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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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#7231 Mensagem por caixeiro » Seg Mai 28, 2012 12:40 pm

tykuna escreveu:Transpetro suspende contrato de navios com EAS

Agência Estado – 6 horas atrás

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A Transpetro, subsidiárias da Petrobras para o setor de transportes, informou neste domingo em nota que suspendeu a execução dos Contratos de Compra e Venda de 16 dos 22 navios petroleiros encomendados ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS). Na última sexta-feira, o estaleiro entregou, com atraso de dois anos, o primeiro petroleiro do lote encomendado, o "João Cândido". O lançamento ao mar contou com a presença da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, mas a presidente Dilma Rousseff, convidada, não participou da cerimônia. Dilma havia comparecido, como candidata à presidência, do primeiro "lançamento" do navio, em 2010.
Os petroleiros integram o Programa de Modernização e Expansão da Frota da Petrobras (Promef). De acordo com a Transpetro, mais de dois terços dos contratos firmados com o Atlântico Sul permanecerão suspensos até o dia 30 de agosto de 2012, prazo em que o estaleiro terá de comprovar o cumprimento das três exigências: apresentar um parceiro técnico com comprovada experiência na construção de navios; um plano de ação e cronograma confiável de construção dos navios, e um
projeto de engenharia para os navios que atenda às especificações técnicas contratuais.
Em entrevista na sexta-feira, após a cerimônia oficial, o presidente da Transpetro anunciou que o EAS seria multado por atraso na entrega do João Cândido, mas não especificou o valor da penalidade. Na nota distribuída neste domingo, a Transpetro informou que, caso o estaleiro não cumpra as exigência no prazo estipulado, "os Contratos de Compra e Venda dos navios poderão ser rescindidos, mantida a possibilidade de aplicação de sanções previstas nos contratos".

O Collor vivia com a camisa "O Tempo e Senhor da Razão", eu postei uma vez que era a maior besteira construir esse estaleiro em Pernambuco, quase fui Excomungado, chamado anti nordestino e outras coisas, nao foi falta de aviso, nao se faz as coisas para se agradar o Presidente de plantão, levaram um monte de investimento para Pernambuco por pressão do Lula, agora quero ver quem paga o dinheiro gasto dinheiro que nao e do Lula e do Povo do Brasil..




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#7232 Mensagem por Olinda » Seg Mai 28, 2012 12:51 pm

caixeiro escreveu:
tykuna escreveu:Transpetro suspende contrato de navios com EAS

Agência Estado – 6 horas atrás

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A Transpetro, subsidiárias da Petrobras para o setor de transportes, informou neste domingo em nota que suspendeu a execução dos Contratos de Compra e Venda de 16 dos 22 navios petroleiros encomendados ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS). Na última sexta-feira, o estaleiro entregou, com atraso de dois anos, o primeiro petroleiro do lote encomendado, o "João Cândido". O lançamento ao mar contou com a presença da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, mas a presidente Dilma Rousseff, convidada, não participou da cerimônia. Dilma havia comparecido, como candidata à presidência, do primeiro "lançamento" do navio, em 2010.
Os petroleiros integram o Programa de Modernização e Expansão da Frota da Petrobras (Promef). De acordo com a Transpetro, mais de dois terços dos contratos firmados com o Atlântico Sul permanecerão suspensos até o dia 30 de agosto de 2012, prazo em que o estaleiro terá de comprovar o cumprimento das três exigências: apresentar um parceiro técnico com comprovada experiência na construção de navios; um plano de ação e cronograma confiável de construção dos navios, e um
projeto de engenharia para os navios que atenda às especificações técnicas contratuais.
Em entrevista na sexta-feira, após a cerimônia oficial, o presidente da Transpetro anunciou que o EAS seria multado por atraso na entrega do João Cândido, mas não especificou o valor da penalidade. Na nota distribuída neste domingo, a Transpetro informou que, caso o estaleiro não cumpra as exigência no prazo estipulado, "os Contratos de Compra e Venda dos navios poderão ser rescindidos, mantida a possibilidade de aplicação de sanções previstas nos contratos".

O Collor vivia com a camisa "O Tempo e Senhor da Razão", eu postei uma vez que era a maior besteira construir esse estaleiro em Pernambuco, quase fui Excomungado, chamado anti nordestino e outras coisas, nao foi falta de aviso, nao se faz as coisas para se agradar o Presidente de plantão, levaram um monte de investimento para Pernambuco por pressão do Lula, agora quero ver quem paga o dinheiro gasto dinheiro que nao e do Lula e do Povo do Brasil..
O problema com o EAS é de gerenciamento/administração, e não devido a sua localização.




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#7233 Mensagem por caixeiro » Seg Mai 28, 2012 1:03 pm

Olinda escreveu:
caixeiro escreveu:
O Collor vivia com a camisa "O Tempo e Senhor da Razão", eu postei uma vez que era a maior besteira construir esse estaleiro em Pernambuco, quase fui Excomungado, chamado anti nordestino e outras coisas, nao foi falta de aviso, nao se faz as coisas para se agradar o Presidente de plantão, levaram um monte de investimento para Pernambuco por pressão do Lula, agora quero ver quem paga o dinheiro gasto dinheiro que nao e do Lula e do Povo do Brasil..
O problema com o EAS é de gerenciamento/administração, e não devido a sua localização.
Na realidade nao sao de gerencia e de mao de obra, se tentou ate trazer soldador do EUA na boca miuda, questao posta la ate pq que controlava era o Coreano, foi que a ma qualidade do empregado local.




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#7234 Mensagem por caixeiro » Seg Mai 28, 2012 1:03 pm

Olinda escreveu:
caixeiro escreveu:
O Collor vivia com a camisa "O Tempo e Senhor da Razão", eu postei uma vez que era a maior besteira construir esse estaleiro em Pernambuco, quase fui Excomungado, chamado anti nordestino e outras coisas, nao foi falta de aviso, nao se faz as coisas para se agradar o Presidente de plantão, levaram um monte de investimento para Pernambuco por pressão do Lula, agora quero ver quem paga o dinheiro gasto dinheiro que nao e do Lula e do Povo do Brasil..
O problema com o EAS é de gerenciamento/administração, e não devido a sua localização.
Na realidade nao sao de gerencia e de mao de obra, se tentou ate trazer soldador do EUA na boca miuda, questao posta la ate pq que controlava era o Coreano, foi que a ma qualidade do empregado local.




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#7235 Mensagem por LeandroGCard » Seg Mai 28, 2012 1:50 pm

Novo navio de pesquisa da USP chega para revolucionar as ciências no mar

Embarcação de 64 metros e com até 70 dias de autonomia permitirá ir mais longe e mais fundo do que nunca na oceanografia brasileira

HERTON ESCOBAR - O Estado de S.Paulo 27 de maio de 2012

Mais de 8 mil quilômetros de costa. Quatro milhões e meio de quilômetros quadrados de território marinho. Enormes reservatórios naturais de carbono. Um leito oceânico recheado de petróleo, gás e outras riquezas minerais. A maior biodiversidade de espécies marinhas do Atlântico Sul. E praticamente nenhum navio de pesquisa civil de grande porte para estudar isso tudo.

Esta tem sido a realidade das ciências oceanográficas no Brasil, em especial nos últimos três anos. O lendário navio de pesquisa Professor W. Besnard, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IO-USP), está inoperante desde dezembro de 2008, por causa de um incêndio, e já pode ser considerado aposentado, deixando centenas de pesquisadores encalhados em terra firme ou limitados a fazer estudos próximos da costa, em embarcações menores.

Uma realidade que está prestes a mudar, com a chegada ao Brasil do Alpha Crucis, um navio oceanográfico de 64 metros e 972 toneladas, comprado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pela USP. A embarcação, que já está no Porto de Santos (SP), aguardando os últimos desembaraços legais, tem capacidade para acomodar mais de 20 pesquisadores e autonomia para passar até 70 dias no mar, sem reabastecimento. Bem mais do que o Besnard, de 49 metros, que tinha capacidade para 15 pesquisadores e autonomia de 15 dias.

Sem falar nos muitos avanços tecnológicos do Alpha Crucis, que permitirão aos cientistas explorar águas mais distantes e mais profundas do que nunca.

"Para nós é um momento de glória", diz o diretor do IO-USP, Michel Mahiques. "Um momento de mudança de paradigma, de uma oceanografia quase que exclusivamente costeira para uma oceanografia de grande escala."

"Até agora só fazíamos oceanografia doméstica, perto da costa. Agora temos um navio que pode ir até a África se quisermos", diz o biólogo Frederico Brandini, pesquisador do IO-USP, que coordenará o primeiro cruzeiro científico do Alpha Crucis, previsto para o início do segundo semestre. "Podemos fazer pesquisa de caráter internacional."

Com o Besnard, já desgastado por mais de 40 anos de uso e mais de 600 mil km navegados, as expedições de pesquisa ficavam limitadas a uma faixa de segurança de 200 milhas náuticas (370 km) da costa. Para ir mais longe do que isso, só pleiteando tempo em navios da Marinha ou alugando navios privados - a preços na faixa de US$ 30 mil/dia.

No Alpha Crucis, o custo de operação diária será de US$ 4 mil a US$ 5 mil. O navio, de 39 anos, foi construído especificamente para pesquisa oceanográfica, com quatro laboratórios (um geral, um "molhado", um de química e um de aquisição de dados), vários guinchos e guindastes (essenciais para pesquisas em alto-mar, que envolvem o uso de cabos e equipamentos pesados), e uma série de instrumentos científicos de última geração, incluindo sondas capazes de mapear o leito e o subsolo oceânico.

Outro diferencial importante é o sistema de posicionamento dinâmico, que mantém o navio parado sobre um ponto determinado via GPS, utilizando uma combinação de lemes e hélices de proa e popa para compensar o deslocamento criado pelas correntes e pelo vento.

"Vamos ampliar em muito nossa capacidade logística e tecnológica. Poderemos fazer muitas coisas que não eram possíveis com o Besnard", diz o oceanógrafo Belmiro Mendes de Castro Filho, do IO-USP. "Será um salto qualitativo tremendo."

Abaixo do Besnard, o maior navio de pesquisa do País era o Atlântico Sul, da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), com 36 metros de comprimento e autonomia de 25 dias.

Construído em 1973 nos EUA, com o nome Moana Wave, o Alpha Crucis pertenceu por muito tempo à Universidade do Havaí e, mais recentemente, à Noaa, sigla da renomada instituição federal de pesquisa oceanográfica e atmosférica americana. Rebatizado com o nome da estrela que representa São Paulo na bandeira brasileira, ele agora é da USP, mas estará a serviço de toda a comunidade científica nacional.

Seleção. Pesquisadores de outros Estados e instituições poderão submeter projetos para uso da embarcação, que serão avaliados por um comitê gestor e selecionados com base em critérios de mérito científico e disponibilidade. "Interessados não vão faltar", garante o diretor do IO-USP. "Como estávamos sem navio, há um demanda reprimida muito grande. A hora que abrirmos a porta, vai chover pedido."

O que é bom, pois a compra do navio veio acompanhada de grandes expectativas. "Quando o professor Michel nos disse que precisava comprar um navio, eu disse: 'A gente compra, mas vocês vão ter de produzir muita ciência para justificar isso'", contou o diretor científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz.

O navio custou US$ 4 milhões, pagos pela Fapesp, mais uma reforma de US$ 7 milhões, divididos entre a Fapesp (US$ 3 milhões) e a USP (US$ 4 milhões), para adequar a embarcação às normas internacionais de segurança, renovar a infraestrutura e instalar equipamentos.

"Ainda assim saiu barato", garante Mahiques, que passou mais de três anos pesquisando navios e estaleiros ao redor do mundo para preencher o vácuo deixado pelo Besnard. Construir uma embarcação do zero nesses moldes, segundo ele, custaria no mínimo US$ 30 milhões.

Uma cerimônia de inauguração do Alpha Crucis (que já fez uma viagem de 45 dias para chegar a Santos, saindo de Seattle, nos EUA, onde foi reformado) está marcada para quarta-feira. Em setembro deverá chegar a Santos, também, um segundo navio oceanográfico, o Alpha Delphini, com 26 metros de comprimento e autonomia de até 15 dias. Este, novinho em folha, construído do zero em um estaleiro de Fortaleza, por R$ 4,75 milhões (R$ 4 milhões da Fapesp e R$ 750 mil, da USP).

A aquisição dos barcos deixou a comunidade científica entusiasmada. "Oceanografia sem barco não é oceanografia", resume o diretor do Centro de Biologia Marinha da USP (Cebimar), José Roberto Cunha da Silva.
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#7236 Mensagem por guilhermecn » Ter Mai 29, 2012 3:45 pm

Visita de representantes da Coréia do Sul e da Holanda.







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#7237 Mensagem por caixeiro » Seg Jun 04, 2012 11:58 pm

Falta mão de obra para operar sondas do pré-sal
4 de junho de 2012, em Indústria Petrolífera, Recursos Humanos, por Galante
O atraso na fabricação da sondas para o pré-sal não é o único problema da Sete Brasil, empresa criada há um ano com o objetivo de viabilizar a construção no País de equipamentos modernos para a exploração petrolífera. Não há no mercado brasileiro profissionais capacitados para operar as sofisticadas sondas que começarão a ser entregues pelos estaleiros em 2015.

A carência de mão de obra qualificada para manipular os complexos mecanismos e aparelhagens das sondas tem sido citada pelo presidente da Sete Brasil, João Carlos Ferraz, como entrave muito importante à entrada em operação dos equipamentos.

Preocupada com a demora nos processos envolvendo a fabricação e o afretamento de sondas, a Petrobras, aliada a fundos de pensão e bancos, decidiu criar a Sete Brasil, logo contratada, por convite e licitação, para providenciar a construção de 28 sondas de perfuração em águas profundas e ultraprofundas.

Os estaleiros deverão entregá-las entre 2015 e 2020, de acordo com prazos contratuais. Em cada uma delas trabalharão, por turno, cerca de 50 técnicos. Cada turno tem 12 horas. Ou seja: por dia, trabalharão cem profissionais.

Como as sondas operam em alto-mar, as equipes permanecem a bordo pelo período máximo de 15 dias. Depois, os técnicos que as integram são substituídos pelo mesmo número de profissionais.

Assim, em cada sonda, terão de trabalhar 200 profissionais altamente qualificados, divididos em quatro grupos de 50. Como são 28 sondas, haverá a necessidade de pelo menos 5,6 mil técnicos, sem considerar as forças de reserva, para as substituições.

O Brasil não tem, hoje, essa quantidade de profissionais em condições de fazer o serviço. “Precisamos de trabalhadores superespecializados. Esse é um gargalo enorme”, alertou o presidente da Sete Brasil em seminário realizado em abril na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

FONTE: Agência Estado/O Estado de S. Paulo



Read more: http://www.naval.com.br/blog/#ixzz1wsrZewr2
A Falta de mao de obra em toda parte ...




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#7238 Mensagem por pampa_01 » Ter Jun 05, 2012 12:43 pm

Esta cada vez mais claro qual será o nosso gargalo para o crescimento.
Educação, e mão de obra QUALIFICADA.




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#7239 Mensagem por saullo » Ter Jun 05, 2012 2:10 pm

pampa_01 escreveu:Esta cada vez mais claro qual será o nosso gargalo para o crescimento.
Educação, e mão de obra QUALIFICADA.
Justamente, até porque bolsa isso e aquilo ajuda a encher a barriga, mas não dá educação de qualidade.
E estamos a perder o bonde por falta de gente treinada e especializada.
O país do futuro, das eternas chances perdidas.

Abraços




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Re: NOTICIAS

#7240 Mensagem por pampa_01 » Ter Jun 05, 2012 4:24 pm

Alguns profissionais podemos importar.
O problema é que precissamos para ontem, melhorar a qualidade de nossas escolas.

Att




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#7241 Mensagem por pampa_01 » Qua Jun 06, 2012 3:05 pm

Navio brasileiro da missão de paz da ONU no Líbano registrou 320 invasões do espaço aéreo libanês por aviões de Israel
Foto: Marinha/Divulgação/BBC Brasil

Comentar 46

Luis Kawaguti
Da BBC Brasil

O navio de guerra brasileiro da missão de paz da ONU no Líbano registrou 320 invasões do espaço aéreo libanês por aviões militares de Israel nos últimos seis meses.

Segundo a diplomacia israelense, os voos têm caráter defensivo. Seu objetivo seria coletar informações sobre supostos foguetes do Hezbollah que poderiam atingir Israel.

Contudo, esses voos militares violam a resolução do Conselho de Segurança da ONU que estabeleceu um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah em 2006 e proíbe forças armadas estrangeiras de entrar no Líbano sem autorização do governo.

As 320 invasões aconteceram entre novembro de 2011 e maio de 2012, segundo o contra-almirante Wagner Lopes de Moraes Zamith, comandante da Força Tarefa Naval da ONU . Em média, elas representam mais de 12 invasões por semana.

Os voos suspeitos foram registrados pelo radar da fragata brasileira "União" e também gravados em imagens pela tripulação. Foram flagrados principalmente aviões de caça, de reabastecimento e "drones" - os aviões militares não tripulados.

"As violações de espaço aéreo são frequentes. Nosso navio tem capacidade de detectar essa atividade aérea. Inclusive isso é uma atividade subsidiária nossa que é muito bem-vinda pela Unifil (missão de paz da ONU no Líbano)", afirmou Zamith à BBC Brasil.

Radares
Os sobrevoos irregulares de Israel sobre áreas libanesas acontecem ao menos desde a retirada das tropas israelenses do sul do Líbano em 2000.

Eles são registrados pela ONU por meio de um radar terrestre instalado no quartel general da Unifil em Naqoura, no norte do país. Porém, segundo Zamith, o equipamento não tem alcance adequado para monitorar a região próxima à fronteira com Israel.

O posicionamento da fragata brasileira durante missões no litoral sul do Líbano desde o fim do ano passado ampliou a capacidade de detecção da missão e possibilitou o atual registro de flagrantes.

Reação
Depois de captadas, as informações sobre os voos suspeitos são analisadas pela Unifil - que verifica se de fato houve violação do espaço aéreo. Em seguida, a missão faz protestos formais ao Conselho de Segurança da ONU, exigindo que as IDF (Forças de Defesa de Israel) parem com os abusos.

"Esses voos violam a resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU. Eles estão minando nossa credibilidade junto à população do sul do Líbano", afirmou à BBC Brasil Andrea Tenenti, o porta-voz da Unifil.

Segundo ele, a ação diplomática é a única reação possível da Unifil, pois seu mandato não permite o uso da força para impedir as violações israelenses - a menos em caso de ataque a capacetes azuis.

A Força Tarefa Naval da ONU existe desde 2006. Desde que o Brasil assumiu o comando da frota no ano passado, um único incidente envolvendo forças navais das Nações Unidas e aviões de Israel foi registrado, em 2011.

Um caça israelense invadiu o espaço aéreo libanês e sobrevoou um navio de guerra da esquadra internacional. Na linguagem naval, esse tipo de ação é considerada atitude hostil. A ONU entrou em contato com Israel e o caso foi tratado como um mal-entendido.

Defesa de Israel
Segundo o diplomata Alon Lavi, porta-voz da embaixada israelense no Brasil, foi o Hezbollah quem violou a resolução do Conselho de Segurança da ONU com violência praticada dentro do Líbano.

Segundo ele, Israel teria informações de inteligência segundo as quais o grupo extremista xiita estaria estocando foguetes em áreas libanesas. Outro motivo para os voos seriam "ameaças abertas" feitas por líderes do Hezbollah de atacar cidades israelenses.

"Israel tem a obrigação de obter informações de inteligência sobre esses foguetes porque eles estão apontados para a nossa população de novo", disse.

"É por isso que Israel tem feito voos no espaço aéreo do Libano, mas não temos propósitos ofensivos. A prova disso é que nenhum lugar no Líbano foi ameaçado ou atacado", disse.

Segundo ele, apesar de não haver registro de ataques recentes do Hezbollah, os voos israelenses continuam acontecendo com o caráter de monitoração.

Já para o diplomata Jimmy Douaihy, encarregado da embaixada libanesa, os voos violam a soberania do Líbano. Segundo ele, não há sentido na afirmação de que eles ocorrem em defesa contra o Hezbollah. "Há tropas das Nações Unidas lá (sul do Líbano). Eles é que monitoram a área e não levantaram esse tipo de atividade", afirmou.

Ele também afirmou que as violações da soberania libanesa por Israel ocorreriam também pelas fronteiras terrestre e marítima. "Desde 2006 foram mais de 10 mil violações. Acontece quase todo dia. Já apresentamos várias queixas ao Conselho de Segurança (da ONU)", disse.

Ciclos
O contra-almirante Zamith afirmou que os voos israelenses têm características de ações de reconhecimento. Segundo ele, a atividade israelense no espaço aéreo libanês varia de acordo com a conjuntura política da região.

"As situações aqui são cíclicas, às vezes pioram e às vezes melhoram. Obviamente, nos momentos em que a situação do entorno regional se agrava, a tendência é que essas atividades aéreas também aumentem proporcionalmente", disse. Lavi afirmou, por sua vez, que a relação entre as forças de Israel e os militares brasileiros atuando no Líbano é "muito boa e próxima".




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#7242 Mensagem por Túlio » Qua Jun 06, 2012 3:09 pm

Olha que eles já dispararam até em navio dos EUA que estava incomodando, melhor a União ficar de olho... 8-]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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#7243 Mensagem por saullo » Qua Jun 06, 2012 3:58 pm

Túlio escreveu:Olha que eles já dispararam até em navio dos EUA que estava incomodando, melhor a União ficar de olho... 8-]
O difícil é que o olho das nossas escoltas é meio vesgo para operar num nível que envolva as armas de Israel.
Tomara nunca precise.

Abraços




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#7244 Mensagem por Túlio » Qua Jun 06, 2012 4:12 pm

Tenho mais receio da falta de GARRAS do que de VISÃO, afinal, estão detectando os caras, o problema é SE DEFENDER se eles vierem para cima e nunca devemos esquecer que Israel pode TUDO e não dá NADA!!!




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#7245 Mensagem por Carlos Lima » Qua Jun 06, 2012 8:30 pm

Se serve de consolo as Niteróis foram para lá armadas a sério.

E em termos de Adestramento eles foram totalmente preparados no que diz respeito a o que a MB considera preparo.

EDIT: Acho que elas foram bem equipadas para essa missão... ;)

[]s
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