Brigada de Infantaria Paraquedista

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
Naval
Sênior
Sênior
Mensagens: 1506
Registrado em: Dom Jul 27, 2003 10:06 am
Agradeceu: 156 vezes
Agradeceram: 43 vezes

Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#16 Mensagem por Naval » Qua Out 12, 2011 3:43 pm

brasil70 escreveu:E continua sendo só peixada ou recruta tem chance?
É claro que recruta tem chance.

Quando fiz os testes físicos pra Brigada passei em todos e, sem padrinho.

Ao contrário do que falam, a barra não é o mais difícil, mas sim a corrida.

Só que nessa época eu havia passado na prova de Fuzileiro Naval e escolhi a Marinha.

Abraços.




"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
jauro
Sênior
Sênior
Mensagens: 5309
Registrado em: Ter Ago 01, 2006 12:36 pm
Localização: Barra Velha, SC.
Agradeceu: 212 vezes
Agradeceram: 610 vezes

Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#17 Mensagem por jauro » Qua Out 12, 2011 6:57 pm

FCarvalho escreveu:Clermont, grato pela explicação.

Jauro, o que o esc. cav. pqdt utiliza como equipamento padrão e qual sua função dentro da brgda. Não parece estranho o uso de cavalaria dentro de uma unidade leve de infantaria e ainda por cima aerotranportada.

O Chinvunk ou o Gaucho serão destinados a compor este esc. cav ou irão para os btls de infantaria da bgda.

O bldo OGUM, teria ainda alguma validade dentro do conceito de uso do esc cav, da bgda pqdt.

abs.
A missão básica da Cav é a exploração do terreno, do inimigo (reconhecimentos com motos e exploração da situação do terreno onde acaba de ser lançada a tropa) e a posse de acidentes capitais(elevações, pontes, nós rodoferroviários, aeródromos etc) até a chegada do grosso da tropa. O material mais do Esquadrão cerra por terra ou é lançado pelo ar numa 2ª vaga.
Os Gauchives estão em testes para integrarem as BdaPqdt e LvAmv.
O Ogum é facilmente superado por Bld sobre rodas. Não foi projetado nem desenvolvido para trabalhar no Brasil ou AS. Foi encomenda que, quem encomendou não pode comprar.




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
binfa
Sênior
Sênior
Mensagens: 3584
Registrado em: Dom Jul 31, 2005 7:34 am
Localização: Rio Claro/SP
Agradeceu: 7 vezes
Agradeceram: 98 vezes

Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#18 Mensagem por binfa » Sáb Nov 26, 2011 8:52 am





att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE :arrow: http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
Avatar do usuário
Reginaldo Bacchi
Sênior
Sênior
Mensagens: 2434
Registrado em: Sex Fev 01, 2008 9:46 am
Localização: São Paulo, SP
Agradeceu: 27 vezes
Agradeceram: 272 vezes

Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#20 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Sáb Nov 26, 2011 9:33 am

jauro escreveu:
O Ogum é facilmente superado por Bld sobre rodas. Não foi projetado nem desenvolvido para trabalhar no Brasil ou AS. Foi encomenda que, quem encomendou não pode comprar.
Eu escreveria: Foi encomenda que, quem encomendou não quiz comprar.

Bacchi




jauro
Sênior
Sênior
Mensagens: 5309
Registrado em: Ter Ago 01, 2006 12:36 pm
Localização: Barra Velha, SC.
Agradeceu: 212 vezes
Agradeceram: 610 vezes

Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#21 Mensagem por jauro » Sáb Nov 26, 2011 6:02 pm

Reginaldo Bacchi escreveu:
jauro escreveu:
O Ogum é facilmente superado por Bld sobre rodas. Não foi projetado nem desenvolvido para trabalhar no Brasil ou AS. Foi encomenda que, quem encomendou não pode comprar.
Eu escreveria: Foi encomenda que, quem encomendou não quiz comprar.

Bacchi
Também.




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
Avatar do usuário
Super Flanker
Sênior
Sênior
Mensagens: 1466
Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 2:23 pm
Localização: São Carlos
Agradeceu: 30 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#22 Mensagem por Super Flanker » Sáb Nov 26, 2011 7:09 pm

Qual a maior finalidade dos paraquedistas?Uma invasão?




"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
Avatar do usuário
Naval
Sênior
Sênior
Mensagens: 1506
Registrado em: Dom Jul 27, 2003 10:06 am
Agradeceu: 156 vezes
Agradeceram: 43 vezes

Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#23 Mensagem por Naval » Sáb Nov 26, 2011 7:57 pm

Super Flanker escreveu:Qual a maior finalidade dos paraquedistas?Uma invasão?
Acho que é o prelúdio de uma invasão. :twisted:

Eu queria aproveitar e, perguntar tb pra que serve aquelas marcações nos capacetes dos PQDS? (X e I).

Bem, vou dar minha opinião, mas tem outros mais capacitados que eu pra falar(Cabeça de Martelo, Cel. Jauro, Guerra etc). :wink:

Geralmente, os PQDS são a ponta de lança de uma ataque coordenado com o restante do Exército (infantaria, cavalaria etc), pra tomar objetivos chaves e garantir o ponto até a chegada desse restante, chamado de Cabeça de ponte.

É parecido com os Fuzileiros, só que estes vem do mar e o nome é cabeça de praia.
Por isso o meu respeito e admiração por essa tropa, os primeiros a chegar, igual aos Navais.

Objetivos chaves por exemplo: Ponte(poder garantir a travessia de blindados posteriormente, só lembrar da 2ª GM na Holanda), hidrelétricas, entroncamentos rodoviários, usinas nucleares etc, qualquer objetivo que tenha um grande valor militar.

Eles tem capacidade de se garantir no máximo por 72h sem reforços contra ataques, até que uma força maior venha render.

Só minha humilde contribuição. :oops:

Abraços.




"A aplicação das leis é mais importante que a sua elaboração." (Thomas Jefferson)
Avatar do usuário
Super Flanker
Sênior
Sênior
Mensagens: 1466
Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 2:23 pm
Localização: São Carlos
Agradeceu: 30 vezes
Agradeceram: 66 vezes

Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#24 Mensagem por Super Flanker » Dom Nov 27, 2011 8:51 am

Obrigado pelas explicações Naval.
Para um país como o Brasil que muito provavelmente, se entar numa guerra, será no próprio país, então os paraquedistas serão usados como uma tropa normal ou só serão lançados numa eventual perca de território?

Grande abraço.




"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
jauro
Sênior
Sênior
Mensagens: 5309
Registrado em: Ter Ago 01, 2006 12:36 pm
Localização: Barra Velha, SC.
Agradeceu: 212 vezes
Agradeceram: 610 vezes

Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#25 Mensagem por jauro » Dom Nov 27, 2011 5:42 pm

Super Flanker escreveu:Obrigado pelas explicações Naval.
Para um país como o Brasil que muito provavelmente, se entar numa guerra, será no próprio país, então os paraquedistas serão usados como uma tropa normal ou só serão lançados numa eventual perca de território?

Grande abraço.
Um filme clássico da utilização de tropas paraquedistas é "UMA PONTE LONGE DEMAIS" (Operação Market Garden)




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
binfa
Sênior
Sênior
Mensagens: 3584
Registrado em: Dom Jul 31, 2005 7:34 am
Localização: Rio Claro/SP
Agradeceu: 7 vezes
Agradeceram: 98 vezes

Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#26 Mensagem por binfa » Sáb Dez 03, 2011 6:03 pm

Brigada de Infantaria Pára-quedista lança Adam

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_2300.jpg

No último dia 18 de novembro, o cão Adam ganhou os noticiários ao ser lançado de uma aeronave da Força Aérea Brasileira durante a “Operação Saci”. Ao aterrar em segurança na ZL de Itaguaí e prosseguir com sua missão, Adam coroou um trabalho que vinha sendo desenvolvido há algum tempo pela Brigada de Infantaria Pára-quedista.

Com oito anos de idade, Adam já é um veterano na Brigada, tendo atuado inclusive na Operação Arcanjo realizada nos Complexos do Alemão e da Penha. Antes de iniciar na atividade aeroterrestre, o rottweiler já realizava todas as missões previstas para um cão de guerra em proveito do 36º Pelotão de Polícia do Exército Pára-quedista: patrulha, faro, ações de GLO e guarda.

Adam foi selecionado para o salto por ser um animal com boa estrutura óssea e em plenas condições físicas. A partir daí, ele passou por um treinamento muito semelhante ao realizado pelos militares durante a formação básica pára-quedista no Centro de Instrução pára-quedista General Penha Brasil. Tal como qualquer pára-quedista, na torre Adam adaptou-se a altura e a dinâmica do salto; no balanço treinou aterragem; e no falso avião teve contato com a movimentação dentro da aeronave antes do salto. O treinamento que durou aproximadamente um mês e meio costuma levar os militares a exaustão, mas para Adam, tudo não passa de uma grande diversão ao lado de seu cinófilo, o Cabo Januário do 36º Pelotão de Polícia do Exército Pára-quedista.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_2302.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_2310.jpg

Para garantir a segurança do cão durante o salto, uma equipe do Batalhão Dobragem, Manutenção de Pára-quedas e Suprimento pelo Ar entrou em ação. O velame desenvolvido para Adam é menor que o tradicional T-10 utilizado pela Brigada e seu equipamento foi sendo aprimorado a partir de muitos testes, até que a configuração ideal fosse alcançada. Uma espécie de boudrie, totalmente ajustado aos 50kg do cão, foi desenvolvido para garantir conforto e segurança ao novo pára-quedista.

“A idéia de recapacitar a Brigada a utilização do animal é uma oportunidade impar para a atividade aeroterrestre. Podemos levar o cachorro para qualquer lugar do Brasil onde formos empregados dentro da proposta de Força de Ação Rápida do Exército Brasileiro”, declarou o TEN Bianco, Comandante do 36º Pelotão de Polícia do Exército Pára-quedista.

Adam não foi o primeiro cão a ser empregado pela Brigada de Infantaria Pára-quedista, quem visitar o Museu Aeroterrestre terá a oportunidade de conhecer o “Cão Piloto”, primeiro cão lançado pelos pára-quedistas do Exército Brasileiro. O endereço do museu é Av General Benedito da Silveira, s/nº, Vila Militar, Rio de Janeiro.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_2330.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_2325.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/21.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/?p=1835

Este artigo é para um forista que anda sumido, Ogun K-9.




Editado pela última vez por binfa em Sáb Dez 03, 2011 6:48 pm, em um total de 1 vez.
att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE :arrow: http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
binfa
Sênior
Sênior
Mensagens: 3584
Registrado em: Dom Jul 31, 2005 7:34 am
Localização: Rio Claro/SP
Agradeceu: 7 vezes
Agradeceram: 98 vezes

Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#27 Mensagem por binfa » Sáb Dez 03, 2011 6:46 pm

Brigada de Infantaria Pára-quedista

A tropa de elite do Exército Brasileiro que mantém o Brasil acima de tudo! - por Rafael Sayao

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_92163.jpg

Ao receber a missão de escrever uma grande matéria sobre a Brigada de Infantaria Pára-quedista tive a certeza de que estava diante de uma árdua missão. Não por questões de satisfação e nem pelo tamanho da Brigada, já que nunca escondi meu entusiasmo pela Brigada e meu apreço por matérias em grandes unidades. O desafio que me saltou aos olhos foi o de ter que colocar no papel, o espírito da Brigada. Este espírito que você visualiza nos olhos do militar que fala de sua missão como pára-quedista, que você respira nos caminhos da Colina Longa, que você “sente na pele” ao assistir a um salto na ZL do Arroio dos Afonsos e que mexe no coração ao visitar o Museu Aeroterrestre com suas histórias que encheriam de orgulho qualquer exército do mundo.

Fica fácil de compreender a vibração dos veteranos que muitos que não conhecem a Brigada acham exagerada. Definitivamente não é! Hoje a Brigada é sem dúvida um dos recursos mais profissional, eficiente e letal a disposição do Exército Brasileiro e não há quem não vibre de fazer ou ter feito parte desta unidade.

Diego Nascimento é um jovem de 16 anos que mora no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, em um local marcado pela violência e baixa renda de seus habitantes. Este jovem pouco conhece do Exército Brasileiro e das maneiras de se ingressar nas fileiras da Força Terrestre, mas uma coisa ele tem certeza: quer ser pára-quedista!

Mas de onde vem este fascínio que encanta a grande maioria dos jovens que anualmente buscam ingressar na tropa através do alistamento militar? A história desta verdadeira saga escrita por esta tropa de pronto-emprego na história do Exército Brasileiro começou em 1944, quando o Cap. Roberto de Pessôa, concluiu o curso de Pára-quedista em Fort Benning, nos EUA, tornando-se o pai do Paraquedismo militar do Brasil. Nos anos que seguiram, até 1948, 28 oficiais e 18 sargentos do Exército Brasileiro foram brevetados e juntos com o Cap. De Pessoa formaram o grupo de pioneiros que introduziram o paraquedismo militar no Brasil. No ano seguinte, a Escola de Pára-quedista formou mais 180 paraqudistas militares no 1º Curso Básico de Pára-quedista.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_4926.jpg

A denominação de Brigada de Infantaria Pára-quedista se deu somente em janeiro de 1986, antes disso a brigada foi conhecida como Núcleo da Divisão Aeroterrestre e posteriormente, Brigada Aeroterrestre. Ao longo dos anos a Brigada escreveu com honra seu nome na história do Brasil e mundial. Atuando em missões de paz em Suez, Moçambique, Angola, República Dominicana, Timor Leste e Haiti, ou saltando ao lado de pára-quedistas norte-americanos para combater insurgentes no Canal do Panamá, os homens da Brigada sempre mostraram o valor do combatente Brasileiro. Ao defender os interesses da nação contra dois oficiais revoltosos da FAB que seqüestraram uma aeronave na Revolta de Jacareacanga, ou combatendo os integrantes da Força de Guerrilha do Araguaia na década de 70, a Brigada marcou presença nos principais momentos da história político-social do país.

Subordinada ao Comando Militar do Leste e ao Comando de Operações Terrestres, a Brigada de Infantaria pára-quedista faz parte da Integrante da Força de Ação Rápida Estratégica do Exército Brasileiro. Juntamente com a Brigada de Operações Especiais, o 1º Batalhão de Infantaria de Selva e a 12º Brigada de Infantaria Leve possui a valiosa missão de defender o território nacional em caso de uma invasão territorial. A execução desta missão no mais curto período de tempo disponível é fator preponderante e a Brigada está preparada para isso, se fazendo presente em no máximo 48 horas, permanecendo sem nenhum apoio logístico por até 72 horas. Para manter este elevado nível de operacionalidade da Brigada, o General-de-Brigada Fernando José Lavaquial Sardenberg, comanda diversas unidades e sub unidades paraquedistas subordinadas que são peças extremamente especializadas e fundamentais em cada uma das missões executadas.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_48701.jpg

Os batalhões de Infantaria da Brigada Paraquedista

A disposição da Brigada encontram-se três batalhões de infantaria páraquedista capazes de conquistar e manter objetivos em uma cabeça de ponte aérea através do assalto aeroterrestre: 25º BI Pqdt, o 26º BI Pqdt e o 27º BI Pqdt.

Os três batalhões tem suas origens na Companhia de Infantaria da Escola de Paraquedistas, criada em 1945. Com a criação do Batalhão de Infantaria Aeroterrestre em 1952, foram aquartelados no 2º Regimento de Infantaria. Em outubro de 1956, como uma forma de homenagear o pai da aviação, o Batalhão de Infantaria Aeroterrestre passa a se chamar Batalhão Santos Dumont ocupando o novo aquartelamento que passaria a ser um dos grandes símbolos da Brigada, o Arroio dos Afonsos. No início de 1961 é criado o Regimento de Infantaria Aeroterrestre que logo em seguida é desmembrado em três batalhões independentes, o 1º, 2º e 3º Batalhões de Infantaria Aeroterrestre, que passaram a se chamar a partir de 1973, o 26º, 27º e 25º Batalhões de Infantaria Pára-quedista.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_5136.jpg

O 25º BI Pqdt, conhecido como o berço da infantaria pára-quedista, tem suas origens na Constituindo a Força Tarefa Afonsos e capaz de realizar com eficácias missões de Garantia da Leia de Ordem e defesa externa, o “25” nos últimos anos se fez presente com uma companhia e um pelotão na MINUSTAH e tiveram participação efetiva na Operação Arcanjo onde foram ocupados os Complexos do Alemão e da Penha. Ocupando as instalações históricas da Brigada, o Batalhão tem a honra de ter em sua unidade o “Bosque dos Campeões”. O espaço, riquíssimo em simbologia, emociona qualquer visitante e faz memória a cada um dos paraquedistas que fizeram, em missões oficiais, o salto para a eternidade.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_5138.jpg

O 26º BI Pqdt é composto exclusivamente por militares do núcleo-base. O “Dois Meia” foi a primeira organização militar a se tornar uma unidade de pronto emprego do Exército Brasileiro e como unidade básica da Força Tarefa Santos Dumont, esta pronta para atuar em todo território nacional no prazo máximo de 48 horas. Por conta dos 5º Jogos Mundiais Militares, o Batalhão passou por grandes reformas que proporcionaram a construção de um ginásio de 2800m² com uadras duplas, a revitalização do campo de parada Cel. Menna Barreto e a construção da Pista de Pentatlo Militar que dotaran a unidade de um amplo complexo disportivo.

O 27º BI Pqdt, unidade básica da Força Tarefa Velame, é composto por cinco subunidades, a 1ª. 2ª e 3ª Companhia de Fuzileiros Pára-quedistas, a Companhia de Comando e Apoio Pára-quedista e a Base Administrativa Pára-quedista. Recentemente o Batalhão teve destacada participação em uma das localidades mais críticas de toda a área ocupada durante a Operação Arcanjo, a Vila Cruzeiro.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_5148.jpg

A “Célula Mater” do Pára-quedismo militar no Brasil

Responsável pelo excelente nível de formação dos militares paraquedistas, o Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil, é uma das mais importantes unidades da Brigada. Buscando a agregar ainda mais valores ao processo ensino-aprendizagem oferecido aos alunos, em 1983 o Centro passou a ser vinculado a Diretoria de Especialização e Extensão.

O Centro de Instrução possui uma eficiente estrutura de ensino dotadas de valiosos resursos tecnológicos. Buscando uma otimização do treinamento, dois equipamentos de última geração foram projetados pela equipe do centro e incorporados a estrutura de ensino: o simulador de lançamento e o simulador de navegação em salto livre. Os modernos equipamentos possibilitam aos alunos dos cursos de Mestre de Salto, Precursores, Salto Livre e Mestre de Salto Livre uma maior intimidade com as práticas e sistemas em um ambiente de segurança totalmente controlada.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_4787.jpg

Conhecido como “Célula Mater” do Pára-quedismo militar no Brasil, o Centro desenvolve estudos e pesquisas no campo das atividades aeroterrestres como o que resultou na otimização do lançamento através do uso das duas portas da aeronave EADS-CASA C-295; além deste são desenvolvidos estudos sobre o lançamento no Curso de Mestre de Salto utilizando duas Zonas de Lançamento simultâneas em um mesmo circuito e o salvamento do homem preso no salto static line do Treinamento Específico de Salto Livre Operacional.

Tendo formando mais de 75 mil paraquedistas ao longo de sua historia, o Centro é responsável pela formação de militares de várias nações amigas como Estados Unidos, Portugal, França, Venezuela, Egito, Chile, entre outros; que buscam no CIPqdtGPB a formação em um dos diversos cursos oferecidos: Curso Básico Paraquedista, Curso de Mestre de Salto, Curso de Precursores Paraquedista, Curso de Dobragem, Manutenção de Pára-quedas e Suprimento pelo Ar, Estágio de Salto Livre, Estágio de Mestre de Salto Livre, Estágio de Transporte Aéreo e Estágio de Piloto de Salto Duplo Militar.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_4780.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_centroins/mg_4806.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_centroins/mg_4834.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_centroins/mg_4959.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_centroins/mg_4962.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_centroins/mg_4979.jpg

Muito mais do uma arma… um estado d’alma

Existirá sempre uma cavalaria! Esta máxima é mantida viva na Brigada de Infantaria Pára-quedista através dos Centauros Alados do 1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista que tem como missão principal as ações reconhecimento já tradicionais a arma de Cavalaria. Os três pelotões de Calaria Pára-quedista que integram o Esquadrão, possuem elevado poder de fogo fornecido pelas Metralhadoras MAG 7,62 mm e .50, pelos Morteiros 81 mm, pelos canhões Carl Gustav e 40 mm e pelos mísseis de longo alcance.

Instalado na histórica Colina Longa, os cavalarianos da Brigada possuem grande flexibilidade, se adaptando a qualquer situação. Em sua composição possui um Grupo de Comando, dois Grupos de Exploradores, uma Seção de Mísseis Anti-Carro e uma Peça de Apoio cuja mobilidade é propiciada por viaturas leves de ¼ Ton e motocicletas de 300cc.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_5073.jpg

As motocicletas possuem grande importância dentro do Esquadrão que se destaca por realizar anualmente um Estágio de Motociclista Aeroterretre, habilitando militares a pilotarem motocicletas em situações extremas, em qualquer tipo de terreno, enquadrados em um quadro tático operacional com realização de tiro embarcado, orientação e diversas outras atividades voltados para o combate.

Em plenas condições de cumprir também missões de Defesa Externa, Operações de Garantia da Lei e da Ordem, Missões de Paz da Organização das Nações Unidas e Ações Subsidiárias, os militares do Esquadrão carregam em seus velames a responsabilidade de representarem uma das mais tradicionais armas do Exército na Brigada. E o fazem! Do Cavalo ao avião, os Centauros Alados estão prontos para cumprir qualquer missão!

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_5113.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_esquadrao/mg_5071.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_esquadrao/mg_5103.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_esquadrao/mg_5088.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_esquadrao/mg_5092.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_esquadrao/mg_5115.jpg

Precedendo, guiando e liderando

Em uma noite da de 1943, na Ilha da Sícilia, homens da 82º Divisão Aeroterrestre do Exército americano comandados pelo lendário Coronel James M. Gavin, aguardavam em suas aeronaves o momento exato em que seria lançados exatamente sobre suas zonas de lançamento. Contudo, o breu da noite somado a inexperiência dos tripulantes das aeronaves e ventos fortes de mais de 20 kt, fizeram com que a tropa fosse lançada totalmente fora da zona e se espalhasse de forma que a missão fosse colocada em risco. Felizmente a ilha foi conquistada e mais uma derrota foi imposta aos nazistas, porém esta experiência gerou um aprendizado: era preciso ter alguém já no solo, precedendo, guiando e liderando as formações da tropa pára-quedista. A missão de formar estas novas equipes coube ao Cap. John Norton, da 82º Divisão Aeroterrestre. A primeira missão destes Pathfinders seria a operação de invasão da Itália e as ações dos “descobridores de caminho” foram fundamentais para o sucesso absoluto da missão.

Em uma manha de 2011, no Campo dos Afonsos, após a primeira passagem de uma aeronave C-130 da Força Aérea Brasileira, um grupo de três paraquedistas é lançado. Aterrando rapidamente, os militares realizam cálculos precisos e iniciam contato via rádio com a aeronave da FAB. A partir daí, centenas de paraquedistas são lançados precisamente sobre a zona de lançamento. Mais uma vez, 68 anos depois, o trabalho dos “descobridores de caminho” mostrava seu valor, desta vez, realizado pelos homens da Companhia de Precursores Pára-quedista.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_9223.jpg

Com a missão de operar zonas de desembarque aéreo de tropas ou zonas de lançamento de pára-quedistas, conduzir fogos de aeronaves de caça em ataque ao solo e atuar em ações de inteligência de combate. A Cia Prec conta com militares altamente treinados que integram equipes operacionais com vocação própria, de forma a facilitar o emprego nos diversos ambientes possibilitando os mais diversos tipos de infiltração e graantindo a capacidade de Operação de Zonas de Lançamento, Operação de Zonas de Pouso de Helicópteros, Operações de Zona de Pouso de Aviões ou atuar como Guia Aéreo Avançado ou monitorar Regiões de Interesse para a Inteligência (RIPI).

O 1º Destacamento de Precursores Pára-quedistas, é composto por duas equipes: Alfa e Bravo. A Alfa é especilizada em infiltrações HALO. A técnica de High Altitude-Low Opening , possibilita o militar a realizar o salto em grandes altitudes, realizando a abertura do pára-quedas bem perto do solo, possibilitando baixa visibilidade ao militar Já a Bravo é especializada em SLOP (Salto Livre Operacional). O 2º Destacamento de Precursores Pára-quedistas, também é composto por duas equipes: Charlie e Delta. A equipe Charlie é exaustivamente treinada para missões nos ambientes operacionais de selva e do pantanal. Já a Delta é especialmente preparada para realizar Infiltrações aquáticas por superfície, infiltrações subaquáticas, operações de resgate de material submerso e operações de buscas em geral. Duas equipes também são a composição do 3º Destacamento de Precursores Pára-quedistas: Eco e Foxtrot. Integrada por militares possuidores dos Cursos Básico e Avançado de Montanhismo e de Adaptação e Operações na Caatinga, a Eco é especializada em realizar operações nos ambientes de Montanha e Caatinga. A fim de manter a capacidade operacional da equipe, os militares da Eco são adestramentos também no 72º Batalhão de Infantaria Motorizado (Petrolina),10º Batalhão de Infantaria (Juíz de Fora) e no tradicional 11º Batalhão de Infantaria de Montanha (São João Del Rei).

Já a versátil Foxtrot, é responsável pelo estabelecimento e coordenação do tráfego aéreo nas imediações de uma Zona de Pouso de Aviões assessorando o Comando da Brigada de Infantaria Pára-quedista. Realizando missões de reconhecimento proporciona a segurança inicial de zonas de lançamento e zonas de pouso de aviões e helicópteros. Além disso, possui papel preponderante, tanto no desembarque do escalão de assalto aerotransportado como no prosseguimento das operações, propiciando o aerotransporte eficaz do escalão de acompanhamento, bem como a evacuação de feridos e o recompletamento de material e pessoal. Além de realizar a ligação entre Força Aérea Brasileira e a Brigada de Infantaria Pára-quedista, a Foxtrot é responsável pelos levantamentos meteorológicos tão fundamentais na operação aeroterrestre e por ações de GLO.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_1179.jpg

Recentemente a Cia Prec foi de fundamental importância para as ações de retomada dos conjuntos de favelas da Penha e do Alemão. Integrada por militares de altíssimo nível operacional, a Companhia de Precusores desenvolve um trabalho vital para a Brigada de Infantaria Pára-quedista ao preceder, guiar e liderar com todo o profissionalismo exigido e esperado dos “descobridores de caminho”.

Os olhos da brigada nos céus

Responsável por realizar a defesa antiaérea na zona de ação da Brigada, a 21ª Bateria de Artilharia Antiaérea Pára-quedista, é a mais nova organização militar da Brigada.

Para garantir eficiência e dinamismo na vigilância contra vetores aeroespaciais hostis de forma a impedir ou dificultar seu ataque, a Bateria conta quatro subsistemas integrados: Sistema de Armas, Sistema de Controle e Alerta, Sistema de Comunicações e Sistema de Logística.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_5198.jpg

Em seu sistema de Controle e Alerta, a 21ª Bia AAAe Pqdt conta com os tradicionais alertas oferecidos pelo SISDABRA. Até o final de 2011, a Bateria passará a contar também com o moderno radar SABER M60. Com capacidade de detecção a baixa altura, o radar possui tecnologia 100% e é montado em menos 15 minutos. O acompanhamento de até 40 alvos simultâneos que estejam em uma altitude de até 5 mil metros e em um raio de até 60 quilômetros tornam o radar o equipamento ideal para prover as unidades de tiro os dados necessários para o bom cumprimento da missão.

O armamento de dotação da Bateria é o míssil portátil IGLA 9k-38, de origem russa, capaz de engajar aeronaves supersônicas voando em altitudes de até 3550 metros, por meio de um preciso sistema de direcionamento que utiliza a atração passiva do calor. Devido ao seu manuseio simples e peso reduzido, garante grande flexibilidade em combate, além de uma mobilidade compatível com a manobra da Brigada Infantaria Pára-quedista.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_aae/mg_5223.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_aae/mg_5231.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_aae/mg_5220.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_aae/mg_5237.jpg

A dedicação e profissionalismo dos gorros amarelo

Quando um pára-quedista realiza seu salto e o seu velame se abre perfeitamente e em plenas condições operacionais, inevitavelmente ele se recorda da eficiência constante dos “gorro amarelo”, os militares do Batalhão de Dobragem, Manutenção de Pára-quedas e Suprimentos pelo Ar, o DOMPSA, que tem por missão apoiar a Brigada de Infantaria Pára-quedista no que diz respeito à dobragem de todos os tipos de pára-quedas; manutenção do material aeroterrestre; e preparação, transporte, embarque em aeronave e lançamento aéreo de cargas.

Integrado por militares do serviço de Intendência, o Batalhão impressiona pela sua organização e elevadíssimo nível de profissionalismo de seus componentes, que levaram a unidade a receber, em 2008 a certificação de que o sistema de gerenciamento foi avaliado e encontrava-se em conformidade com a Norma ISO 9001:2000. Manter este elevado nível é possível graças ao valioso trabalho de todo o Batalhão, porém quatro seções são de suma importância: o Centro de Estudos, Projetos e Testes Aeroterrestres (CEPTA); a Companhia de Dobragem de Pára-quedas; a Companhia de Preparação e Lançamento de Cargas; e a companhia de Suprimento e Manutenção do Material Aeroterrestre.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_4988.jpg

O CEPTA é órgão consultivo, responsável pelos estudos, projetos e testes no campo da atividade aeroterrestre, fazendo homologar novos procedimentos técnicos, bem como suas modificações, junto ao comando da Brigada. A Companhia de Dobragem de Pára-quedas tem a finalidade de realizar a dobragem de todos os tipos de paraquedas utilizados pela Brigada. Para cumprir esta missão, a subunidade se subdivide em dois pelotões especializados: Pelotão de Dobragem de Pára-quedas Semiautomáticos e Pelotão de Dobragem de Pára-quedas Especiais. Já a Companhia de Preparação e Lançamento de Cargas prepara e paletiza as cargas médias e pesadas para fins de adestramento e suprimento pelo ar em apoio as missões da Brigada. A Companhia de Suprimento e Manutenção do Material Aeroterrestre é responsável pelas manutenções do material aeroterrestre de modo a manter, restabelecer e, quando possível, aumentar o potencial de utilização dos mesmos. Para cumprir com maior eficiência suas missões, a Companhia é dividida em seções: Seção de Recebimento/Expedição e controle, Seção de inspeção inicial/Final, Seção de trabalho em máquina de e Seção de Recebimento/Expedição e Controle.

O Batalhão DOMPSA teve origem na Companhia de Manutenção de Paraquedas criada em 1952 e desde então busca a excelência no cumprimento de suas missões através de uma pesada formação imposta através do curso DOMPSA. Durante 24 semanas, o curso habilita oficiais, subtenentes e sargentos a planejar e executar o recebimento, inspeção, dobragem, armazenamento, manutenção e distribuição de pára-quedas; comandar as ações de preparação de carga para lançamento aéreo; comandar as atividades de um posto de coleta e salvados para o recebimento do material aeroterrestre no interior da cabeça de ponte aérea; e executar atividades complementares para o lançamento de suprimentos de uma aeronave militar em vôo; prestar apoio prestar apoio técnico a todas as organizações militares integrantes da Bda Inf Pqdt; realizar testes, pesquisas e estudos no material aeroterrestre.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_dompsa/mg_5043.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_5025.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_dompsa/mg_5045.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_dompsa/mg_5034.jpg

A poderosa artilharia que vem dos céus

Por excelência é comum classificar a Artilharia como um instrumento de força que origina efeitos morais e materiais que vão da neutralização à destruição do inimigo. Os combates modernos, nos mostram cada vez mais, a preponderância dos fogos de saturação antecedendo qualquer ação de ataque, seja ela terrestre ou naval. Na Brigada, esta missão cabe ao 8º Grupo de Artilharia Pára-quedista, oriunda da Bateria de Artilharia criada em 1946 no o Núcleo de Formação e Treinamento de Pára-quedistas. Já diz a canção da Artilharia que o mais alto valor de uma nação, vibra na alma do soldado e ruge na alma do canhão. Com os artilheiros alados do 8º GAC e seus 105mm Otto Melara não é diferente.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_5056.jpg

Uma das peças mais características da Artilharia aerotransportada, chegou a Brigada no ano de 1977. Neste ano, o 8º GAC recebeu em seu inventário o obuseiro “Oto Melara” C/14 M 56 R, uma peça notável, capaz de ser demontado e transportado até mesmo em lombo de mula. Com cadencia sustentada de 3 TPM, alcance máximo de 10.200m e peso de 1.480kg, o 105mm de origem italiana proporciona a Brigada maior flexibilidade de emprego, podendo ser auto-rebocado, helitransportado e lançado de pára-quedas.

Observando a modernização do emprego de artilharia nas missões da Brigada, o 8º GAC participa ativamente do desenvolvimento do Sistema Gênesis, em agosto de 1999, o 8º GAC foi contemplado com um módulo completo do Gênesis, onde a unidade pôde realizar vários testes com os equipamentos, visando a fornecer valiosos subsídios aos engenheiros da Fábrica de Material de Comunicação e Eletrônica, contribuindo para a conclusão final do Sistema Gênesis.

Apoiando a vanguarda e cumprindo a missão

Criado em 1972, o 20º Batalhão Logístico Pára-quedista tem como missões principais prestar apoio de manutenção de 3º Escalão de Material Bélico zmotomecanização e armamento), de Comunicações e Eletrônica, de Saúde, Transporte e Evacuação; realizar visitas e inspeções técnicas; prestar apoio às OM da Bda Inf Pqdt; e realizar o ressuprimento aéreo de qualquer classe, em operações ou exercícios de cargas até 500 lb.

Focado no apoio logístico em operações aeroterrestres, o 20º B Log Pqdt possui características especiais em sua estrutura organizacional e de pessoal, sendo três fundamentais para o bom cumprimento da missão. A Companhia Logística de Manutenção Pára-quedista é a que possui estrutura organizacional mais complexa, com pessoal especializado em garantir a manutenção de 2º escalão das diversas classes de materiais para as unidades orgânicas da Brigada. Já a Companhia Logística de Suprimento Pára-quedista é responsável pelo suprimento de produtos acabados de todas as classes para as organizações militares da Brigada. Possui três pelotões operacionais: o Pelotão de Suprimento da Classe I e Água, que pode lançar ração e água para a tropa; e o Pelotão de Suprimento das Classes III, V e outras classes, que realiza o apoio de óleo e combustível em toda a Brigada, podendo lançá-los de preciso; além do Pelotão de Transporte. A Companhia Logística de Saúde Pára-quedista tem como principais missões prestar assistência odontológica e instalar postos de triagem; realizar assistência médica de urgência e a evacuação de feridos na zona de lançamento; apoiar com equipes médicas e de atendimento pré-hospitalar, ambulâncias e postos de socorro as diversas atividades operacionais e de instrução da Brigada.

Na paz e na guerra sempre servindo

Oriunda do Pelotão de Transmissões criado em 1945, a 20ª Companhia de Comunicações Páraquedista tem por missão principal instalar, explorar e manter as comunicações do PC da Brigada. Além das funções relacionadas as comunicações, a 20ª Cia Com Pqdt possui capacidade para atuar em ações de GLO e eventualmente em operações de Manutenção da Paz. O escritor e futurista norte-americano Alvim Toffler, em sua obra “Guerra e Anti-Guerra” diz que as pessoas que mais pensam nos conflitos armados do futuro sabem que uma parte do mais importante combate do amanhã terá seu lugar no campo de batalha dos meios de comunicação. Se as previsões de Toffler estiverem corretas, a 20ª Companhia de Comunicações Páraquedista estará pronta para cumprir sua missão com eficiência e profissionalismo.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_ciacom/mg_4851.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt_ciacom/mg_4852.jpg

Saltando, lutando e disciplinando

Criado em 1996, o 36º Pelotão de Polícia do Exército Pára-quedista, possui efetivo de 43 homens distribuídos em cinco grupos: Comando, Chefia de Polícia, Escolta e Guarda, Segurança e Transito.

Dotados de elevado espírito de corpo, os militares da Policía do Exército Pára-quedista, criaram uma doutrina aeroterrestre onde participa nas operações de Cabeça de Ponte Aérea realizando a segurança pessoal do Comandante da Brigada de Infantaria Pára-quedista e de seu Estado-Maior no Posto de Comando da Brigada e durante seus deslocamentos; controle de estradas que levam ao Posto de Comando da Brigada e confecção do plano de circulação de viaturas; controle e escolta prisioneiros de guerra; segurança de pontos sensíveis; policiamento de localidades no interior da Cabeça de Ponte Aérea; canalização de refugiados de guerra; Posto de Bloqueio e Controle de Estradas; e balizamento e segurança das marchas de esfiltração da Brigada.

A fim de cumprir esta variada gama de missões com eficiência a unidade investe de forma permanente na especialização de sua tropa. Atualmente o 36º Pel PE Pqdt, possui militares cursados em Investigação Criminal, Perito Criminal, Batedor e Operações Especiais na Policia Rodoviária Federal. Esta completa formação policial aliada ao elevado nível de preparação do infante pára-quedista garantem a plena capacidade do Pelotão em saltar, lutar e disciplinar sempre!

Companhia de Comando da Brigada de Infantaria Pára-quedista

Criada em 1945, a Cia Cmdo Bda Inf, é uma subunidade de Infantaria que tem a missão principal de apoiar em pessoal e material o Comando da Brigada de Infantaria Pára-quedista. Para cumprir sua missão, a subunidade é organizada nas seguintes frações: Pelotão de Comando, que é constituído do pessoal que opera o Posto de Comando da Bda Inf Pqdt; Pelotão de Segurança, que é responsável pela segurança aproximada do Posto de Comando da Bda Inf Pqdt; Pelotão de Manutenção, que tem por missão realizar o deslocamento do Posto de Comando Recuado (PCR), bem como a manutenção de todas as viaturas da SU.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_48651.jpg

1ª Companhia de Engenharia de Combate Pára-quedista

A missão é construir; às vezes destruir, mas sempre edificar. É com este objetivo que atua a 1ª Cia E Cmb Pqdt, criada em 1951. Apoiando às atividades de combate dentro do sistema MCP (Mobilidade, Contramobilidade e Proteção) a engenharia é também encarregada de aumentar o poder defensivo por meio de construção ou melhoramento de estruturas de defesa. No âmbito da Brigada, as missões da 1ª Cia E Cmb Pqdt diferenciam-se um pouco de outras unidades de Engenharia, no que diz respeito ao material utilizado, já que em função das características de emprego, é mais leve a fim de que possa ser lançado de uma aeronave militar em vôo. Conscientes da importância das atribuições que lhes são impostas, a 1ª Companhia de Engenharia de Combate Pára-quedista enviou ao Haiti seus militares para contribuírem na missão realizada naquele país.

Destacamento de Saúde Pára-quedista

Oriundo do Grupamento de Saúde Aeroterrestre, criado em 1969, o Destacamento de Saúde Pára-quedista é uma Unidade de Saúde, diretamente subordinada ao Comando da Brigada de Infantaria Pára-quedista, cuja a missão é prestar atendimento de saúde à família pára-quedista e às atividades aeroterrestre propriamente ditas. Instalado na tradicional “Colina Longa” o Destacamento oferece aos militares da Brigada seções de Fisioterapia, Laboratório de Análises Clínicas, Seção de Perícias Médicas, Posto Médico e Ambulatório, Odontoclínica e Radiologia.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_4845.jpg

No ano de 1977, uma nova vertente do Serviço de Saúde surge no Exército graças a um grupo de oficiais e praças do Destacamento de Saúde Pára-quedista: a Assistência Pré-Hospitalar/Resgate. Através da realização do curso de ATLS (Advanced Trauma Life Support), o apoio de saúde a missões específicas do militar aeroterrestre foi otimizado e adequado garantindo com eficiência a segurança que vem dos céus.

Banda de Música da Pára-quedista

O estudo das tropas pára-quedistas ao redor dos mundos nos diz que em Portugal também existe uma banda de música integrada a uma tropa pára-quedista. Contudo, pelo fato dos músicos portugueses não serem pára-quedistas, a Banda de Música da Brigada de Infantaria Pára-quedista carrega o título de ser a única no mundo composta exclusivamente por militares pára-quedistas.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_4935.jpg

Criada em 1959 pelo Sargento Oscar Marcelino de Oliveira, primeiro músico a se tornar pára-quedista, a Banda é uma das mais eficientes ferramentas de comunicação social à disposição do Comando da Brigada. Composta por músicos profissionais de elevado nível, a banda evolui com a mesma desenvoltura tocando hinos marciais e clássicos da MPB.

Seção de Salto Livre

Uma das mais valiosas ferramentas de divulgação da Força Terrestre, a Equipe de Salto Livre do Exército, criada em 1970, é composta por 21 militares das mais diversas organizações militares da Brigada de Infantaria Paraquedista.

Grandes responsáveis pelo bom resultado do Brasil no Pára-quedismo durante os 5º Jogos Mundiais Militares, os militares da Seção de Salto Livre, realizam treinamentos e intercâmbios durante todo o ano. Recentemente a equipe esteve na cidade de Gap, na França, onde realizou intercâmbio com a Equipe Militar Francesa de Pára-quedismo.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/11/MG_1157.jpg

Ultrapassando a marca de 200.000 saltos, a equipe brasileira coleciona recordes sendo considerada a Equipe que mais possui títulos brasileiros e latino-americanos nas modalidades de precisão de aterragem e estilo. A hegemonia da equipe dentro das Forças Armadas brasileiras é iquestionável: a equipe participou de 24 Campeonatos das Forças Armadas, conquistando 22 (vinte e dois) títulos de Campeã e 02 (dois) de Vice Campeã.

Para estar neste seleto grupo os militares precisam realizar, inicialmente, o Curso Básico Pára-quedista e o Estágio Básico de Salto Livre, no Centro de Instrução Pára-quedista General Penha Brasil. Os militares que se destacam no curso são selecionados para compor a equipe.

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt/mg_5152.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt/mg_5156.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt/mg_9128.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt/mg_9229.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt/mg_9184.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt/mg_9220.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt/mg_9270.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt/mg_9194.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt/mg_9196.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/wp-content/gallery/bdapqdt/mg_9091.jpg

http://www.radefesa.com.br/wordpress/?p=1781




att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE :arrow: http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
Avatar do usuário
Claude
Júnior
Júnior
Mensagens: 75
Registrado em: Sáb Abr 12, 2008 6:20 pm
Agradeceu: 4 vezes

Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#28 Mensagem por Claude » Seg Dez 05, 2011 9:09 pm

Meus parabéns ao organizador! As fotos ficaram excelentes!




Avatar do usuário
rodrigo
Sênior
Sênior
Mensagens: 12888
Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
Agradeceu: 221 vezes
Agradeceram: 424 vezes

Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#29 Mensagem por rodrigo » Ter Dez 06, 2011 11:57 am

Os PREC tem formação técnica do nível do FE, com missões diferentes. Na foto acima dá pra ter noção da situação calamitosa, os PREC armados de parafal...




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 42017
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1277 vezes
Agradeceram: 3325 vezes

Re: Artigo Brigada de Infantaria Paraquedista

#30 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Dez 06, 2011 7:30 pm

Mas felizmente têm um treino que não deixa ficar mal em relação a qualquer unidade semelhante no mundo.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Responder