PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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PRick

Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#91 Mensagem por PRick » Ter Dez 20, 2011 11:12 am

Túlio escreveu:Olhem só o que estamos discutindo: um NAe CATRAPO - no mínimo um - que certamente virá. E lá no FX é aquela balbúrdia antiamericana. Mas convenhamos:

:arrow: De que País virão as catapultas de 75/90 m e seus sistemas associados?

:arrow: De onde virão os AEW&C? Sim, porque não creio que peguemos um NAe de 50 ou 60 mil toneladas e lhe daremos 'olhos' de Turbo Tracker (aliás, ianques). Como só os ianques fazem AEW&C embarcados, dificilmente escaparemos do Hawkeye, não? Que aliás tem versão COD também...

Então, qual a razão das chorumelas anti F-18?

Porque os EUA não tem caça ou projeto de NAe para nós, a realidade á a seguinte, a MB quer um NAe que não ultrapasse as dimensões de comprimento do São Paulo, use catapultas e opere um caça que também sirva para a FAB.

Meu caro Túlio só tem uma resposta para isso RAFALE, o F-18E vai inviabilizar um NAe da MB, porque requer catapultas de 90 metros, e um navio com pelo menos 280 metros de comprimento, vale dizer, o AMRJ terá que ser inteiramente reformado para docar esse navio.

Quanto a aeronave AEW&C usamos uma nacional, que foi desenvolvida com um parceiro. Creio que essa deverá ser a solução no longo prazo. Talvez uma parceria com a França para construir um aeronave a hélice da classe. A Embraer tem tecnologia para tal.

O grande problema do NAe hoje são as catapultas, só os EUA constroem elas atualmente, ainda que, as do São Paulo sejam inglesas. Porém as catapultas e a propulsão a vapor são velhas conhecidas nossas, por sinal temos mais capacidade de manter elas, que as turbinas a gás da Classe Niterói.

Falam em Leste Europeu, não sei como a Rússia perdeu a pouca capacidade que tinha para fazer NAe´s, e nunca fez um com catapultas, Índia e China estão em pior situação, enfim, só EUA, França e Inglaterra possuem essa capacidade.

E somente a França fez projetos e construiu NAes do tamanho que queremos.

Vou repetir, a lógica do tudo ou nada não é realista, não é uma lógica pautada na vida, onde dificilmente algo é assim. Quanto menos ficarmos dependentes do exterior melhor, quanto menos ficarmos dependentes dos EUA, melhor ainda. Temos todos os motivos para tal, inclusive o maior deles, hoje os EUA não são exemplos de nada para ninguém. Do mesmo modo não devemos nenhuma solidariedade a eles.

Como os russos mesmo demonstraram os Franceses são os melhores parceiros nesses projetos estratégicos, porque tem o tamanho e os projetos adequados para nós.

A solução para a MB é o modelo ROMEO, o que postei antes, um projeto revisado e convencional do CdG, com catapultas de 75 metros capaz de lançar aeronaves de até 25 toneladas full, que deixa o F-18E e o F-35C de fora dele.

Caso contrário vamos necessitar de um monstrinho de 280 metros, que não vai poder ser mantido no AMRJ sem uma reforma total do estaleiro. Vou postar a arte da modelo que estou falando com 262 metros de comprimento.

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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#92 Mensagem por Penguin » Ter Dez 20, 2011 11:21 am

Carlos Lima escreveu:As únicas maneiras de escapar do Hawkeye é ter um UAV muito capaz, ou Helis (não é tão eficiente), ou mesmo não ter... :lol:

[]s
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UAV AWACS ainda não há. Heli até existirá:

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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#93 Mensagem por Marino » Ter Dez 20, 2011 11:25 am

1) A MB já respondeu que o próximo NAE vai ter capacidade de lançar qualquer dos 3 finalistas do FX, supondo que o Gripen Naval um dia exista.
2) Visualizem um CdG com propulsão convencional.
3) Prick, se o NAE for construído em estaleiro privado tire o AMRJ da equação.




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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#94 Mensagem por Penguin » Ter Dez 20, 2011 11:32 am

PRick escreveu:
Túlio escreveu:Olhem só o que estamos discutindo: um NAe CATRAPO - no mínimo um - que certamente virá. E lá no FX é aquela balbúrdia antiamericana. Mas convenhamos:

:arrow: De que País virão as catapultas de 75/90 m e seus sistemas associados?

:arrow: De onde virão os AEW&C? Sim, porque não creio que peguemos um NAe de 50 ou 60 mil toneladas e lhe daremos 'olhos' de Turbo Tracker (aliás, ianques). Como só os ianques fazem AEW&C embarcados, dificilmente escaparemos do Hawkeye, não? Que aliás tem versão COD também...

Então, qual a razão das chorumelas anti F-18?

Porque os EUA não tem caça ou projeto de NAe para nós, a realidade á a seguinte, a MB quer um NAe que não ultrapasse as dimensões de comprimento do São Paulo, use catapultas e opere um caça que também sirva para a FAB.

Meu caro Túlio só tem uma resposta para isso RAFALE, o F-18E vai inviabilizar um NAe da MB, porque requer catapultas de 90 metros, e um navio com pelo menos 280 metros de comprimento, vale dizer, o AMRJ terá que ser inteiramente reformado para docar esse navio.

Quanto a aeronave AEW&C usamos uma nacional, que foi desenvolvida com um parceiro. Creio que essa deverá ser a solução no longo prazo. Talvez uma parceria com a França para construir um aeronave a hélice da classe. A Embraer tem tecnologia para tal.

O grande problema do NAe hoje são as catapultas, só os EUA constroem elas atualmente, ainda que, as do São Paulo sejam inglesas. Porém as catapultas e a propulsão a vapor são velhas conhecidas nossas, por sinal temos mais capacidade de manter elas, que as turbinas a gás da Classe Niterói.

Falam em Leste Europeu, não sei como a Rússia perdeu a pouca capacidade que tinha para fazer NAe´s, e nunca fez um com catapultas, Índia e China estão em pior situação, enfim, só EUA, França e Inglaterra possuem essa capacidade.

E somente a França fez projetos e construiu NAes do tamanho que queremos.

Vou repetir, a lógica do tudo ou nada não é realista, não é uma lógica pautada na vida, onde dificilmente algo é assim. Quanto menos ficarmos dependentes do exterior melhor, quanto menos ficarmos dependentes dos EUA, melhor ainda. Temos todos os motivos para tal, inclusive o maior deles, hoje os EUA não são exemplos de nada para ninguém. Do mesmo modo não devemos nenhuma solidariedade a eles.

Como os russos mesmo demonstraram os Franceses são os melhores parceiros nesses projetos estratégicos, porque tem o tamanho e os projetos adequados para nós.

A solução para a MB é o modelo ROMEO, o que postei antes, um projeto revisado e convencional do CdG, com catapultas de 75 metros capaz de lançar aeronaves de até 25 toneladas full, que deixa o F-18E e o F-35C de fora dele.

Caso contrário vamos necessitar de um monstrinho de 280 metros, que não vai poder ser mantido no AMRJ sem uma reforma total do estaleiro. Vou postar a arte da modelo que estou falando com 262 metros de comprimento.

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Onde vc leu que o SH necessita de catapultas de 90m?! Fiquei curioso.




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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#95 Mensagem por PRick » Ter Dez 20, 2011 11:36 am

Marino escreveu:1) A MB já respondeu que o próximo NAE vai ter capacidade de lançar qualquer dos 3 finalistas do FX, supondo que o Gripen Naval um dia exista.
2) Visualizem um CdG com propulsão convencional.
3) Prick, se o NAE for construído em estaleiro privado tire o AMRJ da equação.


Postei o menor modelo possível para operar o F-18E, quer dizer o Juliet um navio com 60 mil toneladas, 283 metros de comprimento. Duvido que a MB queira operar um NAe quase do tamanho do Forrestal da vida.

Sim, chama-se ROMEO foi a arte que postei acima, porém, ele não pode usar catapultas de 90 metros, sem elas o F-18E fica restrito a 24 toneladas o peso máximo de decolagem do Rafale M. E isso que a MB quer e deseja.

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Marino estou falando na docagem após a construção, no AMRJ não dá para construir um navio desse tamanho, mas se ele for maior que o São Paulo, implicará na reforma total do AMRJ inclusive no dique seco.

[]´s




PRick

Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#96 Mensagem por PRick » Ter Dez 20, 2011 11:40 am

Penguin escreveu:

Onde vc leu que o SH necessita de catapultas de 90m?! Fiquei curioso.
E só você pegar os dados das capacidade de cada catapulta. Para lançar 29 toneladas é necessário um C-13 de 90 metros(todos os NAes do EUA usam as de 90 metros), os novos NAes Ingleses se usarem catapultas serão de 90 metros, para poder operar o F-35C, que tem peso próximo ao F-18E. As de 75 metros lançam no máximo 25 toneladas. Por sinal, nem chega a isso pela margem de segurança, o Rafale M só opera abaixo de 24 toneladas.

Retificando as C-13 de 75 da US Navy podem lançar 30 toneladas. Agora, o problema não é só a catapulta, estou procurando os dados do CdG, para ver isso de direito.

[]´s




Editado pela última vez por PRick em Ter Dez 20, 2011 1:11 pm, em um total de 1 vez.
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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#97 Mensagem por FCarvalho » Ter Dez 20, 2011 11:47 am

Marino escreveu:1) A MB já respondeu que o próximo NAE vai ter capacidade de lançar qualquer dos 3 finalistas do FX, supondo que o Gripen Naval um dia exista.
2) Visualizem um CdG com propulsão convencional.
3) Prick, se o NAE for construído em estaleiro privado tire o AMRJ da equação.

Marino, se a idéia da MB é adaptar algo baseado nquele modelo do Nae francês, porque então a MB perde tempo contatando vários estaleiros de difererntes paises para o projeto do novo Nae?

abs.




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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#98 Mensagem por Marino » Ter Dez 20, 2011 12:06 pm

O modelo está definido, mas e as vantagens comerciais, preço, off-sets, ToT, etc?
Um estaleiro nacional vai ser usado, vai ser construído um novo? Lembre que é carteira assinada por 10 anos de construção.
ETC.




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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#99 Mensagem por Lord Nauta » Ter Dez 20, 2011 12:14 pm

PRick escreveu:
Marino escreveu:1) A MB já respondeu que o próximo NAE vai ter capacidade de lançar qualquer dos 3 finalistas do FX, supondo que o Gripen Naval um dia exista.
2) Visualizem um CdG com propulsão convencional.
3) Prick, se o NAE for construído em estaleiro privado tire o AMRJ da equação.


Postei o menor modelo possível para operar o F-18E, quer dizer o Juliet um navio com 60 mil toneladas, 283 metros de comprimento. Duvido que a MB queira operar um NAe quase do tamanho do Forrestal da vida.

Sim, chama-se ROMEO foi a arte que postei acima, porém, ele não pode usar catapultas de 90 metros, sem elas o F-18E fica restrito a 24 toneladas o peso máximo de decolagem do Rafale M. E isso que a MB quer e deseja.

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Marino estou falando na docagem após a construção, no AMRJ não dá para construir um navio desse tamanho, mas se ele for maior que o São Paulo, implicará na reforma total do AMRJ inclusive no dique seco.

[]´s



Prezado Amigo,


O estaleiro construtor vai ser o responsável pelas docagens de rotina do novo NAe.


Sds


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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#100 Mensagem por PRick » Ter Dez 20, 2011 1:09 pm

Lord Nauta escreveu:
PRick escreveu:

Postei o menor modelo possível para operar o F-18E, quer dizer o Juliet um navio com 60 mil toneladas, 283 metros de comprimento. Duvido que a MB queira operar um NAe quase do tamanho do Forrestal da vida.

Sim, chama-se ROMEO foi a arte que postei acima, porém, ele não pode usar catapultas de 90 metros, sem elas o F-18E fica restrito a 24 toneladas o peso máximo de decolagem do Rafale M. E isso que a MB quer e deseja.

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Marino estou falando na docagem após a construção, no AMRJ não dá para construir um navio desse tamanho, mas se ele for maior que o São Paulo, implicará na reforma total do AMRJ inclusive no dique seco.

[]´s



Prezado Amigo,


O estaleiro construtor vai ser o responsável pelas docagens de rotina do novo NAe.


Sds


Lord Nauta
Olha se o navio tiver 280 metros, quantos diques secos existem no país com essa capacidade? Uma das coisas que a MB viu quando comprou o São Paulo foi a docagem do AMRJ, para não aumentar os custos de manutenção.

[]´s




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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#101 Mensagem por Alcantara » Ter Dez 20, 2011 1:13 pm

Carlos Lima escreveu:As únicas maneiras de escapar do Hawkeye é ter um UAV muito capaz, ou Helis (não é tão eficiente), ou mesmo não ter... :lol:

[]s
CB_Lima
O que não é solução... 8-]




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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#102 Mensagem por Alcantara » Ter Dez 20, 2011 1:28 pm

PRick escreveu:Olha se o navio tiver 280 metros, quantos diques secos existem no país com essa capacidade? Uma das coisas que a MB viu quando comprou o São Paulo foi a docagem do AMRJ, para não aumentar os custos de manutenção.

[]´s
:arrow: Só no estado do Rio de Janeiro...

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Brasfels S.A.
Estaleiro: Rodovia Rio-Santos (BR-101), km 83
Jacuecanga - CEP 23905-000 - Angra dos Reis - RJ
Tel.: +55 24 3361-3403 • Fax: +55 24 3361-3408
Sede: Rua da Assembléia, 10 - Sala 2001 - Centro
CEP 20011-000 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: +55 21 2215-0772 • Fax: +55 21 2224-2248
E-mail:kfelsbrasil@kfelsbrasil.com.br
Site: http://www.kfelsbrasil.com.br

O Brasfels é o estaleiro do “Grupo Keppel Fels” situado em Angra dos Reis. O estaleiro de Angra dos Reis é adequado para reparos offshore e construções de grande porte, como por exemplo a construção das semisubmersíveis P-51 e P-52. Tem capacidade de processar 50 mil t de aço por ano e de construir navios de até 300 mil TPB.

Facilidades industriais
Área total: 1.000.000 m², aproximadamente;
Área coberta: 135.000 m², aproximadamente;
Carreira nº 1: 174m de comprimento; 30m de largura; capacidade para navios de até 45.000 TPB; servida por um guindaste de 80t e um guindaste de 40t;
Carreira nº 2: 310m de comprimento; 45m de largura; capacidade para navios de até 150.000 TPB; servida por 2 guindastes de 80t;
Carreira nº 3: 300m de comprimento; 70m de largura; capacidade para navios de até 600.000 TPB; servida por um guindaste de 40t, um guindaste de 80t e um pórtico de 660t;
Dique seco: 80m de comprimento; 70m de largura; servido pelos mesmos guindastes da carreira nº 3 e pelo pórtico de 660t;
Cais de Agulha: 313m de comprimento; extensão de 54m; servido por um guindaste de 40t e um guindaste de 80t;
Cais de acabamento: 200m de comprimento; extensão de 130m; servido por um guindaste de 40t;
Pista Um: 460m de comprimento; servida por 2 guindastes de 80t;
Pista Dois: 460m de comprimento; servida por um guindaste de 80t;
Pista Três: 460m de comprimento; servida por um guindaste de 40t.

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Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro
Praça Barão de Ladário - Ilha das Cobras s/nº - Edifício 11/3º andar
Centro - Rio de Janeiro - CEP:20.091-000
Tel.: (21) 2211-3608
Email: secom@amrj.mar.mil.br
Site: http://www.mar.mil.br/amrj

Criado em 29 de dezembro de 1763 pelo Vice-rei Antônio Álvares da Cunha, 1° conde da Cunha, tinha o fim de reparar os navios da Marinha de Portugal. À época, acontecia a transferência da capital da Colônia, de Salvador para o Rio de Janeiro, entre outras razões, para a melhor proteção do ouro que provinha das Minas Gerais pela Estrada Real.
O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) é uma Organização Militar (OM) da Marinha do Brasil. Localiza-se na ilha das Cobras, no interior da baía de Guanabara, na cidade do Rio de Janeiro. Principal centro de manutenção da Marinha do Brasil, destaca-se pela excelência das suas atividades técnicas e industriais, envolvendo o projeto, construção e manutenção dos meios navais, não apenas da Armada Brasileira, mas também de embarcações de nações amigas. A partir de 1948, apenas o Arsenal localizado na Ilha das Cobras subsistiu, assumindo a designação de Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.

Facilidades industriais
Dique Almirante Régis: tem capacidade para docar navios da Marinha do Brasil ou navios mercantes de até 80.000 DWT.
Comprimento: 254,58 m; Largura: 35,96 m; Altura:15,51 m

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Sermetal Estaleiros Ltda.
Rua General Gurjão, 2 (Parte) - Caju
CEP 20931-040 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: +55 21 2585-9400 • Fax: +55 21 2585-9429
E-mail:sermetal@sermetal.net
Site: http://www.sermetal.net

A Sermetal, empresa de capital 100% nacional oriunda da antiga “Ishibras”, atua nas áreas de construção, reparos e conversões (naval e offshore). Opera o maior dique seco da América Latina (400.000 TPB). Em suas instalações, no Caju, Rio de Janeiro, possui capacidade de processamento de aço de 60.000 t/ano.

Facilidades industriais
Área coberta: 16.550 m² (oficinas de caldeiraria, tubulação, estrutural e usinagem)
Dique nº 1: 160 m de comprimento; 25 m de largura; calado com maré zero de 4 m, capacidade para navios de até 25.000 TPB
Dique nº 2: 350 m de comprimento; 65 m de largura; calado máximo de 6,20 m; capacidade para navios de até 400.000 TPB;
Guindastes: 1 x 300 ton; 1 x 200 ton; 1 x 100 ton; 2 x 40 ton; 1 x 20 ton
Cais de acabamento 1 e 2: comprimento de 293 m; calado máximo de 6 m
Cais de acabamento nº 3: comprimento de 45 m; calado máximo de 8 m
Cais de acabamento nº 4: comprimento de 286 m; calado máximo de 8 m

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EISA - Estaleiro Ilha S.A.
Praia da Rosa, 2 – Bancários - Ilha do Governador
CEP 21920-630 – Rio de Janeiro – RJ
Tel.: +55 21 2468-8002 • Fax: +55 21 3396-2903
E-mail: eisa@eisa.com.br
Site: wwww.eisa.com.br

Localizado na Ilha do Governador, Cidade do Rio de Janeiro, estabeleceu-se em 1995 nas instalações do antigo Estaleiro EMAQ, tradicional construtor naval brasileiro desde 1949. Mais de 490 embarcações dos mais variados tipos e tamanhos foram construídas nesta instalação para tradicionais clientes do Brasil e do Exterior, incluindo-se ainda o segmento offshore, portuário, militar e de apoio marítimo e portuário. Investindo em equipamentos, tecnologia e instalações, pioneiro em projetos de engenharia naval e participando ativamente do crescimento da indústria naval do País, o EISA possui toda a infra-estrutura para construção de navios de até 280m. Experiência, informatização, profissionais altamente qualificados, layout funcional, tradição e sucesso. Assim é o EISA. Um estaleiro que trabalha cada vez mais para, em conjunto com seus clientes, levar adiante projetos de sucesso, garantindo tecnologia, segurança e qualidade.

Facilidades industriais
Área total: 150.000 m²;
Área coberta: 55.000 m²;
Capacidade de processamento de aço/ano: 52.000 ton
Carreiras: 2 carreiras laterais de lançamento para navios até 280 m x 46 m e 133 m x 22 m
Guindastes: quatro, sobre trilhos, de: 1 x 60 ton; 1 x 50 ton; 2 x 20 ton
Pórticos: 2, de 48 m de largura, com capacidade de 2 x 50 ton + 1 x 20 ton
Cais de acabamento: 3 para navios de até 280 m, 250 m e 200 m de comprimento;
Galpões na área de acabamento: 3 de 125m x 25m, com 8 pontes rolantes de 5 a 10 ton

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:arrow: E dois exemplos fora do Estado do Rio de Janeiro, um ao norte do estado e outro ao sul.


Estaleiro da Bahia S.A.
Praia de Botafogo, 440, 19º Andar – Botafogo
Rio de Janeiro – RJ – CEP 22250-040
Telefone: (21) 2122-8700 – Fax: (21) 2122-8739
Site: http://www.oas.com
E-mail: baserio@oas.com
Estaleiro: Rua Humberto de Campos, 251, Graça
Salvador – Bahia – CEP 40150-130

Lançado no dia 11 de novembro de 2008, o estaleiro é o primeiro empreendimento no Pólo da Indústria Naval da Bahia. A construção do estaleiro conta com investimentos de pouco mais de US$ 400 milhões e o início das operações acontecerá em 2011, onde as atividades estarão em plena carga. É voltado para as atividades de construção de sondas de perfuração de petróleo, tipo navio ou semi submersíveis; construção de plataformas de produção, series semi submersíveis, conversões de petroleiros (FPSO e FSO), e ou outros tipos (TLP´S); navios de apoio as operações offshore, PSV´s/ AHTS e eventualmente reparos de navios e plataformas. Situado no rio Paraguaçu, que desemboca na Baía de Todos os Santos, o projeto foi desenhado para processar 110 mil toneladas de aço por ano, entre operações de corte, dobra e solda.

Facilidades industriais
Área total do terreno: 1.000.000 m² sendo 750.000 m² área Industrial e 250.000 m² área verde (preservação ambiental da mata ciliar).
Área total edificada: 90.000 m² (Coberta).
Área de estocagem matérias primas: 120.000 m².
Cais de acabamento: 750 m (calado de 12 metros).
Vias internas, estacionamento e circulação: 120.000 m².
Dique seco: 360 x 130 x 12 metros, com duas portas batel.
Pórticos: 2 x 850 ton de capacidade.
Diversos guindastes portuários de capacidade Variável (75 a 150 ton)
Transporte horizontal de cargas com capacidade de 600 ton.
Equipamentos de corte a plasma para chapas de aço 12 x 3 metros, calandras até espessura de 62,5 milímetros, equipamentos variados para oficinas de mecânica, elétrica, instrumentação, etc.
Rede de água salgada para combate de incêndio.
Cabine de jato e pintura.

Imagem

Estaleiro Rio Grande
Escritório: Rua Lauro Müller, 116, 33º andar, Sala 3305 – Botafogo
Rio de Janeiro – RJ – CEP 22290-160
Tel.: 55 21 2139-4450
Estaleiro: Avenida Maximiniano da Fonseca, 4361,
Rio Grande - RS - CEP 96204-040
Tel.: 55 53 3035-9700

Localizado no estado do Rio Grande do Sul, possui um dique seco com capacidade de construção de até dois navios do tipo VLCC, além de reparo e construção de plataformas tipo FPSO e semisubmersível.

Facilidades industriais
Área Construída: 450.000 m²
Galpão coberto: 20 mil m²
Dique seco: 130 m x 350 m
Pórtico: 600t
Carretas hidráulicas: 400t

Imagem



E aqui todos os grandes estaleiros nacionais. Vários deles possuem espaço para ampliação. Alguns, inclusive, já estão em processo de ampliação, tal como o Estaleiro Itajaí S/A, cuja carreira de lançamento está sendo ampliada de 150m de comprimento para 200m.


Imagem




Mais informações em:
:arrow: http://www.portalnaval.com.br/estaleiros-no-brasil#




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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#103 Mensagem por Alcantara » Ter Dez 20, 2011 1:51 pm

E aí galera? Da ou não dá pra construir um NAe com 80 mil toneladas e 280m de comprimento? :lol:




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Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#104 Mensagem por brisa » Ter Dez 20, 2011 3:15 pm

Alcantara escreveu:E aí galera? Da ou não dá pra construir um NAe com 80 mil toneladas e 280m de comprimento? :lol:
Mais fácil que tirar o pirulito da criança.... :mrgreen:




PRick

Re: PRONAE - Novos NAe's da MB (MB A-1X)

#105 Mensagem por PRick » Ter Dez 20, 2011 3:55 pm

Alcantara escreveu:
PRick escreveu:Olha se o navio tiver 280 metros, quantos diques secos existem no país com essa capacidade? Uma das coisas que a MB viu quando comprou o São Paulo foi a docagem do AMRJ, para não aumentar os custos de manutenção.

[]´s
:arrow: Só no estado do Rio de Janeiro...

Imagem

.......................

Mais informações em:
:arrow: http://www.portalnaval.com.br/estaleiros-no-brasil#
Estou falando de diques de reparo, e não de construção, ocupar um dique de construção para reparos é caro, muito caro. E não basta ter o dique, a mão de obra de um NAe é diferente de um navio comum.

[]´s




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