Operações Policiais e Militares
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Re: Operações Policiais e Militares
Recentemente o sub-comandante da PM de Goiás foi preso por suspeita de chefiar esquadrões da morte. "Suspeito", ainda não foi julgado.
Re: Operações Policiais e Militares
Na verdade ele não é do GAT...marcelo bahia escreveu:O cara é do GAT, não do BOPE!rodrigo escreveu: Caveira
Sds.
Na PMERJ cada batalhão possui vários GATs que é composto (basicamente...) por uma Vtr tipo Blazer com 04 Policiais! Cada companhia tem um ou dois GATs.
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Re: Operações Policiais e Militares
E teve gente, neste mesmo tópico, dizendo que policial da ROTA, BOPE e etc. tem conduta ilibada somente por pertencer ou ter pertencido a determinados grupamentos especiais.wagnerm25 escreveu:Não é o caso, mas quem usa esse distintivo do BOPE pode apenas ter feito o curso lá, confere? Digo, usar o símbolo do BOPE na farda não é certeza que o cara um dia pertenceu ao batalhão. Estou certo?
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Re: Operações Policiais e Militares
A TV emprega muito mal o termo "exonerado". Na verdade ele foi exonerado do comando do 22o BPM e não da PMERJ.prp escreveu:Se o LIXO foi exonerado o que está fazendo em um presídio militar?
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Re: Operações Policiais e Militares
Exatamente. Acrescento que exoneração não é pena. Como vc bem disse, o comando que ele ocupava é um cargo em comissão de livre nomeação e exoneração. Ele ainda ocupa o cargo público efetivo de PM, na patente que possui.Matheus escreveu:na verdade, exonerado refere-se ao cargo de chefia. Ou seja, ele continua sendo policial até sua demissão, se condenado for.prp escreveu:Se o LIXO foi exonerado o que está fazendo em um presídio militar?
Na legislação dos servidores civis, após processo administrativo com direito a defesa e contraditório, um servidor pode ser demitido do serviço público, se for considerado o responsável pelos atos a ele atribuídos, e estes atos forem puníveis com demissão, prevista em lei. Demissão é pena administrativa, aplicada pela Autoridade máxima do Órgão. A partir da Demissão se perde o cargo efetivo. Existe também a Cassação de Aposentadoria, pena equivalente à de Demissão, para casos em que o servidor se aposenta e os fatos são anteriores à aposentadoria. Além disso o servidor responde na esfera penal de forma independente, se o ato for previsto em lei como crime, além de ser um ilícito administrativo. O processo Administrativo é conduzido pela própria Órgão do servidor (Executivo), e o Penal pelo Judiciário. Um servidor pode inclusive ser punido com demissão no Administrativo e não ser punido no Penal. O Administrativo não precisa esperar o Penal. É assim pelo menos para os servidores civis. Não sei se na legislação militar é diferente. Alguém sabe?
Saudações,
Luciano.
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Re: Operações Policiais e Militares
ZeRo4, o questionamento, a umas 110 páginas atrás foi da ação da instituição em sí, do grupo de policiais naquela operação específica.
É óbvio que existem maus policiais na ROTA, no BOPE, na ROTAM (da PMMG), enfim, em praticamente todas os grupos policiais, principalmente nesses maiores... Agora, falar mal da instituição em sí, como você fez, por uma operação em específico, como foi o caso, aí realmente não tem como.
Inclusive o próprio BOPE da PMERJ era uma instituição vista como incorruptível, até que quadriplicou seu tamanho, provavelmente diminuiu-se o nível de exigência, ou mesmo aumentou o nível de procura, e não necessariamente pelo motivo certo, mas sim por trer virado uma coisa "da moda". Por consequência surgiram, e surgirão, casos de corrupção.
Eu não acredito na incorruptibilidade de nenhuma instituição, muito menos de nenhuma pessoa, afinal todo mundo tem um "preço". O preço pode ser em espécie, na definição de propinas, caixinhas, etc, mas pode ser também na forma da oportunidade de tirar de circulação um conhecido "peso morto" para a sociedade, detido várias vezes por você, policial honesto, e solto, seja pela Civil, seja pelo Judiciário, mesmo que seja por puro e simples respeito às brandas leis vigentes por parte do Delegado ou do Juiz, e esse pode ser o preço que corrompe quem você considera incorruptível.
O caso da ROTA tem que ser investigado? Sim, assim como qualquer indício de crime. Mas sob a ótica da ciência, por parte da Perícia, e da lei, por parte do Delegado, e no caso em questão sabemos que isso NÃO VAI ACONTECER de forma perfeita, primeiramente devido ao fato de que as investigações já foram maculadas por um vazamento de informações inescusável que pode fazer com que os peritos tentem corroborar a opinião pública (o inquérito é sigiloso por isso) e o segundo motivo é o simples fato de que a PCSP (ou PCESP) tem birra com a PMSP, principalmente depois dos ocorridos da última greve da PCSP.
É óbvio que existem maus policiais na ROTA, no BOPE, na ROTAM (da PMMG), enfim, em praticamente todas os grupos policiais, principalmente nesses maiores... Agora, falar mal da instituição em sí, como você fez, por uma operação em específico, como foi o caso, aí realmente não tem como.
Inclusive o próprio BOPE da PMERJ era uma instituição vista como incorruptível, até que quadriplicou seu tamanho, provavelmente diminuiu-se o nível de exigência, ou mesmo aumentou o nível de procura, e não necessariamente pelo motivo certo, mas sim por trer virado uma coisa "da moda". Por consequência surgiram, e surgirão, casos de corrupção.
Eu não acredito na incorruptibilidade de nenhuma instituição, muito menos de nenhuma pessoa, afinal todo mundo tem um "preço". O preço pode ser em espécie, na definição de propinas, caixinhas, etc, mas pode ser também na forma da oportunidade de tirar de circulação um conhecido "peso morto" para a sociedade, detido várias vezes por você, policial honesto, e solto, seja pela Civil, seja pelo Judiciário, mesmo que seja por puro e simples respeito às brandas leis vigentes por parte do Delegado ou do Juiz, e esse pode ser o preço que corrompe quem você considera incorruptível.
O caso da ROTA tem que ser investigado? Sim, assim como qualquer indício de crime. Mas sob a ótica da ciência, por parte da Perícia, e da lei, por parte do Delegado, e no caso em questão sabemos que isso NÃO VAI ACONTECER de forma perfeita, primeiramente devido ao fato de que as investigações já foram maculadas por um vazamento de informações inescusável que pode fazer com que os peritos tentem corroborar a opinião pública (o inquérito é sigiloso por isso) e o segundo motivo é o simples fato de que a PCSP (ou PCESP) tem birra com a PMSP, principalmente depois dos ocorridos da última greve da PCSP.
The cake is a lie...
Re: Operações Policiais e Militares
Moccelin, acho que você está cometendo um engano! Eu nunca falei mal da ROTA como instituição. Eu disse que ação em si tinha resquícios de execução, visto que elementos que se encontram normalmente em cenas de execução (marcas de tiro nas costas e nas palmas das mãos) também foram ali encontrados. Essa foi minha referência, não faz sentido impor a lei de um lado e transgredir a mesma do outro lado.
Minha discussão no tema, foi com colega Paulo Bastos, que se sentiu ofendido quando eu disse que atestar conduta ilibada a uma pessoa que você não conhece somente porque ela pertence a um grupamento especial (seja ROTA, BOPE, CORE e etc...) era fanfarronice e realmente é...
PS: Quanto ao BOPE ser incorruptível, essa é a mensagem que o Tropa 1 e 2 tenta passar, nas ruas todos nós sabemos que o Policial do BOPE em sua grande maioria é como o "barriga azul".
[]s
Minha discussão no tema, foi com colega Paulo Bastos, que se sentiu ofendido quando eu disse que atestar conduta ilibada a uma pessoa que você não conhece somente porque ela pertence a um grupamento especial (seja ROTA, BOPE, CORE e etc...) era fanfarronice e realmente é...
PS: Quanto ao BOPE ser incorruptível, essa é a mensagem que o Tropa 1 e 2 tenta passar, nas ruas todos nós sabemos que o Policial do BOPE em sua grande maioria é como o "barriga azul".
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Re: Operações Policiais e Militares
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... argo.shtml
28/09/2011 - 23h40
Comandante da Policia Militar do Rio pede demissão do cargo
MARCO ANTONIO MARTINS
DO RIO
Atualizado em 29/09/2011 às 07h59.
O coronel Mário Sérgio Duarte pediu, no inicio da noite desta quarta-feira (28), para deixar o cargo de comandante da Policia Militar do Rio. O pedido enviado ao secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, foi aceito.
Duarte estava no cargo havia pouco mais de dois anos. A decisão do comandante da PM em deixar o cargo aconteceu após a prisão do tenente-coronel Cláudio Luiz de Oliveira, suspeito de ser o mandante da morte da juíza Patricia Acioli, em agosto.
O tenente-coronel era homem de confiança de Mário Sérgio Duarte, que foi o responsável direto por sua nomeação para o comando do 22º Batalhão, na Maré. Ambos foram do Bope (Batalhão de Operações Especiais), a tropa de elite da PM do Rio.
Suspeito de ser o mandante do assassinato da juíza Patrícia Acioli, em 11 de agosto deste ano, o tenente-coronel Oliveira está preso preventivamente, mas diz ser inocente. Na época, a magistrada investigava crimes cometidos por policiais do 7º Batalhão, em São Gonçalo, quando Oliveira comandava a unidade.
Na carta enviada ao secretário, o coronel alegou problemas de saúde como motivo para deixar o cargo. Na segunda-feira (26), ele foi submetido a uma cirurgia na próstata, de acordo com a sua assessoria.
Em nota, o secretário Beltrame "lamentou a saída e esclareceu que tem por política conceder autonomia às chefias das polícias para que, em nome da eficiência, possam buscar as melhores medidas administrativas e técnicas para ajudar na implementação da política de segurança".
O nome do novo comandante será anunciado nas próximas horas. Beltrame está reunido com a cúpula da Segurança Publica do Rio para definir o substituto de Mário Sérgio Duarte. Assim que tiver o novo nome, deverá comunicar a escolha ao governador Sérgio Cabral (PMDB).
Estão cotados para assumir o cargo os coronéis Aristeu Leonardo, atualmente na coordenação da região da zona oeste do Rio; Carlos Malheiros, atual subcomandante da PM; e Pinheiro Neto, ex-comandante do Bope e atual assessor do comandante-geral. Pinheiro Neto se formou na mesma turma na PM do tenente-coronel Cláudio Oliveira.
VEJA A ÍNTEGRA DA CARTA DE DEMISSÃO:
"Exmo. Sr. Secretário de Estado de Segurança José Mariano Benincá Beltrame
Dirijo-me à V. Exa. para solicitar exoneração do cargo de Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
O motivo de fazê-lo se fundamenta na necessidade de não deixar nenhum espaço para dúvidas quanto a minha responsabilidade no processo de escolha dos Comandantes, Chefes e Diretores da Corporação,preservando, de quaisquer acusações injustas, as pessoas que me confiaram a nobre missão que assumi comprometido com a honra, e agora deixo, norteando tal decisão neste mesmo imperativo de valor.
Sobre o caso particular que me impõe esta decisão, o indiciamento do Tenente Coronel Cláudio Luiz Silva de Oliveira no homicídio da Juíza Patrícia Acioli, e sua conseqüente prisão temporária, devo esclarecerà população do Estado do Rio de Janeiro que a escolha do seu nome, como o de cada um que comanda Unidades da PM, não pode ser atribuída a nenhuma pessoa a não ser a mim.
O Rio de Janeiro, senhor Secretário, está em franco processo de recuperação de sua imagem como lugar de tranquilidade pública e paz social não por acaso, mas, seguramente pela aplicação de um conjunto de ações norteadas pela clareza das idéias.
O Estado, sua população, cada pessoa que por aqui transita em busca de paz e bem, devem continuar confiando nesta Política Pública que privilegia a vida, descontrói o ódio e reacende esperanças.
Ao tempo que vos agradeço pela confiança depositada e o apoio nos momentos mais difíceis, solicito-vos que encaminhe este pedido ao Exmo. Sr. Governador, a quem também explicito meus eternos agradecimentos pela oportunidade e a honra que me concedeu ao nomear-me Comandante de minha amada Instituição. Deixo de fazê-lo pessoalmente por me encontrar hospitalizado, convalescendo de uma cirurgia.
Coronel Mário Sérgio Duarte"
Saudações,
Luciano.
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Re: Operações Policiais e Militares
A diferença entre essas unidades especializadas (BOPE, ROTA, GATE, ROCAM, etc) e as unidades convencionais é que nas unidades especializadas o controle sobre a tropa é muito maior, qualquer desvio de conduta é o suficiente para o policial sofrer punições de todos os tipos de punições, inclusive físicas, até a transferência do policial para outra unidade!
Logicamente que, mesmo com esse maior controle, ainda sim existem policiais com má conduta, isso é uma coisa comum em QUALQUER instituição, principalmente dentro da cultura brasileira, onde a honestidade e outras qualidades, muitas vezes são relativizadas!
Mas daí já não concordo com o que o Zero disse que "o Policial do BOPE em sua grande maioria é como o "barriga azul"." Primeiro porque, nem na PM de forma geral a grande maioria são desonesto, muito pelo contrário, dentro do universo do efetivo da PM, posso dizer que uma parcela minima é desonesta, o problema é que as ações destes causam grandes repercussões! Dentro das unidades especializadas, como disse acima, o controle é ainda maior, principalmente por geralmente haver um núcleo de inteligencia mas efetivo, levando informações ao comando tanto do público interno quanto do externo!
Logicamente que, mesmo com esse maior controle, ainda sim existem policiais com má conduta, isso é uma coisa comum em QUALQUER instituição, principalmente dentro da cultura brasileira, onde a honestidade e outras qualidades, muitas vezes são relativizadas!
Mas daí já não concordo com o que o Zero disse que "o Policial do BOPE em sua grande maioria é como o "barriga azul"." Primeiro porque, nem na PM de forma geral a grande maioria são desonesto, muito pelo contrário, dentro do universo do efetivo da PM, posso dizer que uma parcela minima é desonesta, o problema é que as ações destes causam grandes repercussões! Dentro das unidades especializadas, como disse acima, o controle é ainda maior, principalmente por geralmente haver um núcleo de inteligencia mas efetivo, levando informações ao comando tanto do público interno quanto do externo!
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Re: Operações Policiais e Militares
O cel. Mario Sergio vai ser difícil ser substituído a altura. Acho inclusive que ele saiu mais por causa do câncer de próstata do que pelo episódio com o ten cel com a juíza.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Operações Policiais e Militares
Caro Marcos Vinicios, admito que cometi um certo exagero em afirmar que todos os integrantes de uma corporação são incorruptíveis, mesmo essa instituição sendo a ROTA da qual tenho bastante contato, porem isso foi dito em contrapartida ao fato de você, uma pessoa que se diz tão bem informada, apesar de não sê-lo, baseada apenas em um pseudo-laudo, postado em uma mídia conhecida por cometer diversos excessos, afirmar que um incidente em questão foi uma execução, que pode realmente ter sido, porem afirmar isso dessa maneira é uma fanfarronice. Não senti-me ofendido pela sua opinião, que aliás concordo com boa parte dela, apesar de você não conseguir entender isso, mas pela forma de como a expressou, porem esse assunto aqui tratado já esta encerrado.ZeRo4 escreveu:Minha discussão no tema, foi com colega Paulo Bastos, que se sentiu ofendido quando eu disse que atestar conduta ilibada a uma pessoa que você não conhece somente porque ela pertence a um grupamento especial (seja ROTA, BOPE, CORE e etc...) era fanfarronice e realmente é...
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Re: Operações Policiais e Militares
29/09/2011 - 18h42
Médicos são sequestrados para atender traficante no Rio
DIANA BRITO
DO RIO
Uma equipe de saúde da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Maré (zona norte do Rio) foi obrigada por homens armados a entrar no conjunto de favelas para socorrer um dos chefes do tráfico de drogas na região, que havia sido baleado.
O caso, ocorrido no último dia 1º, foi revelado ontem à Folha por funcionários da unidade --reaberta pelo governo após uma semana fechada devido a ameaças do tráfico.
"Ele [o traficante ferido] veio acompanhado de mais de 20 bandidos armados com fuzis e pistolas para pedir atendimento", afirmou um funcionário que pediu para não ter o nome revelado. Segundo ele, armas eram exibidas para intimidar médicos, enfermeiros e auxiliares.
Por volta das 10h, a equipe levou o criminoso de ambulância para um hospital particular, mas o atendimento foi negado. O grupo, então, retornou à Maré para deixar o homem numa casa no local --onde permaneceram até o final da tarde.
O funcionário contou que o criminoso recebeu atendimento básico dentro da ambulância, mas não soube dizer se a equipe realizou procedimentos mais complexos no interior da favela.
De acordo com pessoas que trabalham na UPA, localizada num dos principais acessos ao complexo de favelas, é comum que traficantes furem a fila e obriguem médicos a atendê-los na frente de outros pacientes. "Isso virou prática habitual. Pelo menos duas vezes por mês chegava alguém de moto para avisar que precisava de atendimento na favela", disse.
Funcionários também contam que o sequestro do dia 1º foi o quarto envolvendo equipes da unidade. Eles também afirmam que os profissionais sequestrados são militares do Corpo de Bombeiros.
"O comando da corporação está ciente dos outros sequestros, mas até agora não se posicionou", contaram os funcionários. O comandante do Corpo de Bombeiros, Sérgio Simões, disse --através da assessoria de imprensa-- que "não consta nenhum registro da situação citada".
A Folha apurou ainda que a ameaça de traficantes foi o motivo que levou ao fechamento da UPA no último dia 20. Segundo os relatos, criminosos foram até o local exigindo o fim de operações policiais na região, sob risco de ataque à unidade.
A presidente do Conselho Distrital de Saúde da região, Maria de Fátima Lopes, diz que, por causa da violência, seis médicos pediram demissão nos últimos dias.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que o quadro de profissionais de saúde da UPA está completo. O órgão informou ainda que a Secretaria de Segurança e a Polícia Militar têm conhecimento das denúncias dos funcionários, "que estão sendo apuradas".
"A segurança de pacientes e funcionários da UPA está sendo assegurada por policiamento 24h feito pelo 22º Batalhão", afirmou a assessoria de imprensa.
Fonte: Folha.com
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/ ... -rio.shtml
Médicos são sequestrados para atender traficante no Rio
DIANA BRITO
DO RIO
Uma equipe de saúde da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Maré (zona norte do Rio) foi obrigada por homens armados a entrar no conjunto de favelas para socorrer um dos chefes do tráfico de drogas na região, que havia sido baleado.
O caso, ocorrido no último dia 1º, foi revelado ontem à Folha por funcionários da unidade --reaberta pelo governo após uma semana fechada devido a ameaças do tráfico.
"Ele [o traficante ferido] veio acompanhado de mais de 20 bandidos armados com fuzis e pistolas para pedir atendimento", afirmou um funcionário que pediu para não ter o nome revelado. Segundo ele, armas eram exibidas para intimidar médicos, enfermeiros e auxiliares.
Por volta das 10h, a equipe levou o criminoso de ambulância para um hospital particular, mas o atendimento foi negado. O grupo, então, retornou à Maré para deixar o homem numa casa no local --onde permaneceram até o final da tarde.
O funcionário contou que o criminoso recebeu atendimento básico dentro da ambulância, mas não soube dizer se a equipe realizou procedimentos mais complexos no interior da favela.
De acordo com pessoas que trabalham na UPA, localizada num dos principais acessos ao complexo de favelas, é comum que traficantes furem a fila e obriguem médicos a atendê-los na frente de outros pacientes. "Isso virou prática habitual. Pelo menos duas vezes por mês chegava alguém de moto para avisar que precisava de atendimento na favela", disse.
Funcionários também contam que o sequestro do dia 1º foi o quarto envolvendo equipes da unidade. Eles também afirmam que os profissionais sequestrados são militares do Corpo de Bombeiros.
"O comando da corporação está ciente dos outros sequestros, mas até agora não se posicionou", contaram os funcionários. O comandante do Corpo de Bombeiros, Sérgio Simões, disse --através da assessoria de imprensa-- que "não consta nenhum registro da situação citada".
A Folha apurou ainda que a ameaça de traficantes foi o motivo que levou ao fechamento da UPA no último dia 20. Segundo os relatos, criminosos foram até o local exigindo o fim de operações policiais na região, sob risco de ataque à unidade.
A presidente do Conselho Distrital de Saúde da região, Maria de Fátima Lopes, diz que, por causa da violência, seis médicos pediram demissão nos últimos dias.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde afirmou que o quadro de profissionais de saúde da UPA está completo. O órgão informou ainda que a Secretaria de Segurança e a Polícia Militar têm conhecimento das denúncias dos funcionários, "que estão sendo apuradas".
"A segurança de pacientes e funcionários da UPA está sendo assegurada por policiamento 24h feito pelo 22º Batalhão", afirmou a assessoria de imprensa.
Fonte: Folha.com
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Re: Operações Policiais e Militares
A Rotam está voltando à sua antiga proeza operacional EDIT MOD - TúlioFrederico Vitor escreveu:No Goiás o sistema é bruto:
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I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
Re: Operações Policiais e Militares
Na verdade eu quis dizer que todo Policial do BOPE é como um barriga-azul comum, tanto pro lado "bom", quanto para o lado "ruim". Essa imagem que tentaram passar do BOPE no filme já não existe mais! O que diferencia o BOPE da tropa comum, além de melhores equipamentos e o treinamento, é a gratificação de R$ 1.500!henriquejr escreveu:A diferença entre essas unidades especializadas (BOPE, ROTA, GATE, ROCAM, etc) e as unidades convencionais é que nas unidades especializadas o controle sobre a tropa é muito maior, qualquer desvio de conduta é o suficiente para o policial sofrer punições de todos os tipos de punições, inclusive físicas, até a transferência do policial para outra unidade!
Logicamente que, mesmo com esse maior controle, ainda sim existem policiais com má conduta, isso é uma coisa comum em QUALQUER instituição, principalmente dentro da cultura brasileira, onde a honestidade e outras qualidades, muitas vezes são relativizadas!
Mas daí já não concordo com o que o Zero disse que "o Policial do BOPE em sua grande maioria é como o "barriga azul"." Primeiro porque, nem na PM de forma geral a grande maioria são desonesto, muito pelo contrário, dentro do universo do efetivo da PM, posso dizer que uma parcela minima é desonesta, o problema é que as ações destes causam grandes repercussões! Dentro das unidades especializadas, como disse acima, o controle é ainda maior, principalmente por geralmente haver um núcleo de inteligencia mas efetivo, levando informações ao comando tanto do público interno quanto do externo!
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Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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Re: Operações Policiais e Militares
Interessante você rever seus conceitos e perceber que estava, de certa forma, equivocado. Quanto a minha posição no caso, eu disse que deveria ser investigado, visto que o caso apresentava resquícios de execução! como me basearia num laudo que eu sequer vi? Na verdade acho que foi tudo um mal entendido, você analisar a situação desde o princípio verá qual foi minha postura no caso, tantp é que meu primeiro comentário, se não me engano, foi: "agora o poste está mijando no cachorro!"Paulo Bastos escreveu:Caro Marcos Vinicios, admito que cometi um certo exagero em afirmar que todos os integrantes de uma corporação são incorruptíveis, mesmo essa instituição sendo a ROTA da qual tenho bastante contato, porem isso foi dito em contrapartida ao fato de você, uma pessoa que se diz tão bem informada, apesar de não sê-lo, baseada apenas em um pseudo-laudo, postado em uma mídia conhecida por cometer diversos excessos, afirmar que um incidente em questão foi uma execução, que pode realmente ter sido, porem afirmar isso dessa maneira é uma fanfarronice. Não senti-me ofendido pela sua opinião, que aliás concordo com boa parte dela, apesar de você não conseguir entender isso, mas pela forma de como a expressou, porem esse assunto aqui tratado já esta encerrado.ZeRo4 escreveu:Minha discussão no tema, foi com colega Paulo Bastos, que se sentiu ofendido quando eu disse que atestar conduta ilibada a uma pessoa que você não conhece somente porque ela pertence a um grupamento especial (seja ROTA, BOPE, CORE e etc...) era fanfarronice e realmente é...
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