, ainda passo bem longe do Brasil... quem sabe no futuro, depois que meus filhos estiverem criados e casados, não vá morar para o Brasil, numa zona bem tranquila, lá nas serras gaúchas... mas por agora não.

E ainda existem génios a relaxar penas, dar liberdade condicional, saídas em feriados, etc...

Uma coisa é combater o foco da corrupção do indivíduo, proporcionando oportunidades alheias a vida do crime, e outra é deixar de investir na recuperação dos mesmos. Ao invés de reclamar que a lei é branda, que as vezes soltam pois não há alternativa, protestem para que a legislação se torne mais rígida, e que o trabalho ostensivo e investigativo das polícias não seja em vão... Não que se esperar apenas as massas protestarem: protestem também os juristas, desde juízes, promotores à advogados e policias, pois esta legislação branda é que está a acabar com o trabalho deles...

[009]
Disse tudo, meu amigo! Apesar de não morar no Brasil, seus comentários mostram que estas a par de um dos principais motivos que estão levando o Brasil ao fundo do posso quando se fala em segurança pública.

Só para complementar seu comentário, não poderia deixar de citar a benevolência com que são tratados os chamados Menores Infratores! Por causa desse modelo hipócrita, baseado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que foi criado por intelectuais pensando em seus filhos com educação suíça e que desconhecem completamente o que um "Menor Infrator" é capaz de fazer neste país!!!

Para se ter uma ideia do que uma legislação que prega a impunidade pode causar a uma sociedade, basta saber que hoje, grande parte dos crimes envolvendo furtos, roubos de carros e a pessoas (inclusive com uso de armas de fogo), sequestros relâmpagos, homicídios e venda de drogas, são cometidos pelos chamados "Menores Infratores", que na maioria dos casos são mais violentos que criminosos adultos, não respeitam nem a polícia e, depois de detidos (porque não se podem dizer que foram presos), é feito os procedimentos e depois sai pela porta da frente da Delegacia, antes mesmos dos próprios policiais que os detiveram!!!

Para se ter uma ideia do que estou falando, vou citar um caso prático que aconteceu COMIGO no mês passado:

Eu e minha equipe conseguimos prender um "Menor Infrator", de 16 anos, que estava, junto com seu bando (somente 1 maior de idade), literalmente tocando o terror aqui na minha cidade. Eles invadiam casas de famílias e ameaçavam matar todos, arrastavam mulheres pelos cabelos, davam coronhada na cabeça das pessoas, pegavam tudo que tivesse valor dentro de casa e colocavam no carro das vítimas e iam embora!!! Na semana que este "Menor infrator" foi detido pela minha equipe, ele já tinha vitimado 2 famílias, sempre com o mesmo modus operandi, inclusive com uma de suas vítimas tendo sofrido um aborto depois que este elemento deu uma coronhada na cabeça da mesma!
Durante um patrulhamento tive a sorte de me deparar com o citado elemento, parado, em pé e escorado num muro, numa esquina de um bairro residencial, provavelmente monitorando sua próxima vítima. Foi feita a abordagem e depois levamos o mesmo para a Delegacia, por volta das 11h da manha. Chegando lá, apareceram nada menos que 11 vítimas do elementos, todas elas reconhecendo-o e ficando visivelmente abaladas por causa da crueldade que o mesmo agia em suas ações. Depois de ficarmos "presos" praticamente o dia todo na Delegacia, a noite o "menor infrator" foi liberado em companhia de sua mãe, pelo fato da prisão não ter sido efetuada em flagrante mas que seria intimido, posteriormente, via cartório para prestar contas à justiça pelos infrações cometidas (só lembrando que menor não comete crime no Brasil).

Resumindo a historia. No outro dia esse mesmo "menor infrator" já estava invadindo a residencia de outra família mas dessa vez ele deu o azar de bater de frente com um SGT da PM que já não aguentava mais leva-lo a delegacia pelos mesmos motivos e uma bala acertou certeiramente sua cabeça, quando o menor tentou se abrigar dentro da casa da vítima com uma arma na mão.

Hoje o referido SGT estar respondendo uma sindicância pelo ocorrido.
:evil: Ja foi tarde! Espero que a sindicancia acabe logo e o sgt se safe.
Valeu pelo relato, henrique. :wink:




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