Paquistão: Conjuntura Contemporânea
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
terra.com.br
Exército paquistanês acredita que Otan planejou ataques-jornal
09 de dezembro de 2011 • 09h35
Um militar paquistanês de alta patente disse que o bombardeio da Otan que matou 24 soldados do Paquistão na fronteira com o Afeganistão, no mês passado, foi planejado com antecedência, e alertou que incidentes desse tipo podem se repetir.
O ataque causou um forte abalo nas relações entre os Estados Unidos e o Paquistão, e as declarações do general Ashfaq Nadeem, diretor-geral de operações militares do Paquistão, devem complicar ainda mais a situação.
Em depoimento na quinta-feira ao Senado do seu país, Nadeem afirmou também que o Paquistão pretende instalar um sistema de defesa antiaérea ao longo da fronteira, para impedir ataques como o de novembro.
As declarações foram divulgadas nesta sexta-feira pela imprensa local, e confirmadas à Reuters por um senador que estava presente.
De acordo com o jornal Express Tribune, Nadeem falou em uma "conspiração pré-planejada" e alertou que o país "pode esperar mais ataques dos nossos aliados".
As circunstâncias do incidente ainda não estão claras. Segundo os EUA, soldados norte-americanos presentes na região da fronteira foram alvejados por disparos feitos no lado paquistanês, e pediram apoio aéreo, sem saber da presença de colegas paquistaneses na região.
Mas Nadeem descartou a hipótese de que as forças da Otan achassem que estavam bombardeando militantes. Uma das razões para isso, segundo relato de um dos jornais, seria que os militantes não se expõem no topo das montanhas, posição ocupada pela guarnição de fronteira paquistanesa.
O senador Tariq Azim também disse ter ouvido do general que os helicópteros da Otan miraram especificamente um major que ia de um posto fronteiriço ao outro, depois de perder a comunicação, e que isso também sugere um ataque planejado.
O Paquistão reagiu ao ataque suspendendo as rotas de abastecimento para as forças da Otan no Afeganistão, e boicotando uma conferência realizada nesta semana na Alemanha para tratar do futuro afegão.
Depois do incidente, o presidente dos EUA, Barack Obama, telefonou para o seu colega paquistanês, Asif Ali Zardari, oferecendo condolências, mas não um pedido de desculpas.
Obama tem interesse em não romper com o Paquistão, que se aliou em 2001 a Washington para o combate a militantes islâmicos da região.
As relações bilaterais já estavam desgastadas por causa de bombardeios anteriores dos EUA em território paquistanês, e da ação militar secreta de maio que levou ao assassinato do fundador da Al Qaeda, Osama bin Laden, numa cidade do Paquistão.
Além disso, alguns políticos dos EUA acusam os serviços paquistaneses de inteligência de colaborarem com militantes que cometem ataques contra forças norte-americanas.
Exército paquistanês acredita que Otan planejou ataques-jornal
09 de dezembro de 2011 • 09h35
Um militar paquistanês de alta patente disse que o bombardeio da Otan que matou 24 soldados do Paquistão na fronteira com o Afeganistão, no mês passado, foi planejado com antecedência, e alertou que incidentes desse tipo podem se repetir.
O ataque causou um forte abalo nas relações entre os Estados Unidos e o Paquistão, e as declarações do general Ashfaq Nadeem, diretor-geral de operações militares do Paquistão, devem complicar ainda mais a situação.
Em depoimento na quinta-feira ao Senado do seu país, Nadeem afirmou também que o Paquistão pretende instalar um sistema de defesa antiaérea ao longo da fronteira, para impedir ataques como o de novembro.
As declarações foram divulgadas nesta sexta-feira pela imprensa local, e confirmadas à Reuters por um senador que estava presente.
De acordo com o jornal Express Tribune, Nadeem falou em uma "conspiração pré-planejada" e alertou que o país "pode esperar mais ataques dos nossos aliados".
As circunstâncias do incidente ainda não estão claras. Segundo os EUA, soldados norte-americanos presentes na região da fronteira foram alvejados por disparos feitos no lado paquistanês, e pediram apoio aéreo, sem saber da presença de colegas paquistaneses na região.
Mas Nadeem descartou a hipótese de que as forças da Otan achassem que estavam bombardeando militantes. Uma das razões para isso, segundo relato de um dos jornais, seria que os militantes não se expõem no topo das montanhas, posição ocupada pela guarnição de fronteira paquistanesa.
O senador Tariq Azim também disse ter ouvido do general que os helicópteros da Otan miraram especificamente um major que ia de um posto fronteiriço ao outro, depois de perder a comunicação, e que isso também sugere um ataque planejado.
O Paquistão reagiu ao ataque suspendendo as rotas de abastecimento para as forças da Otan no Afeganistão, e boicotando uma conferência realizada nesta semana na Alemanha para tratar do futuro afegão.
Depois do incidente, o presidente dos EUA, Barack Obama, telefonou para o seu colega paquistanês, Asif Ali Zardari, oferecendo condolências, mas não um pedido de desculpas.
Obama tem interesse em não romper com o Paquistão, que se aliou em 2001 a Washington para o combate a militantes islâmicos da região.
As relações bilaterais já estavam desgastadas por causa de bombardeios anteriores dos EUA em território paquistanês, e da ação militar secreta de maio que levou ao assassinato do fundador da Al Qaeda, Osama bin Laden, numa cidade do Paquistão.
Além disso, alguns políticos dos EUA acusam os serviços paquistaneses de inteligência de colaborarem com militantes que cometem ataques contra forças norte-americanas.
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Mas se foi planeado, qual seria o ganho?
Eu não consigo ver o que é que a OTAN ganha com isso! A tese do ataque acidental é a mais plausível para mim até prova em contrário.
Eu não consigo ver o que é que a OTAN ganha com isso! A tese do ataque acidental é a mais plausível para mim até prova em contrário.
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Ok concordo, eu vejo essa situação como a oportunidade que o Paquistão queria e precisava para dar um basta nessa cooperação com a OTAN/USA.Mas se foi planeado, qual seria o ganho?
Eu não consigo ver o que é que a OTAN ganha com isso! A tese do ataque acidental é a mais plausível para mim até prova em contrário.
O clima com a Índia melhorou muito, o episódio Bim Laden já havia revoltado a cúpula militar paquistanesa, a China parece ser um aliado muito mais interessante, não cobra muito pela ajuda, não lança bombas com drones nos paquistaneses, pode bancar o $$$$ que o Paquistão recebe do Ocidente.
Foi a sorte grande esse equivoco da OTAN, se houve a intenção ou não, penso que é irrelevante.
Saudações
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Talebã no Paquistão diz negociar paz com o governo
Atualizado em 10 de dezembro, 2011
O segundo na hierarquia de comando do Talebã no Paquistão, Maulvi Faqir Mohammad, anunciou neste sábado que o grupo está mantendo negociações de paz com o governo do país.
Segundo Mohammad, o foco inicial do diálogo é a área tribal de Bajaur, mas se a negociação tiver bom resultado, poderá se ampliar para outras áreas.
Ele afirmou que o governo paquistanês libertou 145 prisioneiros do Talebã num gesto de boa vontade.
O governo não confirmou as negociações. No passado, as tentativas de acordos de paz com o Talebã tiveram curta duração e terminaram se convertendo em episódios negativos para as autoridades do país.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ultimas ... o_rn.shtml
[]'s.
Atualizado em 10 de dezembro, 2011
O segundo na hierarquia de comando do Talebã no Paquistão, Maulvi Faqir Mohammad, anunciou neste sábado que o grupo está mantendo negociações de paz com o governo do país.
Segundo Mohammad, o foco inicial do diálogo é a área tribal de Bajaur, mas se a negociação tiver bom resultado, poderá se ampliar para outras áreas.
Ele afirmou que o governo paquistanês libertou 145 prisioneiros do Talebã num gesto de boa vontade.
O governo não confirmou as negociações. No passado, as tentativas de acordos de paz com o Talebã tiveram curta duração e terminaram se convertendo em episódios negativos para as autoridades do país.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ultimas ... o_rn.shtml
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- EDSON
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
ISLAMABAD: Pakistani military will shoot down any US drone that intrudes the country's airspace he Punder a new defence policy in which troops have been given greater liberty to respond to incursions by Nato and allied forces in Afghanistan, according to a media report.
"Any object entering into our airspace, including US drones, will be treated as hostile and be shot down," a senior unnamed Pakistani military official was quoted as saying by NBC News.
The defence policy was changed after a Nato air strike on two military border posts killed 24 Pakistani soldiers on November 26.
Following the air strike, army chief Gen Ashfaq Parvez Kayani issued a communique that gave troops in the field full liberty to respond to any future attacks without consulting their superiors.
Kayani issued multiple directives since the November 26 attack, including orders to shoot down US drones, senior military officials said. Pakistan also shut down all Nato supply routes and asked the US to vacate the Shamsi airfield. The airbase is reportedly used by CIA-operated drones that target militants. PTI
American forces vacate Shamsi airbase to meet Pak deadline after Nato strike
The Pakistan army on Sunday took over Shamsi airbase in the country's southwest after it was vacated by US forces in line with a deadline set by the government following a cross-border Nato attack that killed two dozen Pakistani soldiers. The last flight carrying US personnel and equipment had departed from Shamsi airbase in Balochistan province and the facility had been "completely vacated" by the Americans, the Inter-Services Public Relations said. "The control of the base has been taken over by the (Pakistan) army," it said. Prime minister Yousaf Raza Gilani told the media that the US has vacated the airbase within the time limit given to it.
"Any object entering into our airspace, including US drones, will be treated as hostile and be shot down," a senior unnamed Pakistani military official was quoted as saying by NBC News.
The defence policy was changed after a Nato air strike on two military border posts killed 24 Pakistani soldiers on November 26.
Following the air strike, army chief Gen Ashfaq Parvez Kayani issued a communique that gave troops in the field full liberty to respond to any future attacks without consulting their superiors.
Kayani issued multiple directives since the November 26 attack, including orders to shoot down US drones, senior military officials said. Pakistan also shut down all Nato supply routes and asked the US to vacate the Shamsi airfield. The airbase is reportedly used by CIA-operated drones that target militants. PTI
American forces vacate Shamsi airbase to meet Pak deadline after Nato strike
The Pakistan army on Sunday took over Shamsi airbase in the country's southwest after it was vacated by US forces in line with a deadline set by the government following a cross-border Nato attack that killed two dozen Pakistani soldiers. The last flight carrying US personnel and equipment had departed from Shamsi airbase in Balochistan province and the facility had been "completely vacated" by the Americans, the Inter-Services Public Relations said. "The control of the base has been taken over by the (Pakistan) army," it said. Prime minister Yousaf Raza Gilani told the media that the US has vacated the airbase within the time limit given to it.
- FOXTROT
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
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Câmara dos EUA congela ajuda ao Paquistão
14 de dezembro de 2011 • 23h53
WASHINGTON, EUA, 14 dez 2011 (AFP) -Com o apoio da Casa Branca, a Câmara de Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira o congelamento de parte da ajuda ao Paquistão, diante da falta de ação de Islamabad para deter os ataques às forças americanas no vizinho Afeganistão.
O projeto, que seguirá agora para o Senado, prevê o congelamento de 700 milhões de dólares de ajuda ao Paquistão caso o governo paquistanês não se comprometa a adotar medidas firmes para deter os atentados contra as tropas americanas na campanha afegã.
O mesmo texto autoriza o presidente Barack Obama a congelar os bens de qualquer instituição financeira estrangeira que faça negócios com o Banco Central do Irã no setor de petróleo.
A lei de "Autorização de Defesa" também estipula que os combatentes da rede terrorista Al-Qaeda envolvidos em ações contra objetivos americanos ficarão sob custódia militar e não civil, e cria obstáculos para o fechamento da prisão de Guantánamo, em Cuba.
O presidente Barack Obama, que havia ameaçado vetar outras versões do mesmo projeto, sancionará a lei, revelou o porta-voz da Casa Branca Jay Carney.
"Mas se no processo de instrumentação verificarmos que terá impacto negativo sobre nossos profissionais de contraterrorismo e minar nosso compromisso com o império da lei, esperamos dos autores uma rápida ação para corrigir estes problemas", assinalou Carney.
A lei não se aplica a cidadãos americanos, mas deixa nas mãos da Suprema Corte e do presidente dos Estados Unidos a decisão de deter indefinidamente, sem a necessidade de julgamento, qualquer um que se envolver com a Al-Qaeda.
Obama advertiu que poderá vetar a questão da custódia militar, assim como os artigos que evitariam processos civis contra supostos terroristas.
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Que loucura, que loucura...... Empurrar um Estado com capacidade nuclear literalmente para as mãos de fundamentalistas...
Para mais quando os militares paquistaneses já deixaram mais sangue e fizeram mais pelos americanos que praticamente qualquer outra Nação no mundo. Em vez de investir em armamento com orçamentos insustentáveis para a defesa, os USA deveriam era investir em comprar uns quilos de neurónios fresquinhos para encher aquelas cabecinhas ocas lá no Congresso.
Para mais quando os militares paquistaneses já deixaram mais sangue e fizeram mais pelos americanos que praticamente qualquer outra Nação no mundo. Em vez de investir em armamento com orçamentos insustentáveis para a defesa, os USA deveriam era investir em comprar uns quilos de neurónios fresquinhos para encher aquelas cabecinhas ocas lá no Congresso.
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Pois é FoxTroop, quem deve gostar pouco dessas notícias é a China que ganha mais influência no Paquistão!
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
FOXTROT escreveu:Pois é FoxTroop, quem deve gostar pouco dessas notícias é a China que ganha mais influência no Paquistão!
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Os EUA não preciza de inimigos para destruilos, eles mesmo fazem isso sozinhos.
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
FOXTROT escreveu:
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Câmara dos EUA congela ajuda ao Paquistão
14 de dezembro de 2011 • 23h53
WASHINGTON, EUA, 14 dez 2011 (AFP) -Com o apoio da Casa Branca, a Câmara de Representantes dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira o congelamento de parte da ajuda ao Paquistão, diante da falta de ação de Islamabad para deter os ataques às forças americanas no vizinho Afeganistão.
O projeto, que seguirá agora para o Senado, prevê o congelamento de 700 milhões de dólares de ajuda ao Paquistão caso o governo paquistanês não se comprometa a adotar medidas firmes para deter os atentados contra as tropas americanas na campanha afegã.
O mesmo texto autoriza o presidente Barack Obama a congelar os bens de qualquer instituição financeira estrangeira que faça negócios com o Banco Central do Irã no setor de petróleo.
A lei de "Autorização de Defesa" também estipula que os combatentes da rede terrorista Al-Qaeda envolvidos em ações contra objetivos americanos ficarão sob custódia militar e não civil, e cria obstáculos para o fechamento da prisão de Guantánamo, em Cuba.
O presidente Barack Obama, que havia ameaçado vetar outras versões do mesmo projeto, sancionará a lei, revelou o porta-voz da Casa Branca Jay Carney.
"Mas se no processo de instrumentação verificarmos que terá impacto negativo sobre nossos profissionais de contraterrorismo e minar nosso compromisso com o império da lei, esperamos dos autores uma rápida ação para corrigir estes problemas", assinalou Carney.
A lei não se aplica a cidadãos americanos, mas deixa nas mãos da Suprema Corte e do presidente dos Estados Unidos a decisão de deter indefinidamente, sem a necessidade de julgamento, qualquer um que se envolver com a Al-Qaeda.
Obama advertiu que poderá vetar a questão da custódia militar, assim como os artigos que evitariam processos civis contra supostos terroristas.
O negócio esta descambando muito rápido. O Talibã tem livre trânsito agora senhores.
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
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Premiê acusa militares e intensifica tensão no Paquistão
22 de dezembro de 2011 • 18h55 • atualizado às 19h09
O primeiro-ministro do Paquistão, Yousuf Raza Gilani, fez nesta quinta-feira um ataque sem precedentes contra o poderoso Exército do país.
Sem fazer uma acusação direta contra os militares, ele afirmou que há uma conspiração para derrubar o governo civil do país.
Durante um discurso em Islamabad, Gilani disse que Forças Armadas têm de prestar contas ao Parlamento e não podem agir como se fossem um Estado dentro do Estado.
Seu governo está sob pressão após o vazamento de um memorando que estaria pedindo ajuda aos Estados Unidos para barrar um possível golpe.
''Conspiração''
O comunicado acabou provocando a renúncia do embaixador do Paquistão nos EUA e deixou Gilani na berlinda.
"Quero deixar claro que há conspirações sendo incubadas aqui para derrubar o governo eleito", disse o premiê em pronunciamento.
"Mas vamos continuar a lutar pelos direitos do povo paquistanês, se continuarmos ou não no governo."
O correspondente da BBC em Islamabad, M Ilyas Khan, disse que sempre houve a impressão no país de que os militares e seus serviços de inteligência são realmente um Estado dentro do Estado.
No entanto, os últimos governos mantinham a aparência de que as Forças Armadas eram uma instituição subordinada ao poder executivo.
Foi por isso que, segundo o correspondente, o discurso desafiador de Gilani gerou tanto debate.
O presidente Asif Ali Zardari voltou recentemente ao país, após um tratamento médico em Dubai. Ele nega ter participação do memorando aos Estados Unidos.
O fato de estar doente, aliado ao escândalo, tem criado especulações sobre se ele será forçado a deixar o cargo.
Bin Laden
A tensão entre o governo civil, no poder desde 2008, e os militares se intensificou depois que forças americanas mataram Osama Bin Laden, em maio.
O Exército não foi previamente avisado da operação que capturou Bin Laden, que vivia em uma mansão próxima a uma base militar.
Gilani trouxe o caso à tona, questionando como Bin Laden teria vivido no país por seis anos, aparentemente sem ser descoberto.
O Exército já controlou o país durante muitos anos e levou a cabo quatro golpes de Estado.
Alguns analistas especulam que o escândalo - que está sendo chamado de "memogate" - é uma conspiração do Exército para constranger o governo.
Premiê acusa militares e intensifica tensão no Paquistão
22 de dezembro de 2011 • 18h55 • atualizado às 19h09
O primeiro-ministro do Paquistão, Yousuf Raza Gilani, fez nesta quinta-feira um ataque sem precedentes contra o poderoso Exército do país.
Sem fazer uma acusação direta contra os militares, ele afirmou que há uma conspiração para derrubar o governo civil do país.
Durante um discurso em Islamabad, Gilani disse que Forças Armadas têm de prestar contas ao Parlamento e não podem agir como se fossem um Estado dentro do Estado.
Seu governo está sob pressão após o vazamento de um memorando que estaria pedindo ajuda aos Estados Unidos para barrar um possível golpe.
''Conspiração''
O comunicado acabou provocando a renúncia do embaixador do Paquistão nos EUA e deixou Gilani na berlinda.
"Quero deixar claro que há conspirações sendo incubadas aqui para derrubar o governo eleito", disse o premiê em pronunciamento.
"Mas vamos continuar a lutar pelos direitos do povo paquistanês, se continuarmos ou não no governo."
O correspondente da BBC em Islamabad, M Ilyas Khan, disse que sempre houve a impressão no país de que os militares e seus serviços de inteligência são realmente um Estado dentro do Estado.
No entanto, os últimos governos mantinham a aparência de que as Forças Armadas eram uma instituição subordinada ao poder executivo.
Foi por isso que, segundo o correspondente, o discurso desafiador de Gilani gerou tanto debate.
O presidente Asif Ali Zardari voltou recentemente ao país, após um tratamento médico em Dubai. Ele nega ter participação do memorando aos Estados Unidos.
O fato de estar doente, aliado ao escândalo, tem criado especulações sobre se ele será forçado a deixar o cargo.
Bin Laden
A tensão entre o governo civil, no poder desde 2008, e os militares se intensificou depois que forças americanas mataram Osama Bin Laden, em maio.
O Exército não foi previamente avisado da operação que capturou Bin Laden, que vivia em uma mansão próxima a uma base militar.
Gilani trouxe o caso à tona, questionando como Bin Laden teria vivido no país por seis anos, aparentemente sem ser descoberto.
O Exército já controlou o país durante muitos anos e levou a cabo quatro golpes de Estado.
Alguns analistas especulam que o escândalo - que está sendo chamado de "memogate" - é uma conspiração do Exército para constranger o governo.
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Militantes executam 15 soldados paquistaneses
As mortes dos homens, que foram sequestrados em dezembro, um golpe para a perspectiva de negociações de paz entre Islamabad e os insurgentes.
http://www.latimes.com/news/nationworld ... 3085.story
As mortes dos homens, que foram sequestrados em dezembro, um golpe para a perspectiva de negociações de paz entre Islamabad e os insurgentes.
http://www.latimes.com/news/nationworld ... 3085.story
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Paquistão airá demolir a casa que serviu para refúgio final ao terrorista Osama Bin Laiden.
http://www.dailymail.co.uk/news/article ... hrine.html
http://www.dailymail.co.uk/news/article ... hrine.html
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
A China tb não deve querer um Paquistão fundamentalista e nuclear nas suas fronteiras.FOXTROT escreveu:Pois é FoxTroop, quem deve gostar pouco dessas notícias é a China que ganha mais influência no Paquistão!
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Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea
Então, afinal quem ajudou o paquistaõ a ter armas nucleares?Penguin escreveu:A China tb não deve querer um Paquistão fundamentalista e nuclear nas suas fronteiras.FOXTROT escreveu:Pois é FoxTroop, quem deve gostar pouco dessas notícias é a China que ganha mais influência no Paquistão!
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