TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Acho que as pessoas não se tocaram ainda num ponto, o problema não é a coleira, mas só ter coleira. Se estamos pensando num longo prazo, onde a coleira de hoje vem com ToT´s que no futuro nos habilite ficar longe das coleiras, ou se a coleira é daquelas que vem pura, sem nada além dela.
Quer dizer do ponto de vista do processo, do desenvolvimento nacional o tipo de coleira faz uma diferença enorme, se formos pensar de modo imediato, aí não tem diferença. É como o Programa do SUBS, oras apesar de muita coisa sendo fabricada aqui, ainda somos dependente da maioria das coisas do exterior, até mesmo o aço na fabricação dos subs. Porém, esse programa aponta para um futuro diferente.
Do ponto de vista econômico as diferenças entre as coleiras também são distintas, uma custa mais cara, mas parte dos recursos serão gastos aqui, a outra é só gasto de riqueza com o exterior, apesar do menor montante. O mesmo exemplo pode ser dado no Programa de Subs a simples importação direta, como o Chile fez, não redunda nisso aqui abaixo, vou postar as fotos porque elas são impactantes da realidade, que seria não existiria se fôssemos adotas o discurso de alguns aqui.
Ali ao lado existe a NUCLEP que hoje fabrica de tudo, até segmentos de Plaformas Marítimas de Petróleo, entre outras coisas a UFEM terá uma escola única para formar soldadores, não é preciso dizer muito que as soldas feitas em Submarinos, sobretudo de cascos de SNA, são uma mão na roda para a industria de exploração de petróleo em profundidade. Então a ToT não serve para nada? Isso tem preço? E o resto? Teria saído do papel se a MB e o GF não tivessem apostado no desenvolvimento e na capacitação nacional?
Já reparam no tamanho dessa base e estaleiro? Não dá para fazer só SNA, mas SSBN também pelas dimensões do local. E no futuro já próximo? Quando estiver como a 4ª economia do Planeta, dá para aceitar o pensamento imediatista? Ou muitos aqui não se atentaram para o risco de continuarmos a enriquecer face aos outras países e sociedades? E aí vai dar para continuar comprando armas da raposa?
A realidade não pode ser reduzida a uma única leitura ou visão de mundo. É preciso perceber todos os aspectos da questão, e as escolhas a serem feitas, é evidente para alguns é interessante dizer que todos os gatos são pardos, principalmente quando não podem oferecer determinadas coisas, quer dizer que seus gatos são realmente pardos.
Então cabe a quem decide escolher seu caminho, o discurso de justificativa, pode não ser baseado na realidade, mas na conveniência do poder decisório e seus opositores.
[]´s
Quer dizer do ponto de vista do processo, do desenvolvimento nacional o tipo de coleira faz uma diferença enorme, se formos pensar de modo imediato, aí não tem diferença. É como o Programa do SUBS, oras apesar de muita coisa sendo fabricada aqui, ainda somos dependente da maioria das coisas do exterior, até mesmo o aço na fabricação dos subs. Porém, esse programa aponta para um futuro diferente.
Do ponto de vista econômico as diferenças entre as coleiras também são distintas, uma custa mais cara, mas parte dos recursos serão gastos aqui, a outra é só gasto de riqueza com o exterior, apesar do menor montante. O mesmo exemplo pode ser dado no Programa de Subs a simples importação direta, como o Chile fez, não redunda nisso aqui abaixo, vou postar as fotos porque elas são impactantes da realidade, que seria não existiria se fôssemos adotas o discurso de alguns aqui.
Ali ao lado existe a NUCLEP que hoje fabrica de tudo, até segmentos de Plaformas Marítimas de Petróleo, entre outras coisas a UFEM terá uma escola única para formar soldadores, não é preciso dizer muito que as soldas feitas em Submarinos, sobretudo de cascos de SNA, são uma mão na roda para a industria de exploração de petróleo em profundidade. Então a ToT não serve para nada? Isso tem preço? E o resto? Teria saído do papel se a MB e o GF não tivessem apostado no desenvolvimento e na capacitação nacional?
Já reparam no tamanho dessa base e estaleiro? Não dá para fazer só SNA, mas SSBN também pelas dimensões do local. E no futuro já próximo? Quando estiver como a 4ª economia do Planeta, dá para aceitar o pensamento imediatista? Ou muitos aqui não se atentaram para o risco de continuarmos a enriquecer face aos outras países e sociedades? E aí vai dar para continuar comprando armas da raposa?
A realidade não pode ser reduzida a uma única leitura ou visão de mundo. É preciso perceber todos os aspectos da questão, e as escolhas a serem feitas, é evidente para alguns é interessante dizer que todos os gatos são pardos, principalmente quando não podem oferecer determinadas coisas, quer dizer que seus gatos são realmente pardos.
Então cabe a quem decide escolher seu caminho, o discurso de justificativa, pode não ser baseado na realidade, mas na conveniência do poder decisório e seus opositores.
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- Andre Correa
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Gerson, respeito muitíssimo a vossa opinião, independente de achar que está certa ou errada, ao meu ver, mas o Brasil sempre pôde ir comprar onde desejasse... podia ter alinhado-se com qualquer outro, mas comprou "quase" tudo aos EUA, que aliás, foi por quem nasceu a nossa aviação de caça verdadeira (1º GAVCA) - sem desmerecer os esforços desde 1933 à 1943 - por que quis. Poderia ter sido diferente, mas essa realidade pertence então a um universo paralelo, pois nesse, o Brasil escolheu ir buscar tudo aos EUA.
É como disseram, coleira é tudo igual, pois quando a puxam, é o nosso pescoço que aperta-se. Há quem prefira as mais frouxas, mais apertadas, há quem goste de "utilizá-las" por mais tempo, e há quem prefira as que fiquem por menos tempo... há gostos para tudo.
Eu também não tenho nada contra a França, nem Itália, nem Inglaterra, Rússia, China, Coreia do Sul ou Japão. Sou daqueles que querem o melhor para o Brasil, independente da nacionalidade. A história da humidade sempre foi feita por alianças e desavenças, e o aliado de hoje, pode ser o inimigo de amanhã. Portanto, hoje, temos que aproveitar as alianças que temos, a nosso favor, e evoluir assim.
Nos Subs, o melhor que conseguimos agora foi a França, portanto, maravilha, para o Brasil.
Nos CC foi à Alemanha, portanto, maravilha, para o Brasil.
Nos Navios, à Inglaterra, EUA e França, portanto, maravilha, para o Brasil.
Nos Caças, até hoje, EUA, França e Itália, portanto, mais uma vez, maravilha, para o Brasil.
No FX-2, todas as ofertas aceites, na short-list, contemplam produção com participação local, participação no desenvolvimento, e transferência das tecnologias que necessitamos e que requisitamos. Não existe ToT irrestrita, pois a restrição vai até onde pagamos, ou até onde o outro país pode liberar uma tecnologia sensível a sua defesa. Eu até agora não vi ninguém aqui apresentar dados oficiais sobre essas ofertas, e apenas li declarações públicas e opiniões.
O que importa é o nosso país, e nesse momento, devemos buscar o desenvolvimento para o Brasil, indo buscar o que há de melhor aqui e ali, mas com a intenção de estimular o P&D Interno, seja por parcerias, seja por compras de projectos, para que possamos num futuro desenvolver o máximo internamente, principalmente as partes críticas, e deixar tecnologias de conhecimento comum, quando não possível internamente, para buscar fora do país. Existem produtos mais capazes, e outros menos capazes, mas devemos procurar o que o Brasil precisa, e racionalizar a partir daí.
Não existe receita pronta, nem porto seguro. Cada nação move-se conforme os seus interesses, e é assim que o Brasil deve mover-se tbm. A cada passo que damos, não devemos esperar por um empurrão de onde saímos, nem por cumprimentos aonde vamos chegar, e sim preocupar-nos com as nossas necessidades e interesses. Não tivemos ameaça eminente, nem temos ainda, mesmo assim, um país nunca deve ficar apenas deitado em berço esplêndido, e sim sempre preparado para a luta, pois é na paz que se prepara para a Guerra. É um mal da humanidade, mas ao fazermos parte dela, devemos respeitar e seguir esse mesmo caminho. Quem deseja ter mais destaque e auxiliar no direccionamento económico mundial, deve esperar que não faça apenas amigos.
Para o FX-2, o melhor que arranjou-se, foi entre EUA, França e Suécia, portanto, é daí que vamos seguir, enquanto durar o FX-2, e o que vamos fazer a seguir, depende apenas de nós.
Fora tudo isso, peço aos colegas que mantenhamos um debate entre colegas, sem exaltarmo-nos uns com os outros, senão deixamos de discutir a mensagem, e passamos a discutir quem tem a razão, ou seja, o portador da mensagem, e dessa maneira, não chegamos a qualquer coisa positiva. O que devemos evitar é tomar críticas às nossas opiniões como ofensas ou ultrajes. Estamos aqui a discutir algo colectivo, e não pessoal.
É como disseram, coleira é tudo igual, pois quando a puxam, é o nosso pescoço que aperta-se. Há quem prefira as mais frouxas, mais apertadas, há quem goste de "utilizá-las" por mais tempo, e há quem prefira as que fiquem por menos tempo... há gostos para tudo.
Eu também não tenho nada contra a França, nem Itália, nem Inglaterra, Rússia, China, Coreia do Sul ou Japão. Sou daqueles que querem o melhor para o Brasil, independente da nacionalidade. A história da humidade sempre foi feita por alianças e desavenças, e o aliado de hoje, pode ser o inimigo de amanhã. Portanto, hoje, temos que aproveitar as alianças que temos, a nosso favor, e evoluir assim.
Nos Subs, o melhor que conseguimos agora foi a França, portanto, maravilha, para o Brasil.
Nos CC foi à Alemanha, portanto, maravilha, para o Brasil.
Nos Navios, à Inglaterra, EUA e França, portanto, maravilha, para o Brasil.
Nos Caças, até hoje, EUA, França e Itália, portanto, mais uma vez, maravilha, para o Brasil.
No FX-2, todas as ofertas aceites, na short-list, contemplam produção com participação local, participação no desenvolvimento, e transferência das tecnologias que necessitamos e que requisitamos. Não existe ToT irrestrita, pois a restrição vai até onde pagamos, ou até onde o outro país pode liberar uma tecnologia sensível a sua defesa. Eu até agora não vi ninguém aqui apresentar dados oficiais sobre essas ofertas, e apenas li declarações públicas e opiniões.
O que importa é o nosso país, e nesse momento, devemos buscar o desenvolvimento para o Brasil, indo buscar o que há de melhor aqui e ali, mas com a intenção de estimular o P&D Interno, seja por parcerias, seja por compras de projectos, para que possamos num futuro desenvolver o máximo internamente, principalmente as partes críticas, e deixar tecnologias de conhecimento comum, quando não possível internamente, para buscar fora do país. Existem produtos mais capazes, e outros menos capazes, mas devemos procurar o que o Brasil precisa, e racionalizar a partir daí.
Não existe receita pronta, nem porto seguro. Cada nação move-se conforme os seus interesses, e é assim que o Brasil deve mover-se tbm. A cada passo que damos, não devemos esperar por um empurrão de onde saímos, nem por cumprimentos aonde vamos chegar, e sim preocupar-nos com as nossas necessidades e interesses. Não tivemos ameaça eminente, nem temos ainda, mesmo assim, um país nunca deve ficar apenas deitado em berço esplêndido, e sim sempre preparado para a luta, pois é na paz que se prepara para a Guerra. É um mal da humanidade, mas ao fazermos parte dela, devemos respeitar e seguir esse mesmo caminho. Quem deseja ter mais destaque e auxiliar no direccionamento económico mundial, deve esperar que não faça apenas amigos.
Para o FX-2, o melhor que arranjou-se, foi entre EUA, França e Suécia, portanto, é daí que vamos seguir, enquanto durar o FX-2, e o que vamos fazer a seguir, depende apenas de nós.
Fora tudo isso, peço aos colegas que mantenhamos um debate entre colegas, sem exaltarmo-nos uns com os outros, senão deixamos de discutir a mensagem, e passamos a discutir quem tem a razão, ou seja, o portador da mensagem, e dessa maneira, não chegamos a qualquer coisa positiva. O que devemos evitar é tomar críticas às nossas opiniões como ofensas ou ultrajes. Estamos aqui a discutir algo colectivo, e não pessoal.
Audaces Fortuna Iuvat
- GDA_Fear
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Meu post foi clarissímo, e minha opinião é que décadas de tecnologia no qual nós não nos preocupamos em adquirir através de PD&I foram perdidas no tempo e não são TOTs de um FX-2 que nos capacitarão 100% para produzirmos o nosso vetor.
Coleira é coleira, a Geopolítica hoje é uma, amanhã pode ser outra, se acham que trocar de coleira é uma boa, respeito, mas mantenho minha opinião coleira é coleira, não interessa se é apertada ou folgada, é so pisar no calo do dono que russos,franceses e americanos vão puxar a coleira, é assim que a banda toca e é assim que vai tocar, não é uma rídicula TOT que liberta e sim o compromisso com o PD&I que arrancará essa coleira.
E repito e afirmo, tem gente (BRASIL ) que prefere sempre o caminho mais fácil, esperar os outros adquirirem para obte-la, vulgarmente chamado o Brasil de vádio, descompromissado e outros adjetivos semelhantes, nunca se importou com isso, hoje pleteia uma cadeira na CS ridicularmente, o Brasil com sua FA atual NÃO É DIGNO de ter uma permanente na CS, isso não é brincadeira, enquanto o Brasil brincar de ser gigante não irá a lugar algum.
E se hoje dependemos dos outros e não investimos em PD&I foi por descompromisso com nosso setor tecnológico e aeroespacial é por isso que estamos no eterno FX,FX2,FX2.5 dentre outros, deixamos morrer por incompetência um blindado pesado que era o Osório, PURA E SIMPLES IMCOMPETÊNCIA.
TOTs não são nada se não tiver um alto investimento em PD&I, EUA, FRANÇA,RÚSSIA não chegaram por acaso nesse patamar de tecnologia, esses tiverão comprometimento e tem com seu país por décadas e décadas de pesquisa e trabalho, algo que não acontece no Brasil que é cultural sempre tentar dar o jeitinho brasileiro de sempre.
Enfim eu brigo por investimento em PD&I, tem gente que gosta de coleira aí cada um é cada um.
Coleira é coleira, a Geopolítica hoje é uma, amanhã pode ser outra, se acham que trocar de coleira é uma boa, respeito, mas mantenho minha opinião coleira é coleira, não interessa se é apertada ou folgada, é so pisar no calo do dono que russos,franceses e americanos vão puxar a coleira, é assim que a banda toca e é assim que vai tocar, não é uma rídicula TOT que liberta e sim o compromisso com o PD&I que arrancará essa coleira.
E repito e afirmo, tem gente (BRASIL ) que prefere sempre o caminho mais fácil, esperar os outros adquirirem para obte-la, vulgarmente chamado o Brasil de vádio, descompromissado e outros adjetivos semelhantes, nunca se importou com isso, hoje pleteia uma cadeira na CS ridicularmente, o Brasil com sua FA atual NÃO É DIGNO de ter uma permanente na CS, isso não é brincadeira, enquanto o Brasil brincar de ser gigante não irá a lugar algum.
E se hoje dependemos dos outros e não investimos em PD&I foi por descompromisso com nosso setor tecnológico e aeroespacial é por isso que estamos no eterno FX,FX2,FX2.5 dentre outros, deixamos morrer por incompetência um blindado pesado que era o Osório, PURA E SIMPLES IMCOMPETÊNCIA.
TOTs não são nada se não tiver um alto investimento em PD&I, EUA, FRANÇA,RÚSSIA não chegaram por acaso nesse patamar de tecnologia, esses tiverão comprometimento e tem com seu país por décadas e décadas de pesquisa e trabalho, algo que não acontece no Brasil que é cultural sempre tentar dar o jeitinho brasileiro de sempre.
Enfim eu brigo por investimento em PD&I, tem gente que gosta de coleira aí cada um é cada um.
- Luís Henrique
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Vocês ignoram os fatos:vplemes escreveu:Cara, poster super lucido. Infelizmente ainda tem gente que acha que coleira européia ou asiática é diferente de coleira americana. Só é diferente até a hora em que o dono puxa a guia, quando isto acontece, o sufoco é o mesmo. Mas fazer o que? Logo aparece alguém para dizer que europeu ou russo demora mais para puxar a coleira, ou então puxa, mas passa a mão na cabeça depois. Enquanto o Brasil não decidir ser "grande", todos vão nos tratar como anões.GDA_Fear escreveu:Aff que palhaçada de 1=99 isso é ridículo, tem gente ( Brasil ) que prefere sempre ir pelo caminho mais fácil, parece sintomático e cultural, quer comprar tecnologia e fica de birrinha quando não consegue, enquanto se sonha com tecnologia outros países estão neste momento pesquisando invesitndo em PD&I e o Brasil apenas aguardando, chego ao ridículo aqui, de se escolher coleira , Coleira é Coleira e PONTO, pode e falar o que quiser, parceiros...teremos parceiros até o ponto que isso seja benéfico para ambos, quando isso se esgota adeus parceria e ficamos vendo navios..quando a parceria não se conclui do modo esperado, mas esse é o preço que pagamos é o cumulo da vira-latisse escolher a coleirinha porque ela da mais apetrecho,pff em vez de brigar por investir em PD&I estão discutindo pra ver qual oferece a melhor coleira. Só existe um jeito de acabar com isso e não é de parcerias que virão isso e sim do próprio esforço de nós mesmos, mas enquanto o Brasil ficar nesse joguinho de ser o bonzinho, se fazer de grande vai ser isso aí, agora o dia que o Brasil realmente investir, pesquisar e desenvolver podem ter certeza que finalmente o Brasil sabe onde quer chegar.
1) A proposta sueca e francesa tiveram nota 9 e 8, respectivamente em Tots. Enquanto a proposta americana teve nota 2
2) Por quê a FAB opera hoje o F-5 ??? Por que nos foi NEGADO o F-4.
Dizer que é tudo a mesma coisa, é no MÍNIMO, ignorar os fatos.
Com os europeus teremos acesso aos melhores armamentos. Meteor, Scalp, etc.
Os americanos venderiam tomahawk para nós???
AIM-120D???
Nem o AIM-9X eles ofereceram.
Ofereceram, na proposta do Super Hornet, o AIM-9M, mas tem gente que gosta.
Tem gente que defende e fala que nós não precisamos do X porque temos o a-darter.
O A-darter é mais uma prova que DEVEMOS buscar outros PARCEIROS.
Sabe quando teriamos um AIM-9X em PARCERIA com os americanos???? NUUUUUNNNNCAAAAAA.
Eles não precisam do nosso dinheiro nem da nossa ajuda.
Ai está a diferença nas COLEIRAS.
Existem países que PRECISAM de parceiros. Logo, as coleiras ficam mais soltas e em algumas áreas desaparecem. A maior potência mundial, NÃO precisa e NÃO querem nenhum parceiro deste tipo.
Logo, só não enxerga quem REALMENTE não quer ver.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
Simplesmente um GRANDE caça.
- Penguin
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Todos os 5 membros do conselho de segurança da ONU desenvolvem e possuem tecnologia para fabricar internamente, se quiserem, praticamente qualquer coisa em relação a equipamentos militares - desde misseis, turbinas, sistemas inerciais, aviônicos, caças, fragatas, satélites a submarinos e armas atômicas. Sintomático isso não?GDA_Fear escreveu:Meu post foi clarissímo, e minha opinião é que décadas de tecnologia no qual nós não nos preocupamos em adquirir através de PD&I foram perdidas no tempo e não são TOTs de um FX-2 que nos capacitarão 100% para produzirmos o nosso vetor.
Coleira é coleira, a Geopolítica hoje é uma, amanhã pode ser outra, se acham que trocar de coleira é uma boa, respeito, mas mantenho minha opinião coleira é coleira, não interessa se é apertada ou folgada, é so pisar no calo do dono que russos,franceses e americanos vão puxar a coleira, é assim que a banda toca e é assim que vai tocar, não é uma rídicula TOT que liberta e sim o compromisso com o PD&I que arrancará essa coleira.
E repito e afirmo, tem gente (BRASIL ) que prefere sempre o caminho mais fácil, esperar os outros adquirirem para obte-la, vulgarmente chamado o Brasil de vádio, descompromissado e outros adjetivos semelhantes, nunca se importou com isso, hoje pleteia uma cadeira na CS ridicularmente, o Brasil com sua FA atual NÃO É DIGNO de ter uma permanente na CS, isso não é brincadeira, enquanto o Brasil brincar de ser gigante não irá a lugar algum.
E se hoje dependemos dos outros e não investimos em PD&I foi por descompromisso com nosso setor tecnológico e aeroespacial é por isso que estamos no eterno FX,FX2,FX2.5 dentre outros, deixamos morrer por incompetência um blindado pesado que era o Osório, PURA E SIMPLES IMCOMPETÊNCIA.
TOTs não são nada se não tiver um alto investimento em PD&I, EUA, FRANÇA,RÚSSIA não chegaram por acaso nesse patamar de tecnologia, esses tiverão comprometimento e tem com seu país por décadas e décadas de pesquisa e trabalho, algo que não acontece no Brasil que é cultural sempre tentar dar o jeitinho brasileiro de sempre.
Enfim eu brigo por investimento em PD&I, tem gente que gosta de coleira aí cada um é cada um.
Todos os 5 desenvolvem e fabricam suas próprias coleiras. Sempre há quem goste e precise usar coleiras alheias e há ainda os que aceitam pagar por essas coleiras alheias mais do que custaria para desenvolver a sua própria internamente. São os aversos ao risco, os pacíficos, os bonzinhos e os tarados por coleiras alheias
Editado pela última vez por Penguin em Ter Jan 03, 2012 3:25 pm, em um total de 3 vezes.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Luís Henrique:
Espera a guerra bater a porta pra ver aonde vai a parceria....
Tecnologia própria isso sim é o que o Brasil tem que ter, mas agindo como agiu com a Engesa não irá a lugar algum, não investir em PD&I também não, enfim se você acha que existem coleiras melhores ou piores, respeito, porém para mim coleira é coleira, a hora que pisar no calo o dono puxa seja lá quem for.
Espera a guerra bater a porta pra ver aonde vai a parceria....
Tecnologia própria isso sim é o que o Brasil tem que ter, mas agindo como agiu com a Engesa não irá a lugar algum, não investir em PD&I também não, enfim se você acha que existem coleiras melhores ou piores, respeito, porém para mim coleira é coleira, a hora que pisar no calo o dono puxa seja lá quem for.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Ac cositas não são tão simples assim. Mas o caminho é, como já foi dito, procurar parceiros que precisem de nós. Mau irmão é engenheiro da UNB e tá colado com os ucranianos preparando o Cyclone IV. Neste fim de semana ele me mostrou o motor do bichão e disse. " sabe quando nós fariamos um desses sózinhos? Nunca!GDA_Fear escreveu:Luís Henrique:
Espera a guerra bater a porta pra ver aonde vai a parceria....
Tecnologia própria isso sim é o que o Brasil tem que ter, mas agindo como agiu com a Engesa não irá a lugar algum, não investir em PD&I também não, enfim se você acha que existem coleiras melhores ou piores, respeito, porém para mim coleira é coleira, a hora que pisar no calo o dono puxa seja lá quem for.
Não é nada meu. Não é nada meu. Excelência eu não tenho nada, isso é tudo de amigos meus.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Luis,Luís Henrique escreveu:Vocês ignoram os fatos:vplemes escreveu: Cara, poster super lucido. Infelizmente ainda tem gente que acha que coleira européia ou asiática é diferente de coleira americana. Só é diferente até a hora em que o dono puxa a guia, quando isto acontece, o sufoco é o mesmo. Mas fazer o que? Logo aparece alguém para dizer que europeu ou russo demora mais para puxar a coleira, ou então puxa, mas passa a mão na cabeça depois. Enquanto o Brasil não decidir ser "grande", todos vão nos tratar como anões.
1) A proposta sueca e francesa tiveram nota 9 e 8, respectivamente em Tots. Enquanto a proposta americana teve nota 2
2) Por quê a FAB opera hoje o F-5 ??? Por que nos foi NEGADO o F-4.
Dizer que é tudo a mesma coisa, é no MÍNIMO, ignorar os fatos.
Com os europeus teremos acesso aos melhores armamentos. Meteor, Scalp, etc.
Os americanos venderiam tomahawk para nós???
AIM-120D???
Nem o AIM-9X eles ofereceram.
Ofereceram, na proposta do Super Hornet, o AIM-9M, mas tem gente que gosta.
Tem gente que defende e fala que nós não precisamos do X porque temos o a-darter.
O A-darter é mais uma prova que DEVEMOS buscar outros PARCEIROS.
Sabe quando teriamos um AIM-9X em PARCERIA com os americanos???? NUUUUUNNNNCAAAAAA.
Eles não precisam do nosso dinheiro nem da nossa ajuda.
Ai está a diferença nas COLEIRAS.
Existem países que PRECISAM de parceiros. Logo, as coleiras ficam mais soltas e em algumas áreas desaparecem. A maior potência mundial, NÃO precisa e NÃO querem nenhum parceiro deste tipo.
Logo, só não enxerga quem REALMENTE não quer ver.
A FAB operou Mirage III e não Lightning apenas porque o Presidente Costa e Siva faleceu antes do contrato ser firmado. Caso contrário a FAB teria operado o inglês Lightning, o preferido por Costa e Silva por questões de ordem político-conjuntural.
Numa processo de avaliação entre o Mirage III, o Lightning Mk.55, o Draken e o F-104S, a FAB havia apontado o Mirage III como o seu preferido...
"Analisados os resultados, o Mirage IIIE foi sugerido como o preferido pela FAB e o relatório final foi entregue ao Ministro Márcio que (com a presença do Presidente da CEPAI) apresentou-o ao Presidente da República, General Costa e Silva.
Alegando razões de ordem político-conjuntural, o Presidente Costa e Silva inclinou-se pela solução da aeronave inglesa Lightning Mk.55 e propôs que a análise fosse refeita.
Tecnicamente, o Lightning Mk.55 era inviável para operar na infraestrutura de pistas/pátios da FAB, por causa de seu excessivo peso (44.000lb) e pequena área de contato com o solo (52 polegadas quadradas).
O relatório foi refeito e pronto para ser apresentado ao Presidente Costa e Silva. Para melhor avaliar os efeitos da decisão presidencial, um Grupo de Trabalho composto pelos Maj. Av. M.N.Moreira, Lélio Viana Lobo, Sérgio Ferolla, viajou para a Grã Bretanha e visitou as Bases de Binbrook e Warton para familiarizar-se com os impactos e necessidades operacionais e logísticas do Lightning.
O Presidente Costa e Silva, logo após adoeceu e faleceu, vindo a ser substituído pelo Presidente Médici. Este, procurado pelo insistente Ministro Márcio, liberou a aquisição, em 1970, de 16 aeronaves Mirage III (12 do modelo E e 4 do modelo D de dois lugares) ao custo total do Programa de US$ 69 milhões (sendo cada aeronave cotada a US$ 1,15 milhão cada, US$ 19 milhões de armamento/ mísseis/munição e o restante em equipamento de apoio, pista, hangar, Esquadrão de Suprimento e Manutenção (ESM) e ainda a TDI (Tabela de Distribuição Inicial) de peças de reposição."
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Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Uma "coleira" como a dos EUA não existe nem parecida no mundo. Eles tem grupos de especialistas chamados Tiger Teams, que voam pelo mundo para ver se os "países parceiros" estão fazendo bom uso do equipamento deles. Não satisfeitos, ainda existem diversos programas distintos de monitoramento: Blue Lantern para qualquer equipamento militar que detenha algum item americano dentro; Golden Sentry, aquele em que os mísseis ficam nas caixas lacradas e so podem ser utilizados com autorização; Extrancheck para equipamentos civis de uso dual. Os gols da política do EUM segundo a DISAM:
viewtopic.php?p=5204521#p5204521
Também já disseram que não iriam deixar engenheiros brasileiros integrar armamento brasileiro aqui no Brasil:
viewtopic.php?p=5183367#p5183367
O CISMOA na Índia... A política do ITAR...
Enfim, "coleira" não é "tudo igual" não. Os EUA estão muito mais avançados nesse sentido que seus concorrentes alemães, franceses, russos, chineses. O equipameneto é bom? É. Vale o que custa (soberania relativa)? Para mim, não. Se a FAB, depois de tanto tempo e dinheiro desenvolvendo MAR-1, A-Darter, Piranha, a BPEM, achar que é legal mandar para fora nosso armamento para ser integrado, é decisão dela. Mas não venham me dizer que coleira é tudo igual, porque não é.
A Embraer, CBC e Avibras já foram monitoradas:EUM Goal
Preserve the technological advantages enjoyed by U.S. military forces over potential adversaries by impeding access to militarily significant items and technologies
to military significant items and technologies, including those which contribute to the proliferation of weapons of mass destruction,
to ensure global competitiveness and continued technological advantages enjoyed by U.S. military forces over potential adversaries, and;
concerning the sale, transfer, and end-use of defense equipment and services.
viewtopic.php?p=5204521#p5204521
Também já disseram que não iriam deixar engenheiros brasileiros integrar armamento brasileiro aqui no Brasil:
viewtopic.php?p=5183367#p5183367
O CISMOA na Índia... A política do ITAR...
Os americanos só liberaram Tomahawk aos espanhóis porque a França ofereceu SCALP...(...)And of course, the US track record in dealing with the export of defence hardware and technology has made it a notoriously unreliable defence partner. The US insistence on the End User Certification agreement has been particularly galling to buyers of the American defence hardware.
India has already told the US, which aims to replace Russia as the world's largest supplier of defence equipment, that the annual physical verification of the defence hardware, which has already been purchased at a great cost, should end.
For instance, as per the existing US defence trade regulations, three jets bought from Boeing to fly Indian leaders would be annually inspected by the American officials. New Delhi considers this a clear infringement of national sovereignty. (...)
Enfim, "coleira" não é "tudo igual" não. Os EUA estão muito mais avançados nesse sentido que seus concorrentes alemães, franceses, russos, chineses. O equipameneto é bom? É. Vale o que custa (soberania relativa)? Para mim, não. Se a FAB, depois de tanto tempo e dinheiro desenvolvendo MAR-1, A-Darter, Piranha, a BPEM, achar que é legal mandar para fora nosso armamento para ser integrado, é decisão dela. Mas não venham me dizer que coleira é tudo igual, porque não é.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Porque nos falta determinação. Sempre investimos pouco e de forma titubeante. Lembrar que o nosso programa de VLS começou na mesma época do programa da Índia e antes do programa do Paquistão ou Coreia do Norte.nveras escreveu:Ac cositas não são tão simples assim. Mas o caminho é, como já foi dito, procurar parceiros que precisem de nós. Mau irmão é engenheiro da UNB e tá colado com os ucranianos preparando o Cyclone IV. Neste fim de semana ele me mostrou o motor do bichão e disse. " sabe quando nós fariamos um desses sózinhos? Nunca!GDA_Fear escreveu:Luís Henrique:
Espera a guerra bater a porta pra ver aonde vai a parceria....
Tecnologia própria isso sim é o que o Brasil tem que ter, mas agindo como agiu com a Engesa não irá a lugar algum, não investir em PD&I também não, enfim se você acha que existem coleiras melhores ou piores, respeito, porém para mim coleira é coleira, a hora que pisar no calo o dono puxa seja lá quem for.
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Carlo M. Cipolla
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Acho que o colega não percebeu que está-se a debater as possibilidades que hoje podemos pensar, pois o FX-2 era algo perfeito para se ter fechado em 2009, 2010, mas já estamos em 2012 e não há notícias sobre um possivel fechamento, apenas de que esta a ser avaliado e que o momento não é oportuno para se discutir isso.Matheus escreveu:de novo que esse loop idiota de que são todos iguais...
As opiniões de todos, desde que com respeito aos demais, é válida, e não pode ser taxada de idiota, pois o fórum está aberto para o debate de ideias diferentes. Quem concorda, ou discorda, oferece as suas opiniões, ou não, mas sem desmercer a corrente contrária.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
"Soberania relativa"....este termo é interessante. Na realidade, quando o Brasil resolveu participar de organizações multilaterais e de acordos multilaterais (ONU, OMC, MTCR, Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, Tribunal Penal Internacional, etc), ele aceitou pautar sua conduta como país (nas mais diversas esferas) por regras ditadas no estrangeiro.Junker escreveu:Uma "coleira" como a dos EUA não existe nem parecida no mundo. Eles tem grupos de especialistas chamados Tiger Teams, que voam pelo mundo para ver se os "países parceiros" estão fazendo bom uso do equipamento deles. Não satisfeitos, ainda existem diversos programas distintos de monitoramento: Blue Lantern para qualquer equipamento militar que detenha algum item americano dentro; Golden Sentry, aquele em que os mísseis ficam nas caixas lacradas e so podem ser utilizados com autorização; Extrancheck para equipamentos civis de uso dual. Os gols da política do EUM segundo a DISAM:
A Embraer, CBC e Avibras já foram monitoradas:EUM Goal
Preserve the technological advantages enjoyed by U.S. military forces over potential adversaries by impeding access to militarily significant items and technologies
to military significant items and technologies, including those which contribute to the proliferation of weapons of mass destruction,
to ensure global competitiveness and continued technological advantages enjoyed by U.S. military forces over potential adversaries, and;
concerning the sale, transfer, and end-use of defense equipment and services.
viewtopic.php?p=5204521#p5204521
Também já disseram que não iriam deixar engenheiros brasileiros integrar armamento brasileiro aqui no Brasil:
viewtopic.php?p=5183367#p5183367
O CISMOA na Índia... A política do ITAR...
Os americanos só liberaram Tomahawk aos espanhóis porque a França ofereceu SCALP...(...)And of course, the US track record in dealing with the export of defence hardware and technology has made it a notoriously unreliable defence partner. The US insistence on the End User Certification agreement has been particularly galling to buyers of the American defence hardware.
India has already told the US, which aims to replace Russia as the world's largest supplier of defence equipment, that the annual physical verification of the defence hardware, which has already been purchased at a great cost, should end.
For instance, as per the existing US defence trade regulations, three jets bought from Boeing to fly Indian leaders would be annually inspected by the American officials. New Delhi considers this a clear infringement of national sovereignty. (...)
Enfim, "coleira" não é "tudo igual" não. Os EUA estão muito mais avançados nesse sentido que seus concorrentes alemães, franceses, russos, chineses. O equipameneto é bom? É. Vale o que custa (soberania relativa)? Para mim, não. Se a FAB, depois de tanto tempo e dinheiro desenvolvendo MAR-1, A-Darter, Piranha, a BPEM, achar que é legal mandar para fora nosso armamento para ser integrado, é decisão dela. Mas não venham me dizer que coleira é tudo igual, porque não é.
Como seria o Brasil no campo militar se investíssemos em P&D+i no Brasil o mesmo valor que serão destinados a contratos de aquisição de armamentos com empresas estrangeiras? Se esse investimentos massivos não começarem logo, ficaremos cada vez mais para trás e os meus e seus netos se lamentarão ainda mais do que a gente.
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Editado pela última vez por Penguin em Ter Jan 03, 2012 4:02 pm, em um total de 1 vez.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
x2Penguin escreveu:Porque nos falta determinação. Sempre investimos pouco e de forma titubeante. Lembrar que o nosso programa de VLS começou na mesma época do programa da Índia e antes do programa do Paquistão ou Coreia do Norte.nveras escreveu: Ac cositas não são tão simples assim. Mas o caminho é, como já foi dito, procurar parceiros que precisem de nós. Mau irmão é engenheiro da UNB e tá colado com os ucranianos preparando o Cyclone IV. Neste fim de semana ele me mostrou o motor do bichão e disse. " sabe quando nós fariamos um desses sózinhos? Nunca!
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
GDAGDA_Fear escreveu:Luís Henrique:
Espera a guerra bater a porta pra ver aonde vai a parceria....
Tecnologia própria isso sim é o que o Brasil tem que ter, mas agindo como agiu com a Engesa não irá a lugar algum, não investir em PD&I também não, enfim se você acha que existem coleiras melhores ou piores, respeito, porém para mim coleira é coleira, a hora que pisar no calo o dono puxa seja lá quem for.
Creio que nenhum de nós concorda com o encoleiramento eterno, todos nós defendemos a idéia de investimentos em P&D. A discusão foi p/ um lado, o lado das coleiras, e vc parece que já pensa que muitos defendem o viralatismo, oq não é real.
Coleira é coleira e ponto. Mas começar um caça de tecnologia de ponta do zero é impossivel, precisamos de um parceiro para começarmos, um dos motivos da demora neste interminavel FX seria isto...o dono da coleira de hoje será o parceiro de amanhã. E particulamente, os EUA não querem ajudar ninguem a ser mais um pais armado e com tecnologia propria, esta é a politica deles, do lider mundial, do chefão...e qualquer um na posição deles faria o mesmo e ponto. Por isso precisamos de parceiros com um status mais proximo do nosso, q tbm precisam de ajuda ou algo em troca, coisa que o BIG BIG USA não precisa.
Grande Abraço