Exatamente!JL escreveu:O Chile é bem diferente e somente o citei como exemplo. Agora não vou concordar com esta questão de que no ano de 2011 o melhor que pudemos ter foi os F5M. Penso que o custo da introdução de uma nova linha logística e toda as questões de criar um parque de material para uma aeronave diferente como o F 16 já teriam sido resolvidas e o ganho para o poder da FAB teria sido muito grande.
O que ninguém fala do F5, é como ele deve perder todo o seu poder de manobra quando leva sobre as asas os mísseis Derby e Python, os mísseis ficam enormes nas "asinhas". Ninguém fala do raio de ação que deve ficar minúsculo quando ele tem cargas externas.
Ninguém fala dos comandos hidráulicos enquanto qualquer avião de hoje é fly by wire, ninguém fala nada dos motores minúsculos com uma potência irrisória, imagine um F5 com carga total decolando.
Deixaram o caça caolho com um canhão M39 de 20 mm, compara isso com um Vulcan. Compara a carga bélica de bombas de um F16 para ataque com o que o F5 pode transportar.
Compara o desempenho de um F16 voando com 2000 kg com um F5 com 1000 kg de carga. O F5 só voa bem limpo.
O que puseram de aviônica no F5 os israelenses punham em qualquer outro caça e como eles operam o F16 em grande quantidade devem ter melhores recursos para oferecer do que tinham para o F5.
Agora aqui no Brasil tudo é diferente. E viva o F5 por mais 20 anos.
Aliás, creio que o Derby foi escolhido não só por Israel ser uma fonte "tradicional" de mísseis ar-ar da FAB mas porque certamente é um dos pouquíssimos mísseis BVR que não degradariam ainda mais o desempenho do F-5 devido a sua crônica falta de potência.
O pior de tudo é que a Jordânia justamente substituiu seus F-5 por F-16 usados, convertidos para A e BM! ...
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