TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Penguin]

Se houvesse uma politica de ocupacao consistente economicamente e sustentavel das regioes fronteiricas amazonicas, aliado a uma politica indigenista mais estrategica, essa questao de invasao da amazonia perderia o sentido.

Fazer esse processo com competencIa sairia muito mais barato do que qq outra alternativa.

[Túlio]

Principalmente uma invasão americana.
E aí, neguinho (e branquinho) quer comprar caça aonde??????
Aonde?????

Os recados estão dados, como muito bem disse o amigo acima, quem entendeu, entendeu, quem não ...

Esse povo é doido mesmo...essa mesma galera acha que a maior probabilidade de aliança militar é logo com quem??
Vai entender !?!

Tá, mas eles costumam levar OS FRANCESES, entre outros, na bagagem. Não obstante...

[Carlos Mathias]

E aí aparece, ou melhor, não aparece um nome de um país que teria sido um parceiro estratégico.

Mas olha, eu não sei não...
Os BRICS estão cada vez mais atuando em sintonia, as economias "se fundem" enquanto outras afundam, os interesses estratégicos convergem em muitos pontos ...

Casamento com os EUA é com comunhão total de bens (e eu digo todos os bens mesmo), sempre.
Os europeus são aquela piriguete que só quer gastar no shoping mais caro da cidade até secar o bolso, os CCs, empréstimos e etc.

Ou a gente resolve fazer tudo sozinho e leva uns trinta anos, ou sei lá...

Sobre o medo dos EUA, eu me refiro a artigos e projetos militares já nos anos 80 falando isso, eu não inventei essa história de desconfiança.
Mas olhando o mundo hoje e observando as intervenções mundo afora, o modus operandi, as maneiras como as coisa são feitas...
E se mesmo assim os amigos se sentem totalmente à vontade em relação à isso, quem sou eu para questionar, não é mesmo?

Bom sábado para todos!

[Boss]

Se houvesse uma politica de ocupacao consistente economicamente e sustentavel das regioes fronteiricas amazonicas, aliado a uma politica indigenista mais estrategica, essa questao de invasao da amazonia perderia o sentido.

Fazer esse processo com competencIa sairia muito mais barato do que qq outra alternativa.

O governo, fazer algo com competência ?


Só desviar verba é que fazem com competência, o resto, tá aí, pelo país...

[Penguin]

Esse povo é doido mesmo...essa mesma galera acha que a maior probabilidade de aliança militar é logo com quem??
Vai entender !?!

Tá, mas eles costumam levar OS FRANCESES, entre outros, na bagagem. Não obstante...

Na necessaire

[Carlos Mathias]

Se houvesse uma politica de ocupacao consistente economicamente e sustentavel das regioes fronteiricas amazonicas, aliado a uma politica indigenista mais estrategica, essa questao de invasao da amazonia perderia o sentido.

Fazer esse processo com competencIa sairia muito mais barato do que qq outra alternativa.

Hmmmmm...
Sei...

Algo como, se está meio vazio, eu vou lá e pego, e tá tudo certo.

O Iraque tem selva também?

[Penguin]

Se houvesse uma politica de ocupacao consistente economicamente e sustentavel das regioes fronteiricas amazonicas, aliado a uma politica indigenista mais estrategica, essa questao de invasao da amazonia perderia o sentido.

Fazer esse processo com competencIa sairia muito mais barato do que qq outra alternativa.

Hmmmmm...
Sei...

Algo como, se está meio vazio, eu vou lá e pego, e tá tudo certo.

O Iraque tem selva também?

O Brasil não é o Iraque.
O Brasil não possui um ditador chamado Saddan Hussein.
O Brasil é uma democracia e bastante integrada de forma diversificada à economia e ao sistema multilateral mundial e o Iraque não era e não é.
O Brasil não invadiu país algum para afanar suas riquezas como Saddan havia feito com o Kuwait.

Se Saddan não tivesse feita aquela cagada, o Iraque hoje seria provavelmente o país mais rico daquela região. E Saddan estaria até hoje tirando fotos de apertos de mãos com mandatários pelo mundo afora.

Ocupar a Amazonia sempre foi a estrategia brasileira, porem sempre faltou recursos para desenvolve-la adequadamente. Da mesma forma que sempre faltou recursos para investimentos militares de maneira adequada.

[]s

[Lord Nauta]

Principalmente uma invasão americana.
E aí, neguinho (e branquinho) quer comprar caça aonde??????
Aonde?????

Os recados estão dados, como muito bem disse o amigo acima, quem entendeu, entendeu, quem não ...

Acha mesmo que os EUA vão invadir a Amazônia sozinhos?
Ou com membros da OTAN?

O vice-presidente americano Al Gore na década de 90 chamou os brasileiros de irresponsáveis para cuidar da Amazônia. Mas também nessa mesma década a nossa soberania foi contestada por Francoise Miterrand, Margaret Tacher, e no início dela por Mikail Gorbatchev(sim!!!). Na década de 2000 por Pacal Lamy, pelo Príncipe Charles...

Aliás, numa das edições da revista Força Aérea, no final da década de 90, na ocasião de uma entrevista de um Brigadeiro da FAB, foi passada uma boa lista de líderes europeus que contestavam a soberania brasileira na Amazônia.

Líderes dos EUA já constestaram. Mas europeus também.

Atualmente líderes europeus não estão constestando a nossa soberania. Mas o Obama também nunca constestou.

Um outro aspecto relevante sobre isso, quando se trata de organizações não governamentais que contestam nossa soberania e inflam movimentos relacionados vem da Europa, e não dos EUA.

Prezados Senhores,

Já escrevi a algum tempo minha opinião sobre a improbabilidade de uma invasão da amazônia por potencias do hemisfério norte. Acredito que perderemos esta região através do mar. Basta alguns mísseis de cruzeiro lançados a partir de SNA sobre cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Natal...etc, destruindo a infra-estrutura industrial e causando algumas milhares de baixas. Nenhum estrategista, tomando como exemplo, as atuais guerras vai efetuar uma invasão convencional naquele TOT. A OTAN a quase uma década no Afeganistão não consegue controlar mais do que 50/70 Km ao redor de Cabul. Imaginem uma região difícil como a amazônica. A destruição a partir do mar de parte das industrias, a morte da população, a incapacidade de destruirmos os vetores de lançamento de mísseis e de levarmos a guerra ao território do inimigo e o ''espirito'' carnavalesco-pacifista brasileiro levaria o GF negociar rapidamente o estabelecimento de um protetorado na amazônia sob mandato da ONU submissa aos EUA, a UE e ao CS. Com a instalação do protetorado as tropas brasileiras desocupariam a região e as instalações das mesmas seriam ocupadas por forças internacionais. Assim que eu vejo e provavelmente e assim que eu conduziria uma ação contra o Estado brasileiro com o objetivo de forçar a capitulação do mesmo para assumir o controle daquela rica região.
Espero que em alguns anos os colegas não venham a escrever: '' O Lord Nauta não tinha escrito nenhuma bobagem''.


Sds


Lord Nauta

[Penguin]

Acha mesmo que os EUA vão invadir a Amazônia sozinhos?
Ou com membros da OTAN?

O vice-presidente americano Al Gore na década de 90 chamou os brasileiros de irresponsáveis para cuidar da Amazônia. Mas também nessa mesma década a nossa soberania foi contestada por Francoise Miterrand, Margaret Tacher, e no início dela por Mikail Gorbatchev(sim!!!). Na década de 2000 por Pacal Lamy, pelo Príncipe Charles...

Aliás, numa das edições da revista Força Aérea, no final da década de 90, na ocasião de uma entrevista de um Brigadeiro da FAB, foi passada uma boa lista de líderes europeus que contestavam a soberania brasileira na Amazônia.

Líderes dos EUA já constestaram. Mas europeus também.

Atualmente líderes europeus não estão constestando a nossa soberania. Mas o Obama também nunca constestou.

Um outro aspecto relevante sobre isso, quando se trata de organizações não governamentais que contestam nossa soberania e inflam movimentos relacionados vem da Europa, e não dos EUA.

Prezados Senhores,

Já escrevi a algum tempo minha opinião sobre a improbabilidade de uma invasão da amazônia por potencias do hemisfério norte. Acredito que perderemos esta região através do mar. Basta alguns mísseis de cruzeiro lançados a partir de SNA sobre cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Natal...etc, destruindo a infra-estrutura industrial e causando algumas milhares de baixas. Nenhum estrategista, tomando como exemplo, as atuais guerras vai efetuar uma invasão convencional naquele TOT. A OTAN a quase uma década no Afeganistão não consegue controlar mais do que 50/70 Km ao redor de Cabul. Imaginem uma região difícil como a amazônica. A destruição a partir do mar de parte das industrias, a morte da população, a incapacidade de destruirmos os vetores de lançamento de mísseis e de levarmos a guerra ao território do inimigo e o ''espirito'' carnavalesco-pacifista brasileiro levaria o GF negociar rapidamente o estabelecimento de um protetorado na amazônia sob mandato da ONU submissa aos EUA, a UE e ao CS. Com a instalação do protetorado as tropas brasileiras desocupariam a região e as instalações das mesmas seriam ocupadas por forças internacionais. Assim que eu vejo e provavelmente e assim que eu conduziria uma ação contra o Estado brasileiro com o objetivo de forçar a capitulação do mesmo para assumir o controle daquela rica região.
Espero que em alguns anos os colegas não venham a escrever: '' O Lord Nauta não tinha escrito nenhuma bobagem''.


Sds


Lord Nauta

Foi mais ou menos assim que as potencias Ocidentais estabeleceram protetorados na China. Ameaçando, bloqueando ou bombardeando suas cidades e infraestrutura (séc XIX): http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_do_%C3%B3pio

[]s

[Túlio]

Prezados Senhores,

Já escrevi a algum tempo minha opinião sobre a improbabilidade de uma invasão da amazônia por potencias do hemisfério norte. Acredito que perderemos esta região através do mar. Basta alguns mísseis de cruzeiro lançados a partir de SNA sobre cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Natal...etc, destruindo a infra-estrutura industrial e causando algumas milhares de baixas. Nenhum estrategista, tomando como exemplo, as atuais guerras vai efetuar uma invasão convencional naquele TOT. A OTAN a quase uma década no Afeganistão não consegue controlar mais do que 50/70 Km ao redor de Cabul. Imaginem uma região difícil como a amazônica. A destruição a partir do mar de parte das industrias, a morte da população, a incapacidade de destruirmos os vetores de lançamento de mísseis e de levarmos a guerra ao território do inimigo e o ''espirito'' carnavalesco-pacifista brasileiro levaria o GF negociar rapidamente o estabelecimento de um protetorado na amazônia sob mandato da ONU submissa aos EUA, a UE e ao CS. Com a instalação do protetorado as tropas brasileiras desocupariam a região e as instalações das mesmas seriam ocupadas por forças internacionais. Assim que eu vejo e provavelmente e assim que eu conduziria uma ação contra o Estado brasileiro com o objetivo de forçar a capitulação do mesmo para assumir o controle daquela rica região.
Espero que em alguns anos os colegas não venham a escrever: '' O Lord Nauta não tinha escrito nenhuma bobagem''.


Sds


Lord Nauta

Para mim não foi bobagem, apenas acho que seria muito mais simples (e barato) gastar uns Tomahawks (e Scalps também) para destruir nossa infraestrutura elétrica e de comunicações.

Imagines o índio acordando - tem gente que acorda bem cedo e ainda está meio escuro - e tentando ligar a luz. Josta, num liga. Depois de ver pela casa toda, nota que a vizinhança toda está no escuro também. Até os postes de iluminação num iluminam. Pega o telefone residencial para reclamar e...necas de linha. Já irritado, vai ao celular e...sem sinal. Troca de chip - e operadora - e idem. Pê da cara, lembra que o PC/laptop tem no-break, liga o aparelho e...necas de internet. Bueno, a essa altura o sujeito está pelos tubos. Toma um banho frio mesmo, pega o carro/moto e toca pra Prefeitura, saber o que tá pegando. Espera um tempão até que, com o sol já alto, começa a chegar um que outro funcionário, aquela 'boa vontade' estampada na cara. Não sabem de nada e nem querem saber. Como nada funciona, o Prefeito manda todo mundo de volta pra casa: nem precisa repetir, se mandam, felizes pelo inesperado feriado. E o infeliz Contribuinte ali, de saco estourando e bufando de raiva.

Ao longo do dia, no 'boca-a-boca', começam a chegar notícias sobre misteriosas bombas que teriam destruído a central de distribuição de energia e as torres repetidoras de satélite (telefone, celular, internet, tv). O 'gaijo' vai pra casa e, suando um bocado, resolve tomar outro banho. Frio, é claro. Só que as estações de bombeamento foram afetadas pela falta de energia e, após uns sinistros gorgolejos e pingos, o chuveiro entrega os pontos. As torneiras não se comportam melhor, roncam feito um porco mas água que é bão, necas. Já realmente preocupado, o nosso bom Cidadão começa a temer a sede e corre para o mercado, só para descobrir que mais gente pensou igual. Na frente, uma placa escrita a mão:

SO 2 GARAFOM DE AUGA PORCADA.

Lembra do Kibeloco e do 'pracas do braziu' e se censura por não ter trazido o celular, ao menos a câmera serviria para algo, se é que algum dia o Kibeloco voltasse ao ar. Mas, vendo a multidão, entra, pega seus dois garrafões após quase sair no tapa com uma gorda megera pois eram os últimos e vai para a fila. Vendo melhor, descobre que a água está mais cara que um Johnny Walker 15 anos. Lei de Mercado. Chega ao caixa e descobre que os leitores de cartões estão todos fora do ar. Doido da vida, deixa os garrafões para ir ao banco e vê, com o canto do olho, a megera agarrá-los, com ar triunfante, dinheiro na mão.

Chega ao banco (que está quase às escuras) e, após uma hora e meia na fila, vê o gerente chamar todo mundo:
- Pessoal, é o seguinte, o sistema está fora do ar, não temos como saber quem tem quanto aqui. Voltem, amanhã, sim? - não é linchado porque os seguranças o salvam.

O nosso bom amigo, cedo ou tarde, se lembra que seu celular também toca rádio AM/FM. Aí é que fica sabendo o que de fato aconteceu...

E AÍ? AMAZÔNIA OU ÁGUA, BANCO, TV, TELEFONE, INTERNET?

Nem iam precisar matar ninguém...

[Lord Nauta]

Prezados Senhores,

Já escrevi a algum tempo minha opinião sobre a improbabilidade de uma invasão da amazônia por potencias do hemisfério norte. Acredito que perderemos esta região através do mar. Basta alguns mísseis de cruzeiro lançados a partir de SNA sobre cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Natal...etc, destruindo a infra-estrutura industrial e causando algumas milhares de baixas. Nenhum estrategista, tomando como exemplo, as atuais guerras vai efetuar uma invasão convencional naquele TOT. A OTAN a quase uma década no Afeganistão não consegue controlar mais do que 50/70 Km ao redor de Cabul. Imaginem uma região difícil como a amazônica. A destruição a partir do mar de parte das industrias, a morte da população, a incapacidade de destruirmos os vetores de lançamento de mísseis e de levarmos a guerra ao território do inimigo e o ''espirito'' carnavalesco-pacifista brasileiro levaria o GF negociar rapidamente o estabelecimento de um protetorado na amazônia sob mandato da ONU submissa aos EUA, a UE e ao CS. Com a instalação do protetorado as tropas brasileiras desocupariam a região e as instalações das mesmas seriam ocupadas por forças internacionais. Assim que eu vejo e provavelmente e assim que eu conduziria uma ação contra o Estado brasileiro com o objetivo de forçar a capitulação do mesmo para assumir o controle daquela rica região.
Espero que em alguns anos os colegas não venham a escrever: '' O Lord Nauta não tinha escrito nenhuma bobagem''.


Sds


Lord Nauta[/quote]

Foi mais ou menos assim que as potencias Ocidentais estabeleceram protetorados na China. Ameaçando, bloqueando ou bombardeando suas cidades e infraestrutura (séc XIX): http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerras_do_%C3%B3pio

[]s[/quote]


A história um dia pode ser repetida.

Sds

Lord Nauta

[Marino]

Lembram do humilde tópico sobre estratégia e uma coisa chamada "Centro de Gravidade"?
Pois é...
Vale a pena ver de novo.

[Bender]

Tulio sem medo de epidemias e calamidades escreveu:
E AÍ? AMAZÔNIA OU ÁGUA, BANCO, TV, TELEFONE, INTERNET?

Nem iam precisar matar ninguém...

A Robert Wise film

Todas as sociedades são hiper dependentes de energia elétrica,sem ela, passa a não existir mais a sociedade funcional,automática e tecnológica como conhecemos,existirá o desmoronamento interno sem que o invasor ou agressor precise gastar sequer mais um chumbinho CBC,imperará a lei do mais forte, a barbarie e o caos interno.

Ou alguem já ouviu falar em algum plano de emergência?

Mas em um mundo com economias cada vez mais interdependentes,sempre haverá a avaliação do custo beneficio,de se fazer parar toda uma estrutura de fornecimento de 150 milhões de toneladas de grãos,e mais a maior produção de carnes mundial,açucar,café e etc.(para simplificar)

Por enquanto a melhor tática é a invasão e tomadas de posições silenciosas via ongs e outras sacanagens,eles são os invasores a serem combatidos hoje,enquanto temos energia elétrica.

“Klaatu barada nikto!” ou interpretando:" “There’s hope for Earth, if the scientists can be reached” – numa tradução livre, poderá ser algo deste género: há esperança para a humanidade, se os cientistas forem chamados.

Quando é que vamos chamar os nossos e valorizá-los?

SDS.

[Túlio]

Lembram do humilde tópico sobre estratégia e uma coisa chamada "Centro de Gravidade"?
Pois é...
Vale a pena ver de novo.

Lembro de ter lido sobre isso mas foi no "Geopolítica", creio...

[Marino]

Terra:

Com Dilma no poder, Saab confia na venda de caças em 2012
17 de dezembro de 2011 • 17h57 • atualizado às 18h07

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Como estratégia de marketing para atrair a atenção do grande público, a Saab está com um stand montado no autódromo de Brasília e um simulador de voo .... Foto: Diogo Alcântara/Terra

Como estratégia de marketing para atrair a atenção do grande público, a Saab está com um stand montado no autódromo de Brasília e um simulador de voo do Gripen
Foto: Diogo Alcântara/Terra

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Diogo Alcântara
Direto de Brasília

A substituição de Luiz Inácio Lula da Silva por Dilma Rousseff na Presidência do Brasil animou a sueca Saab na concorrência para vender ao Brasil inicialmente 36 aviões de caça. A empresa é a fabricante do Gripen NG, um dos finalistas do negócio estratégico que pode trazer uma nova tecnologia de produção ao Brasil e custar cerca de R$ 10 bilhões, segundo estimativas. O modelo sueco concorre com o americano F-18 Super Hornet (Boeing) e o francês Rafale (Dassault), preferido do ex-presidente Lula.

Hoje, as negociações estão suspensas por causa do corte orçamentário de R$ 50 bilhões do governo brasileiro, anunciado no início do ano. A expectativa da Saab, no entanto, é que o projeto de reequipamento da aeronáutica brasileira seja retomado já no ano que vem. O fato de o Brasil ser comandando agora por Dilma Rousseff dá novo fôlego para os concorrentes do Rafale.

"Há pessoas diferentes fazendo as coisas de maneira diferente, então sim, acho que pode haver critérios diferentes (na escolha)", limitou-se a dizer o diretor para a campanha do Gripen NG no Brasil, Andrew Wilkinson, referindo-se à troca no Planalto e no comando do Ministério da Defesa. O ex-presidente Lula chegou a dizer em reuniões que havia "uma preferência política" pelos caças franceses.

Com a mudança de poder no Brasil, o trunfo dos suecos é a melhor oferta de transferência de tecnologia a um custo mais baixo. Sem poder revelar valores, que são confidenciais, Wilkinson garante que o Gripen NG deverá sair pela metade do custo dos seus concorrentes. O primeiro modelo do Gripen já tem seis países como clientes, três deles parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan): República Tcheca, Hungria e Reino Unido Mentir não faz parte da propaganda. .

A versão NG ainda é um protótipo, mas para a Saab isso não é uma desvantagem. Pelo contrário, o Brasil poderia participar da finalização de um modelo em estágio já avançado, tendo assim acesso ao código-fonte da aeronave e total autonomia para exportá-lo. "O Gripen ainda está sendo desenhado e desenvolvido e o Brasil pode se envolver de perto com essa produção", diz o diretor para a campanha do Gripen NG no Brasil. "Eu acho que essa é uma ambição brasileira: tornar-se independente na produção. E a única forma de fazer é aprender construindo", acrescentou.

Os franceses estão tendo dificuldades para exportar o Rafale. Até agora, nenhuma unidade foi vendida para outros países. Devido à baixa procura, o ministro da Defesa da França, Gerard Longuet, chegou a ameaçar uma suspensão a "médio prazo" do caça. O F-18 Super Hornet também tem a desvantagem de não conseguir garantir a total transferência de tecnologia, além de restringir a exportação de aeronaves para países não aliados dos Estados Unidos.

A possibilidade de construção conjunta de um caça, mesmo que não seja o mais sofisticado do ponto de vista bélico, é uma vantagem significativa na opinião do brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero. "O Brasil não está sofrendo a eminência de um ataque, é o momento de se preparar. Essa é a grande oportunidade para nossa engenharia entrar de cabeça nesse projeto", disse, referindo-se ao desenvolvimento do Gripen NG.

Para o brigadeiro, se o Brasil fosse considerar apenas o melhor produto do ponto de vista do desempenho, compraria o modelo russo Sukhoi, eliminado em etapas anteriores no projeto de compra do Brasil pela difícil transferência de tecnologia e pelo alto consumo de combustível.

Simulador
Como estratégia de marketing para atrair a atenção do grande público, a Saab está com um stand montado no autódromo de Brasília e um simulador de voo do Gripen. Um piloto sueco especializado em simuladores orienta os curiosos a operar comandos básicos da aeronave. O modelo apresenta recursos avançados de ataque e simula atingir velocidades de um caça supersônico. A velocidade máxima atingida pelo Gripen é confidencial, mas em simulação feita pelo Terra ultrapassou 1.200 km/h.

Em agosto, a Boeing adotou estratégia parecida e instalou um simulador no Congresso Nacional, pouco antes de parlamentares da Comissão de Relações Exteriores ouvirem representantes da empresa americana.