Ec-725 Naval, configurações e notícias
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Re: Ec-725 Naval, configurações e notícias
Prezados,
Serão fornecidos os códigos do computador de missão do EC-725 para as Forças? Ao menos será repassada a capacidade para integração independente de novos aviônicos, sensores e armas? Teremos condições de integrar o MAN-1 sem ter que repassar dados do míssil para os fabricantes?
Obrigado!
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Serão fornecidos os códigos do computador de missão do EC-725 para as Forças? Ao menos será repassada a capacidade para integração independente de novos aviônicos, sensores e armas? Teremos condições de integrar o MAN-1 sem ter que repassar dados do míssil para os fabricantes?
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Alberto -
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Re: Ec-725 Naval, configurações e notícias
Fico feliz em saber que ajudei.
Estava até perguntando a quem de direito para ter mais argumentos, e ficam então 2 coisas que descobri como cultura aeronáutica:
- o SH-60 (bem como o da USCG) tem a bequilha dupla, mais proxima da fuselagem e mais alta para facilitar a operação embarcado;
- o SH-60 tem angulo de pá negativo quando o comando do coletivo (aquela alavanca do lado esquerdo) estiver todo embaixo, ao contrario dos helicopteros normais que nesta posição tem o angulo 0 ou flat pitch. Isso significa que com o comando todo embaixo a pá vai estar fazendo força para segurar a aeronave contra o solo, util tambem quando na operação embarcada.
Agora imaginar a diferença entre dividir o custo deste tipo de modificação com TODOS os operadores do SH-60 ou bancar sozinho para 06 aronaves?
Estava até perguntando a quem de direito para ter mais argumentos, e ficam então 2 coisas que descobri como cultura aeronáutica:
- o SH-60 (bem como o da USCG) tem a bequilha dupla, mais proxima da fuselagem e mais alta para facilitar a operação embarcado;
- o SH-60 tem angulo de pá negativo quando o comando do coletivo (aquela alavanca do lado esquerdo) estiver todo embaixo, ao contrario dos helicopteros normais que nesta posição tem o angulo 0 ou flat pitch. Isso significa que com o comando todo embaixo a pá vai estar fazendo força para segurar a aeronave contra o solo, util tambem quando na operação embarcada.
Agora imaginar a diferença entre dividir o custo deste tipo de modificação com TODOS os operadores do SH-60 ou bancar sozinho para 06 aronaves?
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
- prp
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Re: Ec-725 Naval, configurações e notícias
Sei não, mas as chances disso acontecer com os EC725 são mil vezes maiores do que se fossem outros helis, tipo o bleckrrok.AlbertoRJ escreveu:Prezados,
Serão fornecidos os códigos do computador de missão do EC-725 para as Forças? Ao menos será repassada a capacidade para integração independente de novos aviônicos, sensores e armas? Teremos condições de integrar o MAN-1 sem ter que repassar dados do míssil para os fabricantes?
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- Andre Correa
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Re: Ec-725 Naval, configurações e notícias
Também acho muito mais fácil, ainda mais quando estamos a comprar 2 ou 4 BH ou SH por ano... já os EC725 foram 50 de uma vez só, e pagamos um bom preço por eles...prp escreveu:Sei não, mas as chances disso acontecer com os EC725 são mil vezes maiores do que se fossem outros helis, tipo o bleckrrok.AlbertoRJ escreveu:Prezados,
Serão fornecidos os códigos do computador de missão do EC-725 para as Forças? Ao menos será repassada a capacidade para integração independente de novos aviônicos, sensores e armas? Teremos condições de integrar o MAN-1 sem ter que repassar dados do míssil para os fabricantes?
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Audaces Fortuna Iuvat
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Re: Ec-725 Naval, configurações e notícias
Essa capacidade apareceu com o Lynx, onde chamamos de "passo negativo". Ajuda bastante a evitar que a aeronave "escorregue" pelo convoo de um navio jogando, quando ainda não está peiada. Mas a sensação é horrorosa! Parece que a aeronave vai desmontar!sapao escreveu:Fico feliz em saber que ajudei.
Estava até perguntando a quem de direito para ter mais argumentos, e ficam então 2 coisas que descobri como cultura aeronáutica:
- o SH-60 (bem como o da USCG) tem a bequilha dupla, mais proxima da fuselagem e mais alta para facilitar a operação embarcado;
- o SH-60 tem angulo de pá negativo quando o comando do coletivo (aquela alavanca do lado esquerdo) estiver todo embaixo, ao contrario dos helicopteros normais que nesta posição tem o angulo 0 ou flat pitch. Isso significa que com o comando todo embaixo a pá vai estar fazendo força para segurar a aeronave contra o solo, util tambem quando na operação embarcada.
Agora imaginar a diferença entre dividir o custo deste tipo de modificação com TODOS os operadores do SH-60 ou bancar sozinho para 06 aronaves?
Quanto à integração de armamentos no EC-725, ficará a cargo de um Centro de Engenharia a ser criado na Helibras e não por conta das Forças. Acho que continuará nas mãos dos franceses... vamos ver.
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Re: Ec-725 Naval, configurações e notícias
Vai depender quanto vai se colocar no projeto.
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- soultrain
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Re: Ec-725 Naval, configurações e notícias
Tenho uma duvida:
Falaram na diferença de sustentação no solo e na água em voo pairado, mas recordo-me de ter feito transições da água para solo e vice versa, sem sentir nenhuma diferença. Óbvio que era apenas passageiro e não estava com atenção ao que o piloto fazia. Ainda por cima à altitude que é mergulhado o sonar, isso faz assim tanta diferença?
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Falaram na diferença de sustentação no solo e na água em voo pairado, mas recordo-me de ter feito transições da água para solo e vice versa, sem sentir nenhuma diferença. Óbvio que era apenas passageiro e não estava com atenção ao que o piloto fazia. Ainda por cima à altitude que é mergulhado o sonar, isso faz assim tanta diferença?
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Ec-725 Naval, configurações e notícias
Existe sim uma diferença quanto ao terreno sobre o qual a aeronave está pairando para a componente de efeito solo que atuará sobre ela. Acho que não deve ser perceptível para quam não está lendo os instrumentos, pois o piloto irá demandar mais potência para compensar.
No caso do ASW, o problema maior está na altitude do pairado, 40 pés, que é fora do efeito solo. Exatamente para não ter grande retorno de água sobre a aeronave e haver altitude suficiente para que o piloto possa atuar no caso de uma pane que implique em perda de potência brusca. Mais baixo que isso é tripulação nadando...
No caso do ASW, o problema maior está na altitude do pairado, 40 pés, que é fora do efeito solo. Exatamente para não ter grande retorno de água sobre a aeronave e haver altitude suficiente para que o piloto possa atuar no caso de uma pane que implique em perda de potência brusca. Mais baixo que isso é tripulação nadando...
- soultrain
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Re: Ec-725 Naval, configurações e notícias
Lynx, sim mas esse efeito já não se sente, como disseste a 40 pés, que é altura padrão para SAR por exemplo.
Segundo me recordo não houve mesmo variação alguma de potência e recordando-me das aulas de Materiais e de experiências próprias, a plasticidade da água para algumas coisas pode ser equivalente ao betão, aliás na curva HV não me recordo de ser mencionado sobre o tipo de solo, é?
O que quero dizer é que sobre água a 40 pés é indiferenciado em relação a terra, a não ser as ondas, mas ai depende o piloto automático ou a reação do piloto.
Segundo me recordo não houve mesmo variação alguma de potência e recordando-me das aulas de Materiais e de experiências próprias, a plasticidade da água para algumas coisas pode ser equivalente ao betão, aliás na curva HV não me recordo de ser mencionado sobre o tipo de solo, é?
O que quero dizer é que sobre água a 40 pés é indiferenciado em relação a terra, a não ser as ondas, mas ai depende o piloto automático ou a reação do piloto.
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- soultrain
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Re: Ec-725 Naval, configurações e notícias
Para ter a noção da complexidade das missões ASW, deixo-vos o estudo (que agora é publico) da fisibilidade de utilização do Bo105 da MBB agora Eurocopter, para missões ASW.
http://www.shamazkhan.files.wordpress.c ... paper.docx
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Re: Ec-725 Naval, configurações e notícias
Eu acho que sobre efeito solo e altitude de pairado em ASW e mesmo SAR, já estamos falando a mesma coisa. Realmente não dá para ser reproduzido em curvas de desempenho o retorno que se terá de cada tipo de solo. Seria coisa de maluco. Isso é mais um conhecimento empírico de cada um.soultrain escreveu:Lynx, sim mas esse efeito já não se sente, como disseste a 40 pés, que é altura padrão para SAR por exemplo.
Segundo me recordo não houve mesmo variação alguma de potência e recordando-me das aulas de Materiais e de experiências próprias, a plasticidade da água para algumas coisas pode ser equivalente ao betão, aliás na curva HV não me recordo de ser mencionado sobre o tipo de solo, é?
O que quero dizer é que sobre água a 40 pés é indiferenciado em relação a terra, a não ser as ondas, mas ai depende o piloto automático ou a reação do piloto.
A variação das ondas, principalmente no período noturno, é compensada pelo Hover Meter da aeronave que, por meio de um medidor doppler, calcula a média das ondas e posiciona a aeronave nessa altitude, ignorando pequenas variações. Alguns equipamentos como o dos Lynx, por exemplo, não são capazes de fazer esse cálculo e tornam críticas as operações ASW e SAR noturnas.
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Re: Ec-725 Naval, configurações e notícias
O efeito solo normalmente atua em uma altura igual ao disco do rotor.soultrain escreveu:Lynx, sim mas esse efeito já não se sente, como disseste a 40 pés, que é altura padrão para SAR por exemplo.
Segundo me recordo não houve mesmo variação alguma de potência e recordando-me das aulas de Materiais e de experiências próprias, a plasticidade da água para algumas coisas pode ser equivalente ao betão, aliás na curva HV não me recordo de ser mencionado sobre o tipo de solo, é?
O que quero dizer é que sobre água a 40 pés é indiferenciado em relação a terra, a não ser as ondas, mas ai depende o piloto automático ou a reação do piloto.
Dai podemos chegar a conclusão que determinadas aeronaves vão estar dentro do efeito a 40ft e outras não.
E o efeito é ruim para missões SAR, muitas vezes impossibilitando o resgate; por isso muitas aeronaves maiores fazem o pairado para o resgate a 100ft ou mais para que o sopro do rotor não atrapalhe.
Sobre a curva potenciaXvelocidade, se considera sobre o solo.
Na verdade para quem está dentro não muda nada, apenas para o piloto muda a quantidade de potencia que sera necessaria aplicar para manter o pairado: dentro do efeito é menor do que fora, consideravelmente menor na maioria dos casos.
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Re: Ec-725 Naval, configurações e notícias
SantaCatarinaBR - Presidente da HELIBRAS fala sobre o andamento do programa EC-725 (30/08/2011)
6º Seminário: TRANSFORMAÇÃO DA DEFESA
"A Indústria e o Orçamento de Defesa"
São Paulo, 30 e 31 de Agosto.
Palestra no primeiro dia do 6° seminário do "Livro Branco de Defesa Nacional" feita pelo presidente da HELIBRAS Eduardo Marson Ferreira sobre o programa de helicopteros EC-725
6º Seminário: TRANSFORMAÇÃO DA DEFESA
"A Indústria e o Orçamento de Defesa"
São Paulo, 30 e 31 de Agosto.
Palestra no primeiro dia do 6° seminário do "Livro Branco de Defesa Nacional" feita pelo presidente da HELIBRAS Eduardo Marson Ferreira sobre o programa de helicopteros EC-725
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Re: Ec-725 Naval, configurações e notícias
Vou postar aqui essa foto, ela nos dá uma dimensão do tamanho do EC-725, mas além disso, é possível ver os flutuadores de emergência já instalados na aeronave.
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