Super Hornet News
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- Justin Case
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Re: Super Hornet News
Penguin,
É difícil dizer, pois todas as últimas intervenções foram feitas sem oposição da caça inimiga.
Nesse caso, têm sido utilizados ataques de grande altitude, em uma situação que garanta "stand off" das defesas de mísseis e canhões.
Mas são situações específicas. Não está descartada a futura necessidade de retomar as penetrações em baixa/baixíssima altitude e alta velocidade, contra um inimigo bem defendido por uma força aérea.
Há toda uma equação para evitar ser detectado, inicialmente; e, em seguida, para evitar ser interceptado/abatido por aeronaves, mísseis e canhões.
Eventualmente, mesmo após uma penetração em baixa altitude pode ser necessário transitar pela média altitude para evitar as defesas de ponto e para obter maior alcance/precisão nas bombas guiadas.
A missão totalmente rasante provavelmente só seria utilizada para manter-se furtivo enquanto aumenta o alcance dos mísseis de cruzeiro e antinavio.
Mas é chute meu. Estou desatualizado com essas táticas.
Como há tempos não existem guerras com oposição aérea, isso deixou de ser discutido na imprensa especializada.
Abraço,
Justin
É difícil dizer, pois todas as últimas intervenções foram feitas sem oposição da caça inimiga.
Nesse caso, têm sido utilizados ataques de grande altitude, em uma situação que garanta "stand off" das defesas de mísseis e canhões.
Mas são situações específicas. Não está descartada a futura necessidade de retomar as penetrações em baixa/baixíssima altitude e alta velocidade, contra um inimigo bem defendido por uma força aérea.
Há toda uma equação para evitar ser detectado, inicialmente; e, em seguida, para evitar ser interceptado/abatido por aeronaves, mísseis e canhões.
Eventualmente, mesmo após uma penetração em baixa altitude pode ser necessário transitar pela média altitude para evitar as defesas de ponto e para obter maior alcance/precisão nas bombas guiadas.
A missão totalmente rasante provavelmente só seria utilizada para manter-se furtivo enquanto aumenta o alcance dos mísseis de cruzeiro e antinavio.
Mas é chute meu. Estou desatualizado com essas táticas.
Como há tempos não existem guerras com oposição aérea, isso deixou de ser discutido na imprensa especializada.
Abraço,
Justin
Re: Super Hornet News
Pois é, estamos pensando doutrina e táticas usando como exemplo guerra contra os mendigos, se for assim, basta comprar ALX´s, para os mendigos são mais que o suficientes.Justin Case escreveu:Penguin,
É difícil dizer, pois todas as últimas intervenções foram feitas sem oposição da caça inimiga.
Nesse caso, têm sido utilizados ataques de grande altitude, em uma situação que garanta "stand off" das defesas de mísseis e canhões.
Mas são situações específicas. Não está descartada a futura necessidade de retomar as penetrações em baixa/baixíssima altitude e alta velocidade, contra um inimigo bem defendido por uma força aérea.
Há toda uma equação para evitar ser detectado, inicialmente; e, em seguida, para evitar ser interceptado/abatido por aeronaves, mísseis e canhões.
Eventualmente, mesmo após uma penetração em baixa altitude pode ser necessário transitar pela média altitude para evitar as defesas de ponto e para obter maior alcance/precisão nas bombas guiadas.
A missão totalmente rasante provavelmente só seria utilizada para manter-se furtivo enquanto aumenta o alcance dos mísseis de cruzeiro e antinavio.
Mas é chute meu. Estou desatualizado com essas táticas.
Como há tempos não existem guerras com oposição aérea, isso deixou de ser discutido na imprensa especializada.
Abraço,
Justin
Repito, renegar a plataforma para um segundo plano, e confiar apenas em sistemas superiores, me parece repetir erros do passado. Sistemas não substituem plataformas piores. Parece a estória da lei de Murphy.
[]´s
Re: Super Hornet News
Para ataque a alvos terrestres, um mergulho suave é suficiente para o IRST no topo do nariz fazer seu trabalho, ou uma visada lateral para iluminar com o laser para outro atacante.
Contra alvos aéreos voando baixo, existe o complicador do retorno de solo, e o "serviço" de detecção antecipada deverá se feito primariamente pelo radar mesmo.
Um alvo a mais de 100Km voando baixo pode ser detectado pelos melhores radares.
Pelo IRST eu não tenho certeza.
Mísseis são detectados no momento do disparo a uns 50Km contra o fundo frio do céu, mas são condições ideais.
Mas...
Um caça voando rente ao chão/baixo tem o alcance de seus mísseis (todos) divididos por 4 ou mais, assim, deverá chegar bem próximo para atirar, quase pela barriga do inimigo.
Se meu BVR alcança 60Km (como o Derby ou MICA), voando baixo esse alcance ideal será reduzido para =<15Km.
Ou seja, se o meu alvo estiver a 10 mil m, só de subida teremos esse nº, mais curvas e etc,e uma sobra de alcance de apenas 5Km.
Tudo isso bem longe da NEZ, que geralmente é menos da metade do alcance máximo ideal.
Por isso a melhor posição (não a única) é no topo do nariz do caça, pois grande maioria das situações precisará dele ali.
A menos que se coloque o mesmo lá na frente do radome, mas aí teremos problemas com o radar.
E cuidado com aproximações pelas 3-9 horas, alguns radares já "varrem" a mais de 100º de ângulo lateral.
Contra alvos aéreos voando baixo, existe o complicador do retorno de solo, e o "serviço" de detecção antecipada deverá se feito primariamente pelo radar mesmo.
Um alvo a mais de 100Km voando baixo pode ser detectado pelos melhores radares.
Pelo IRST eu não tenho certeza.
Mísseis são detectados no momento do disparo a uns 50Km contra o fundo frio do céu, mas são condições ideais.
Mas...
Um caça voando rente ao chão/baixo tem o alcance de seus mísseis (todos) divididos por 4 ou mais, assim, deverá chegar bem próximo para atirar, quase pela barriga do inimigo.
Se meu BVR alcança 60Km (como o Derby ou MICA), voando baixo esse alcance ideal será reduzido para =<15Km.
Ou seja, se o meu alvo estiver a 10 mil m, só de subida teremos esse nº, mais curvas e etc,e uma sobra de alcance de apenas 5Km.
Tudo isso bem longe da NEZ, que geralmente é menos da metade do alcance máximo ideal.
Por isso a melhor posição (não a única) é no topo do nariz do caça, pois grande maioria das situações precisará dele ali.
A menos que se coloque o mesmo lá na frente do radome, mas aí teremos problemas com o radar.
E cuidado com aproximações pelas 3-9 horas, alguns radares já "varrem" a mais de 100º de ângulo lateral.
- Túlio
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Re: Super Hornet News
Pois é, se o PAK-FA fizer mesmo isso praticamente voltaremos às véias seis horas...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Super Hornet News
O PAK também tem ferrão e duvido que vá ficar só um mero paraquedas ali...
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Re: Super Hornet News
Agora lascou tudo... Voltemos a paus e pedras então...
Assinatura? Estou vendo com meu advogado...
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Re: Super Hornet News
Não, pelo jeito o negócio vai ser atirar primeiro (BVR) e dar no pé, daí o que conta é capacidade do míssil + radar e demais sensores orgânicos da aeronave em contradição com a capacidade furtiva da outra...
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Re: Super Hornet News
Para dar no pé, a a aeronave terá que ter uma excelente capacidade de manobra e potência de sobra, justamente como o...
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Re: Super Hornet News
Então a Europa já era: a Alemanha conquista tudo à custa de dinheiro e manobras excusas com a cumplicidade dos Franceses, os Russos conquistam a Alemanha com seus imbatíveis PAKs e o mundo nunca mais será o mesmo. Pena que o PAK não sai ainda em 2012 senão eu diria que é sinal dos tempos e os Maias já entendiam de caças...
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- Túlio
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Re: Super Hornet News
Entendi: então já era, estão entrando em serviço, não? MALDITOS MAIAS!!!
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Re: Super Hornet News
Sim, este ano saíam os primeiros da linha de montagem, eu acho.
Alguém ia receber os seus este ano, ou em 2012 mais tardar, com bastante tempo para a copa do mundo e etc.
Mas...
Alguém ia receber os seus este ano, ou em 2012 mais tardar, com bastante tempo para a copa do mundo e etc.
Mas...
- Thor
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Re: Super Hornet News
Túlio escreveu:Justin, de cima para baixo (look-down) creio que também haverá "sombreamento" numa aeronave com IRST no topo do 'nariz', não? E alguém disse que não se faz PAC a baixa altitude...
Imagine que o ângulo entre a lente desse treco do SH e uma limitação vertical fique algo perto de 20-30 graus, no mínimo. Imagine que se use isso para além do alcance visual (> 6NM). Um caça numa missão Ar-Ar normalmente voando no FL250 ou mais.
Dá para fazer uns cálculos usando aquelas formuletas que vimos na escola. H=distancia x seno (âng). Vamos piorar um pouco, chutando somente 15 graus e uma busca de alvo que esteja no radar a 20 Nm.
H=20 x 6076 (transformar NM em pés) x seno (15º)= 31500 ft; ou seja, nesse caso ele poderia buscar um alvo entre 56500 e o solo. Isso contando com esses números bem conservativos e não inserindo o Alfa da aeronave em voo, que é claramente pitch up de uns 5 a 10 graus pelas fotos de F-18 em voo.
Agora se falasse do cone cego lateral em virtude da fuselagem, eu imagino que deva atrapalhar muito mais que o vertical, o que leva a crer que devem usar uma tática básica é fazer um crank preferencialmente para o lado do flir, quando for necessário identificação do alvo e o mesmo esteja próximo do cone cego do sensor (o que eu continuo achando pouco provável). Mas quem tem bom radar pode se dar ao luxo de fazer isso com certa antecedência.
Abraços
Brasil acima de tudo!!!