NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Se, por um lado, é bom ter aulas de matérias pouco valorizadas até então, por outro, o que já estava ruim vai ficar pior.
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Pensei o mesmo...
Outra coisa, a matemática é a base das ditas ciências exatas, achei meio ilógico diminuir matématica e aumentar a física
Outra coisa, a matemática é a base das ditas ciências exatas, achei meio ilógico diminuir matématica e aumentar a física
- Boss
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Bem, na física também se aprende matemática. E o aprendizado é mais "útil".
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Essa parte é interessante. Nos EUA, Índia e outros países que têm um ensino mais pragmático, o aluno escolhe a sua orientação desde cedo. Isso faz com que se dedique mais tempo às matérias que farão maior diferença na universidade e/ou na vida profissional. O governo federal deveria surgerir tal mudança aos outros estados.Anton escreveu:Governo de São Paulo corta aulas de português e matemática
De acordo com o texto, outra alteração é que estudantes do terceiro ano escolherão currículo com uma das três ênfases: linguagem; matemática e ciências da natureza; ou ciências humanas. Hoje, o currículo é praticamente o mesmo para todos.
- Guerra
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Como assim minoria? Não é essa gente que domina a imprensa,e todos os meios de comunicação? Não é essa gente que escreve todos os textos contra o governo?DELTA22 escreveu:Geografia na USP? Es tú, Bolovo?
Sério agora. Essas pessoas são uma minoria de idiotas lunáticos que pensam ser "elite". Risível!
Cada coisa... Viva o Brasil!
De tanto serem solicitados eles finalmente deram as caras.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Acho que a tua cruzada contra os COMUNAZZZ!?! do Db ta te deixando meio confuso Guerra.
O Troll é sutil na busca por alimento.
- Guerra
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
É deve ser. E ai...já conseguiu destruir a veja?Slotrop escreveu:Acho que a tua cruzada contra os COMUNAZZZ!?! do Db ta te deixando meio confuso Guerra.
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- Boss
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Guerra à vista
Enquanto sobe a arrecadação tributária, Estados brigam entre si e com a União para ver quem fica com mais dinheiro dos impostos. Conheça as principais batalhas - afinal, quem paga essa conta é você
Por Guilherme QUEIROZ
De tempos em tempos, os Estados e a União se digladiam pelo rateio de bilionários nacos da arrecadação de impostos e tributos – uma conta que não para nunca de subir e passou de R$ 1 trilhão no início do mês, segundo o célebre impostômetro da Associação Comercial de São Paulo. Na falta de consenso, surge sempre o mesmo discurso: está na hora de rever o combalido pacto federativo brasileiro. Bobagem. As brigas sempre arrefecem e o assunto é deixado de lado. Nos últimos dias, as disputas entre governadores e o governo federal por royalties da camada de petróleo pré-sal voltaram a dar munição para mais uma “batalha federativa”. Não vieram sozinhas. Além das riquezas do petróleo, discute-se no Congresso Nacional temas espinhosos, como a guerra fiscal, a renegociação das dívidas dos Estados com a União e a reforma do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Vem chumbo grosso por aí. Já no primeiro embate sobre o pré-sal, o clima azedou. O governo federal aceitou reduzir de 30% para 20% sua fatia nos royalties das áreas já leiloadas – 28% do total mapeado –, distribuindo R$ 800 milhões já em 2012.
União versus Estados: (da esq. para a dir.) o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, é o responsável por negociar com os governadores, como Geraldo Alckmin, Eduardo Campos, de Pernambuco e Renato Casagrande, do Espírito Santo
Porém, abocanhou R$ 1,7 bilhão de Estados e municípios produtores para distribuir entre os não produtores. Rio de Janeiro e Espírito Santo, principais produtores e destino de 85% dos royalties, se recusam a endossar uma proposta que lhes tire receitas. “Se a proposta avançar sobre as receitas, não tem acordo”, disse à DINHEIRO Renato Casagrande, governador do Espírito Santo. O que a discussão do pré-sal tem a ver com os outros temas que mexem com a distribuição de recursos entre as Unidades da Federação? “Tudo facilita se houver um bom entendimento nos royalties”, completa Casagrande. “Temos que resolver a renovação do FPE logo e vai ficar difícil um acordo se os Estados não se entenderem em relação ao pré-sal”, concorda o senador Walter Pinheiro (PT-BA), um dos envolvidos nas discussões sobre a reforma do fundo. O governo considera que fez a sua parte. “Procuramos preservar os Estados produtores e reduzimos substancialmente a participação da União”, disse na terça-feira 20 o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa.
Sem uma nova legislação, o FPE será extinto no fim do ano que vem. Em janeiro de 2010, o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional o critério de distribuição dos recursos para os Estados e deu prazo até dezembro de 2012 para a aprovação de uma nova lei. Criado em 1965, o fundo foi pensado para atenuar as diferenças econômicas entre os Estados, dando às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste 85% dos repasses. No Senado, já há dois projetos em tramitação, mas eles pouco ou nada avançaram nos últimos meses. Para os senadores envolvidos na questão, existe o risco de os governadores tentarem compensar no FPE eventuais perdas nos royalties e inviabilizar um acordo no Fundo. Os governadores se queixam, por exemplo, que a base de cálculo do FPE – o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Renda – não acompanhou o crescimento da arrecadação federal. Em 1988, por exemplo, IPI e IR representavam 76% do bolo tributário. Hoje, a participação é de 46%, com um repasse previsto de R$ 55 bilhões em 2012.
Os royalties da discórdia: a falta de acordo sobre partilha dos royalties do pré-sal é mais uma frente de batalha entre Estados e União
Ou seja, o bolo da União cresceu, mas a parte destinada aos Estados cresceu bem menos. “A situação é tensa. Há tempos tem sido gestada uma crise em torno das finanças dos Estados”, diz o economista José Roberto Afonso. Nas últimas semanas, Nelson Barbosa tentou costurar um acordo e baixar a temperatura do debate. Sem sucesso. Na quinta-feira 15, ele foi avisado por senadores de que não há acordo para votar um projeto de resolução do senador Romero Jucá (PMDB-RR) destinado a encerrar a guerra fiscal travada contra Estados que concederam benefícios fiscais para bens importados – a chamada guerra dos portos. Outro projeto, caro ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, é o que altera a Lei de Responsabilidade Fiscal para permitir aos Estados discutir suas dívidas com a União. Nos últimos dez anos, a dívida das 27 unidades da Federação cresceu de R$ 199,3 bilhões para R$ 439,8 bilhões. Os governadores reclamam que, mesmo pagando em dia, não conseguem reduzir o saldo por causa do indexador que corrige o estoque. Por isso, querem trocar o índice de correção do IGP-DI (muito sujeito a choques de preços) para o IPCA.
O governo, porém, não quer colocar a lei em discussão no Congresso, com medo que os parlamentares reduzam o seu rigor fiscal. Os Estados, por sua vez, acham que a União quer abocanhar uma parte ainda maior dos recursos. “Há uma série de ameaças às receitas dos Estados”, disse à DINHEIRO Eduardo Campos, governador de Pernambuco. A preocupação com essas disputas federativas é tamanha que levou o ministro Gilmar Mendes, do STF, a visitar o presidente do Senado, José Sarney, na quarta-feira 21. Mendes sugeriu a Sarney a criação de uma comissão de especialistas para debater os quatro temas em conjunto e evitar que as disputas terminem na Justiça. Presente na reunião, o ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel afirma que única maneira de melhorar as relações entre Estados e União é a análise conjunta. “Haverá ganhadores e perdedores. No conjunto, é possível distribuir melhor as perdas”, diz.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O que mostra a adesão do partido de Kassab ao governo.
Blog de Ricardo Setti - 30.09.11.
Amigos, com o convite do líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT), para que o PSD recém-legalizado pelo TSE faça parte da base de apoio ao governo, vai-se consumar a pouca vergonha perpetrada pelo fundador do partido, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
O novo-velho partido, formado não pela base, mas, bionicamente, por trânsfugas vindos de diferentes legendas, proclama que será “independente” do governo, mas basta ler a entrevista de Vaccarezza para perceber a tendência da bancada.
Sendo assim, repito o que escrevi em março passado, quando Kassab iniciava os movimentos para formar o PSD, a respeito de comentário emitido via Twitter pelo deputado ACM Neto (DEM-BA), líder do partido na Câmara dos Deputados, quando Kassab anunciou que abandonaria a legenda. “Partido Sem Decência” e “Partido Sem Dignidade”, metralhou ACM Neto, ironizando as iniciais do assim chamado Partido Social Democrata.
Tinha e tem toda razão o herdeiro do cacique da Bahia. Kassab era absoluto um joão-ninguém político até ser convidado pelo então candidato José Serra (PSDB) a integrar sua chapa de candidato a prefeito em 2004, consolidando a aliança com o DEM iniciada pelo governador Mario Covas em 1995.
Serra esmagou nas urnas a prefeita Marta Suplicy (PT), assumiu em janeiro de 2005 mas deixou a Prefeitura em 2006 para disputar – e vencer – as eleições para o governo de São Paulo. Com o apoio do já governador tucano Serra, Kassab se consolidou como prefeito e, em 2008, de novo com apoio do governador, foi reeleito, derrotando a mesma Marta Suplicy.
Fundar um partido com o único propósito de deixar os quadros da oposição, nos quais se nutriu e pela qual se elegeu, e aderir ao governo da presidente Dilma é uma facada nas costas de seus aliados, uma traição a seus eleitores — que repudiaram o PT nas urnas — e uma demonstração mais do descaramento reinante na política brasileira.
Kassab só foi eleito porque estava num partido de oposição, o DEM, e tinha o apoio de outro partido de oposição, o PSDB. Só foi eleito porque se apresentava como o anti-PT na capital paulista — PT que agora o afaga e que dele obterá, certamente, uma resposta no mesmo tom.
ACM Neto estava certo. Partido Sem Decência. E, completo eu daqui, sem vergonha também.
Blog de Ricardo Setti - 30.09.11.
Amigos, com o convite do líder do governo na Câmara dos Deputados, Cândido Vaccarezza (PT), para que o PSD recém-legalizado pelo TSE faça parte da base de apoio ao governo, vai-se consumar a pouca vergonha perpetrada pelo fundador do partido, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
O novo-velho partido, formado não pela base, mas, bionicamente, por trânsfugas vindos de diferentes legendas, proclama que será “independente” do governo, mas basta ler a entrevista de Vaccarezza para perceber a tendência da bancada.
Sendo assim, repito o que escrevi em março passado, quando Kassab iniciava os movimentos para formar o PSD, a respeito de comentário emitido via Twitter pelo deputado ACM Neto (DEM-BA), líder do partido na Câmara dos Deputados, quando Kassab anunciou que abandonaria a legenda. “Partido Sem Decência” e “Partido Sem Dignidade”, metralhou ACM Neto, ironizando as iniciais do assim chamado Partido Social Democrata.
Tinha e tem toda razão o herdeiro do cacique da Bahia. Kassab era absoluto um joão-ninguém político até ser convidado pelo então candidato José Serra (PSDB) a integrar sua chapa de candidato a prefeito em 2004, consolidando a aliança com o DEM iniciada pelo governador Mario Covas em 1995.
Serra esmagou nas urnas a prefeita Marta Suplicy (PT), assumiu em janeiro de 2005 mas deixou a Prefeitura em 2006 para disputar – e vencer – as eleições para o governo de São Paulo. Com o apoio do já governador tucano Serra, Kassab se consolidou como prefeito e, em 2008, de novo com apoio do governador, foi reeleito, derrotando a mesma Marta Suplicy.
Fundar um partido com o único propósito de deixar os quadros da oposição, nos quais se nutriu e pela qual se elegeu, e aderir ao governo da presidente Dilma é uma facada nas costas de seus aliados, uma traição a seus eleitores — que repudiaram o PT nas urnas — e uma demonstração mais do descaramento reinante na política brasileira.
Kassab só foi eleito porque estava num partido de oposição, o DEM, e tinha o apoio de outro partido de oposição, o PSDB. Só foi eleito porque se apresentava como o anti-PT na capital paulista — PT que agora o afaga e que dele obterá, certamente, uma resposta no mesmo tom.
ACM Neto estava certo. Partido Sem Decência. E, completo eu daqui, sem vergonha também.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Ô dó, Kassab é esperto, isso sim.
Saiu da tralha decadente. Não duvido que ocorra mais rachas na "oposição", se o candidato em 2014 não for o Aécio. O PSDB mineiro e alguns outros não irão aceitar.
No fim, vão ficar os paulistas tucanos e democratas governando seu feudo eternamente, e nada mais.
Saiu da tralha decadente. Não duvido que ocorra mais rachas na "oposição", se o candidato em 2014 não for o Aécio. O PSDB mineiro e alguns outros não irão aceitar.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
E todo mundo vai ficar feliz com toda os segmentos politicos do Brasil acomodados em ministérios criados exclusivamente para compra-los fazendo o que sabe melhor que é meter a mão no dinheiro publico.Boss escreveu:No fim, vão ficar os paulistas tucanos e democratas governando seu feudo eternamente, e nada mais.
Tenho que adimitir que será uma grande vitória para os brasileiros.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
q
De onde você tirou isso ?
O que eu falei é que se os paulistas que comandam a oposição não abrirem a cabeça, vão perder o pouco que tem, e vão haver mais separações ou "traições". Só ver o tom entre PSDB paulista x PSDB mineiro após (mais uma) derrota do Serra ano passado. Gente do lado paulista chegou a dizer que o Serra só perdeu porque Aécio não se empenhou em ganhar votos em Minas. Depois, o lado mineiro falou, e ainda fala, que em 2014 não tem nem o que pensar, é Aécio ou Aécio.
Sabe o que vai acontecer se o Serra for de novo, né ?
De onde você tirou isso ?
O que eu falei é que se os paulistas que comandam a oposição não abrirem a cabeça, vão perder o pouco que tem, e vão haver mais separações ou "traições". Só ver o tom entre PSDB paulista x PSDB mineiro após (mais uma) derrota do Serra ano passado. Gente do lado paulista chegou a dizer que o Serra só perdeu porque Aécio não se empenhou em ganhar votos em Minas. Depois, o lado mineiro falou, e ainda fala, que em 2014 não tem nem o que pensar, é Aécio ou Aécio.
Sabe o que vai acontecer se o Serra for de novo, né ?
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Se colocarem alckmin ou Serra pra tentar de novo é derrota certa.PSDB acredita que voltará ao poder em 2014
RUBENS SANTOS - Agência Estado
Os sete governadores tucanos, reunidos hoje em Goiás, concluíram que o PSDB tem tudo para voltar à Presidência da República, em 2014, mas não chegaram a um consenso sobre o que fazer para isso. "O PSDB construiu as bases para a economia, a estabilização da moeda, a rede de proteção social e o Brasil conquistou o respeito internacional", disse o governador paranaense Beto Richa, em entrevista coletiva. "O problema é que pecou muito na comunicação com a sociedade", disse ele.
Na segunda parte da reunião, os governadores também avaliaram a imagem do partido, junto à opinião pública. A pesquisa, cujos resultados não foram divulgados, foi apresentada pelo cientista político Antonio Lavareda.
"A imagem é boa, mas poderia ser melhor", disse o governador Richa. "Aparentemente, há programas do PSDB que são consistentes e eficientes", comentou. "Mas, somente agora, estando na oposição, é que podemos observar as nossas falhas e ter oportunidade para corrigi-las".
Os governadores evitaram questões polêmicas. Uma delas, foi a defesa do senador paulista, Aloísio Nunes, preterido pelo programa do PSDB, em São Paulo. "Quem deve responder a esse assunto é o Alckmin", disse Richa. "É um tema partidário e deve ser respondido pelo presidente do PSDB de São Paulo", devolveu o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. "Nos próximos dias o Aloísio Nunes vai aparecer no programa nacional do PSDB", anunciou o deputado Sérgio Guerra, presidente nacional do partido.
E acima de tudo o que garantirá 2014 é erro do pt e nao competencia do PSDB. Ja que se tudo der certo na economia (ou ao menos com pintura que nao quebre até as eleições) novamente entraremos na discussão certo vs duvidoso. E novamente o PT sera reeleito com Dilma mesmo, nem precisa apelar pro lula.
O Enfraquecimento da oposição em volta do PSDB nao ajuda. Esta surgindo novas oposições de maneira discreta mas que estão pegando o vacuo do DEM e PSDB para crescer. O PV provou isso na eleição passada e vai tentar de novo.
Esta acabando o tempo do dominio PT vs PSDB. Ainda mais se o PMBD resolver que nao precisa mais dos 2.
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
30/09/2011 11h04 - Atualizado em 30/09/2011 16h53
Aprovação de Dilma sobe de 67% para 71%, aponta Ibope
Segundo a pesquisa, aprovação do governo aumentou de 48% para 51%.
Instituto ouviu 2.002 eleitores; margem de erro é de dois pontos percentuais.
(...)
Fonte: G1
http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... ibope.html
Aprovação de Dilma sobe de 67% para 71%, aponta Ibope
Segundo a pesquisa, aprovação do governo aumentou de 48% para 51%.
Instituto ouviu 2.002 eleitores; margem de erro é de dois pontos percentuais.
(...)
Fonte: G1
http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... ibope.html
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Lindbergh acusa Sarney de tramar contra o Rio na redistribuição dos royalties do petróleo e diz que governo Dilma errou.
Chico Otavio - O GLOBO - 30.09.11.
RIO - O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) mandou nesta sexta-feira um aviso à praça: não recuará da posição contrária à redistribuição dos royalties do petróleo, apesar da pressão do governo Dilma. Ele atribui as notas publicadas na imprensa, dando conta de que estaria queimado com a presidente por brigar contra o projeto, à ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que estaria tentando enquadrá-lo. Presente ao protesto organizado pela família Garotinho, semana passada, em Campos, diz que fará todas as alianças necessárias para rejeitar o projeto. E culpa o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pelo movimento para tirar recursos dos estados produtores de petróleo, como o Rio.
O senhor teria enfurecido a presidente Dilma ao participar de um ato ao lado de Garotinho e Rosinha, na semana passada, em Campos, contra a redistribuição dos royalties do petróleo. Está arrependido?
LINDBERGH FARIAS: Sou do PT e apoio o governo Dilma com empenho. Mas sou também, antes de tudo, um senador eleito pelo Rio de Janeiro. Minha função constitucional é defender o meu estado. Neste caso (da redistribuição dos royalties), o governo (Dilma) está errando.
Que erros o governo Dilma estaria comentando?
LINDBERGH: Primeiro, não podemos aceitar o argumento de que o Rio estaria nadando em dinheiro. Se somarmos os royalties com o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e o ICMS, o estado tem a quarta pior arrecadação do país. Portanto, é uma acusação injusta.
O resultado é ruim porque o estado arrecada mal?
LINDBERGH: O problema é outro. Tenho em mãos um estudo, assinado pelo economista José Roberto Afonso, demonstrando que, dos R$ 115 bilhões arrecadados pela União no Rio de Janeiro, apenas R$ 14 bilhões retornam para o estado. A diferença é grande demais. Recebemos um dos piores repasses do país. O governo federal perde a chance de liderar um debate sobre a questão federativa.
Por que o Rio recebe tão pouco?
LINDBERGH: Em 1989, quando o fundo (Fundo de Participação dos Estados) foi instituído, o então presidente José Sarney lançou uma lei que definiu os critérios de distribuição do fundo, estabelecendo as alíquotas de cada estado. O critério foi meramente político, um escândalo. O Maranhão, por exemplo, ficou sendo o segundo maior beneficiado. Agora, depois que o Supremo acolheu uma ação direta de inconstitucionalidade contra esse modelo, o Congresso Nacional terá de decidir a questão até 2012.
O senhor acha que esse assunto poderá aprofundar as divergência entre os estados brasileiros?
LINDBERGH: Os dois debates não podem estar dissociados. E, se o governo não agir, teremos uma crise federativa, que é a pior coisa do mundo para a democracia.
Mas o que pode ser feito para evitar a crise entre os estados?
LINDBERGH: O governo federal precisa chamar para o diálogo os governadores, senadores e deputados federais. Precisa discutir os royalties, o fundo, a guerra fiscal dos portos e as dívidas estaduais.
Dívidas estaduais? Por que incluir esse assunto na pauta?
LINDBERGH: Enquanto empresta a juros subsidiados para os empresários, o governo federal cobra taxas de até 20% sobre as dívidas dos estados. Sendo assim, o governo está lucrando com o endividamento. Não pode ser assim. A arrecadação está cada vez mais concentrada nas mãos da União. E ainda estão querendo tirar mais. Isso nos coloca no caminho da guerra federativa. No caso da redistribuição dos royalties, estão tentando repetir a fórmula criada por Sarney em 1989.
Quem está tentando?
LINDBERGH: Eu aponto o próprio senador Sarney. Mais uma vez, o Maranhão sairá ganhando com isso. É uma agressão federativa.
Ao se rebelar, o senhor não põe em risco a sua atuação no PT e na base de apoio ao governo?
LINDBERGH: Vou repelir com veemência qualquer tentativa de me intimidar. Continuo apoiando o governo Dilma, como sempre fiz, mas é meu dever lutar pela defesa dos interesses do Rio. Para isso, farei todas as alianças que foram necessárias. Tenho conversado com Aécio Neves (PSDB-MG) e Demóstenes Torres (DEM-GO). O governo terá de entender que não há como aprovar um projeto assim sem o risco de enfrentar uma grande mobilização.
O senhor espera a adesão da população fluminense à campanha contra a redistribuição?
LINDBERGH: Espero muito. A população sabe que temos, no Rio, muitos problemas a resolver. Jogos Olímpicos, Copa do Mundo, Saúde, pacificação das comunidades. A polícia, por exemplo, precisa contratar mais gente e melhorar os salários. Por isso, não podemos aceitar que nos tirem arrecadação.
O senhor espera retaliações por parte do governo?
LINDBERGH: Não indiquei ninguém para cargos federais. Se disseram que indiquei, podem demitir. Não tenho medo de ameaça. Aliás, tenho certeza de quem está por trás das notas a meu respeito.
Quem seria o responsável?
LINDBERGH: A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais).
O senhor conta com o apoio do governador Sérgio Cabral.
LINDBERGH: Converso com Sérgio Cabral quase diariamente. Nessa questão, não dou um passo sem antes falar com ele. Também tenho conversado muito com o senador Francisco Dornelles (PP-RJ).
O senhor teme que, ao se rebelar, seja acusado de estar de olho nas eleições de 2014?
LINDBERGH: Estou fazendo o meu papel constitucional de senador. O Rio tem muita pobreza. Não podemos abrir mão dos nossos direitos. Que pacto federativo é esse? Estou convencido de que estão tentando cometer uma injustiça com o Rio.
Chico Otavio - O GLOBO - 30.09.11.
RIO - O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) mandou nesta sexta-feira um aviso à praça: não recuará da posição contrária à redistribuição dos royalties do petróleo, apesar da pressão do governo Dilma. Ele atribui as notas publicadas na imprensa, dando conta de que estaria queimado com a presidente por brigar contra o projeto, à ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que estaria tentando enquadrá-lo. Presente ao protesto organizado pela família Garotinho, semana passada, em Campos, diz que fará todas as alianças necessárias para rejeitar o projeto. E culpa o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), pelo movimento para tirar recursos dos estados produtores de petróleo, como o Rio.
O senhor teria enfurecido a presidente Dilma ao participar de um ato ao lado de Garotinho e Rosinha, na semana passada, em Campos, contra a redistribuição dos royalties do petróleo. Está arrependido?
LINDBERGH FARIAS: Sou do PT e apoio o governo Dilma com empenho. Mas sou também, antes de tudo, um senador eleito pelo Rio de Janeiro. Minha função constitucional é defender o meu estado. Neste caso (da redistribuição dos royalties), o governo (Dilma) está errando.
Que erros o governo Dilma estaria comentando?
LINDBERGH: Primeiro, não podemos aceitar o argumento de que o Rio estaria nadando em dinheiro. Se somarmos os royalties com o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e o ICMS, o estado tem a quarta pior arrecadação do país. Portanto, é uma acusação injusta.
O resultado é ruim porque o estado arrecada mal?
LINDBERGH: O problema é outro. Tenho em mãos um estudo, assinado pelo economista José Roberto Afonso, demonstrando que, dos R$ 115 bilhões arrecadados pela União no Rio de Janeiro, apenas R$ 14 bilhões retornam para o estado. A diferença é grande demais. Recebemos um dos piores repasses do país. O governo federal perde a chance de liderar um debate sobre a questão federativa.
Por que o Rio recebe tão pouco?
LINDBERGH: Em 1989, quando o fundo (Fundo de Participação dos Estados) foi instituído, o então presidente José Sarney lançou uma lei que definiu os critérios de distribuição do fundo, estabelecendo as alíquotas de cada estado. O critério foi meramente político, um escândalo. O Maranhão, por exemplo, ficou sendo o segundo maior beneficiado. Agora, depois que o Supremo acolheu uma ação direta de inconstitucionalidade contra esse modelo, o Congresso Nacional terá de decidir a questão até 2012.
O senhor acha que esse assunto poderá aprofundar as divergência entre os estados brasileiros?
LINDBERGH: Os dois debates não podem estar dissociados. E, se o governo não agir, teremos uma crise federativa, que é a pior coisa do mundo para a democracia.
Mas o que pode ser feito para evitar a crise entre os estados?
LINDBERGH: O governo federal precisa chamar para o diálogo os governadores, senadores e deputados federais. Precisa discutir os royalties, o fundo, a guerra fiscal dos portos e as dívidas estaduais.
Dívidas estaduais? Por que incluir esse assunto na pauta?
LINDBERGH: Enquanto empresta a juros subsidiados para os empresários, o governo federal cobra taxas de até 20% sobre as dívidas dos estados. Sendo assim, o governo está lucrando com o endividamento. Não pode ser assim. A arrecadação está cada vez mais concentrada nas mãos da União. E ainda estão querendo tirar mais. Isso nos coloca no caminho da guerra federativa. No caso da redistribuição dos royalties, estão tentando repetir a fórmula criada por Sarney em 1989.
Quem está tentando?
LINDBERGH: Eu aponto o próprio senador Sarney. Mais uma vez, o Maranhão sairá ganhando com isso. É uma agressão federativa.
Ao se rebelar, o senhor não põe em risco a sua atuação no PT e na base de apoio ao governo?
LINDBERGH: Vou repelir com veemência qualquer tentativa de me intimidar. Continuo apoiando o governo Dilma, como sempre fiz, mas é meu dever lutar pela defesa dos interesses do Rio. Para isso, farei todas as alianças que foram necessárias. Tenho conversado com Aécio Neves (PSDB-MG) e Demóstenes Torres (DEM-GO). O governo terá de entender que não há como aprovar um projeto assim sem o risco de enfrentar uma grande mobilização.
O senhor espera a adesão da população fluminense à campanha contra a redistribuição?
LINDBERGH: Espero muito. A população sabe que temos, no Rio, muitos problemas a resolver. Jogos Olímpicos, Copa do Mundo, Saúde, pacificação das comunidades. A polícia, por exemplo, precisa contratar mais gente e melhorar os salários. Por isso, não podemos aceitar que nos tirem arrecadação.
O senhor espera retaliações por parte do governo?
LINDBERGH: Não indiquei ninguém para cargos federais. Se disseram que indiquei, podem demitir. Não tenho medo de ameaça. Aliás, tenho certeza de quem está por trás das notas a meu respeito.
Quem seria o responsável?
LINDBERGH: A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais).
O senhor conta com o apoio do governador Sérgio Cabral.
LINDBERGH: Converso com Sérgio Cabral quase diariamente. Nessa questão, não dou um passo sem antes falar com ele. Também tenho conversado muito com o senador Francisco Dornelles (PP-RJ).
O senhor teme que, ao se rebelar, seja acusado de estar de olho nas eleições de 2014?
LINDBERGH: Estou fazendo o meu papel constitucional de senador. O Rio tem muita pobreza. Não podemos abrir mão dos nossos direitos. Que pacto federativo é esse? Estou convencido de que estão tentando cometer uma injustiça com o Rio.