Imprensa vendida
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- rodrigo
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Re: Imprensa vendida
O problema é que a cegueira ideológica considera uma crítica como ofensa. É meio caminho para a ditadura. Chegam ao ponto de dizer que casos comprovados de corrupção são invenções. Mais alienação que isso é impossível.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- soultrain
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Re: Imprensa vendida
e desde quando jornalistas podem ou devem fazer criticas (mais julgamentos quanto a mim) numa conferência de imprensa a um antigo chefe de estado que saiu com uma aprovação publica brutal? Onde está o código deontológico da profissão?
É claramente um comportamento no mínimo estranho, mesmo se fossem simples cidadões era estranho num país estrangeiro criticarem um nacional com aquele estatuto quando estava a ser homenageado, é no mínimo deselegante, jornalistas é grave.
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É claramente um comportamento no mínimo estranho, mesmo se fossem simples cidadões era estranho num país estrangeiro criticarem um nacional com aquele estatuto quando estava a ser homenageado, é no mínimo deselegante, jornalistas é grave.
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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- Boss
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Re: Imprensa vendida
Pelo seu avatar você gosta de uma ditadura.rodrigo escreveu:O problema é que a cegueira ideológica considera uma crítica como ofensa. É meio caminho para a ditadura. Chegam ao ponto de dizer que casos comprovados de corrupção são invenções. Mais alienação que isso é impossível.
E ingenuidade essa de "considera uma crítica como ofensa", como se a coitada da imprensa brasileira, criticasse uma vez o governo e fosse acuada pelos opressores golpistas. Não. A imprensa SÓ critica o governo. Tem vez que faz isso simplesmente com jogo de palavras em notícias (que eram para ser imparciais - são notícias, não opiniões), tem vez que usam seus blogs para soltarem suas críticas, mas tem vez que fazem matérias tão podres - com tanto ódio e rancor nas palavras, que você acha que quem escreveu aquilo foi algum partidário ignorante do PSDB.
Oh wait, era um jornalista, devemos deixar ele falando merda eternamente, ou seremos taxados de golpistas ou alienados.
Essa atitude dos jornalistas com o Lula é de se lamentar profundamente. Estamos deixando de ter uma mídia, outrora um veículo de informação, para termos uma extensão do PSDB, agora mascarada de imprensa.
Uma coisa é uma imprensa que é realmente imparcial, consegue ver os prós e os contras e os exibe de forma igualitária.
Outra, é o nosso lixo atual, que quando exibe os prós, enfia duas toneladas de críticas em cima, quando exibe os contras, destila seu pote de veneno e rancor, como se não houvesse amanhã.
E ainda tem a cara de pau de soltar "Princípios Editoriais", como se tivesse virgens em um puteiro.
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- soultrain
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Re: Imprensa vendida
Concordo,
Tem de se separar a função de jornalista de activista político ou cívico. Cá em Portugal há um código deontológico e carteira profissional para quem exerce a profissão, há quem transgrida, mas há quem seja penalizado. O jornalista não é a virgem Maria da democracia, tem direitos, mas tem igualmente deveres e obrigações.
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Tem de se separar a função de jornalista de activista político ou cívico. Cá em Portugal há um código deontológico e carteira profissional para quem exerce a profissão, há quem transgrida, mas há quem seja penalizado. O jornalista não é a virgem Maria da democracia, tem direitos, mas tem igualmente deveres e obrigações.
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- Paulo Bastos
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Re: Imprensa vendida
Senhores, acredito que a opinião de um jornalista ou de um vetor da mídia, seja ela televisiva, radiofônica, impressa ou etc., não pode ser definido como a representação de TODA uma classe, até porque desconheço classe mais heterogênea.
Já escrevi isso aqui e vou repetir:
1º. Existem dois tipos de matérias jornalísticas, a opinativa e a informativa, e linha que as separa, as vezes, é muito tênue e exige uma atenção maior do leitor;
2º. Quem escreve as matérias são pessoas, e elas são influenciadas por todas suas experiências de vida, portanto suas opiniões acabam que, de uma maneira ou outra, aparecendo nelas. Por isso existe tanta diferença entre uma matéria sobre o mesmo assunto escrita pela Veja e pela Carta Capital ou ainda por um jornal do MST.
A revista Veja e o jornal o Globo também já criticaram presidentes militares, fizeram denuncias que forçaram a queda de um presidente de Direita (Fernando Collor de Mello), como já fizeram vários elogios aos Governos do Lula e da Dilma. Cabe aos leitores saberem ler nas entrelinhas o que eles querem dizer e pararmos de enxergamos somente aquilo que queremos ver.
Antes de atacarmos Revistas, jornais, televisão ou qualquer outro tipo de mídia, temos que criticar e forçar a mudança na formação de nossos estudantes, para que eles não saiam mais das escolas como perfeitos analfabetos funcionais que, ou são totalmente alienados e idolatram a esquerda como quem torce por um time de futebol, ou são apáticos e desinteressados em valores éticos ou despreocupados com a coisa pública.
A imprensa não é o motivo de nossos problemas, é apenas uma das conseqüências do verdadeiro problema!
Abraços,
Paulo Bastos
Já escrevi isso aqui e vou repetir:
1º. Existem dois tipos de matérias jornalísticas, a opinativa e a informativa, e linha que as separa, as vezes, é muito tênue e exige uma atenção maior do leitor;
2º. Quem escreve as matérias são pessoas, e elas são influenciadas por todas suas experiências de vida, portanto suas opiniões acabam que, de uma maneira ou outra, aparecendo nelas. Por isso existe tanta diferença entre uma matéria sobre o mesmo assunto escrita pela Veja e pela Carta Capital ou ainda por um jornal do MST.
A revista Veja e o jornal o Globo também já criticaram presidentes militares, fizeram denuncias que forçaram a queda de um presidente de Direita (Fernando Collor de Mello), como já fizeram vários elogios aos Governos do Lula e da Dilma. Cabe aos leitores saberem ler nas entrelinhas o que eles querem dizer e pararmos de enxergamos somente aquilo que queremos ver.
Antes de atacarmos Revistas, jornais, televisão ou qualquer outro tipo de mídia, temos que criticar e forçar a mudança na formação de nossos estudantes, para que eles não saiam mais das escolas como perfeitos analfabetos funcionais que, ou são totalmente alienados e idolatram a esquerda como quem torce por um time de futebol, ou são apáticos e desinteressados em valores éticos ou despreocupados com a coisa pública.
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Abraços,
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“O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas e as idiotas cheias de certezas” – Henry Charles Bukowski jr
- soultrain
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Re: Imprensa vendida
Sim Paulo,
Mas o que tantas verdade universais querem dizer sobre este assunto em concreto? Poderia aqui discorrer sobre o tratado dos direitos do Homem por páginas e páginas e o que tem a ver com o comportamento daqueles jornalistas ( me desculpe mas opinião se faz em artigos, editoriais, não em conferencias de imprensa...), ou o outro artigo que manipula o que se pensa sobre a comunicação social no Brasil?
Mas o que tantas verdade universais querem dizer sobre este assunto em concreto? Poderia aqui discorrer sobre o tratado dos direitos do Homem por páginas e páginas e o que tem a ver com o comportamento daqueles jornalistas ( me desculpe mas opinião se faz em artigos, editoriais, não em conferencias de imprensa...), ou o outro artigo que manipula o que se pensa sobre a comunicação social no Brasil?
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Re: Imprensa vendida
Olha soultrain, minha intenção nessa discussão é exatamente mostrar que não existe uma imprensa “assim” ou “assado”. Para cada exemplo que você colocar como “imprensa vendida” por ter criticado o governo eu te apresento DEZ dela "babando ovo" ou até justificando o injustificável, como os exemplos de corrupção que pipocam dentro desse ou de outros governos.
A obrigação da imprensa é denunciar aquilo que ela acha que deva ser denunciado, mas, voltando novamente ao que eu já disse, a imprensa é formada por pessoas, portanto o que é certo para um pode não o ser para o outro.
Ademais, como em todos os ramos da atividade humana, existem os BONS e os RUINS, cabe a nossa capacidade de discernimento selecioná-los.
Sobre “me desculpe mas opinião se faz em artigos, editoriais, não em conferencias de imprensa...” concordo em gênero, numero e grau, mas ela não pode ser utilizada como a opinião de todos, mas sim com a de uma pessoa, na pior das hipóteses de um grupo.
Abraços,
Paulo Bastos
A obrigação da imprensa é denunciar aquilo que ela acha que deva ser denunciado, mas, voltando novamente ao que eu já disse, a imprensa é formada por pessoas, portanto o que é certo para um pode não o ser para o outro.
Ademais, como em todos os ramos da atividade humana, existem os BONS e os RUINS, cabe a nossa capacidade de discernimento selecioná-los.
Sobre “me desculpe mas opinião se faz em artigos, editoriais, não em conferencias de imprensa...” concordo em gênero, numero e grau, mas ela não pode ser utilizada como a opinião de todos, mas sim com a de uma pessoa, na pior das hipóteses de um grupo.
Abraços,
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Re: Imprensa vendida
É fixação. Vivem para o Lula, e toda crítica ou questionamento é tomado como ofensa. Parece que a mídia, em sua busca de polêmicas, começou junto com o governo Lula. Os mesmos meios hoje acusados de querer derrubar Lula, são os que infernizaram os militares, Sarney, Collor, FHC. Mas a fixação não permite ver. Tem a versão ainda pior, que é aquele que lê ou assiste com o que ele concorda, e considera isso a verdade, pura e límpida. Collor foi derrubado pela veja, FHC teve exposta a compra de sua reeleição, e apenas o mensalão do PT, confessado, é que é mentira? Tem que rir para não chorar.
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Re: Imprensa vendida
Não estou sozinhoBoss escreveu:Pelo seu avatar você gosta de uma ditadura.
Lula faz elogios a Médici e Geisel durante cerimônia
BRASÍLIA - Em discurso na cerimônia do 35º aniversário da Embrapa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou nesta quarta-feira os governos dos generais Emílio Garrastazu Médici (1969-1974) e Ernesto Geisel (1974-1979), ambos do período ditatorial. Segundo o petista, foi no governo de Médici que, "apesar de tudo", foram criadas a estatal de pesquisa agropecuária e a hidrelétrica de Itaipu.
- É com orgulho que as pessoas às vezes falam: "Lula defende o governo Geisel". Não podemos ficar julgando eternamente as pessoas por um gesto ou dois, e não pelo conjunto do que fizeram - disse Lula.
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/0 ... 018980.asp
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Re: Imprensa vendida
Excelente exemplo de mau jornalismo de manipulação!!!!
Muito bom Rodrigo, sempre a catar essas pérolas hein?
Como é que isto:
"governo de Médici que, "apesar de tudo", foram criadas a estatal de pesquisa agropecuária e a hidrelétrica de Itaipu."
Vira isto:
Lula faz elogios a Médici e Geisel durante cerimônia
Muito bom Rodrigo, sempre a catar essas pérolas hein?
Como é que isto:
"governo de Médici que, "apesar de tudo", foram criadas a estatal de pesquisa agropecuária e a hidrelétrica de Itaipu."
Vira isto:
Lula faz elogios a Médici e Geisel durante cerimônia
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Re: Imprensa vendida
Viu Paulo? Não é criticar com base em factos, é este ambiente de terrorismo político, que dá a certeza de haver um puppet master por trás, percebe?
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Re: Imprensa vendida
Sim soultrain, eu percebo o que voce quer dizer, mas novamente gostaria de dizer que isse clima independe do governo. Vi isso no Governo Sarney, Collor, Itamar, FHC e Lula. Isso não é uma coisa de agora e, principalmente, não é para ESSE governo. Entende?soultrain escreveu:Viu Paulo? Não é criticar com base em factos, é este ambiente de terrorismo político, que dá a certeza de haver um puppet master por trás, percebe?
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Re: Imprensa vendida
Então tenho que concordar com você, é mau jornalismo mesmo. A culpa é de quem regula a profissão, quem é no Brasil?
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Re: Imprensa vendida
Novamente concordo em gênero, número e grau.soultrain escreveu:Então tenho que concordar com você, é mau jornalismo mesmo.
Ministério do Trabalho.A culpa é de quem regula a profissão, quem é no Brasil?
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE JORNALISTA
Decreto nº 83.284, de 13 de março de 1.979
Dá nova regulamentação ao Decreto-Lei n.º 972, de 17 de outubro de 1969, que dispõe sobre o exercício da profissão de jornalista, em decorrência das alterações introduzidas pela Lei n.º 6.612, de 7 de dezembro de 1978.
Art. 1º - É livre, em todo território nacional, o exercício da profissão de jornalista, aos que satisfizerem as condições estabelecidas neste Decreto.
Art. 2º - A profissão de jornalista compreende, privativamente, o exercício habitual e remunerado de qualquer das seguintes atividades:
I – redação, condensação, titulação, interpretação, correção ou coordenação de matéria a ser divulgada, contenha ou não comentário;
II – comentário ou crônica, por meio de quaisquer veículos de comunicação;
III – entrevista, inquérito ou reportagem, escrita ou falada;
IV – planejamento, organização, direção e eventual execução de serviços técnicos de jornalismo, como os de arquivo, ilustração ou distribuição gráfica de matéria a ser divulgada;
V – planejamento, organização e administração técnica dos serviços de que trata o item I;
VI – ensino de técnicas de jornalismo;
VII – coleta de notícias ou informações e seu preparo para divulgação;
VIII – revisão de originais de matéria jornalística, com vistas à correção redacional e à adequação da linguagem;
IX – organização e conservação de arquivo jornalístico e pesquisa dos respectivos dados para elaboração de notícias;
X – execução da distribuição gráfica de texto, fotografia ou ilustração de caráter jornalístico, para fins de divulgação;
XI – execução de desenhos artísticos ou técnicos de caráter jornalístico, para fins de divulgação.
Art. 3º - Considera-se empresa jornalística, para os efeitos deste decreto, aquela que tenha como atividade a edição de jornal ou revista, ou a distribuição de noticiário, com funcionamento efetivo, idoneidade financeira e registro legal.
§ 1º - Equipara-se à empresa jornalística a seção ou serviço de empresa de radiodifusão, televisão ou divulgação cinematográfica, ou de agências de publicidade ou de notícias, onde sejam exercidas as atividades previstas no art. 2º.
§ 2º - A entidade pública ou privada não jornalística sob cuja responsabilidade se editar publicação destinada à circulação externa está obrigada ao cumprimento deste decreto, relativamente, aos jornalistas que contratar.
Art. 4º - O exercício da profissão de jornalista requer prévio registro no órgão regional do Ministério do Trabalho, que se fará mediante a apresentação de:
I – prova de nacionalidade brasileira;
II – prova de que não está denunciado ou condenado pela prática de ilícito penal; - V. Lei n.º 6.868, de 3 de dezembro de 1980, que aboliu a exigência de atestado de bons antecedentes (D.O. 4/12/1980).
III – diploma de curso de nível superior de jornalismo ou de comunicação social, habilitação jornalismo, fornecido por estabelecimento de ensino reconhecido na forma da lei, para as funções relacionadas nos itens I a VII do art. 11;
IV – Carteira de Trabalho e Previdência Social.
Parágrafo único - Aos profissionais registrados exclusivamente para o exercício das funções relacionadas nos itens VIII e XI do art. 2º, é vedado o exercício das funções constantes dos itens I a VII do mesmo artigo.
Art. 5º - O Ministério do Trabalho concederá, desde que satisfeitas as exigências constantes deste decreto, registro especial ao:
I – colaborador, assim entendido aquele que, mediante remuneração e sem relação de emprego, produz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural, relacionado com a sua especialização, para ser divulgado com o nome e qualificação do autor;
II – funcionário público titular de cargo cujas atribuições legais coincidam com as mencionadas no art. 2º;
III – provisionado.
Parágrafo único - O registro de que tratam os itens I e II deste artigo não implica o reconhecimento de quaisquer direitos que decorram da condição de empregado, nem, no caso do item II, os resultantes do exercício privado e autônomo da profissão.
Art. 6º - Para o registro especial de colaborador é necessário apresentação de:
I – prova de nacionalidade brasileira;
II – prova de que não está denunciado ou condenado pela prática de ilícito penal;
III – declaração de empresa jornalística, ou que a ela seja equiparada, informando do seu interesse pelo registro de colaborador do candidato, onde conste a sua especialização, remuneração contratada e pseudônimo, se houver.
Art. 7º - Para o registro especial de funcionário público titular de cargo cujas atribuições legais coincidam com as mencionadas no art. 2º, é necessário a apresentação de ato de nomeação ou contratação para cargo ou emprego com aquelas atribuições, além do cumprimento do que estabelece o art. 4º.
Art. 8º - Para registro especial de provisionado é necessário a apresentação de:
I – prova de nacionalidade brasileira;
II – prova de que não está denunciado ou condenado pela prática de ilícito penal;
III – declaração, fornecida pela empresa jornalística, ou que a ela seja equiparada, da qual conste a função a ser exercida e o salário correspondente;
IV – diploma de curso de nível superior ou certificado de ensino de 2º grau fornecido por estabelecimento de ensino reconhecido na forma da lei, para as funções relacionadas nos itens I a VII do art. 11.
V – declaração, fornecida pela entidade sindical representativa da categoria profissional, com base territorial abrangendo o município no qual o provisionado irá desempenhar suas funções, de que não há jornalista associado do sindicato, domiciliado naquele município, disponível para contratação;
VI – Carteira de Trabalho e Previdência Social.
§ 1º - A declaração de que trata o item V deverá ser fornecida pelo sindicato, ao interessado, no prazo de 3 (três) dias úteis.
§ 2º - Caso exista profissional domiciliado no município disponível para contratação, o sindicato comunicará o fato ao Ministério do Trabalho, no mesmo prazo não superior a 3 (três) dias, a contar do pedido de fornecimento da declaração de que trata o item V.
§ 3º - Caso o Sindicato não forneça a declaração de que trata o item V, no prazo mencionado no §1º, o interessado deverá instruir o seu pedido de registro com protocolo de apresentação do requerimento ao Sindicato.
§ 4º - Na hipótese prevista no parágrafo anterior o Ministério do Trabalho concederá ao sindicato prazo não superior a 3 (três) dias para se manifestar sobre o fornecimento da declaração, caso não tenha ocorrido o fato constante do § 2º.
§ 5º - O registro especial de provisionado terá caráter temporário, com duração máxima de 3 (três) anos, renovável somente com a apresentação de toda documentação prevista neste artigo.
Art. 9º - Será efetuado, no Ministério do Trabalho, registro dos diretores de empresas jornalísticas que, não sendo jornalistas, respondem pelas respectivas publicações, para o que é necessário a apresentação de:
I – prova de nacionalidade brasileira;
II – prova de que não está denunciado ou condenado pela prática de ilícito penal;
III – prova de registro civil ou comercial da empresa jornalística, com o inteiro teor do seu ato constitutivo;
IV – prova de depósito do título da publicação ou da agência de notícias no órgão competente do Ministério da Indústria e do Comércio;
V – 30 exemplares do jornal; ou 12 exemplares da revista; ou 30 recortes ou cópias de noticiário, com datas diferentes de sua divulgação.
§ 1º - Tratando-se de empresa nova, o Ministério do Trabalho efetuará registro provisório, com validade por 2 (dois) anos, tornando-se definitivo após a comprovação constante do item V deste artigo.
§ 2º - Não será admitida renovação ou prorrogação do prazo de validade do registro provisório previsto no parágrafo anterior.
Art. 10 - Será efetuada no Ministério do Trabalho registro especial do diretor de empresa não jornalística sob cuja responsabilidade se editar publicação destinada à circulação externa ou interna, para o que se exigirá a apresentação de:
I – prova de nacionalidade brasileira;
II – prova de que não está denunciado ou condenado pela prática de ilícito penal;
III – prova de depósito do título da publicação no órgão competente do Ministério da Indústria e do Comércio.
Art. 11 - As funções desempenhadas pelos jornalistas, como empregados, serão assim classificadas:
I – Redator: aquele que, além das incumbências de redação comum, tem o encargo de redigir editoriais, crônicas ou comentários;
II – Noticiarista: aquele que tem o encargo de redigir matérias de caráter informativo, desprovidas de apreciações ou comentários, preparando-as ou redigindo-as para divulgação;
III – Repórter: aquele que cumpre a determinação de colher notícias ou informações, preparando ou redigindo matéria para divulgação;
IV – Repórter de Setor: aquele que tem o encargo de colher notícias ou informações sobre assuntos predeterminados, preparando-as ou redigindo-as para divulgação;
V – Rádio Repórter: aquele a quem cabe a difusão oral de acontecimento ou entrevista pelo rádio ou pela televisão, no instante ou no local em que ocorram, assim como o comentário ou crônica, pelos mesmos veículos;
VI – Arquivista-Pesquisador: aquele que tem a incumbência de organizar e conservar cultural e tecnicamente o arquivo redatorial, procedendo à pesquisa dos respectivos dados para elaboração de notícias;
VII – Revisor: aquele que tem o encargo de rever as provas tipográficas de matéria jornalística;
VIII – Ilustrador: aquele que tem a seu cargo criar ou executar desenhos artísticos ou técnicos de caráter jornalístico;
IX – Repórter Fotográfico: aquele a quem cabe registrar fotograficamente quaisquer fatos ou assuntos de interesse jornalístico;
X – Repórter Cinematográfico: aquele a quem cabe registrar cinematograficamente quaisquer fatos ou assuntos de interesse jornalístico;
XI – Diagramador: aquele a quem compete planejar e executar a distribuição gráfica de matérias, fotografias ou ilustrações de caráter jornalístico, para fins de publicação.
Parágrafo único - Os Sindicatos serão ouvidos sobre o exato enquadramento de cada profissional.
Art. 12 - Serão privativas de jornalista as funções pertinentes às atividades descritas no art. 2º, tais como editor, secretário, subsecretário, chefe de reportagem e chefe de revisão.
Art. 13 - Não haverá incompatibilidade entre o exercício da profissão de jornalista e o de qualquer outra função remunerada ainda que pública, respeitadas a proibição de acumular cargos e as demais restrições de lei.
Art. 14 - Será passível de trancamento o registro profissional do jornalista que, sem motivo legal, deixar de exercer a profissão por mais de 2 (dois) anos.
§ 1º - Não incide na cominação deste artigo o afastamento decorrente de:
a) suspensão ou interrupção do contrato de trabalho;
b) aposentadoria como jornalista;
c) viagem ou bolsa de estudo, para aperfeiçoamento profissional;
d) desemprego, apurado na forma da Lei n.º 4.923, de 23 de dezembro de 1965.
§ 2º - O trancamento será da competência do órgão regional do Ministério do Trabalho, de ofício ou a requerimento da entidade sindical representativa da categoria profissional, cabendo a esta fazer publicar, em órgão oficial, por três vezes consecutivas e dentro de um interstício de dois anos, a relação dos jornalistas cujos registros pretende trancar.
§ 3º Os órgãos do Ministério do Trabalho prestarão aos sindicatos representativos da categoria profissional, as informações que lhes forem solicitadas, especialmente quanto ao registro de admissões e dispensas nas empresas jornalísticas, realizando as inspeções que se tornarem necessárias para a verificação do exercício da profissão de jornalista.
§ 4º - O exercício da atividade em empresa não jornalística, mencionada no art. 3º, § 2º, não constituirá prova suficiente de permanência na profissão se a publicação e seu responsável não tiverem registro nos termos deste decreto.
§ 5º - O registro trancado suspende a titularidade e o exercício das prerrogativas profissionais, mas pode ser revalidado mediante apresentação dos documentos mencionados nos itens II e III do art. 4º.
Art. 15 - O salário de jornalista não poderá ser ajustado nos contratos individuais de trabalho, para a jornada normal de 5 (cinco) horas, em base inferior à do salário estipulado, para a respectiva função em acordo ou convenção coletiva de trabalho, ou sentença normativa da Justiça do Trabalho.
Parágrafo único - Em negociação ou dissídio coletivo poderão os sindicatos de jornalistas reclamar o estabelecimento de critérios de remuneração adicional pela divulgação de trabalho produzido por jornalista em mais de um veículo de comunicação coletiva.
Art. 16 - A admissão de provisionado, para exercer funções relacionadas nos itens I a VII do art. 11, será permitida nos municípios onde não exista curso de jornalismo reconhecido na forma da lei e, comprovadamente, não haja jornalista domiciliado, associado do sindicato representativo da categoria profissional, disponível para contratação.
Parágrafo único - O provisionado nos termos deste artigo poderá exercer suas atividades somente no município para o qual foi registrado.
Art.17 - Os atuais portadores de registro especial de provisionado poderão exercer suas atividades no Estado onde forem contratados.
Art. 18 - A fiscalização do cumprimento dos dispositivos deste decreto se fará na forma do art. 626 da Consolidação das Leis do Trabalho, sendo aplicável aos infratores multa variável de 1 a 10 vezes o maior valor de referência fixado de acordo com o art. 2º, parágrafo único, da Lei n.º 6.205, de 29 de abril de 1975.
Parágrafo único - Aos sindicatos representativos da categoria profissional incumbe representar às autoridades competentes acerca do exercício irregular da profissão de jornalista.
Art. 19 - Constitui fraude a prestação de serviços profissionais gratuitos, ou com pagamentos simbólicos, sob pretexto de estágio, bolsa de estudo, bolsa de complementação, convênio ou qualquer outra modalidade, em desrespeito à legislação trabalhista e a este regulamento.
Art. 20 - O disposto neste decreto não impede a conclusão dos estágios comprovadamente iniciados antes da vigência da Lei n.º 6.612, de 7 de dezembro de 1978, os quais, entretanto, não conferirão, por si só, o direito ao registro profissional.
Art. 21 - Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente os Decretos n.ºs 65.912, de 19 de dezembro de 1969 e 68.629, de 18 de maio de 1971.
OBS: NÃO sou jornalista, sou Engenheiro e exerço, dentre outras coisas, a função de REPORTER na Revista Tecnologia & Defesa, porem sou na verdade um pesquisador.
Abraços,
Paulo Bastos
“O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas e as idiotas cheias de certezas” – Henry Charles Bukowski jr
- marcelo bahia
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Re: Imprensa vendida
Sobre a ética da Globo fala uma pessoa que a conhece de dentro. Uma pessoa que por questões $$ (e talvez de ego) depois voltou a trabalhar lá. De qualquer forma, há o registro e "recordar é viver".
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
Floriano Peixoto: "- Com balas!!!"
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