cabeça de martelo escreveu:Acho que as eleições nos EUA é só para o fim do ano, por isso ainda dá para começar a guerra antes disso, na verdade dá para começar guerra em qualquer altura, já que com excepção do Ron Paul, todos os outros são "fãs" da intervenção militar...
Eu acredito que os efeitos econômicos negativos piorem até a eleição até por que começa o frio e a necessidade de petróleo aumenta...vai ser o momento que o americano médio vai sentir no bolso os resultados de um ataque até por que os sauditas não vão ser bonzinhos e segurar o preço por muito tempo e nem as petrolíferas.
Mas essa é a "melhor altura" para lançar uma guerra e distrair a população indigena...
EUA preparam plano caso Israel ataque Irã.
Segundo o jornal norte-americano The Wall Street Jornal, os EUA preocupam-se com uma possibilidade de um ataque israelense contra o Irã e elaboram urgentemente um plano de proteger suas instalações na região do Golfo Pérsico.
Para combater ações do Irã em caso de um ataque israelense, os EUA têm 15 mil militares no Kuwait e dois porta-aviões de batalha da Marinha no Golfo Pérsico. http://portuguese.ruvr.ru/2012/01/14/63839407.html
henriquejr escreveu:Não creio que, caso esse conflito ocorra, os EUA e seus aliados pensem em algum tipo de ocupação e derrubada do regime. Isso realmente necessitaria de muitos recursos, e em tempos de crise é melhor dificil que ocorra. Creio que o mais provavel é que ocorra um grande ataque com o objetivo de destruir os pontos estratégicos do Irã, sobretudo os que estão diretamente ligados ao programa nuclear! Com esses alvos sendo atingidos, o Irã voltará a ser um cão sem dentes, que continuará latindo mas sem chamar tanto a atençao.
E eu não creio que os EUA vão entrar numa guerra apenas p/ destruir algumas usinas nucleares e ir embora.
Eu não vejo esta investida por nada alem de conseguir mais Ouro Negro. Todos nós sabiamos que no Iraque não existia ADM, mas foi com esta desculpa que eles conseguiram lobby p/ invadir, depois foi o discurso de derrubar um ditador...no continente africano existem dezenas de ditadores governando, pq ninguem invade lá? Pq ninguem liberta o povo da Africa?
Os EUA querem é o petroleo do Iran... O unico pais que tem algo realmente concreto p/ uma guerra contra o Iran é Israel.
Abs
Pois então, creio que seja um pouco da história. Não exatamente ter acesso ao recurso em questão, mas ter poder para negá-lo, imagino. O objetivo dos EUA no cenário global só pode ser um: manutenção do status quo. Acesso ao petróleo se dá com poder econômico, já a faculdade de negá-lo demanda poder político, e neste caso é preciso não apenas poder econômico, mas também presença militar. Considero que a campanha no Oriente, e as recentes incursões militares na África, sem mencionar a criação da AFRICOM, apontam neste sentido. Quem sabe não é assim com a quarta frota, e os novos limites de atuação discutidos pela OTAN? Penso que o controle, nesta instância, tem como pano de fundo a defesa não dos recursos, mas a defesa da sua moeda como instrumento de troca e reserva de valor de alcance mundial.
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
DSA escreveu:Dentro de 6 meses o estreito de ormuz apenas servirá para as exportações de petroleo do Ira Qatar e Emirados Arabes estão a construir um oleoduto para evitar o estreito
Está todo mundo preocupado com os ataques de misseis Iranianos ás instalaçoes petroliferas da Arabia Saudita........... então os fabulosos AEGIS capazes de detetar e abater centenas de alvos em simultaneo a cenntenas de Km de distancia não são assim tão bons como se fala nos foruns de defesa?
Embora eu repodie a guerra e deseje que ela não aconteça , academicamente falando acho que esse seria o ponto de mais interesse do conflito ver os ultra sofisticados sistemas de defesa aerea em funcionamento....ou não.
Tem sido constantemente dito aqui que o AEGIS não é isso tudo quando perto de terra...
Sem mencionar que para poder defender efetivamente a Arábia Saudita de mísseis disparados pelo Irã os navios AEGIS teriam que estar dentro do golfo pérsico, o pior lugar do universo para eles estarem.
O Irã não pensa em uma guerra total, o número de ogivas não é fator primordial nessa equação, mas sim o poder de dissuasão, uma é o suficiente para que o inimigo se abstenha de um ataque.
FOXTROT escreveu:O Irã não pensa em uma guerra total, o número de ogivas não é fator primordial nessa equação, mas sim o poder de dissuasão, uma é o suficiente para que o inimigo se abstenha de um ataque.
Saudações
Perfeito, Foxtrot...
Então será que podemos concluir :
O adversário ( Israel ) não tem receio de que o Irã lhe bombardeie...
O que teme é ELE não poder bombardear.
Ou bem claro. Israel não tem medo de apanhar... Tem medo de não poder bater !!!
FOXTROT escreveu:O Irã não pensa em uma guerra total, o número de ogivas não é fator primordial nessa equação, mas sim o poder de dissuasão, uma é o suficiente para que o inimigo se abstenha de um ataque.
Saudações
E só lembrando, que no caso de um país minúsculo como Israel, umasó ogiva de média potência já é suficiente para causar uma tremenda devastação.
romeo escreveu:Número de Ogivas Nucleares Por País
1º Russia:
13000 Ogivas Nucleares
2º Estados Unidos da América:
9400 Ogivas Nucleares
3º França
300 Ogivas Nucleares
4º China
240 Ogivas Nucleares
5º Reino Unido
180 Ogivas Nucleares
6º Israel
entre 80 e 100 Ogivas Nucleares
7º Paquistão
entre 70 e 90 Ogivas Nucleares
8º India
entre 60 e 80 Ogivas Nucleares
9º Coreia do Norte
Desconhecido
Autores do Estudo:
Robert S. Norris e Hans M. Kristensen, Natural Resources Defense Council (USA)
............
Agora imaginemos que o irã tenha 10 ogivas nucleares em segredo...
Eles - os iranianos - e seus desafetos sabem que não dá nem para a saida...
Ai tem muito mais coisa do que o mero programa nuclear persa, mesmo tal programa indo na direção da dissuasão atomica.
Prezado Romeo, recentemente foi postado aqui no fórum uma suspeita de que uma rede de túneis observados na China, indicavam, de acordo com fontes da inteligência americana, que o número de ogivas da China é bem maior que o estimado. Acreditam em cerca de 3 mil.
romeo escreveu:Número de Ogivas Nucleares Por País
1º Russia:
13000 Ogivas Nucleares
2º Estados Unidos da América:
9400 Ogivas Nucleares
3º França
300 Ogivas Nucleares
4º China
240 Ogivas Nucleares
5º Reino Unido
180 Ogivas Nucleares
6º Israel
entre 80 e 100 Ogivas Nucleares
7º Paquistão
entre 70 e 90 Ogivas Nucleares
8º India
entre 60 e 80 Ogivas Nucleares
9º Coreia do Norte
Desconhecido
Autores do Estudo:
Robert S. Norris e Hans M. Kristensen, Natural Resources Defense Council (USA)
............
Agora imaginemos que o irã tenha 10 ogivas nucleares em segredo...
Eles - os iranianos - e seus desafetos sabem que não dá nem para a saida...
Ai tem muito mais coisa do que o mero programa nuclear persa, mesmo tal programa indo na direção da dissuasão atomica.
Prezado Romeo, recentemente foi postado aqui no fórum uma suspeita de que uma rede de túneis observados na China, indicavam, de acordo com fontes da inteligência americana, que o número de ogivas da China é bem maior que o estimado. Acreditam em cerca de 3 mil.
Obrigado pelo esclarecimento, Rodrigo...
Peço desculpas pela eventual inexatidão.
Os dados dos numeros de ogivas foram oriundos de uma rapida pesquisa na internet.
Foram colocados mais com o intúito de ilustrar o raciocínio de que os persas -mesmo "atomicos"- não dão nem para a saida em um conflito nuclear contra os israelenses.
Irã alerta países do Golfo para não substituírem seu petróleo
15 de janeiro de 2012 • 09h45
O Irã avisou aos seus países vizinhos neste domingo que eles não devem aumentar suas produções de petróleo para substituir o produto iraniano caso a União Europeia leve adiante um embargo contra a exportação do país, afirmou o governador da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) em Teerã neste domingo.
A UE concordou, em princípio, na proibição à importação de petróleo iraniano, enquanto os Estados Unidos tem pressionado os compradores asiáticos para reduzir suas importações, cortando os recursos de Teerã usados no seu programa nuclear.
O governador da OPEP no Irã, Mohammad Ali Khatibi, disse que Teerã verá qualquer movimento para o substituir o petróleo iraniano como um sinal de que os vizinhos do Golfo Árabe estariam se aliando a seus principais adversários.
"Se os produtores de petróleo do Golfo Pérsico darem luz verde para substituir o petróleo do Irã, esses países seriam os principais culpados para o que acontece na região - incluindo no Estreito de Hormuz", disse Khatibi, em entrevista ao jornal Sharq.
"Nossos vizinhos árabes não devem cooperar com esses aventureiros ... Estas medidas não serão percebidas como amigáveis."
Países da UE propuseram "períodos de graça" nos já existentes contratos para permitir que as empresas encontrem fornecedores alternativos antes de implementar um embargo.
Khatibi afirmou que há uma boa chance de que a UE não continue com sua ameaça caso os produtores do Golfo Árabe recusarem-se a apoiá-la.
O ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Ali al-Naimi, disse no sábado que seu país está pronto e capaz a atender a qualquer aumento da demanda, sem fazer qualquer referência a sanções ao Irã, enquanto o premiê chinês Wen Jiabao visitou o reino para impulsionar a cooperação.
A China é também o maior comprador de petróleo do Irã, importando mais de meio milhão de barris de petróleo iraniano por dia para alimentar a sua economia em crescimento, tornando-a uma oponente de sanções contra o país.
Estados Unidos e Israel adiam exercício militar conjunto (rádio)
15 de janeiro de 2012 • 10h52
JERUSALÉM, 15 Jan 2012 (AFP) -Estados Unidos e Israel decidiram adiar um importante exercício militar conjunto previsto para a próxima primavera (hemisfério norte), anunciou neste domingo a rádio pública israelense citando fontes militares.
Segundo a rádio que cita fontes militares, as manobras foram adiadas para o último trimestre de 2012 por razões orçamentárias.
Esta decisão não impede a visita do general americano Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior dos Exércitos, prevista para esta semana em Israel.
No entanto, o adiamento das manobras ocorre no momento em que Estados Unidos e Israel parecem discordar em relação à situação no Irã.
O ministro de Assuntos Estratégicos israelense, Moshé Yaalon, manifestou neste domingo sua "decepção" pelas aparentes "dúvidas" do governo americano a endurecer as sanções contra Teerã por seu programa nuclear.
A imprensa internacional repercutiu nos últimos dias a preocupação americana pela possibilidade de uma operação militar israelense contra as instalações nucleares iranianos.
O The Wall Street Jornal informou na sexta-feira que o secretário de Defesa, Léon Panetta, e outras autoridades americanas haviam intensificado, sem êxito, as tentativas de obter garantias de Israel de que o Estado hebreu não realizará uma ação militar contra o Irã.
Segundo este diário, o presidente Barack Obama, Panetta e outros altos funcionários haviam advertido os dirigentes israelenses sobre as consequências de um ataque.